OS PEÕES E SEUS COMPANHEIROS 1



OS PEÕES E SEUS COMPANHEIROS...


Conheci um homem carrancudo e sério até demais, com seus quarenta e tantos aninhos, que olhando de perto, deixava qualquer um com medo. Amasiado com uma mulher mais velha, mas doce como as pétalas de uma rosa púrpura. Uma massa física avantajada que gostava de pegar touro a unha, como meu iniciador na arte e mestre. O coroa negligenciava até a própria idade e fazia qualquer trabalho, por mais difícil que fosse. Os braços tinham a espessura de minhas fortes coxas, os ombros largos acompanhavam um peito exuberante e sem pelos. A barriga, tinha a marca da idade e de um tomador de cachaça imbatível. As pernas pareciam duas toras do andar a cavalo e do esforço para se manter em cima dos xucros. Queria vê-las inteiras nuas e conhecer a verdadeira dimensão de seus potentes músculos. Usava botas n°46 e ficava imaginando, o tamanho do que guardava entre as pernas, pois exibia um volume assustador. O peão aqui em questão era o líder deles e trabalhava para meu querido avô, seus subordinados o tratavam com um respeito grande e incomum. Ali no lugar, o que importava era o vigor masculino, pois ele dava a verdadeira medida da respeitabilidade imposta aos outros e ele impunha sem precisar fazer nenhum esforço.
Eu estava sempre em seu encalço, olhando tudo e todos os movimentos de seu corpanzil e a leveza, graciosidade, com que movia ele. Passava horas montado nas cercas dos currais, olhando-o tanger o gado ou domando cavalos selvagens. É incrível como o perigo nos atrai, acabamos desenvolvendo uma paixão incontrolável pelo que desejamos ter. Outro traço indelével dos gays, gostar do que pode ter uma repulsa indistinta por nós. Com os devaneios embotado e presos na esperança de um dia... descobriria seu segredo o mais rápido que imaginava.
Em um de meus passeios pela propriedade e com os sentidos sempre a espreita, para pegar alguém em um deslize. Já que todos os homens que trabalham na lida com animais, são rudes e a testosterona sempre está a flor da pele. Naquela tarde, ainda não o tinha visto e na verdade, estava a sua procura.
- Alguém viu Seu Barreto, meu tio está a procura dele?
Um dos mais novos, que trabalhava ali se adiantou e disse.
- Eu o vi indo na direção do rio junto com o Raimundo. Eles estavam a procura de uma novilha desgarrada e que está para dar cria, não voltou com o rebanho que trouxemos.
Raimundo também tinha os seus encantos. Um fulano alto, tímido, feio, com uma cicatriz enorme no rosto e falava muito pouco. Todos comentavam que era de uma briga num bar e na oportunidade, ele havia batido em quatro outros homens. Porém se distraiu e um deles quase o matou, com uma facada que tinha como endereço a jugular do pescoço, mas acabou pegando o rosto dele quando desviou o corpo do golpe fatal. Os dois mais sérios da fazenda, sempre tinham o hábito de sumir como por encanto de vez em quando.
Desta vez, se descuidaram e tive a oportunidade de ver em loco tudo o que queria. Selei um cavalo e sai a procura deles, passava pela beira do rio e lá estavam, na plenitude de suas nudez. Nadavam sem se preocupar com o entorno e quase tive um choque com a visão dos céus. Os corpos se movimentavam languidos na água fresca do rio. Riam de alguma coisa e saíram, para descansar e repousar nas pedras, próximos de uma cachoeira. Voltaram a uma conversa que iniciava-se dentro d'água e o riso corria frouxo. Em todo o tempo que estive na fazenda, nunca tinha visto os dois rirem tanto e tão descontraídos. Abraçaram-se sem aviso nenhum e se esfregavam, com uma intimidade sem precedentes.
