003 – Meu volume, minha isca



Meu nome é Kauã e tenho 26 anos e me considero um comedor compulsivo. Depois daquela mamada que recebi meu desejo por homens aumentou mais ainda. Eu precisava de meios mais eficientes para conseguir algum esquema. Eu comecei a reparar mais nos caras nas ruas. Tentava imaginar qual deles poderia curtir uma parada diferente com outro cara. Olhava disfarçadamente pra bunda deles. “Esse daí curte uma rola” eu pensava. Algumas bundas eram realmente memoráveis. Ficava louco só de ver. Nessa época eu comecei a reparar os olhares de homens pra mim. Antes de começar a me interessar, apenas com as olhadas das mulheres eu me importava, não tinha nem ideia se outros caras olhavam pra mim. Eu sempre chamei atenção. Não por me achar o fodão, mas porque eu sempre malhei, sempre tive um corpo bacana e as mulheres caiam matando. Eu adorava aquilo. Ainda gosto, mas não se compara a um flerte com outro macho. Enfim, passei a reparar que os caras me olhavam rua da mesma forma que as mulheres, ou melhor, de uma forma mais agressiva que elas. Num primeiro momento eu desviava o olhar com medo de alguém perceber, mas aí eu fui acostumando e se fosse do meu interesse eu encarava de volta, na cara dura. Aquele jogo me deixava com muito tesão. Ainda deixa.

Foi em uma ida ao centro da cidade para resolver umas pendências bancárias que me dei conta do que os viados gostavam de fato. Eu estava no ponto de ônibus quando um cara começa a me encarar. Eu não estava na vibe de putaria naquele dia e fingi que não vi. O safado olhava direto para baixo. Estava de olho no meu pau o viado. Ele olhava pra mim e depois fixamente para o meio das minhas pernas. Continuei olhando se o ônibus vinha normalmente. Na verdade já tinham passados dois que me atendiam. Eu queria mesmo era provocar o safado. Cruzei os braços e joguei a cintura pra frente pra deixar o volume bem destacado. O cara quase enlouqueceu. Não tirava o olho de mim nenhum minuto. O pessoal do ponto deu a entender que estava acontecendo alguma coisa, então resolvi entrar no ônibus.

A partir daquele dia, toda vez que eu saia de casa eu dava uma ajeitada na mala pra deixar ela bem marcada. Passei a ficar fissurado nessa parada de chamar a atenção. Não tinha nada melhor do que deixar um viadinho louco com o meu volume na calça. Comprava as calças mais apertadas que davam destaque nas pernas e no pau. Adorava me exibir de fato. Até então nunca tinha comido um cara. Acho que foi por falta de oportunidade mesmo. Mas entendi que as minhas chances de fuder estavam aumentando. Era só dar uma ajeitadinha na mala e deixar ela gritando que logo logo um safado ia morder a isca. E foi dessa forma que consegui comer o primeiro macho na minha vida. Contarei em breve.


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Comentários


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chaozinho Comentou em 08/08/2017

Amei o conto cara. Sacanagem bem sutil, agora quero saber se já rolou a foda com outro macho e se você gostou. Se gostou dê um retorno.

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anninhac Comentou em 30/07/2017

Delícia




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Ficha do conto

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kauametedor

Nome do conto:
003 – Meu volume, minha isca

Codigo do conto:
103845

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
27/07/2017

Quant.de Votos:
18

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