Mais um tio, mais um carnaval, mais um viadinho



É carnaval.
Tenho esse tio 10 anos mais velho:
eu estou com 19, ele com 29 &
nós estamos os dois bêbados. Ele, completamente. Eu, só um pouco menos, só o suficiente pra ser o encarregado de girar a chave na porta.
Passa das três quando a gente entra no apartamento & ele cambaleia até o sofá no meio de uma gargalhada. Eu sorrio meio cansado, meio ainda pensando em quando subimos as escadas e seu braço procurou meu corpo por apoio, em como seu braço quase deu a volta em mim.
Suspiro.
Gosto desses homens largos e suados, só acontece desse aí ser meu tio - se bem que quando eu era mais novinho nós brincávamos de lutinha e eu com certeza guardei certa perversão com isso na minha cabeça de viadinho.
Anuncio que vou bolar um baseado, ele está contando as insanidades que fez no bloquinho & eu trato de lhe dar bastante água e lamber o baseado concordando com tudo, rindo nas horas certas & na melhor das intenções
porque no meio do tesão existe a esperança de ser a pessoa menos sóbria da sala, a que não tem que se preocupar com os exageros.
Acendi enquanto ele falava de uma gostosa, cruzei as pernas na cadeira ao lado e assisti a fumaça espiralar ao redor da visão do seu corpo maravilhosamente brasileiro - eu ainda canto aos curumins, é isso: garotos de nenhuma camiseta e shorts soltos e dorsos morenos e mamilos fartos e dorsos fartos também, e aquela linha que desce o quadril até a virilha, o caminho do paraíso, a saída da serpente do éden, é muito bom que seja farta também. São as minhas visões desses latinos tropicais pecaminosos, minha sina viril &
o filho da puta me diz que roçou o pau na gostosa. Que babaca.
“Pega aqui esse baseado, fuma até ficar chapado”
“Traz aqui pra mim”, em tom de desafio.
Não consegue ver uma coisa assim 60% feminina o desgraçado. Entro no jogo. Me levanto da cadeira & me inclino até ele, o espaço é pequeno, o álcool diminui tudo
ou pior, EXPANDE
& apoio minha mão em seu peito para levar o baseado até sua boca. Ele está sorrindo como se apreciasse minha ousadia, ele sabe que meu toque quente pode terminar esse porre numa gozada estúpida
& num piscar de olhos o baseado está de novo na minha boca,
dou uma tragada enorme e encosto meus lábios em seu queixo, meu corpo rente ao dele,
e solto a fumaça dentro de sua boca.
Ele faz um beicinho pra sugar a fumaça, quase encostamos nossos lábios, senti seu hálito de cerveja.
Agora eu sei que a gente pode brincar.
Levanto sem dizer nada, deixo o baseado na mão dele e pergunto da gostosa.
Ele diz que foi nessa hora que o rolê virou B.O. e me chamaram do outro lado da praça pra trazer ele pra casa.
“Ah, bom. Bem feito.”
Ele só fuma. Agora ele quem está me olhando: um menino,
mas especialmente apto a abdicar da masculinidade. É isso aí, gostoso, sem caô.
Ele se ajeita no sofá. Apoia as costas numa extremidade e ainda sobra no final, as pernas abertas revelando coxas peludas, carnudas. Os braços musculosos estão abertos, o esquerdo abraçando o sofá e o direito na altura da cintura, segurando o baseado. Enquanto a fumaça sobe & eu penso em luxúrias muitas, ele faz sinal com os dedos me chamando pra buscar o cigarro. Resolvo me aproximar do sofá pelos pés, porque o jogo é a melhor parte. Aproveito para fazer espaço para nós dois ali. Estico meus braços pelo sofá, mas deixo minhas pernas pra fora: eu quero subir nesse homem. Faço toda uma ceninha pra buscar o baseado: passo minhas mãos rentes à sua perna, desarrumo o short, vou roçando de leve. Pego, puxo, prendo, apago.
Sorrio,
ele sorri de volta
& nós sabemos que vamos trepar gostoso.
Não conto tempo em me inclinar sobre ele, roçando o rosto de leve em seu peito até chegar no pescoço. Seus braços me envolvem de maneira súbita e, num movimento preciso, ele gira meu corpo até ter minha cintura contra sua virilha e sua mão em meu pescoço. Eu me debato, ele fica ofegante em meu cangote e então não consigo conter uns gemidinhos. Seu pau está meia bomba contra minha bunda, faz meu cuzinho pulsar.
Ele pergunta, em referência à gostosa que assediou:
“Você também vai chamar seu namorado?”
Nesse meu tesão sem escrúpulos respondo que
“Não”, que eu vou “resolver esse problema”,
