Primeira vez com o Gio



Pego o cigarro guardado na mochila, admiro o formato. Dessa vez eu tinha bolado direitinho. Pedi licença pro Gio, sentei no banco do lado da janela e acendi. Duas tragadas e o cheiro já tomava todo o ambiente. Passo o beck e curto a brisa. Gio deu uma tragada longa enquanto eu admirava aquele corpo sentado do meu lado. Ainda não acreditava no que tinha acontecido, depois de tanta imaginação tinha realmente conseguido transar com aquele cara.

Vejo-o olhando pra mim. Dessa vez ele traga rapidamente e com o pulmão ainda cheio de fumaça diz:
- Você é foda, Ricardo!
Eu dou risada, sem entender muito, e pergunto se ele havia gostado tanto assim pra falar daquele jeito
- Porra, não to falando disso. É pelo jeito que você consegue o que você quer. Você tem esse jeito de provocar as pessoas, desde o colégio você faz isso comigo. Fazendo de tudo. Fazendo de tudo pra dar pra mim.

O tom de desdém que ele usou no final me deixou meio puto. Como se ele já não fizesse parte desse joguinho há tempos. Fora o jeito que ele conduziu aquilo tudo, me dominando e me usando totalmente.
Vou contar melhor como tudo aconteceu, e, se vocês gostarem, conto outras histórias relacionadas a essa.

Gio e eu, Ricardo, estudamos juntos desde o ensino fundamental, algumas vezes estando mais próximos, outras mais distantes. Agora nós dois tínhamos 20 anos e nos reencontramos no cursinho. Eu havia acabado de voltar pra minha cidade natal, depois de trancar a faculdade por estar insatisfeito com o curso. Diferente de mim, Gio passou um tempo viajando e agora queria entrar para administração. Tudo começou um dia que teríamos aula o dia inteiro, e quando todos saíam para almoçar eu percebi que tinha esquecido minha comida em casa. Fiquei bem irritado porque teria que pagar caro pelo almoço e estava economizando. Somada a tudo isso, havia ainda a pressão do vestibular. Gio estava do meu lado na hora e percebeu minha irritação, e inesperadamente recebi o convite para almoçar na casa dele. Não considerava ele um amigo, até porque ele me tratava de um jeito bem peculiar, sempre querendo se afirmar. Mas bom, nos conhecíamos há anos e tínhamos um círculo de amigos em comum.

Um detalhe é que Gio é lindo, correspondia a um padrão de beleza bem clássico. Devia ter 1,80, branco, cabelos castanhos e lisos e olhos bem escuros. Seu corpo não era exatamente definido, mas dava para perceber que ele fazia atividades físicas. Já seu rosto tem traços de certa forma delicados, o que contrasta com seu maxilar largo e forte. Já eu tenho 1,70m e 65kg, tenho a pele morena e cabelos e bem escuros. Faço ginástica e atividades físicas desde adolescente, então tenho o corpo de certa forma definido. Sei que não tenho uma beleza típica, mas os traços fortes do meu rosto ligados a minha ascendência árabe me tornam atraente
.
Aceitei na hora o convite e inocentemente falei
- Valeu! Vou ficar te devendo uma
Ele respondeu, com uma risada meio maliciosa
- Vai mesmo! Deixa eu ver, você lava a louça pra compensar então!
Na hora mil coisas vieram à minha cabeça, e criando cenários na minha cabeça só consegui falar
- Pode deixar, sempre faço isso em casa mesmo

O caminho pra casa dele era bem curto, mas o sol forte multiplicava a distância de forma considerável. Andávamos com os olhos praticamente fechados por causa da luz, então uma hora Gio tropeçou e torceu o pé esquerdo. Ele não chegou a cair, mas xingou de dor, puto porque já estávamos praticamente no prédio dele.Subimos com ele reclamando mais
- Porra, não acredito que torci meu pé na porta de casa - Gio disse, entrando em seu apartamento.
Ele andou mancando e com cara de dor até o sofá de sua sala e sentou. Acompanhei Gio e pude observá-lo enquanto tirava a camisa. Ao mesmo tempo o cheiro do seu perfume misturado ao suor subiu no ar, me abalando imediatamente. Era possível ver o suor escorrendo do seu rosto, avermelhado pelo sol, e percorrendo por seu corpo. Falei que achava melhor ele passar um gelo pra não inchar, então Gio mandou eu buscar uma compressa que ficava no congelador.

