Primavera.



(Obs: Se você ainda não leu as partes anteriores, indico que as leia. Estão todas em sequência em meu perfil. Se gostou e te deu tesão, deixe um comentário. Amo saber as opiniões dos meus leitores)

“O que foi? Aconteceu alguma coisa?”

Digitei a mensagem no whatsapp e enviei enquanto saia de dentro do carro. Seria muita coincidência ele me mandar mensagem logo agora, logo depois de eu sair da casa do Gabriel, e ainda depois do que havia rolado. Meu sangue gelou por um segundo. Senti aquele arrepio dolorido que percorre a espinha em momentos em que sentimos medo, ou quando estamos em situação de perigo. E se o Gabriel ainda influenciado pelo álcool mandou mensagem para o Breno contando que eu tinha acabado de bater uma para ele, no quarto dele. Não parecia o tipo de atitude que ele teria, até porque ele também estaria se expondo, mas foi a primeira coisa que veio na minha mente.
Eu precisava de um banho. Na cama nunca foi um problema. Gozar e fica deitado perto da pessoa, curtindo o momento, melado de porra, mas agora estava me sentindo incomodado. Talvez eu não devesse ter feito aquilo. O que eu tenho na cabeça? A gente não é mais adolescente. Adolescente que faz esse tipo de loucura, troca-troca com os amigos, brincadeirinhas de ver quem tem o pau maior, assisti pornô juntos e bater punheta embaixo do cobertor.
Abri a porta do meu quarto fazendo silêncio. O quarto dos meus pais estavam com as luzes apagadas, mas reflexos da claridade da televisão ligada, sem som, dançavam lá dentro refletindo por debaixo da porta. Eles provavelmente já dormiam há um bom tempo. Encarei o relógio e só então percebi que horas eram. Quase duas da manhã.
– Banho e cama Bruno. E um pouco mais de juízo também. – disse a mim mesmo sussurrando.
Ainda bem que quando o os meus pais construíram a nossa casa, há mais ou menos uns 25 anos atrás, pensaram em adicionar banheiros aos quartos. Eu não tenho nada contra, mas me sinto muito mais confortável em ter um canto só meu para tomar meu banho. Sem as coisas do meu pai espalhadas e as dezenas de condicionadores e cremes que minha mãe equilibra naquela prateleira.
Tirei a camisa a atirando diretamente no cesto de roupas sujas. Estava com cheiro de suor. Talvez por todos os acontecimentos que rolaram naquela noite. Sem ajuda das mãos tirei os meus tênis, e desabotoei a calça. Baixei ela de uma vez com a cueca junto, me livrando de vez dos resquícios de umidade do chuveiro da casa do Gabriel e o meu próprio gozo, que agora já estava secando no tecido.
A água quente jorrou do chuveiro quando girei o registro. Respirei aliviado e agradecido. Eu não tinha a menor ideia do que ia acontecer depois daquela noite. Como Gabriel agiria comigo. Se ele ia fingir que nada aconteceu, colocando a culpa na bebedeira. Se ia ignorar totalmente, ou na pior das hipóteses, colocaria a culpa em mim, ferrando com a nossa amizade. Mas nada disso importava agora. Eu só queria aquele banho.
Quando estava prestes e deixar a água envolver meu corpo, ouvi meu celular vibrar ansioso em cima da mesa onde estudo. Respirei fundo, e fui até ele, pelado. Destravei a tela e lá estava outra mensagem de Breno.
– O que? Mas não é possível! – não acreditei no que tinha acabado de ler. Sério? Ele estava falando sério?
Voltei até o banheiro e desliguei o chuveiro. Puxei sem jeito a toalha que estava pendurada na estrutura do box de vidro, a enrolei na cintura sai em direção ao corredor. O chão estava frio ao toque dos meus pés. “Se eu ficar resfriado eu mato esse arrombado”. Pensei enquanto abria a porta que dava para o quintal. Evitando fazer muito barulho, abri o portão de visitas. Lá estava ele. Sentado na moto, com o capacete pendurado no guidão. Esperando eu vir atender.
