Negócios de Família - Cap 4



Um mês já tinha se passado desde que Toni chegou, a cada dia ele estava mais e mais desanimado por não conseguir um emprego, ele não falava sobre o assunto mas nós sabíamos qual era o motivo.
A presença dele também fez com que eu e Alberto nos afastassemos drasticamente, vez ou outra nos agarravamos pelos corredores rapidamente, mas nada comparado a como era antes. Por outro lado eu e Toni estávamos mais ativos do que nunca, praticamente toda noite ele deitava na minha cama ou eu mesmo deitava em seu colchão no chão e passavamos longas horas transando, ele sempre me surpreendendo, me dando mais prazer a cada transa superando sempre a anterior.
   - Tô morrendo de saudades - disse Alberto entrando no banheiro enquanto eu escovava os dentes a noite, ele agarrou minha cintura encaixando seu corpo no meu e me olhando pelo espelho - Não sei quanto tempo vou aguentar.
   - Também tô com saudades - soei mais seco do que o normal.
   - O que houve? - ele perguntou preocupado, me soltando - Você não parece nem um pouco... necessitado...de... você sabe, sexo... não tem me procurado.
   - Procurar como Alberto? minha mãe no meu pé, o mala do Toni no meu quarto, não tenho mais privacidade nem pra trocar de roupa quanto mais pra transar com meu padrasto.
   - Fala baixo! - ele me reprimiu - e eu sei...mas o que eu não consegui entender é essa sua... relação com meu irmão.
Gelei na hora.
   - Como assim? Que relação?
   - Vocês nitidamente estão mais amigos, conversam bastante, saem sempre juntos, mas quando vão falar um do outro sempre se ofendem.
Me acalmei.
   - Alberto, eu e Toni dormimos no mesmo quarto, eu praticamente virei motorista particular dele...como você queria que fosse? E você dizer que 'saimos juntos' dá a impressão de que vamos ao shopping passear todo dia como melhores amigos, nós vamos procurar trabalho pra ele e é só isso!
   - Nossa, calma! Entendi...é que só acho que vocês se dariam bem se dessem uma chance um pro outro.
No mesmo momento me veio lembranças das nossas transas inesquecíveis, seus tapas na minha bunda, sua pegada forte, o jeito que ele me deixava totalmente desconcertado.
   - Minha raiva por ele continua com a mesma intensidade de quando ele se enfiou aqui em casa.
Contar essa mentira me doeu, tanto por Toni quanto por Alberto. Eu não tinha mais raiva dele, pelo contrário, tinha um carinho enorme. E quanto a Alberto, nós éramos amigos antes de tudo e eu sabia que era injusto esconder isso dele, mas era para um bem maior.
Dei um longo beijo em Alberto, um beijo importante pois percebi que ainda tinha sentimentos verdadeiros por ele, só a situação toda que me fez ficar atordoado.
   - Boa noite - ele disse ao sair do banheiro naquela noite silenciosa.
   - Boa noite!
Voltei para meu quarto e Toni estava deitado com os braços musculosos atrás da cabeça olhando pro teto:
   - Que foi? Tá parecendo preocupado!
   - Nada - ele respondeu - é...acho que tô meio ansioso...
   - Com alguma coisa específica?
