Jão II



Cap. 2
Dois dias depois estávamos eu e Bela conversando perto da piscina sobre como a vida patética dela estava um conto de fadas. Coitada gente, juro que tento sentir pena daquela pobre coitada mas... Não consigo.
- Tô tão feliz miguxo !!! Minha família está toda reunida de novo e agora temos você.
- Que bom miga! Fico feliz quando você está feliz.
- Eu bem achei que não ia fica tudo bem , no sábado depois que você saiu, meu pai discutiu feio com o Dudu por um tempão , e do nada inventarem uma festa para comemorar o retorno do Dudu. Sinceramente não entendi nada, e até agora não sei o motivo da volta dele.
- Que situação hein, amiga.
- Nem me fale. Então como vai ter festa aqui em casa na sexta, vamos ver logo os looks que iremos usar, por isso eu cham...
Nesse momento me desliguei do mundo pra ver o irmão da Bela sair da piscina, vestindo uma sunga branca sem vergonha e um sorriso que me abalou profundamente. Lentamente ele veio andando em nossa direção.
Suas mãos deslizavam pelo seu peitoral peludo e definido tirando o excesso de água. Em seu pescoço tinha uma correntinha com um crucifixo prata bem discreto. Ele abaixou a cabeça para ajeitar a sunga, e quando a levantou, seus olhos penetraram nos meus, e de seus lábios brotou um lindo sorriso.
Galerinha sabe aquela sensação de quando você deseja tanto o boy que sua boca enche de água, foi o que me aconteceu. Eu só conseguia pensar em minha boca chupando a rola daquele Drake brasileiro ( ele se parece muito com o cantor Drake).
Mas a vagabunda da Isabela me beliscou, e fez com que fazendo engolisse de uma vez a quantidade enorme de saliva que estava em minha boca, provocada pela minha alucinação.
- Você me escutou viado ?
- Que Isabela?
- Falando sobre mim.- disse Eduardo sentando atrás de mim e colocado suas mãos em meus ombros.- Tá tenso hein colega.- complementou ele.
- Que isso seu Eduardo, tô tenso não .- falei me desvencilhando dele.
- O mundo não gira em torno de você little brother, mas sim de mim.
- Convencida, essa sua amiga ... Humm qual seu nome mesmo ? – perguntou ele pra mim.
- Pode me chamar de Jão, seu Eduardo.
- Pra você Jão, pode me chamar de Dudu. Meu pai me falou sobre a situação , e quero que saiba que é muito bem vindo e fique o tempo que precisar, é sempre bom ter uma companhia mais interessante. Esse mundo em que minha família vive é tão falso e desinteressante que eles nem percebem.
- Eu não sou assim maninho !!!- falou Isa.
- Conta outra Isa.- disse Dudu.
- Poxa é assim que me trata, tô decepcionada, só faço as coisas para agradar você, até chamei a minha amiga, a Fabi, aquela de Aspem que você tanto gostou.-falou ela.
- Tá vindo agora ??- perguntou ele.
- Sim maninho.- disse ela.
- Porra, porque não disse antes!!! Que garota chata do caralho. Vou pro meu quarto me esconder. E nem ouse ir me chamar.
- Ingrato !!! Fique sabendo que a Fabi é muita areia pro seu caminhão mesmo.- falou ela pra o irmão que ia pra dentro da casa.
A tal Fabi, era a última piranha que completava o Squad principal da Isabela. Quando entrei na escola eram três rainhas piranhas : Isabela, Fabi e Sonia.
A Sonia se mudou para os EUA com os pais e eu meio que assumi seu lugar no grupo, mas elas sempre faziam com que eu me sentisse inferior a elas, mesmo sabendo que eu era mais inteligente que as duas burras, pra elas eu sempre seria o viado de estimação.
Mas Fabiana de Castro e Melo era pior que Bela, me humilhar era sua dose diária de café. Fabi era magra, bem seca mesmo, e cabelos negros, longos e lisos, filha de um diplomata, e gostava de se exibir, igual a Bela.
- Fabi amiga até que enfim você chegou !!!- falou Bela.
- Oi Fabi tudo bem?- falei e ela me ignorou totalmente.
- Miga minha mãe demorou pra me trazer, e cadê o gostoso do seu irmão? Dessa vez eu conquisto ele.- disse Fabi.
- Calma bunita. Primeiro você não vai falar com o Jão.
- Desculpe coisinha !!! Achei que já estava de saída.- disse Fabi.
- Amiga esqueceu que ele mora aqui ?- disse Isa.
- Nossa esqueci que o coisinha é um morto de fome desabrigado. Olha miga você é uma pessoa muito boa, eu não teria feito o mesmo, na última vez que dei um prato de comida pra um faminto e ele ameaçou .
- Mas eu sou amigo de vocês !!!- falei.
- Fabi ! Não sabe que eu adoro ajudar uns coitadinhos.- disse Isa.
Juro que minha vontade era falar um monte pra elas. Não era Minha culpa estar na merda naquele momento. Mas o mundo dá voltas, e o universo mais tarde faria com que elas pagassem por essa humilhação que passei.
- Migo nós vamos subir para meu quarto, e você leva a sua peça de roupa que vai usar na festa.