– O que você tá fazendo aqui? São duas da manhã. – perguntei sem erguer a voz.
– Eu preciso conversar com você! – disse Breno meio lento. Ele estava bebendo. E o pior. Bebendo e pilotando. Era um completo imbecil mesmo. – Você tá pelado?!
– Eu… eu ia entrar no banho. Eu não acredito que tu bebeu e tá de moto Breno?! Caralho. A ponto de meter essa porra em um poste e morrer.
– É. Eu não sei o que faço mesmo. Sou um otário filho de uma puta.
Ele parecia chateado. Parecia que ia desmoronar e começar a chorar a qualquer momento.
– Ah não, outro bêbado hoje não. – deixei escapar sem pensar.
– O que? – perguntou sem entender.
– Nada. Aconteceu alguma coisa? O que rolou?
– Não é que, eu estava na casa da Aline, e a gente começou a discutir porque… sei lá… eu não entendi nada…
– Breno eu to congelando. Deve estar uns dez graus aqui fora. Será que você consegue ser mais direto?
– Deixa quieto mano. Foi mal. Eu vou para casa. – ele tentou colocar o capacete de volta mas desequilibrou para o lado. Por reflexo me estiquei para ajudar a segurar a moto, mas não foi preciso. Sinceramente, foi um milagre ele ter conseguido chegar até a minha casa. Eu seria um amigo muito ruim se deixasse ele se arriscar naquele estado indo até a casa dele.
– Não. Você não vai pilotar assim não. Vamos entrar. Mas não faz barulho que meus pais já estão dormindo. Não quero tomar sermão. Pelo amor de deus.
– Não Bru, não precisa. Eu vou nessa. Relaxa. Eu chego em casa de boa.
– Cala a boca Breno. Para de pagar de louco e entra logo. Vai.
– Certeza. Não quero arrumar confusão.
– Tenho. Vai.
Afastei mais o portão para que ele tivesse espaço para entrar, e ele passou arrastando a moto para o quintal.
Subimos em silêncio de volta para o meu quarto, e após entrarmos fechei a porta. Alguma coisa nas minhas entranhas me diziam que era melhor passar a chave. E eu o fiz. Agora lá estávamos, Eu e Breno. No meu quarto. Com a porta trancada. Mas não era mais igual antes. As coisas haviam mudado muito. Mas o perfume dele ainda era o mesmo. Cítrico. Envolvente. Meus testículos contraíram. Me mente me dizia não, mas meu corpo me traia.
Ele sentou na minha cama e tirou a jaqueta de couro preta que usava quando estava de moto. Na luz do quarto pude perceber que os seus olhos estavam um pouco irritados. Ele havia chorado. E isso era algo difícil de ver. Foram poucos os momentos que presenciei onde ele chegou a derramar lágimas por algo.
– Você quer conversar? – perguntei parando em pé de frente para ele – Eu sei que a gente tá meio afastado ultimamente, mas eu ainda sou seu amigo cara.
– Eu sei. E eu fui um idiota com você! Me desculpa. Eu não sei o que tá rolando! Eu to meio perdido. Me desculpa de coração mano. – ele estendeu a mão e segurou a minha. Os olhos estavam marejados. Ele estava prestes a desabar de vez.
– Calma, respira. Está tudo bem.
– Você tá gelado. – disse ele secando os olhos com as costas da mão que estava livre.
– É… É que um amigo meu, otário, apareceu no meio da noite e me fez sair de toalha em pleno inverno. E eu to congelando.
– Pouts.
– Olha. Eu preciso tomar uma ducha. Real. Mas fica de boa ai. Pega uma calça de moletom no guarda-roupa, e deita ai que já já a gente conversa e você me explica o que tá rolando. Pode ser?
– Tá. Me desculpa.
– Está tudo bem. Relaxa. E vê se não faz barulho. Por favor.
– Beleza.