Ele demorou um tempo pra responder e um silêncio constrangedor se instaurou no quarto:
   - Ah... não, deve ser nervosismo passageiro, preciso muito de grana...de um emprego - antes que eu pudesse perguntar mais ele mudou de assunto - que demora pra escovar os dentes hein!
   - É, parei pra conversar com Alberto, tava precisando.
Me deitei sobre ele e dei um beijo rápido em sua boca e ele brutamente agarrou minha bunda.
   - Acho que tá todo mundo de cabeça cheia né? - ele sussurrou me fazendo estremecer - sei um jeito pra ficar com a cabeça limpa.
Sua mão pesada segurou minha nuca e levou meu rosto de encontro ao dele num beijo molhado e intenso.
   - A gente precisa dormir - eu disse sorrindo em meio aos beijos.
   - Vamos dormir bem mais relaxados depois disso.
   - Deixa pra amanhã!
   - Amanhã a gente pode nem estar aqui...
Ele tirou minha cueca me deixando pelado e revelou que por baixo do seu lençol ele também estava.
   - Sem demora vai! - ele sussuro dando dois tapinhas em minha bunda.
   - No seco? - arregalei os olhos.
   - Você consegue.
Fiz que não com a cabeça e ele enfiou dois dos seus dedos grossos em minha boca lentamente me fazendo chupar.
   - Deixa bem babado!
Logo ele tirou e colocou os dois no meu cuzinho, deixando-o todo melado com minha saliva.
   - Agora você consegue.
Encaixei seu pau na entrada do meu cu e comecei a rebolar, aquela tora foi entrando lentamente e a saliva não estava ajudando em muita coisa.
   - Aaaah que delícia! - ele dizia entredentes, quase sussurando com os olhos nos meus.
Eu tentava abafar meu gemidos mas era difícil com um rola daquele tamanho entrando sem lubrificação decente no meu rabo, comecei a mexer gostoso, rebolando e sentindo suas mãos grossas passando pelo meu peito, minha barriga, meus lábios e agarrando minha cintura. Ela estava toda dentro e eu rebolava mais ainda. Mesmo por baixo Toni conseguia dar um jeito de empurrar sua pica em mim, seus olhos estavam fechados e sua cabeça jogada pra trás, parecia estar se deliciando totalmente.
Logo ele se sentou no colchão sem tirar sua pica de dentro de mim, minhas pernas e braços o envolveram e ele fez o mesmo, seus braços grossos e musculosos davam a volta no meu corpo e eu arranhava suas costas pois não conseguia conter o tesão. Transar com ele nunca seria massante, ou monótono, sempre parecia a primeira vez. Ele chupava meu pescoço e voltava a me beijar, mordendo minha boca e me levando as alturas enquanto eu rebolava incansavelmente em sua pica. Sua respiração ofegante soprando eu meu rosto, sua pele tocando a minha, seus gemidos graves e seus sussurros em meu ouvido, era tudo uma combinação espetacular e meu único medo no momento era perder isso tudo.
Toni gemeu de prazer e gozou no meu cu, me fazendo gozar também.
Seu desejo era incontrolável e ele não parava de me beijar, me apertando contra seu corpo musculoso e suado, apesar de toda possessão sexual e dominação que vinha da parte dele agora pude sentir algo a mais... carinho, ternura. Não sabia se devia comemorar ou me preocupar.