- Me conta tudo Isabela, como vão as coisas com o Willy. – disse Fabi.
- Ai amiga ...
Era sempre assim, até a roupa que vestimos a vadia tinha que dar o aval dela pra usarmos. Muito sem noção...
Enfim peguei no meu quarto, um short azul e uma camiseta branca que a Glória me deu de Natal e eu não havia usado ainda.
Entrei no quarto pra mostrar minha roupa e elas estavam falando do Dudu.
- Fabi, Dudu não quer te ver nem pintada de ouro. Não sei o que fez em Aspem, mas ele te odeia. Você precisa de um bom plano para seduzir ele.
- Miga vou seduzir seu irmão a qualquer custo, nem que pra isso eu tenha batizar a bebida dela. – disse ela rindo
- Pode deixar Fabi, na festa eu vou ajudar você com tudo. Tem que aproveitar agora que ele tá solteiro.- disse Bela.
- Gente, vocês ficaram doidas!!! Podem até matar uma pessoa se não administrar a dose certa de droga, é perigoso !!! Inventem outra ideia. E outra coisa também, quem tem querer Fabi é o Dudu e não forçar a barra.- falei.
- Quem você pensa que é João? -disse Bela. Já saquei a tua , pensa que não vi você flertando com meu irmão . Isso é despeito seu, o meu irmão e a Fabi foram feitos um para o outro, e nem você e nem ninguém vai mudar isso. Estamos claros !!!
- Bela eu só falei isso pra alertar vocês. O que vai fazer é perigoso.- falei.
- Sabe coisinha, de boas intenções o inferno esta cheio. E outra coisa, do que você entende de relacionamento? Hein ? O máximo que você faz é chupar um pau e dar esse cu imundo aos homens que são restos nossos. Sempre você será um mero step.- disse Fabi.
- Cala a boca !!!!- falei
- Não falei mentira né Bela.- Falou Fabi.
Isabela ficou parada olhando para o meu rosto sem dizer uma palavra. Nesse momento algumas lágrimas saíram dos meus olhos Involuntariamente, e Fabi continuou a falar.
- Veja só, essa é roupa que vai usar? – disse Fabi.
- É sim. – falei.
- Pois bem, não irá usar essa merda chinfrim. – ela pegou a blusa da minha mão, a rasgou e atirou ao chão.
- Com essa roupa, migo é melhor você nem participar da festa e ficar no quarto, não quero que você me faça passar vergonha.
Pra mim era o limite da humilhação, sai do quarto correndo e fui para o meu. Chorei de ódio encima da cama por um tempo, até que ouço a porta do quarto.
- Posso entrar ???- perguntou Dudu.
Eu não respondi e ele continuou
- Preciso de sua ajuda, por favor.
Quando eu virei ele estava de calça jeans e blusa bolo azul marinho.
- Olha vou ser sincero com você. Escutei parte da discussão com minha irmã e a abusada da Fabi. Não liga pra elas, são maldosas e sem noção. Não deixe cair mais uma lágrima por elas. Você parece ser um menino muito bacana e não merece a amizade delas.- disse ele limpando as lagrimas do meu rosto. - Mudando de assunto, preciso muito de sua ajuda, tô querendo me divertir, mas já não conheço muita coisa aqui na área, queria que você me levasse em alguns lugares, o que acha?- disse ele.
- Dudu , não tô no clima hoje pra isso.
- Por isso mesmo que você tem que vir. Vamos esquecer isso que aconteceu hoje, hein.- disse ele.
- Tá bom, eu vou.
Realmente foi a melhor decisão, nós fomos ao shopping no cinema e foi muito divertido. Dudu é muito atencioso e carismático demais, em pouco tempo eu já estava derretido por ele.
- Tem um salão de jogos aqui, o que acha da gente se divertir?- perguntei a ele .
- Claro, porque não. Te desafio a jogar sinuca !!!
- Mas eu não sei jogar Dudu !!!
- Eu ensino, mas em troca vai ter que falar de você.
- Fechado !! E o perdedor paga o sorvete.
- Justo !!!.
Comecei a jogar e foi um verdadeiro desastre. Então ele começou a me ajudar. Em uma das tacadas Dudu veio mostrar os movimentos pra acertar a bola.
O corpo dele estava em chamas, seu braço contornou minha cintura fazendo com que eu ficasse colado nele e sentisse sua ereção.
- Tem namorado ?
- Eu ???? Não tenho, você escutou a Fabi falar, os meninos me veem como step, me usam e jogam fora.
- Não se coloque nesse lugar jamais. Meninos são sempre babacas, já homens as coisas são bem diferentes. Você é muito especial só não encontrou alguém que te valorize, ainda.
- Obrigado pelas palavras, mas não sou assim !!!
- Além de lindo é modesto.
- E você com certeza tem alguém.- perguntei.
- Não tenho, mas posso ter alguém em vista.
Gente eu sei ... esse teatro com ele tá muito ridiculo. Já saquei a um tempão que ele quer me comer, mas só tô dando corda pra ver até onde chega.
Ele perdeu de proposito o jogo e fomos a sorveteria.
- Estou curioso com uma coisa, porque voltou pra esse fim de mundo ?
- Minha família, por mais que não acredite.