Os vergalhões de pronto se entumesceram e agora o choque, quase me denunciou e colocou em risco total. O povo dali, não gosta de ser espionado e em especial, por um garotinho curioso que sempre estava alerta para pegar alguma coisa. Levei o cavalo para mais longe e voltei ao meu posto de observação. Sabia que pela descontração, eles não sairiam dali tão cedo. Raimundo tinha o corpo todo coberto por uma floresta negra e brilhante, que agora estava encharcada de água e reluzia a cor para o sol. Tinha entre as pernas uma coisa de assustar até uma puta experiente, os outros comentavam a boca pequena, que algumas fugiam dele. De longe dava para ver que, realmente era uma coisa sem precedentes. Seu Raimundo não ficava para trás também e tudo o que imaginava se confirmava. Era um negócio grande que decididamente, só a sua amásia devia aguentar e corria entre cochichos que a pobre era um poço de tão larga. O magrão tinha uma rola de 23x6cm e o coroa outra de 20x8cm. Para mim que era um noviço na arte de observar homens, imagina o impacto que a visão me causava?... A boca encheu de água e tinha de tê-las nelas...
Ainda mais quando o descontraído coroa se aproximou do incauto companheiro e toca carinhosamente o rosto dele. Que retribui o carinho a sua maneira, tocando-o sem a menor censura. Depois toca o corpo dele, descendo as mãos pelo peito e penteia com os dedos os pelos que estão desalinhados. Dava para ver, uma coisa que nunca tinha percebido em Barreto. Ele tocava o outro com suavidade e ternura, uma coisa que naquela figura eu achava impossível. Sempre o via truculento e um tanto quanto desumano na lida com os animais. Descobria sem querer, que os brutos se permitem ser carinhosos quando querem. Com os olhos fechados, o magrelo só gemia e se deliciava com todo aquilo. A visão de tanto erotismo me mantinha teso e em riste. Tirei a pica de dentro da bermuda e a mantive entre os meus dedos, querendo estar no lugar de um dos dois. Nos meus melhores momentos de bandalho saberia como entrar naquele edílio, mas seria arriscado tentar entrar de qualquer maneira. Devia ter calma e paciência para tal, já que as consequências de um passo em falso ali, poderiam ser imprevisíveis. Escondido e com a pica dura, tomei uma decisão. Agora sabia que meus sonhos seriam possíveis e era só esperar a hora oportuna. Os gemidos de Raimundo me tiraram dos devaneios e continuei a observar os dois enamorados ali juntos. As mãos do coroa, continuavam a passear pelo seu peito e agora apertavam as ponteiras de seus peitos. Escorregavam por sua barriga e chegavam ao púbis, encontrando em meio a uma massa de pelos brilhantes, uma espada empinada pelo seu tesão. Ela foi tomada por mãos calejadas e grandes docemente. Um movimento lento de vai e vem, com o seu dono se contorcendo e agora urrando de prazer. Barreto, olha para o outro com a calidez estampada no rosto duro e sério de outrora. Curva-se e sem aviso algum, aproxima-se da cabeça rósea e inchada, mergulhando-a na boca. Seguida do seu corpo reto e recoberto de veias grossas e quase violáceas. Agora já estava de joelhos e me punhetava com a boca em chamas. Minha vontade era de pular em meio aos dois e tomar dele, aquele instrumento de prazer, contudo a prudência me manteve onde eu estava. Os gritos daquele homem eram encobertos pelo barulho da cachoeira, que singrava a quietude do lugar. Meus ovos doíam com todo aquele tensão, mas sabia que ainda tinha muito mais coisas a presenciar. As pernas daquele macaco em forma de gente, se afastavam e as mãos do seu algoz corriam por entre elas. Ele as dobrou, com o coroa colocando dois dedos na boca e molhando-os, enterra-os na bunda do parceiro em delírio. Enquanto isso, por baixo e sem que eu conseguisse ver direito, a mão de Raimundo massageava um outro mastro que babava entre seus dedos. Ele só conseguia gritar de tesão e prazer.
- CARALHO, BARRETO... ASSIM VOCE ME MATA DE TESÃO!... ME FODE DE UMA VEZ, ACHO QUE NÃO VOU AGUENTAR E GOZAR ANTES DE VOCE ME ABRIR COMO UMA VACA NO CIO...
Virou-se de costas para aquela viga enorme, grossa, babona e lambuzada, com o coroa deitando-se em suas costas e ajeitando aquele monstro em sua bunda. Abraçou o outro e começou a forçar tudo aquilo para dentro daquele rabo desejoso.
- Calma meu anjo, para não machucar como da última vez!