Peguei, voltei pra sala e entreguei pra ele. A expressão dele ainda não era muito boa e sem mudar suas feições ele me disse:
- Você falou que tava me devendo uma, além de lavar a louça você podia colocar essa compressa no meu pé e fazer uma massagem
A forma como Gio falou isso me surpreendeu, mas não tinha como resistir àquele cara jogado no sofá, sem camisa e suado pedindo pra eu fazer uma massagem. Aceitei me fingindo de contrariado e falei pra ele tirar os tênis. Gio me olhou de um jeito agressivo e falou
- Não, quero o serviço completo, se quiser almoçar aqui vai ter que tirar meus tênis e minhas meias.
Quando ele falou aquilo eu senti um arrepio e logo tive uma ereção. Continuei fingindo estar contrariado e falei que ia fazer aquilo só porque estava com muita fome. Me ajoelhei à frente de Gio, que continuava sentado no sofá, tirei os dois vans de seus pés e senti seu cheiro. Não era ruim, pelo contrário. Em seguida tirei suas meias uma a uma, passando minhas mãos por suas canelas que estavam suadas. Fiz isso tudo de pau duro, sem conseguir olhar Gio nos olhos.
Peguei seu pé machucado e comecei a massagem. Seu pé era bonito, calçava pelo menos 42 e tinha as unhas bem cortadas. Era possível observar veias marcando toda a extensão do tornozelo até os dedos, por onde comecei a pressionar. Só quando estava chegando na metade de seu pé que tive coragem de olhar pra cima e vê-lo com a cabeça levantada, apoiadas no sofá, e seus braços abertos. Fiquei com ainda mais tesão com aquela cena, não acreditava que estava naquela posição.