- Não acredito mesmo.
-Qual o sabor de sorvete ? – perguntou ele.
- Passas ao Rum, eu amo- falei
- Gosto mais de chocolate. -disse ele.
- Quem não ama chocolate, né?- falei.
-Mas voltando ao assunto, eu voltei porque não aguento ficar longe das pessoas que gosto e quero ser independente do meu pai. Odeio ter que ficar pedindo dinheiro a ele e ter aguentar os xingamentos dele calado.
- Sei muito bem como é depender dos outros. Um dia minha vida mudar e nunca mais vou ter que me sujeitar a alguém.
- Eu odeio fazer direito e meu pai quer que eu faça. Sinceramente é torturante estudar, por isso fugi pra cá.
- Cara junta uma grana, vende algumas coisas suas e vai seguir a sua vida.
- Até parece fácil falando assim. Eu tenho um vida com muito conforto.
- Prefere continuar nessa gaiola dourada até quando? Até sua vida se tornar amarga?
- Nossa que drama.- disse ele.
- Se você não leva sua vida a sério e acha que ela é um drama, tu tem um grave problema em mãos.
- Bem direto você, hein. – disse ele.
-Desculpa, é que às vezes eu falo mais do que devo. Mas o que tem vontade de fazer.
- Quero cursar história como minha mãe, e levar o conhecimento a quem precisa. Sem a educação o mundo se torna uma barbárie.
- Mas de qualquer forma isso é uma decisão importante que precisa ser bem refletida. - falei
- Sabia que você fica bem sexy, nervosinho e sério.
- Gosta de me fazer de bobo, seu idiota!!!
- Gosto de você em todos os sentidos!!! Veja até assim sujo de sorvete eu também gosto.
- Tá sujo aonde ?- perguntei.
- Aqui no cantor da sua boca, deixa que eu limpo.- disse ele.
- Obrigado.- falei.
Nessa hora ele lambeu o canto da minha boca e me agarrou e beijou.
No inicio foi um beijo rude, mas ficou muito suave na medida que fomos nos entregando, o sabor de chocolate vindo da boca quente deixou ainda mais gostoso.
Paramos de nos beijar e por alguns segundos nos encaramos.
Ele esfregou seu nariz no meu buscando por afeto, e então caminhei alguns passos até ficarmos frente à frente. Elevei minha mão até seu rosto e fiz um afago em sua barba e de repente o puxei para o beijo.
Ficamos nos beijando por mais um tempo, e decidimos andar mais um pouco pelo shopping, ele segurou minha mão e não se importou com os olhares de reprovação que estavam a nossa volta. De repente paramos em frente a uma loja de roupas caríssima.
- Por que estamos aqui? – perguntei.
- Estamos aqui por dois motivos, o primeiro é que minha irmã é uma idiota, que estragou sua roupa para a festa na qual você é meu convidado de honra e quero que todo mundo veja, o quanto é lindo. E segundo eu quero torrar a grana da gaiola dourada!!! Para algo ela tem que servir.
- Não posso aceitar. Não tenho grana pra pagar.
- É presente e a gente não deve recusar.- falou.
- Se assim você diz !!! Aceito.
Sobre a roupa que compramos só vou detalhar quando contar a vocês sobre o dia da festa.
Quando voltamos pra casa, já era bem tarde e todos já tinham ido dormir, nos beijamos mais um pouco no escuro da sala.
- Ei amanhã vai ter um futebolzinho, dos veteranos e vou jogar, queria que você assistisse.
- Claro que vou. Só me diz onde e o horário.
- Às 11 no gramado da sua escola.
- Na Baker ?
- Isso mesmo. Mata uma aula e vai lá me ver.
- Vai ser um prazer. – E mais uma vez, obrigado pela noite e pelo presente.
- Não tem que agradecer por nada. Você é incrível.
- Fala isso para todos e todas né seu safado.
- Nunca falei isso pra ninguém. Me senti atraído por você desde da nossa troca de olhares no sábado.
- Cê é doido mesmo. Só me conhece a um dia.
- E já tô louco por você.- disse ele me beijando novamente, e nos jogando contra a parede. O beijo se intensificou e sua mão escorregou para dentro da minha calça apertando meu pau. Parou nosso beijo abruptamente e pressionou minha cabeça na parede , lambendo a lateral do meu rosto e por fim sussurrou em meu ouvido :
- Quero te devorar bebê.- disse mordendo minha orelha.
Nem pude reagir até escutar chamarem pelo meu nome acabando com clima.
- João Henrique !!!
- Que foi Gloria ???
- Esta tarde meu filho, acho que precisa ir dormir, já que amanha tem escola, não é.
- Dudu antes que eu me esqueça, essa é minha mãe.
- Dona Gloria muito prazer, e desculpa ter visto essa cena, eu e seu filho nos tornamos amigos e as coisas esquentaram.
- Desculpe, sei que é meu patrão, mas meu filho é menor de idade e não quero que o senhor magoe o coração do meu filho, pode não parecer, mas ele é só um garotinho, peço que isso não aconteça de novo.
- Só pode ser brincadeira né. Ficou maluca de vez.- falei.
- Fique tranquila D. Gloria, jamais magoaria seu filho, gosto muito dele.