Mais um café da manhã à mesa tendo que encarar minha mãe, encarar Alberto depois de me sentir tão culpado por transar com seu irmão, e tendo que fingir que odiava Toni.
   - Alguma novidade na busca? - perguntou Alberto à Toni.
   - Nada... - ele disse desanimado
   - Nem uma entrevista? - perguntou Marta
   - Já tive algumas, talvez umas quatro...mas assim que souberam que eu estou em condiconal...já sabem né - ele riu sem graça.
   - Isso é uma putaria - falei mais enraivecido do que queria - eles botam a pessoa na cadeia por anos pra se reabilitar e quando sai não dão uma porra de emprego, eles tão esperando o que? A pessoa voltar pro crime?
   - Ué, por que tá defendendo Toni? - perguntou minha mãe cínica - viraram amigos?
   - Isso não é sobre o Toni, é sobre a sociedade... ninguém quer dar uma chance por que acha que ele é um criminoso mas ele já pagou pelo que fez e precisa seguir em frente...
   - Nossa, agora você faz parte dessas militâncias?
   - Como você pode ser tão cínica e brincar com uma coisa dessas? - falei largando minha torrada no prato - ao invés disso devia é tentar conseguir um emprego lá no cartório pro Toni, ou na prefeitura sei lá, você conhece muita gente.
Ela ficou em silêncio por um bom tempo e respondeu sem graça:
   - É complicado Felipe...
   - Tá vendo? Não é não, vocês que são hipócritas!
Ao invés de levantar da mesa como sempre fazia depois dessas brigas matinais, continuei sentado tomando meu café no meio do silêncio absoluto que se instaurou na cozinha.
Minha mãe se levantou pouco tempo depois sem dizer uma palavra e foi trabalhar, minutos depois Alberto fez o mesmo.
Só ficamos eu, Toni e Marta.
   - GOSTEI DE VER! - Marta gritou quando os dois se foram - eles precisavam ouvir umas verdades.
   - Ué e por que a senhora não falou?
   - Preciso do meu emprego, só por isso - ela riu.
   - Obrigado viu - disse Toni sem graça.
   - Imagina...
   - É sério, significa muito...
Passei a manhã com Toni em meu quarto e por incrível que pareça não transamos, ficamos conversando por um bom tempo, almoçamos e bem mais tarde ele me pediu:
   - Posso pegar seu carro emprestado?
   - Ué, não quer minha companhia hoje?
   - Não é isso, queria dirigir um pouco sozinho, pensar.
   - Mas você não tem carteira, se a polícia te peg...
   - Não - ele disse me interrompendo parecendo assustado demais com um simples comentário - Não, nem brinca com isso!
   - Então pra que quer ir sozinho?
   - Preciso sair um pouco sozinho colocar as ideias no lugar.
   - Posso mas, também queria sair hoje, iria ao shopping encontrar um amigo, podemos ir até lá e depois você fica com o carro.
   - Pode deixar...- ele disse desanimado
   - Nossa, realmente quer ficar sozinho - falei levantando e pegando a chave do carro, o documento e entregando a ele - pode ir, eu pego um Uber.
Dez minutos depois Toni me deu um beijo caloroso e se despediu tristemente, tentei entender o por que tanto desânimo e deduzi que fosse pela falta de emprego, o que provavelmente o deixava impotente.