e então me desprendo de seus braços, ficando sentado em seu colo. Olho no olho, eu desafio. Minhas mãos alcançam seu corpo, degustam, e minha cintura... minha cintura tem vida própria contra o pau desse homem endurecendo para mim. Minha cintura foi capturada pelas mãos desse homem, titio está bem animado. Titio está bem a tempo em carícias vorazes, procurando meu buraquinho mesmo por cima da roupa, me fazendo querer ficar completamente nu
para ficar completamento exposto
e então completamente sujo.
Lhe tasco um beijo mole e molhado pela clavícula antes de me erguer e tirar a camiseta. Seu toque é bruto e passeia pelas minhas costelas até meus mamilos até seus braços me tombarem de novo em cima de seu corpo. Ele alcança e arranca também o meu short e eu vou descendo sinuoso até escorar minha cabeça próxima ao volume de seu pau. É um momento de paz, esse momento em seu colo. O cheiro de homem, o cheiro de suor, seus dedos ásperos através de meu cabelo, descontrolados no desejo, sem saída a não ser incentivar... Agradeço com todo o charminho de quem tá louco por piroca – fungadas, mordidinhas, pressionando contra o coração do pau – e sim,
ele enlouquece. Ele me chama vagabunda e gargalha, eu me deleito de saber que vou ser usado horrores. Puxo o short e ele o lança pro outro lado da sala. Finalmente aquele pau veiúdo na cara, latejando, já molhado e pronto pra ser mamado &
ah como eu amo o álcool – como eu amo o álcool e como eu amo esses joguinhos eróticos & como amo esses corpos, entregues ao domínio que concedi – ah como eu amo porra
Abocanho aquela pica enorme. Começo só escorregando, levando a língua da base até a ponta e me perdendo com a glande entre os lábios, chupando mansinho, esfregando no rosto. Quando dou por mim estou mamando desesperadamente, ele está gemendo alto, perdido numa fissura com “isso, isso! mama, vadia, mama, mama a minha piroca!” e eu estou por tudo, eu estou com seu saco em minha boca, eu estou babado, eu estou principalmente idolatrando, parece que de fato pros filhos deste solo és mãe gentil...
Então o macho humano adulto latino americano em estado bruto me puxa pelas pernas, levanta-se comigo no colo, comigo desamparado e aos suspiros em seu cangote. Ele me leva pro escuro de sua gruta, um colchão no chão, o quarto cheirando à chulé, me joga de bruços e seu corpo vem em seguida me envolver por trás, a pica molhada e pulsando contra minha entrada. Seus dedos passeiam por ali com paciência, eu peço clemência, ele dá uma lambida. Então peço mais &
só pelo jogo,
ele nega.
Mete com força. Vejo estrelas. Grito de dor...
só para descobrir que a pica entrou só até a metade. Ele me manda rebolar para ir até o fim, minhas nádegas se aninhando em suas coxas, minhas costas arqueando... Fico quase solto no ar, só a espada latejante cravada em mim. Ele tira gemendo longo, esfrega gostoso e enterra fundo de novo. Arranca de mim uns gritinhos e então se dedica a enterrar depressa, maltratando minhas entranhas: “não queria pau, puta? hein? não queria pau?”
Estou totalmente sodomizada, vulnerável. Titio me fode como todas as namoradas que o vi levar para casa, buraquinhos para a sua coleção. Quero ser pra sempre assim vagabunda.
Sou posto na posição de frango assado. O tesão é um terror nos nossos rostos, mas somos valentes. Ele se engendra num ritmo de roça-enfia, tira-e-roça & enterra até o fim. Vou ganindo de prazer até fazer ele ficar violento, suas mãos procurarem meu pescoço, seus dedos se afundarem em minha boca conforme seu pau também se enterra mais e mais brutal, arrebentando meu macio até pulsar...
Esguicha sêmen com urros. Persiste sobre mim louco de tesão até não suportarmos mais e eu, totalmente preenchido, jorro porra sobre ele. Assim, sujos, um contra o outro, seu pau ainda me dando arrepios no molhado do meu mais íntimo, dormimos.
Foto 1 do Conto erotico: Mais um tio, mais um carnaval, mais um viadinho


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Comentários


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andrenovais Comentou em 20/10/2019

Legal o ocorrido porém poético demais para ser excitante




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Mais um tio, mais um carnaval, mais um viadinho

Codigo do conto:
146148

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
18/10/2019

Quant.de Votos:
7

Quant.de Fotos:
1