- Todos dizem isso querido, até o fazerem.- disse Gloria.
- Agora decidiu ser mãe. Só pode ser o fim dos tempos.
- Fica calmo Jão. Ela tem razão, acho melhor dormimos e amanha conversamos melhor tudo bem ?
- não, não , não fica mais – falei segurando a mão dele.
- Vamos dormir e depois nos falamos, mas sonha comigo. – disse ele.
- Tudo bem então. Pode deixar.
- D. Gloria foi um prazer conhecê-la melhor e tenha uma boa noite. – disse ele.
- Boa noite , senhor Eduardo. – falou Gloria.
Ele subiu as escadas e eu e Gloria fomos para a cozinha.
- Voce é desagradável. – falei rispidamente.
- Fiz pelo seu bem, vai por mim a relação não vai dar certo .
- Primeiro desde quando você é exemplo de relacionamento saudável, me carregou para o inferno junto contigo , e agora quer pagar de boa samaritana??? Para que tá ficando feio amor.
- O que eu posso fazer mais, para me perdoar, meu filho?
- Sinceramente Gloria jamais acho que posso esquecer o que aconteceu. Me machucou profundamente de uma forma que eu nunca mais vou poder me curar. Juro que tento não te odiar, esquecer o que aconteceu e seguir em frente, mas tá muito difícil ainda.
- Por favor eu...
- Não fale mais nada. Seu discurso parece um disco arranhado e cada vez que voce fala parece que uma faca atinge meu peito. Bom eu vou dormir, é o melhor que faço para todos nós.
- Tenha uma boa noite meu filho.
- Por favor, não me chame de filho nunca mais Gloria, perdeu esse direito já faz um tempinho.
Virei as costas e sai de lá direto para meu quarto. Com toda essa confusão esqueci se falar do meu quarto. Na parte de cima da casa tem 5 quartos e todos com suíte dentro. Meu quarto era grande, tinha uma cômoda, um guarda-roupa, uma mesa e uma cama de casal as cores eram em bege e branco, inclusive as cortinas das janelas do quarto que dão vista para a piscina.
A suite era toda em branco e preto e o box com blindex transparente, que ficam de frente para a porta de entrada na suíte.
Dei essa explicação toda para ser usada mais pra frente, aguardem.
Bom voltando... estava eu distraído respondendo as mensagens que Dudu me enviava que acabei errando a porta do meu quarto e quando eu abri, vi algo que fiquei passado.
O safado do Cezar estava sem camisa, com uma calça de pijama arriada até os pés, seus cabelos estavam bagunçados, e alguns de seus fios estava grudados em sua testa por conta do suor. A rola de era preta, grossa, com a glande, meio avermelhada, bem pentulhudo e um sacão enorme.
Ele segurava atrás das orelhas de Ariela que estava ajoelhada no chão vestindo uma camisola barata, e de olhos fechados, além de uma quantidade absurda de saliva que pingava a cada metida do safado.
O safado abriu os olhos e me encarou, porem ao invés de parar ele intensificou a metida, e as mãos de Ariela batiam no seu abdômen.
- Toda rola sua puta safada. Não era isso que queria. – falou ele.
- Glup glup. – Ce...za...
- O que piranha, não tô te ouvindo. – disse o safado rindo.
- Ohr, ohr, Ohr. Vou gozar poraaaaaaaaaaa. Toma leite cachorra.- disse ele olhando pra mim com um sorriso sádico.
Ariela continuou a bater nele e arranhar sua coxa. Nesse momento eu sai dali as pressas e me tranquei em meu quarto.
Agora eu consegui entender o motivo do riso vitorioso da Ariela no dia em que Cézar deu uma bronca na Bela, foi Ariel que contou, e agora eu tô fodido porque os dois com certeza vão me infernizar.
Mas também não conseguia tirar da minha cabeça, o quanto Cézar era lindo, e a rola dele, pqp nem se fala.
Tomei meu banho e fui dormir.
Quando acordei de manhã, senti o cheiro do Cézar impregnado no quarto, achei aquilo meio estranho, mas fui tomar banho logo pra não perder a carona do motorista para a escola.
Assim que desci as escadas a família tomava café, com exceção do Dudu.
- Bom dia a todos.
- Bom dia João.- disse Cézar, o único que me respondeu.
Peguei uma maça e fui me dirigindo até a entrada da casa.
-ESPERE JOÃO, QUEM TE LEVARÁ A ESCOLA HOJE SOU EU.
- Que ??? – falei
- Porque vai levar o flagelado amor ?- falou a nojenta da Monica que vestia uma calca legg e um top.
- Espera pai que eu vou...
- Isabela, vá com o motorista. Preciso discutir assuntos masculinos com João, já que ele não tem pai, precisa de uma figura de autoridade, ainda mais depois da hora que ele chegou ontem a noite.
- Ué Jão saiu sem mim ontem ? Pra onde voce foi ?
- Essa casa não é sua garoto para fazer dela o que bem entender, temos regras. – disse Mônica.
- Calem a boca !!! Isabela está atrasada, vai agora para escola. João, venha comigo, e Monica vai fazer sei lá o que faz todos os dias.
Assim que entrei no carro, o safado disparou.