Quase duas horas depois de Toni ter saído, peguei um Uber e fui até o centro da cidade. Encontrei Ramon, um amigo que conheci quando ainda estava na faculdade, éramos muito próximos até eu desistir de estudar e acabamos não nos vendo com frequência, Ramon foi um ótimo amigo quando não tinha com quem conversar.
Passamos a tarde juntos e quase ao anoitecer ele me chamou pra ir até sua casa, coisa que fazia com frequência no passado por conta dos trabalhos e tardes de estudo, sua família era bastante acolhedora e me convidava sempre pra visitá-los.
O único problema pra mim era que Ramon morava em um bairro periférico do outro lado da cidade e eu não estava nem um pouco acostumado com...favelas!

Pedimos um Uber mas ele se recusou a entrar no bairro por conta da periculosidade, a poucos anos atrás eu vinha até aqui com certa frequência e nunca se recusaram a me trazer.
   - As coisas aqui tão ficando meio perigosas sabe - Ramon disse enquanto andávamos da entrada do bairro até sua casa - você já não me visita a anos, se acontecer algo nem vai querer voltar.
   - Aí pelo amor de Deus Ramon, para de pensar em coisa ruim, você é morador daqui ué ninguém vai fazer nada com seu convidado.
O caminho era relativamente longo.
Já perto da casa de Ramon, um lugar pouco movimentado vi algo que me surpreendeu, bem de longe reconheci meu carro parado em frente a um prédio velho e precário que parecia mais um cortiço.
   - Ramon, pera aí um minuto!
   - Felipe não é legal ficar andando sozinho aqui!
   - É meu carro, preciso ver o que tá acontecendo.
   - Só você que tem um carro preto agora? - ele disse debochado.
   - Não, mas um carro preto com aquele amassado atrás só eu que tenho, bati na parede da garagem quando estava estacionado a umas semanas atrás, eu sei que é o meu!
Comecei a andar de encontro a meu carro e percebi que Toni estava dentro, ele mexeu no banco de trás e saiu do carro com uma bolsa de viagem pendurado no ombro largo. Quando estava prestes a entrar no tal prédio.
   - Toni!
Nunca o vi tão assustado, ele ficou olhando para os lados até que eu chegasse perto dele.
   - O que você tá fazendo aqui? - ele disse rígido de um jeito que eu nunca tinha ouvido.
   - Eu vim na casa de um amigo e vi meu carro...e isso não interessa, que mala é essa você tá indo embora? Assim, igual um fugitivo?
   - Não... é... Felipe, você não ia entender, por favor vai embora!
   - É por isso que você tava estranho? Ia embora assim, sem falar nada? Ia me deixar lá, sozinho?
   - NÃO! - ele quase gritou - não ia deixar você...
   - E de onde você tirou essa mala se as suas estão no meu quarto, que roupas são essas?
Eu já estava tremendo de tanto nervosismo e podia apostar que Toni sentia o mesmo.
Ele agarrou meu braço com força, chegou a machucar:
   - Felipe isso não é brincadeira - ele estava vermelho e bufando - vai embora agora, eu preciso fazer isso!
Com meu braço livre segurei a alça da mala e a puxei pra mim.
   - Você não vai a lugar nenhum!
   - SOLTA ISSO - ele gritou preocupado e menos de um segundo depois começou um barulho ensurdecedor de sirenes.
   - LARGA ESSA BOLSA E SAI DAQUI...AGORA.
Toni sumiu da minha vista como um raio, olhei para trás pra procurar Ramon e ele tinha sumido assim como as poucas pessoas que estavam na rua a poucos minutos atrás antes de carros de polícia me cercarem por todos os lados e eu congelar. Tudo parecia estar em câmera lenta, minhas pernas bambearam e minha mão começou a suar como nunca antes, meu coração batia tão forte que doía, todo meu corpo ficou dormente, larguei a bolsa pesada no chão, não conseguia entender o que estava acontecendo, não conseguia nem sentir meu corpo. Policias vieram em minha direção apontando armas enormes e eu sentia lágrimas descendo pelo meu rosto, um peso em minhas costas me fez cair no chão e um dos homens se pôs sobre mim colocando minhas mãos pra trás.
Um outro policial abriu a bolsa e lá estava:
   - Ixi - ele disse rindo - deve ter quase uns vinte quilos de pó aqui...pode levar.
Engoli seco e não consegui conter as lágrimas. Não conseguia sentir meu corpo.
A voz grossa do policial atrás de mim me assustou quando ele disse:
   - Você tá preso meu jovem!


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Comentários


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srjowjow Comentou em 16/02/2018

SOCORROOOOOOOOO, O QUE FOI ISSO!!

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vyhpassos Comentou em 24/01/2018

Cadê os próximo?? Tô louco já

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novinhopassivo69 Comentou em 11/01/2018

Não demora pra soltar a próxima parte por favorrr kkkkk

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elzonetto Comentou em 11/01/2018

Roendo as unhas pra saber mais!!!!

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morsolix Comentou em 11/01/2018

Por isto é que sempre digo: Pessoas passionais acabam sendo chave de cadeia.

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passivo_1996 Comentou em 11/01/2018

Genteee q babadoooo! Cara nn demora pra continuar pf, ja to louco pelo próximo capítulo hehe

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xcellinho Comentou em 10/01/2018

Coitado vai preso por tráfico 😪 mais infelizmente é aquele ditado quem se mistura com porco farelo come .




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico novinho6969

Nome do conto:
Negócios de Família - Cap 4

Codigo do conto:
111499

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
10/01/2018

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10

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