- Calma o CARALHO, cara! Enfia logo esta tromba ai dentro de uma vez e esfola meu rabo como fez na cabana.
- Eu vou te foder sim seu burro, mas não quero ficar tanto tempo sem você, como da última vez que se machucou. Porra como este rabo está fechadinho, nem parece que é meu!
Não deu mais para segurar, o gozo veio com a força de uma corredeira e fluiu entre as minhas coxas. Nunca tinha gozado tanto e sem aviso algum. Ao voltar a observação, o magrelo estava de quatro com aquela torre toda enfiada dentro dele e pedia aos gritos.
- ME FODE TODO O RABO MEU MACHO, QUERO SER ARROMBADO POR ESTA TROLHA!
- MEXE MEU PUTO E NÃO VAI GOZAR RÁPIDO, QUE DEPOIS EU TE QUERO TER DENTRO DE MIM!
Mesmo depois de executar a gozada desbragadamente como um touro reprodutor, a caceta ainda estava dura como uma pedra. Por baixo de suas coxas, ele enfiava os dedos no rabo de Barreto e ele se vira para o outro e diz.
- AGORA QUE VOCE JÁ ESTÁ LARGO TUDO O QUE QUERIA, ENFIA ESTE CARALHO DENTRO DE MIM!... QUERO SAIR DAQUI UM VERDADEIRO POÇO, DE TANTO VOCE ME FODER TAMBÉM...
- VENHA AQUI MEU VELHO, GOSTO DE TE FODER QUANDO VOCE PEDE ASSIM... AOS BERROS!
Agora era o coroa quem estava com uma imensa geba atolada até o nabo dentro do cu e delirava naquele momento aos gritos. Uma outra onda novamente me atordoava todos os sentidos. Somente duas punhetadas e uma enxurrada lava-me novamente as coxas.
- CARALHO... EU VOU GOZAR BARRETO!
- TIRA ELE DAI DE DENTRO E GOZA SOBRE MINHA BUNDA, LAMBUZA ELA INTEIRINHA COM SEU LEITINHO QUENTE!
Foi o que Raimundo fez, tirou aquela vara de dentro do outro e gozou em sua bunda, esfregando-a com a cabeça da pica por todo o seu rabo. Arrearam nas pedras com um deitando sobre o outro. Assim ficaram até o fôlego voltar a nós três. Um grito de longe tirou nós três, daquela letargia.
- Seu Barreto!... Raimundo!...
Os dois simultaneamente se jogaram dentro do rio de novo como um raio e responderam o chamado. Eu sai dali como uma flecha e montei no cavalo ainda meio lambuzado e me ajeitando. Só parei de fustigar o coitado, quando estava a alguns galopes da sede e varei direto para dentro do um banheiro que encontrei desocupado. Depois de me acalmar e deixar a adrenalina baixar por completo é que sai de lá, com a cara mais deslavada possível.
- O que houve com você garoto, que passou por mim como um gato assustado?
Era meu avô, que me indagava, sem nem adivinhar o que eu tinha visto naquela tarde no rio.
- Eu precisava ir ao banheiro o mais rápido possível...
- Aqui a gente aproveita o matinho mesmo!
- Eu esqueci deste pormenor e não estou acostumado a fazer desta maneira, acho que nem saberia fazer no mato.
- Este pessoal lá da cidade grande... está tão acostumado com as modernidades, que se esquecem de como se faz o básico.
Não podia deixar ele perceber minha excitação, nem o meu completo descontrole. Nos dias seguintes fiquei em completo alerta dos dois. Precisava aproveitar a primeira fissura que eles deixassem aparecer. Acompanhava qualquer trabalho e dava um jeito de segui-los em todos. Seu Barreto foi o primeiro a perceber minha atenção aos trabalhos da lida.
- Você está querendo aprender o nosso trabalho garoto?
- Quem sabe! É bom aprender tudo que é possível conhecer. Vai que eu tenha de voltar e trabalhar numa fazenda?
- Mas você não vai precisar, pelo que conheço de sua mãe, ela nunca deixaria isso acontecer. Aqui as coisas são muito cruéis, principalmente para os que foram criados no asfalto.
Só minha proximidade com aqueles homens, me deixava em completo estado de êxtase. De vez em quando não sabia nem o que conversar com os mesmos, tamanho era o descontrole que eles me causavam. Depois de ter visto tudo o que havia acontecido na beira do rio com eles então.