- Tenho duas coisas pra falar: 1* Não vai falar nada pra ninguém do que viu ontem naquele quarto, para o seu bem e da sua mãe, o melhor é ficar calado.
- Senhor nem sei do que esta falando...
- Assim é melhor e 2 * não quero voce saindo com o Bostinha.
- Bostinha?
- Meu filho.
- Mas como sabe.?? – perguntei.
- Não subestime minha inteligência. É um aviso, não veja, não converse com ele.
- olha com todo respeito, nesse assunto não tem direito a me cobrar nada, o assunto é meu e do Dudu.
- Não consegue enxergar que ele não é homem suficiente para você.
- Te garanto que é um homem mais que suficiente.
- CARALHOOOOO- disse ele batendo no volante- VOCE JÁ DEU PRO BOSTINHA ?
- NÃO TE INTERESSA, O CORPO É MEU. – falei.
- RESPONDE LOGO CARALHO. – disse ele novamente socando o volante.
- NÃO SOU OBRIGADO.
- Não deu ainda... se tivesse esfregaria na minha cara. Não me desafie João, não me conhece.
- Nem você a mim. – abri a porta do carro assim que ele parou em frente a escola.
-Volta aqui garoto, nossa conversa não acabou. – disse ele.
Ignorei e entrei na escola, dando de cara com Isabela e Fabi com caras de maracujá de gaveta.
- O que meu pai queria contigo ? – cuspiu Isabela.
- Fala logo, oh coisinha. – disse Fabi.
Ignorei as duas e entrei para aula de português que já iria começar.
Sentei bem longe daquelas duas amebas, e fugi delas o tempo inteiro.
Um pouco antes das 11, Dudu me manda uma mensagem pedindo pra encontra-lo no vestiário antes do jogo começar.
Assim que entrei no vestiário alguém me agarrou e me jogou contra a parede.
- Por que não responde minhas mensagens, viado.- disse o garoto
- Porra fecha essa boca, Willy. Juro que tá me dando ânsia de vômito. – falei.
- Não tô com mau hálito. – disse ele.
- Porra cara!!! Parece que comeu uma coisa morta. Willy vou vomitar se não ficar quieto.- falei.
- Deixa de frescura !! Aproveita que tô tenso por causa do jogo e me dá aquela mamada que voce prometeu.
- Não vou por nada na minha boca, vindo de você. Serio mano o que houve com sua boca? - falei
- O dentista mexeu aqui num negocio e tô usando uma pomada pra cicatrizar.
- Que nojo, eu vou vomitar, HURGH !!!- falei.
- Para de teatro seu merda !!! O combinado era que eu ficasse com aquela sua amiga insuportável em troca de boquete e cuzinho.
- Cê ficou louco. Nunca falei nada disso. Voce tá surtado.
Caros leitores vos apresento Willy, o imundo.
William era o garoto mais popular do colégio. Bonitinho, atlético, cabelo raspado nas laterais e na frente usava um topete ridículo , pele morena, alto, tinha um cordão de ouro grosso, que mais parecia uma coleira de pitbull, em resumo ele era um completo imbecil que se achava o máximo. Eu tinha um nojo dele, vivia fedendo a mijo, tinha mau hálito, e no ano passado tinha pego mononucleose no primeiro semestre e logo depois ostentou que tinha pegado gonorreia de uma puta que comeu por ai. Sinceramente louca é a mulher que se envolve com esse nojento. E pra minha sorte a Isabela queria namorar com ele a qualquer custo pra ganhar status, já que Willy era filho do dono do colégio.
Depois de um trabalho de história na casa dele, o safado vive me cercando pra dar pra ele. Isabela, a trouxa sem saber as reais intenções do Willy, achou que ficamos amigos e me pressionou para que bancasse o cupido.
Willy odeia a Isabela, então tive que prometer que transaria com ele, se ficasse com a Bela.
Achei que ele ia esquecer, depois de sair com ela, mas pelo visto não aconteceu.
- Solta ele agora se não quiser apanhar. – disse Dudu.
- Não se mete nos meus assuntos veterano.- cuspiu Willy.
- Eu te avisei moleque- disse Dudu vindo em direção a Willy, mas como eu também já tinha avisado ao Willy, acabei vomitando nele.
- PORRA MEU !!! TO TODO SUJO DE VOMITO MEU !!! – gritou Willy.
Dudu não conseguia parar de rir e eu de vomitar. Enquanto Willy corria pra se limpar na área dos chuveiros, Dudu amparava e me levou até a pia, e ajudou a me recompor.
- Cê tá bem, quer que eu te leve na enfermaria? – disse Dudu.
- Não precisa, já tô melhor. O Willy é nojento.
- Eu sei, ouvi a conversa de vocês, e pelo que te conheço imagino, que prometeu transar com ele, pra ajudar a louca da minha irmã.
- Ai que vergonha !!!! Achei que depois dos dois estarem juntos , ele iria me deixar em paz, mas não rolou.
- Fique tranquilo, com você ele não mexe mais.
- Obrigado.- falei dando um selinho nele. – Só não te beijo por causa do vomito.
- Não quis dar pra mim porque tá seduzindo esse negão ridículo. Os dois vão se fuder, ganharam um inimigo. – falou Willy.
