Perfume com cheiro de sexo

Tenho 24 anos. Escrevo profissionalmente há alguns anos e adoro relatar minhas aventuras sexuais de forma literária. Sou alto (1,90 m), bastante branco e barbudo. Tenho voz grave e cabelos claros. Sou muito bonito e faço o estilo homem sério e intelectual - isso tem me rendido uma série de aventuras amorosas. Modéstia à parte, sou a união de um corpo atraente numa personalidade inteligente. Este é o meu segundo conto. Gosto de explorar vários recursos narrativos. Assim, alguns relatos serão escritos em primeira pessoa, enquanto outros serão apresentados por um narrador onisciente e onipresente - mas tudo é real. A história que vou narrar hoje, por exemplo, ocorreu numa viagem de férias a Aracaju, em Sergipe. Conheci um místico fabricante de perfumes artesanais e combinei de encontrá-lo no seu local de trabalho, onde ele também morava, no início da noite, quando o expediente terminava.

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Ele era perfumista. Acabara de rotular um frasco de almíscar. Analisava a tipografia celta da embalagem. Estava prestes a se deitar. O ateliê estava tão silencioso que dava pra ouvir a sua própria respiração.
Aliás, Carlos não só ouviu como sentiu aquele hálito quente e refrescante na sua nuca. Logo em seguida, sentiu aquelas mãos enormes lhe tocarem a cintura, e os braços robustos o puxarem para perto daquele corpo grande. Carlos não revidou. Estava cansado. Mas era impossível resistir àquele homem. Suas mãos era terapêuticas. Inclinou o rosto levemente e sentiu aquela língua sedenta invadir a sua boca. Carlos sentiu que queria mais. Queria mais que todos aqueles perfumes ali guardados. Queria a fragrância do sexo.
Foram para o quarto, que ficava logo ao lado. E, ali à meia luz, beijaram-se ardentemente. Os lábios de Carlos moviam-se apressadamente, como se degustarem a ambrosia.
As mãos do seu homem encaixaram-se perfeitamente no seu bumbum. Gemiam. A respiração ofegava. O desejo crescia.
Carlos despiu seu macho. Admirou as suas formas joviais e sentiu sua boca inundar de desejo. Salivava. Precisava sentir o sabor e a textura daquele órgão suculento que estava ali, na sua frente. Timidamente, tocou-lhe na glande com a língua. Mas a volúpia do desejo logo o fez engolir o mastro por inteiro. Devorou-o freneticamente. Babava. Gemia. Olhava nos olhos. Disse que queria sentir aquele pênis explorar suas entranhas. E é o que acontece depois de uma longa e excitante massagem com um óleo perfumado.
Por horas e horas, posição após posição, Carlos sentiu a virilidade daquele homem. Sem dor alguma, o prazer só aumentava. Carlos gritava por mais e mais. Os movimentos realizados por seu homem ora eram lentos e precisos, ora eram rápidos e impensados. O perfumista se entregou a um orgasmo profundo. Daqueles orgasmos raros, que fazem o corpo tremular.
Em seguida, Carlos pede para tomar o néctar dos deuses. E suga com vontade aquele mastro enrijecido. Em minutos, sente jatos e jatos invadirem sua boca. Carlos degusta aquele esperma com prazer. O sêmen do seu homem é a sua mais nova fonte de inspiração, o mais delicioso dos perfumes.