Deixei ele sentado pensativo em minha cama e fui de encontro ao que me esperava desde o momento em que pisei em casa alguns minutos atrás. Meu banho.
Foi como se todo o peso do mundo saísse das minhas costas. Banho geralmente era algo que me revitalizava. Um lugar até onde as melhores das minhas ideias surgiam. Água era definitivamente o meu elemento.
Enquanto passava o shampoo nos cabelos de olhos fechados, senti a presença de alguém por perto. Mergulhei rapidamente a cabeça para livrar-me do sabão, e abri os olhos. Não vou mentir dizendo que me surpreendi. Porque lá no fundo era algo que eu esperava. Que eu desejava. Que eu quase que premeditava no momento em que entrei no banho.
Breno estava lá. Pelado. Parado na porta do banheiro. Com os braços abraçando o próprio peitoral. O pau, que a certo tempo não via, livre, flácido, esperando por permissão. Mas algumas coisas haviam mudado. Desta vez ele não estava liso, depilado, como de costume. Uma leve sombra de pelos cobriam seu púbis.
Olhei ele nos olhos e chacoalhei a cabeça em negação. Ele aproximou-se do vidro do box. O que me fez sentir arrepios. Meu coração disparou, meu corpo começou a reagir, mas a minha mente berrava para eu não dar continuidade aquilo.
– Breno, não. – sussurrei para ele – meus pais estão em casa. No fim do corredor.
– Por favor?! – pediu ele também em baixo tom. – Eu preciso de você!
– Não. Cara… a gente não pode ficar nessa.
Ele deslizou o vidro do box, fazendo que parte do vapor que antes me envolvia, agora envolvesse os dois corpos.
– Você não pode fazer isso comigo… – continuei. Eu queria ele. Mas era claro que o sentimento não era o mesmo. Ele só estava ali porque tinha brigado com a Aline. Eu era só um substituto pra ele. E isso me machucava.
Ele colocou os pés para dentro do box. Nossos corpos, nus, estavam agora a menos de sessenta centímetros um do outro.
– Bruno... eu te amo.
As palavras sumiram da minha boca. Naquele momento parecia até que a água havia parado de correr pelos canos. Não tive reação. Só senti o meu corpo inteiro arrepiar e estremecer. Breno, quando viu minha reação, por sua vez, exterminou o espaço que havia entre nós. Senti a sua pele encontrar a minha. Seus lábios tocando os meus. O encontro de nossas línguas dentro das bocas. O toque dos nossos pênis, que com o calor de todo o movimento e toque começaram a ficar duros e prontos para serem usados em favor de nosso prazer.
Deslizei minhas mãos por suas costas devagar, descendo até encontrar a poupas de sua bunda. O trouxe para mais perto que pude. O beijo era quente. Molhado. Cheio de paixão. De vez em quando ele mordia e puxava a parte de baixo da minha boca, me fazendo jogar a cabeça para trás para me desvencilhar. Depois de um destes beijos quentes nos separamos e nos encaramos. Olho no olho. A respiração ofegante. Eu queria ele. E queria ele agora.
Beijei o seu pescoço, dando sinal do que aconteceria em seguida. Ele me libertou de seu abraço e relaxou o corpo. Desci devagar, passando a língua carinhosamente em seus mamilos, que estavam duros de excitação. Em seguida beijei a sua barriga cheia de gomos, e alcancei o meu objetivo principal ficando enfim de joelhos. Lá estava. Aquela pica que já esteve dentro de mim outras vezes. Com a qual eu já tive práticas deliciosas. Dura. Prontinha para mim.
Segurei o pau dele com um das mãos e olhei para cima. Ele me olhava com aquela cara de safado, balançando a cabeça. Pedindo para eu fazer. E eu submisso a minha vontade não demorei muito para responder. Coloquei a cabecinha na boca sugando devagar. Com carinho. Como se chupasse um sorvete na praia em dia de verão. Aos poucos fui me aprofundando naquela rola cheia de veias. Era saboroso. O meu nível de satisfação era tanto que não pude evitar soltar um gemido baixo. Eu poderia ter outros caras na vida. Poderia ter novas experiências na vida, como a que tive com o Gabriel, mas o Breno era diferente. A gente tinha algo que nos conectava.