Nessa hora acho que parei um pouco a massagem, motivo que fez ele olhar pra baixo e falar em tom de deboche:
- Eu sei que você não consegue parar de me olhar, mas coloca logo a compressa nesse pé e faz no outro.
Com isso eu continuei massageando cada centímetro do seu pé direito, indo da ponta dos dedos até o tornozelo, subindo um pouco por suas pernas. Fiz esses movimentos aproveitando cada minuto, até que ele me olhou e disse:
- Viu só, não tá tão ruim, ainda vai ganhar almoço!
Eu logo retruquei, em tom de brincadeira:
- Pra você que tá recebendo a massagem, não pra mim que tenho que que tocar nesse pé suado e fedido
Pela expressão de Gio percebi que ele levou a sério:
- Fedido é? Eu sei que você tá curtindo e eu não sou sujo, sente direito o cheiro.
Nisso ele colocou seu pé praticamente colado no meu nariz. Fiquei surpreso e não mexi. O que ele queria com aquilo? Na verdade não era a primeira vez que estávamos nessa posição, quando mais novos a gente tinha essas brincadeiras. Mas agora estávamos sozinhos e o tom era totalmente sexual
Não resisti, peguei seu pé com as mãos, aproximei ele ainda mais e cheirei entre seus dedos. Ele levantou ainda mais sua perna, praticamente esfregando toda a sola do seu pé no meu nariz. Meu pau babava na minha cueca enquanto ele perguntou
- E ai, sentiu?
Só pude responder:
- É, até que não tá tão ruim
- Tem que falar que é gostoso. Cheira o outro agora
E quando ele colocou o pé direito na minha frente repeti automaticamente o que havia feito no esquerdo, demorando ainda mais. Quando eu ia soltar seu pé Gio disse:
- Gostou né, dá até pra lamber
E repousou seu pé na minha boca. Tive que afastá-lo pra poder falar que não ia lamber o pé dele de jeito nenhum. Gio era muito gato, mas ainda assim estava gostando de desafia-lo.
- Não? Achei que tivesse com fome, vai ficar sem almoço então
Enquanto isso ele circulava meus lábios com seu pé, e quando fui responder ele enfiou o dedão na minha boca e deu risada:
- Lambe, você tava curtindo que eu sei.
Eu me preparava pra levantar quando com sua perna esquerda Gio me segurou pra baixo. Com o pé direito deu um leve empurrão na minha testa, repousando novamente os dedos na minha boca. Depois disso ele disse com um tom bem agressivo:
- Não estou brincando, lambe meu pé ou pode ir embora.
Naquele momento me entreguei. Olhei Gio nos olhos, aquele cara que eu já queria há tempos jogado no sofá com o olhar agressivo, eu ajoelhado no chão entre suas pernas. Melhor, com os dedos de seus pés na boca. Não tive opção: obedeci e coloquei seu dedão na boca, o que ele respondeu com um aperto no seu pau
Com esse sinal lambi dos dedos até a base e antes mesmo dele pedir fiz o mesmo com o lado direito, dessa vez com nas costas dos pés avançando por sua canela. Seu gosto combinava o salgado do suor com o perfume gostoso de Gio.
Não queria parar de jeito nenhum. Minha vontade era de continuar e subir por suas pernas, chegar na sua virilha, no seu saco, no seu pau. Queria rebolar no colo daquele cara até ele gozar, mas fui interrompido pelo interfone. Olhei meio chateado pro Gio e observei ele se levantar.
Gio era muito gato. Fiquei estático até que ele ficou parado na minha frente, de pé em minha direção. Com isso meu rosto estava na altura do pau de Gio, praticamente colado. Olhei pro seu rosto e tive aquela visão dele sem camisa, com sua bermuda marcada pelo volume. Mesmo assim sabia que não podia fazer nada a não ser esperar e obedece-lo.
Gio logo colocou suas mãos sobre minha cabeça e forçou meu cabelo pra que eu olhasse totalmente pra cima. Com isso fiquei com meu queixo, boca e nariz colados em seu pau, embaixo da bermuda. Tinha apenas os olhos livres e meu coração batia forte até que escutei Gio falar:

- Olha essa cara! Eu disse que você tava curtindo. Mas parece que chegou a comida de verdade.
Eu ia me levantar quando ele continuou me forçando em direção a sua cintura.
- Te conheço e sei que o que você quer tá aqui você quer tá aqui. Quem sabe um dia a gente continua isso. Agora vai lá atender a porta que chegou o rapaz do restaurante dos meus pais.
Não tive nem tempo de responder, Gio saiu daquela posição e foi em direção à cozinha pegar os pratos. Quando comecei a me levantar ele olhou pra trás e disse:
- Nem fica de pé. Você vai pra porta assim, de quatro.

Depois disso almoçamos normalmente. Quer dizer, Gio continuava sendo meio babaca e querendo se afirmar, mas tocamos no assunto apenas rapidamente fui lavar a louça. Na verdade eu ainda tava com muito tesão e achei que fossemos continuar algo, só que Gio me deixou na vontade. Disse que ia dormir um pouco enquanto eu limpava os pratos. Fiquei com raiva, fazer o que? Acordei ele logo depois e voltamos ao cursinho.

Como vocês podem perceber pelo começo do conto, esses almoços aconteceram outras vezes ao longo do ano até que finalmente consegui o que desejava.

Tenho bastante coisa pra contar, tanto com o Gio quanto com outras pessoas. Se gostarem posso continuar, beijos!


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook



Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico twinklitoral

Nome do conto:
Primeira vez com o Gio

Codigo do conto:
135326

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
23/03/2019

Quant.de Votos:
5

Quant.de Fotos:
0