Parte 2 - Sitio do Tio Carlos



(Continuação da Parte 1)
(necessário ler a parte 1 para entender melhor...)

Na velha porteira da Santa Leocadia nenhum menino e sim uma campainha para uma casa doe capataz que ficava logo na entrada, Ela acorda a sua mãe e exclama:

“- Olha mãe que chique, agora só falta ter água encanada e chuveiro quente…rs..rs…!!”…

Ao que sua mãe responde:

“- Pois saiba você que alem destas regalias, ainda tem comunicação por rádio, microondas, tv via satélite, e acho que até tem Internet, você ta pensando que ainda andam por aqui como a 15 anos atrás quando vínhamos na Pick Up S10 velha do seu pai..rs..Faça-me o favor Ligia, você parou no mundo achando que o progresso nunca chegaria aqui??!”…

Ligia deslumbrada responde:

“- Claro que imaginava que algo fosse mudar por aqui, mas que no máximo eu acreditaria é que desse para ter Luz por gerador elétrico e fogão a gás…rs..!! - O que faço mãe, entro ou chamo o capataz?!”…

“- Depois eu é que sou a lesada na família, você vai sair entrando e arriscar tomar uns tiros destes matutos que ficam com medo de sem terras e coisas assim??…- Mas é claro que tem que chamar o tal capataz e dizer quem a gente é!!”…

Ligia desceu do carro e tocou a tal campainha…
Logo a Casinha próxima ao portão se iluminou ainda mais e de lá veio um homem de postura arrogante e cabeça erguida, como se fosse o sargento de um batalhão destes de infantaria.. E ele ao chegar perto delas pergunta:

“- Pois não, em que posso ajuda-las?! Devem estar procurando a Fazenda do Dr Martins Cartaxo onde vai haver o leilão esta noite de Gado de Corte e a vaquejada, suponho?”…

Ligia entre abismada e totalmente perplexa entreolha para a mãe sem saber o que mais poderia responder e dispara:

“- Na – na – ni – na - não, nós somos a Irmã (apontando pra sua mãe) e a sobrinha (apontando pra ela mesmo) do Sr. Carlos Alencastro, dono da propriedade, e estamos vindo aqui para passar uns dias com o titio na fazenda, a convite dele, como fazemos desde sempre”…

Ele olha profundamente para as duas e dispara sem piedade: “Nossa como vocês me parecem assustadas, imaginaram alguém com uma garrucha e um raminho de capim entre os dentes ...e sorri altaneiro…”

As duas ficaram sem muito entender e foram convidadas a entrar na fazenda e acompanhar o capataz até a sede principal e onde estava o Tio Carlos lhes esperando…Elas chegaram e logo foram recebidas com festa pelo Tio que as apresentou o capataz Marcello, um sujeito estranho ao meio ambiente de uma fazenda, pois via-se que ele não era daquele mundo pois era gentil mesmo com a aparência rude…

A princípio Lígia ficou assustada com a fluência que ele tinha para falar e a sua educação, mas depois que ele se despediu seu tio contou a história do tal capataz… “Ele era um sujeito de São Paulo, capital que se desiludiu com a vida na cidade e começou a perambular por estas bandas atrás de emprego… No começo todos tivemos muito medo dele, pois poderia ser alguém atrás de se esconder de algo grave que tenha aprontado na cidade, como um assassinato ou grande roubo, mas com o tempo ele contou uma parte da sua história e pudemos levantar pelos documentos dele que não havia nada contra ele por lá… Dizem que foi por causa de uma grande paixão que ele deixou a cidade grande e se embrenhou neste brejo de ‘nois tudu’…rs..rs..- contou-lhes o tio entusiasmado”…

Ligia curiosa perguntou: “Mas tio ele me parece tão bruto e ao mesmo tempo tem um português tão bom e uma facilidade de falar bem e ser educado…Ele tem alguma instrução dos tempo de Sampa?”…

“- Sim, parece-me que chegou a ingressar numa faculdade de administração destas pagas e ele tem até noções de inglês, pois ele sabe bem o que está escrito em determinados produtos importados que usamos aqui na fazenda… Ele sabe dirigir, tem conhecimento de primeiros socorros, faz planilhas de produção com contas de estimativa, e parece até ter noções de informática, embora já viva nestas bandas fazem uns 03 anos e não deva ter visto um computador que fosse por aqui, alem dos que tem no posto bancário da cidade lá no centro de Lima Barreto…!”