- Cala a boca seu merda.- disse Dudu.
- Vou te destruir no campo imbecil. – falou saindo do vestiário.
-Vai lá e acaba com ele Dudu.
- Vai ser um prazer. Ah depois do jogo, me espera que vamos a um lugar especial.
- Claro !!!! Vamos comemorar a vitória dos veteranos.
Sentei na arquibancada na parte de cima bem longe das venenosas da Bela e da Fabi que ficavam gritando o Dudu toda hora.
O jogo começou feroz e Willy não estava pra brincadeira. Tentou machucar o Dudu várias vezes mas não conseguiu.
Em uma delas ele acabou machucando um menino do próprio time e foi expulso do jogo.
Jogo estava 1x1 e já chegava ao seu final, num vacilo que o goleiro do time da nossa escola deu, a bola que Dudu chutou entrou no gol.
Na hora eu pulei involuntariamente e ele viu, e chegou perto da arquibancada e fez o gesto do bebê, e um coração no ar e jogou pra mim.
Ninguém entendeu nada na arquibancada, mas eu sim, no dia anterior quando estávamos nos pegando ele me chamou de bebê. A louca da Fabi começou a pular, gritando que era pra ela.
Muito sem noção coitada.
Voltei pra sala de aula e peguei minhas coisas, e fui esperá-lo na entrada da escola.
Não demorou muito e fomos almoçar num lugar muito bacana e simples no centro da nossa cidade.
Depois disso ele me levou numa exposição de quadros do Salvador Dalí , que estavam no centro cultural, e no final da tarde, me levou até um lugar num morro bem alto que dava pra ver toda a cidade, como uma espécie de mirante.
- Que lugar é esse ??? Nunca tinha vindo aqui. É lindo demais. – falei.
- Fica melhor agora com o pôr do sol.
No radio do carro começou a cantar a musica Dancing on my Own na versão acústica com a voz de Calum Scott.
Mais romântico que isso impossível.
- Eu sempre vinha aqui com minha mãe. Se ela tivesse viva, ela ia adorar você.
- Meu pai também, gostaria muito de você. Queria saber porque pessoas boas morrem.
- Só Deus deve saber a resposta. Mas voce está falando isso por causa da sua mãe não é? Percebi que vocês não se dão bem.
- Hoje eu não quero falar sobre isso. Esse assunto com a Gloria ainda me machuca muito. Mas te prometo que um dia eu vou te contar tudo, e vai me dar razão por odiar ela.
- Veja bem, não tô te julgando tá! Só queria saber sobre o que te deixa triste, mas vou te respeita e quando se sentir bem você me conta.
Deitamos agarradinhos encima do capô do carro, e nos beijamos enquanto os últimos raios de sol desapareciam no horizonte.
- Sabe minha mãe foi a primeira pessoa a me dizer que não tinha problema, eu gostar de garotos. Ela me aceitou antes de eu mesmo me compreender, aprendi com ela a me amar pra poder ser feliz. E hoje eu to muito feliz, ainda mais que encontrei você. Fiz esse passeio meio como uma forma “dela” te conhecer e você a ela. Sei que pode parecer mórbido, mas ela significou muito pra mim.
- Não é mórbido, é lindo ! Ela criou um ser humano generoso e compreensivo, que está sendo reprimido pelo pai. Não deixe ele te tirar o que tem de bom. Já passei por isso, e me arrependo por não ter lutado por mim mesmo.- falei.
- Vamos aproveitar então esse lindo fim de tarde.- disse ele.
As mãos do Dudu penetraram em meu cabelo e fui conduzido para um beijo rude e cheio de desejo.
Sua mão já estava apertando minha bunda, então encerrei o beijo abruptamente e trouxe até meus lábios a mão que estava na minha bunda.
Comecei a beijá-la até que enfiei seu dedo médio dentro da boca e o chupei e logo em seguida disse:
- Porque não experimentar, antes de usar ?
Conduzi a mão dele pra dentro do short do meu uniforme, e ele introduziu o dedo pra dentro do meu cu.
- Nossa que cuzinho quentinho bebê. – disse ele.
- Não viu nada aindaaaaa. – Oh !!!. – gemi.
- Geme pra mim !! – reivindicou ele.
- Não para Duduzão !!!
Enfiei minha mão por dentro de sua blusa e apertei seus mamilos, alisando o peitoral maravilhoso que ele tinha.
Escorreguei minha mão para dentro de sua bermuda e pude sentir a verdadeira potência dele. Seu pauzão esta duro e latejante, iniciei alguns movimentos de vai e vem, e acabei melando a mão toda de tanta baba que ele produziu.
- Acho melhor pararmos agora. Não quero chegar tarde de novo e levar outro esporro do seu pai.
- Nada disso, vamos terminar. Eu tõ duro ainda e você também tá. – disse ele.
- Nada que um banho gelado não resolva !!
- Merda !!! Mas tu disse que meu pai falou com você?
- Sim, me disse pra ficar longe de ti e te chamou de bostinha.
- Filho de uma... Ele quis me humilhar como sempre faz. Mas deixa comigo, vou ter uma conversa séria com ele.
- Deixa isso pra lá, se não vai me prejudicar.
- Fica tranquilo. Mas então vamos logo pra casa. Não quero te arrumar mais problemas.