Na volta deles da lida, consegui vê-los tomando banho na bica e foi mágico. Vi Seu Barreto lavar a bunda com um carinho sem igual, olhava para Raimundo com um ar de satisfação indescritível. Ver aquela bola de pelos se ensaboar e quase gastar uma barra dele. Enfiava os dedos no rabo, para se certificar de que estava ainda aberto e virava de costas para seu homem, como lhe pedindo; Me fode de novo? Erá como estar de novo naquela cachoeira a espiá-los. Naquela noite sonhei com os dois e acordei, banhado de suor e de porra. Ainda bem que costumava dormir de pijamas e consegui lavá-lo de manhã, sem que minha avó descobrisse.
Depois de passados alguns dias, num certo final de semana tranquilo, um dos empregados entra na soleira da casa e chama meu avô no canto e fala-lhe algo ao pé do ouvido. Ele entra na sala e me chama.
- Cravo, venha aqui um pouco.
- O que é vô?
- Você sabe dirigir, não?
- Sei sim, até tenho carteira de motorista.
- Tenho uma incumbência para ti, mas tem de ser na moita, para não alarmar ninguém.
- O que é?
- Pegue a caminhonete e se dirija até o bar que fica na curva da estrada. Seu Barreto está lá precisando de socorro. Toma aqui um dinheiro e o leve até a cidade no hospital. Mas nada de comentar que ele andou brigando e nem onde. Aquele idiota não pode se envolver em confusão. O delegado não pode saber que ele se machucou no bar, diga que ele se feriu aqui na fazenda e eu não estava aqui. Não posso estar lá e depois eu falo com o delegado. Na volta me conte tudo em detalhes, que eu tenho de montar uma boa e convincente estória.
Sai com as chaves da F1000 na mão e o dinheiro no bolso. Chegando lá, dei de cara com o pobre homem encostado em um barranco e acompanhado de dois outros frequentadores do bar. Me contaram por alto a contenda e arrepiaram dali o mais rápido e longe possível. O bar estava fechado e toda a redondeza, tinham as portas e janelas serradas. Naquela terra, quando acontecia alguma coisa grave, quem tomava conta da situação era patrão fazendeiro e mais ninguém se atrevia a contar nada diferente dele. Quando olhei para o coitado, ele estava com quatro cortes um tanto profundos. Coloquei-o na caminhonete e ele disse para mim.
- Não me abra a boca no hospital de onde eu estava, deixe que eu conto a estória toda.
- Tudo bem, o vô disse que era para eu contar tudo para ele e que depois, dava as explicações ao delegado.
- É bem por aí garoto.
Chegando lá, ele foi levado para a sala de emergência. Fiquei ali sentado esperando, para poder levá-lo para casa. Neste meio de caminho, surge de dentro da sala um sujeito mal encarado e gordo, carregando um outro de aspecto medonho e sujo. Estava todo remendado e enfaixado quase por inteiro. Colocou o sujeito do meu lado e me pergunta.
- Quem é você?
- Eu sou neto do Seu Aníbal.
- O que está fazendo aqui?
- Primeiro, me diga quem é o senhor, por favor?
- Eu sou o delegado daqui da região e você é bem topetudo, hem garoto?
- Desculpe, eu não moro aqui e em minha cidade só damos informações de alguma coisa a quem se identifica primeiro. Dá para me exibir a sua identificação?
Tirou do bolso uma carteirinha surrada e me mostrou, muito a contragosto.
- Então você mora na capital?
- Sim... e conheço meus direitos...
- Eu só quero saber o que houve de fato, que o Barreto me contou uma estória que não bate com seus ferimentos?
- Eu só posso lhe dizer que tive de trazê-lo aqui, meu avô não estava na fazenda e é só o que posso lhe dizer.
- Olha garoto, eu vou te jogar numa cela da delegacia se não me contar em detalhes o que houve?... Este sujeito aí ao seu lado, está acusando o Barreto de ter lhe dado uma baita surra, olha o estado do infeliz?
- Primeiro, que o senhor não pode me prender assim sem um motivo. Depois eu não cometi nenhum delito e em terceiro lugar, eu só vim trazer o Senhor Barreto aqui a pedido dos outros que não sabem dirigir e eu sou habilitado.
- É... você não nega a cepa. É seu avô escarrado. Diga a seu avô que eu vou até a fazenda amanhã para conversar com ele, sobre este incidente.
- Tudo bem!
Logo que a conversa terminou, surge na porta da emergência nosso peão e o que estava ao meu lado quase teve um AVC. Tamanho foi o susto que levou, tentando fugir para qualquer lado sem poder se locomover.