O rapaz surpreende e é muito útil por aqui. Já chegaram a querer tirar ele daqui, oferecendo mais dinheiro, mas ele assumiu um compromisso comigo e disse que não está aqui por dinheiro... Vai entender um sujeito destes…rs..rs…- diz o tio com olhar sorridente”… Elas vão dormir e na manhã seguinte o Tio as convida para conhecer a fazenda e suas novas instalações de produção de leite tipo ‘A’ e queijos com tecnologia de ponta…As coisas andam mesmo muito mudadas por ali…Ligia não conseguia parar de pensar no tam capataz…Como um homem deixa tudo para trás por causa de uma paixão e se isola do mundo num lugar tão deserto de tudo…


E ela lembra que ele tem um jeito firme de falar e se impor que sempre foi um dos predicados de homens para agrada-la…Ligia sempre teve um corpo bem delineado, não fumava e fazia muita ginástica e apesar de não ser mais nenhuma menina mantinha uma forma exuberante e gostava de se arrumar com roupas curtas e da moda atual…

Só que ali, naquele ambiente rural o que ela poderia usar que fosse casual e não fosse chamar a atenção daqueles peões todos que viu circulando pela fazenda e ao mesmo tempo ficasse confortável para relaxar e aproveitar os seus dias de exílio…Colocou uma calça jeans justa e uma camiseta branca com um colete por cima se sentindo uma verdadeira CowGirl destas de festa de peão boiadeiro que via na tv e detestava…

Desceu da escadaria da casa e foi encontrar seu Tio e a sua mãe numa queijaria que fica na fazenda a experimentar os mais variados doces de leite com os queijinhos que seu tio preparava…Ela perguntou: “ Tio e aquela cachoeira escondida onde tem a nascente do Riacho, ainda conserva os aspectos de sempre?”… “Sim, progresso é bom, mas deixa a nascente preservada que água boa por aqui nunca vai faltar, uai!”… “E como faço para ir até lá?Ta tudo tão mudado por aqui desde última vez que vim que acho que nunca chegaria até ela!!”… “Vou pedir o Marcello para te levar até lá de carro e depois você combina com ele a hora que você quer que ele te busque”…

Era a senha que ela queria ouvir, pois havia sonhado com aquele homem a noite toda em virtude das circunstâncias especiais que rondavam aquele misterioso capataz…Ele foi acionado pelo rádio e veio a galope dos pastos saber o que o patrão queria…De longe ela viu que ele discutia algo com o tio dela, sem entender bem o que estava se passando e logo ele se aproximou com a car meio fechada e falou: “Vamos senhorita, que ainda tenho umas tarefas para fazer antes do sol ficar a pino e o trabalho no descampado ficar insalubre..”…

Ela percebendo que não havia sido grande idéia o tio ter tirado ele do que fazia para lhe fazer companhia até a cachoeira, disse que ele não precisava, pois ela tinha certeza de achar o caminho com facilidade e foi ao encontro do Tio e falou-lhe que não era preciso tirar o tal sujeito da lida para lhe fazer companhia que ela bem sabia qual era o caminho…Só que o tio havia insistido e ele foi assim mesmo…Os dois subiram num jipe e foram pastagens adentro para a parte mais selvagem da fazenda onde ficava a tal cachoeira e a nascente do riacho…Ela olhava para ele e ele nem ai, parecia um misto de furioso e resignado em ter que cumprir tal ordem…

Chagaram e ela pediu que ele voltasse próximo do meio dia para busca-la, já que ria ficar ali para ler e talvez se banhasse na cachoeira…Ele sem pestanejar pegou o jipe e fez o caminho de volta…Lá sozinha viu as horas passarem rapidamente em meio a solidão do local e o canto das águas pelas pedras..Ela lia um livro de um escritor Inglês que falava exatamente sobre a felicidade e as angustias de se estar só…Logo viu que eram 11 hs e preferiu terminar o livro depois e foi tomar um banho naquelas águas límpidas…Tirou a camiseta e a calça e colocou um biquíni minúsculo que sempre usava para ir as Praia do Rio de Janeiro e ficar virando a cabeça dos homens a volta…mergulhando pela pequena lagoa que se formava pela água que descia das pedras ela foi se divertindo quando ouviu que um carro se aproximou e parou…

Ela lembrou que havia marcado com ele naquele horário e esperava pelo mesmo homem carrancudo que a havia trazido até ali…Só que ele chegou com um semblante mais ameno e a chamou de forma tranqüila até que ele a viu tomando o banho e perguntou se ela queria que ele fosse e voltasse em outra hora e lhe trouxesse algo para beber e comer…Ela disse: “Não seja bobo, não precisa ficar envergonhado, afinal não somos duas crianças a brincar no meio do mato…Pode ficar ai que já vou sair e vamos embora…Meu tio não vai ficar triste com você por ter perdido mais alguns minutos…Será que é tão difícil para você viver a vida rapaz??” perguntou ela a ele sem saber ao certo o que estava fazendo com aquele estranho…Ele balançou a cabeça e disparou: “Olhando você assim, me lembro de tudo que deixei para trás na cidade e do que tenho saudades as vezes, lembro-me da minha tia com quem morava, dos amigos nas viagens até Santos, das meninas que paquerávamos”…