No dia seguinte correu tudo normal, e ainda continuo dando um gelo na Bela e troquei mensagens toda hora com o Dudu.
Fiquei até o início da noite na escola fazendo trabalho, com um outro grupo, que não fazia parte da influência da vaca da Isa.
Quando sai da escola o motorista particular dos Maldonado me aguardava.
- Fazendo hora extra Domênico, tô admirado. – falei rindo assim que entrei no carro.
Domenico era o motorista particular dos Maldonado. Devia ter quase 40 anos idade, era baixinho, forte, pele morena, cabelos negros penteados com gel para trás e tinha um bigode encima do lábio.
- Sem gracinhas, o Cézar está igual uma águia encima de você, te vigia 24 hs.
- Por isso está aqui, não é ? – falei.
- Ele me ligou furioso, porque você não tinha chegado para um tal jogo de truco, e seu celular estava desligado. Eu já estava em casa, e então vim correndo pra cá e te encontrei estudando.
- E meu celular está mesmo sem carga. Não queria te deixar preocupado, me desculpe.
- Tá bom tudo bem!! – falou ele.
- Mas ninguém me avisou nada sobre truco. – falei.
- Então alguém queria que não estivesse lá hoje. – disse ele.
- Toma cuidado !!! Esse seu caso com o Eduardo não vai dar certo. E irão te trazer sérias consequências.
- Vocês tiraram a semana pra me dá advertências sobre meus namoros. É você, minha mãe, Bela e o Cézar ...
- O Cézar??
- Sim e me ameaçou mais uma vez ontem.
- Abre o olho, esse jogo tá perigoso pra você.
- Fica tranquilo Doc, eu sei me cuidar!!!
- Recado tá dado. Se precisar já sabe. Tem mais uma coisa, Ariela tá sendo hostil com sua mãe todos os dias.
- Não me diga!!! Isso é musica pra mim.
- Pouco custa pra ela quando cansar da Gloria, direcionar isso pra você.
- Tô ligado nela já, Doc.
- Então te desejo uma boa noite de truco.
- Obrigado e até amanhã. – falei saindo do carro.
Quando cheguei na mansão todos estavam na mesa de jantar Eduardo, Monica, Fabi, Isabela e o facínora do Cézar, jogando truco.( nunca imaginaria que os peçonhentos jogassem truco).
- Boa noite a todos ! – falei.
- Até que enfim você chegou, te liguei e mandei mensagem mas só dava desligado.– falou Dudu.
- Meu celular descarregou !!! – falei.
- Era pra voce ter chegado a uma hora atrás, ficamos preocupados e tive que ligar para a escola !!! Isabela não te avisou sobre a noite de truco? – falou Cézar.
- Não Sargento, ninguém me disse nada. E eu avisei a Isabela que ficaria na escola fazendo trabalho. – falei.
O puto só me encarou por alguns segundos, estreitou os olhos e berrou:
- ISABELAAAA!!!
- Ai paiiiiiii.- disse ela jogando as cartas que estavam em sua mão para o alto.
- EXPLICAÇÃO!! – berrou Cézar.
- Sim paizinho, eu esqueci de avisar, estava com tanta coisa na cabeça por causa da festa. – disse ela nervosa.
- Tá fazendo estardalhaço por nada amor. Ela esqueceu e pronto, o garoto já tá aqui e outra coisa, essa noite é pra familia. – disse Monica.
- E Fabiana é o que ??? – Quer que eu a expulse por não ser da família. – disse Cézar.
- Ah não pai !!!- disse Isabela.
- Anda e senta logo João! Essa noite vai ser meu parceiro. – falou Cézar.
E a divisão ficou eu e Cézar, Monica e Dudu, Bela e Fabi.
Durante o jogo fiquei sabendo que Cézar tinha perdido todas as partidas antes de eu chegar.
Só sei que no final eu e Cezar ganhamos a partida, acho que era questão de foco, já que Cézar é mestre na arte de enganar e manipular os outros. Os pensamentos sobre o paradeiro do meu lindo bumbum estava, afetou seu raciocínio.
- Agora o campeão voltou !! Vou massacrar vocês esta noite. João é o melhor parceiro de truco.
- Gente vamos dar uma pausa. Vou ver se a Ariela já terminou de fazer os lanches.- disse Dudu.
- Vou ao banheiro, Isa vem comigo ! – disse Fabi.
- Ah não. – disse Isa.
- Vem logo, por favor.- disse Fabi fazendo beicinho e as duas foram ao banheiro.
A campainha começou a tocar e ninguém foi atender.
- Vai atender João. – disse Monica.
- Sim senhora. – já ia levantando quando Cézar disse:
- Senta agora. Não empregado aqui nessa casa, se ela quiser, que levante e abra a porta.
Monica se levantou, com um semblante quase rompendo de ódio e caminhou em direção a porta.
- É senhor Cézar até que enfim o senhor deu uma dentro.- falei debochando dele sobre o jogo.
- Você sabe muito bem que eu dou várias dentro. – disse ele alisando minha coxa.
Então escutei gritos vindo da porta. De lá vinha uma mulher magra, com um vestido vermelho, muito elegante, de cabelos castanhos ondulados esvoaçantes, agarrada a insuportável da Mônica.