- Posso levar nosso peão de novo para casa?
- Pode sim, mas vigie-o bem, não quero ter de procurá-lo por estes campos e te prender por auxiliar um meliante a fugir.
Levantei de onde estava e empurrei a cadeira de rodas onde estava sentado até o carro. Ajudei-o a entrar cuidadosamente no carro e dei uma pegada naquele coroa. Tinha de me aproveitar daquele instante de proximidade. Por mais que o momento não fosse propicio. O coroa estava todo remendado e havia levado um sem número de pontos. Estava imaginando a surra que ele tinha dado no outro. Depois soube que a briga tinha sido com mais dois outros e os outros companheiros do infeliz sumiram de tanto que apanharam. Dei a volta, liguei o carro e me pus a caminho de casa. Quando chegamos na estradinha de chão, diminui a marcha para poupá-lo dos solavancos e não correr o risco de algum ponto abrir. Com a marcha mais lenta, o pobre Barreto estava imóvel e de vez em quando gemia baixinho.
- Por favor garoto, me leve para a sede da fazenda e nunca para minha casa, não quero assustar a minha velhinha com estas feridas.
- Tudo bem descanse, que tocarei bem devagar para você não sentir tanto a estrada.
- Obrigado guri!
Chegamos na sede, foi deitado no sofá de uma saleta pequena da casa. Minha avó mandou a cozinha fazerem uma sopa de galinha bem reforçada para o enfermo. Depois de um tempo, foi meu avô quem entrou nela e se ouvia os gritos dele lá na cozinha. O pobre estava levando um esbrega, que nem eu queria levar. Logo que os gritos acabaram, houve um momento de silêncio e então meu avô saiu de lá vermelho como um tomate maduro. Ele estava muito bravo e sentou na varanda, com minha avó pedindo para ninguém falar com ele. Nunca tinha visto meu vô com aquele semblante tão carregado. Como era início da noite, o peão foi mandado até a casa do convalescente e avisar a sua mulher que o mesmo tinha saído para um serviço retornando em seguida. Raimundo voltou com algumas roupas e alguns objetos pessoais, dentro de uma mochila surrada.
- Cravo, tenho de colocar este idiota, para dormir em seu quarto. É o único que fica lá atrás e ninguém o ira incomodar.
- Tudo bem vô, pode ficar tranquilo eu durmo mesmo como uma pedra e ele pelo jeito terá de dormir bastante para ajudar na sua recuperação.
A cama foi montada num canto, no chão do quarto e ele foi conduzido até lá. Meu avô tinha dado as ordens e a vó se encarregou de fazer os preparativos, ele não falou mais com Seu Barreto. Nem depois, até o mesmo ficar bom e poder deixar o quarto. Entrei no quarto aquela noite e ouvi o gigante chorando. Sentei na beira da cama e afaguei seus cabelos, tentando acalmá-lo. Ele olhou para mim com os olhos cheios d'água.
- Calma Seu barreto, em breve o senhor vai ficar bom e tudo vai passar.
- Seu avô tem razão, eu sou um idiota, não devia ter aceitado a provocação daqueles infelizes. Tinha de ter voltado para casa e nem entrado no bar. Mais não consigo ficar distante de um belo copo de cachaça. Acho que vou perder o emprego e ter de me mudar daqui da cidade.
- Logo que a poeira baixar um pouco, eu converso com ele e tento interceder a seu favor.
- Nem se meta nesse angu guri, pode sobrar para você e não gostaria que mais ninguém sofresse ou levasse outra bronca por minha

(CONTINUA)


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Comentários


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Comentou em 19/08/2017

Adorei os teus contos, Se tiveres mais publica. Conseguem ser eróticos e ao mesmo tempo românticos e muito bem escritos e descritos.

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coroaaventura Comentou em 17/08/2017

GOSTOSO DEMAIS. AGORA SIM POSSO LER OS OUTROS CONTOS.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
OS PEÕES E SEUS COMPANHEIROS 1

Codigo do conto:
104827

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
16/08/2017

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13

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