“E aqui –perguntava ela – Não há garotas para se paquerar?”… “Existem muitas, mas nenhuma que eu vá me interessar…Mas deixa isto pra lá, acho que estou falando demais”… “Não vai me conta como foram as coisas?” pergunta ela se aproximando dele…ele a pega pelos braços e ela tenta resistir mas não consegue e ele a beija com firmeza de uma animal que vai copular com a fêmea…Aperta-a em seus braços e beijá-a com volúpia e desejo…diz: “ Quando do lhe vi na porteira algo me disse que você não era uma destas forasteirinhas que vem aqui atrás de diversão e sim uma mulher de verdade e continua a beija-la…ela se desvencilha dele e pergunta: “ O que você pensa que está fazendo seu troglodita?”…

Ele se reaproxima dela e diz: “estou te amando, isto é o que eu estou fazendo e recomeça a beija-la suavemente e carinhosamente vai roçando os dedos pelas costas da sua musa…Ela então se entrega ao desejo que também sentia por aquele homem misterioso e formidável nas suas caricias…Os dois foram pouco a pouco aumentando o ritmo dos carinhos e ele logo começou a descer sua boca pelo pescoço e ombros dela…ela gemia e pedia que ele fosse bem devagar para o ritmo das coisas fluírem naturalmente...Os dois corpos começaram a se entrelaçar e os dois, como que por seus instinto, se despiam deixando suas partes se tocarem...o seio rijo dela roçava pelos pelicos do peito daquele homem e ela sentia que ele crescia cada instante mais ao encostar na sua pele macia...

Os dois se deitaram sobre a grama e começaram um bale de corpos ardentes e desejos no chão daquele dia...ele deitasse por baixo e ela totalmente nua e com a aparência iluminada pelos raios do sol que transpassa as grandes arvores que preservam a natureza intacta daquele lugar...Ela monta sobre o seu garanhão e começa a mais deliciosa cavalgada sentindo-o penetrar dentro do seu corpo e fazendo que ela sinta a cada instante mais e mais fluidos se soltando de sua bucetinha e lambuzando aquele homem que ela controla com total domínio...Ele acaricia os mamilos dela com as palmas das mãos, fazendo movimentos
circulares e sentindo-os cada vez mais duros como se fossem explodir...ahhhhhhhhh...

Ela solta um doce gemido ao sentir que ele alcança seus pontos mais sensíveis e explode num orgasmo deliciosamente barulhento rompendo o silencio da mata...Ele sente que vai acabar explodindo dentro daquela mulher que o encanta, mas se levanta com ela nos braços e a leva junto de si até a cachoeira...eles não deixam seus corpos se desgrudarem e vão para baixo da queda d’água e deixam os seus corpos sentirem o frescor da natureza embalar o forte desejo daqueles amantes em êxtase e furor...ela encostas seus pés em uma pedra e começa a subir e descer sobre a pica dura dele segurando-o pelo pescoço e sentindo-se varar por aquela lança pulsante de paixão...

Os seus movimentos vão aumentando e os dois se beijam alucinadamente...ele morde os lábios dela e demonstra que vai explodir a qualquer momento....ela vai subindo e descendo com os pés apoiados as pedras da cachoeira...ahhhhhhhhhh....os dois explodem juntos em novo gozo e em extrema sintonia....toda a natureza parece calar para ouvir os gritos dos amantes em explosão...ela sente o quente gozo dele tomando suas entranhas e ele vai sentindo suas pernas tremerem tal a excitação em que seu corpo ficou e a descarga de desejo que ele teve com aquela mulher...Ela se solta dele que se recosta nas pedras e ajoelhada suga-o as últimas gotas demostrando que todo aquele gozo é seu e não quer perder nenhuma gota...Os dois voltam para a sede da Fazenda e os dias de exílio que ela pensou em Ter vão ser mais gostosos do que muitas festas juntas de que já tenha participado.....

Foto 1 do Conto erotico: Parte 2 - Sitio do Tio Carlos

Foto 2 do Conto erotico: Parte 2 - Sitio do Tio Carlos

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Comentários


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Comentou em 01/09/2019

Muito bom! E realmente, são dos momentos mais sem graça (como o fato da garota ter achado ruim ter ido ao sítio) que costumam sair as coisas mais quentes. Digo por mim... heh Votado! Abraço!

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loirinhadeusagrega Comentou em 09/11/2018

Maravilhoso muito excitante e cheio de detalhes,adorei.Votado




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Ficha do conto

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arqueirorj

Nome do conto:
Parte 2 - Sitio do Tio Carlos

Codigo do conto:
126728

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
15/10/2018

Quant.de Votos:
5

Quant.de Fotos:
5