Ao meu lado só escutei o Cézar falar:
- Agora fodeu de vez.
- Cunhadinho que saudade de você.- disse a mulher.
- Não posso dizer o mesmo.- disse Cézar puto.
- Não seja rude. E você garoto lindo, quem é ? – disse a mulher.
- Me chamo João Henrique, senhora.
- Oh !!! Senhora tá no céu. Me chame de Titia Guida, delicia.- disse ela passando a mão no meu braço.
Tive que concordar com o Cézar, tia Guida não tinha vindo a passeio...
- Guida você por aqui? -disse Dudu chegando.
- Vim rever minha familia linda e participar da sua festa de retorno triunfal, Enrico. – disse ele.
- É Eduardo, Guida!!
- Gatinho, com a quantidade músculos que tem no corpo, nome é a ultima coisa que deve se preocupar.
- Cadê minha sobrinha linda? – disse Guida.
- Tô aqui tia!!! Que saudade!!! – disse Bela.
- Oi Tia Guida, como vai ? – disse Fabi.
- Te conheço querida ? – perguntou Guida.
- Não mas...- disse Fabi.
- Então fulana me chame de Guida, por favor.
- Tia ela é... – disse Isa.
- Gatinho, não vai me dizer que ela é sua namorada, acabei de ver vocês na cozinha e me recuso a acreditar que tem péssimo gosto.
- Tá louca Guida !!! – respondeu Dudu.
Olhei pra ele de cara feia na hora e ficamos nos encarando até que Guida falou:
- Oh meu Deus, não acredito!!! Vocês... (disse ela apontando para mim e para o Dudu) São tão quentes !!! Você tem excelente gosto quase sobrinho.
- Cala a boca Guida. - disse Dudu.
- Do que ela ta falando ? – perguntou Fabi desesperada.
- É Guida do que está falando? – perguntou Cézar.
- De nada minha gente, só tive um devaneio e imaginei coisas. Bora jogar uma partidinha de truco, vou entrar no lado ganhador.
- Então fica com a gente. – falei isso e logo em seguida levei um beliscão do Cézar.
- AÍ !!!
- Que houve? – perguntou Dudu.
- Um bicho me mordeu.- falei.
- Hei Emanuel, pode trazer uma taça de vinho branco pra titia.
- Eduardo, Guida !!!- disse ele.
- Quase sobrinho amado, trás pra tia.- disse ela.
Guida sentou ao lado de Cézar e o incomodo que ele estava sentindo ficou nítido em seu comportamento. Ficou inquieto e se mexia toda hora na cadeira.
Até ele derrubou uma carta e me pediu pra pegar.
Quando abaixei no chão pra pegar. Vi as pernas da Guida entrelaçada na dele e sua mão apertava o pau dele.
Que gente mais descarada!!! Ele comeu até a cunhada, mas não me surpreendeu tanto, Cézar é muito safado e com certeza deve ser um ninfomaníaco.
Quando levantei com cara de espanto, Dudu logo perguntou se eu estava bem, e então olhei pra cara de Cézar e entendi porque deixou a carta cair, tava me pedindo ajuda.
- Dudu não tô me sentindo muito bem, tô um pouco tonto.
- Quer que te leve ao hospital ?- perguntou Cézar.
- Não. Eu só vou para meu quarto descansar, acho que passar muitas horas sem me alimentar, fez mal.
- Se alimenta Jão, seria uma tristeza sem fim esse mundo perder você.
- Obrigado Tia Guida.- falei.
- De nada lindinho. Gatinho ajuda o seu amigo a subir até o quarto.
- Pra mim já não tem mais clima, tô saindo do truco.- disse Cézar.
- Cézar, que isso querido, volta aqui. – disse Monica.
- Eu não. Estarei no escritório. -disse Cézar.
A família começou a discutir e Dudu me levou para o quarto.
- O que viu debaixo da mesa pra voltar assustado? – perguntou ele diretamente.
- Nada !!! – falei.
-Fala logo João.
- Já disse que nada. Mas quem me deve explicação é ti, o que a piranha da Fabi fazia na cozinha, se a puta disse que ia no banheiro?
- Tentou me beijar a força. – falou ele.
- Ela fez o que ? Eu vou matar ela, quem pensa que é pra mexer com meu homem?
- Seu homem ??? – perguntou ele.
- Palavra de expressão. Mas deixa, que o que é dela tá guardado.
- Fica calmo esquentadinho. Vem aqui que vou passar seu mal estar com um beijo de amor verdadeiro. – disse ele rindo.
Começamos a nos beijar intensamente, e senti que tinha algo na sala, então abri os olhos durante o beijo e vi Cézar parado assistindo a gente se pegando...
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Aos meu queridos leitores punheteiros
Obrigado por acompanharem a história, em especial a Bernardo conti, Marquês do Sexo, Geof e Sssul pelos comentários.
Certos segredos serão revelados na hora certa, e para manter vocês interessados na historia, preciso escondê-los por enquanto, mas fiquem tranquilos que algumas pistas e revelações já começaram.



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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico 1992novaes

Nome do conto:
Jão II

Codigo do conto:
158320

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
16/06/2020

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