Abri os olhos ainda com o pau dele na boca e olhei para cima. Ele estava com os lábios separados, olhos fechados e a cabeça pendendo para trás. Chupei com um pouco mais de força, senti o saco dele contrair seguido de um gemido. Saber que ele estava sentido prazer, me dava ainda mais tesão. Meu pau por sua vez pulsava, firme. Pronto para dar a segunda esporrada do dia.
Levantei, e quando cheguei na altura de seu rosto ele me tomou novamente em um beijo quente e cheio de vontade.
– Quero te foder. Bem gostoso – ele sussurrou no me ouvido.
Eu queria ele dentro de mim também, mas não podíamos fazer barulho. Meus pais nem podiam sonhar que eu estava trepando com um dos meus melhores amigos dentro do meu banheiro. E alguma coisa na fala dele me trouxe de volta para a realidade. Eu era um estepe. Uma substituição.
– Não tem como! Meus pais podem ouvir. Ai ferrou.
– Mas a gente faz quietinho.
– Breno, eu quero. De verdade. Mas não tem como. Na hora em que você meter, eu vou querer gemer. Você sabe como é. Lembra lá na praia?!
– Lembro. Geme bem gostoso.
– Então! Vamos ficar de boa. E é melhor sairmos logo desse chuveiro antes que a caixa comece a encher e meu pai ouça.
– Sério? Mas e isso aqui – disse ele pegando no meu pau que estava latejando de duro.
– A gente bate uma na cama. Vai. Pega logo a toalha.
– Ah fala sério.
– É sério.
Ele percebeu que eu não ia ceder, pegou então a toalha. Se enxugou e passou ela para mim.
Desliguei o chuveiro e também me sequei. Quando fui para o quarto ele estava na cama, deitado, alisando o pau e me esperando. Deitei ao seu lado e novamente nos envolvemos em beijos e carícias. As suas mãos, alisando meu corpo, passando por minhas coxas enquanto puxava minhas pernas para cima dele, seguindo assim pela minha bunda até encontrar a entrada do meu cu. Ele roçava o dedo lá me fazendo sentir cada vez mais vontade. Ele sabia como me instigar. Como provocar. Mas desta vez eu tinha que assumir o comando da situação. Deitei ele na cama de barriga para cima, e novamente fui com a boca até seu pau. Mas já que ele não poderia me penetrar naquela noite. Resolvi dar um pouco do que ele queria. Em um meia nove, encaixei a minha bunda na direção de sua boca.
A minha língua percorria as bolas dele, enquanto a dele contornava e acariciava o meu cu em um cunete molhado. Ele demonstrava o tesão que sentia nos momentos em que estocava a língua em mim, e apertava a minha cintura contra o seu rosto. Como sinal de provocação eu rebolei um pouco. O que deixou ele ainda mais assanhado. Era minha forma de me vingar por tanto tempo me dando um gelo.
Minutos depois eu já estava suando. Sentindo minha pele pegar fogo.
Breno estava com muito tesão. Senti que ele estava prestes a gozar. Seu pau ficou duro como o uma rocha, e a respiração passou para um ritmo mais ofegante. Aumentei a velocidade do meu boquete, colocando todo o membro dele em minha boca. E em certo momento, veio: O líquido quente e viscoso encheu minha boca. Não tinha sabor, mas eu queria tudo. Engoli a porra dele sem pensar. Quando o jato cessou, chupei a cabecinha vermelha esperando até pela última gota. O corpo dele relaxou de alívio. Mas eu ainda estava duro. Precisaria de uma ajudinha. Ali mesmo ele trocou de posto. Tirou a boca da minha bunda levando-a até o meu pau. Não precisou muito tempo para eu sentir meu corpo estremecer e a minha porra jorrar em seu rosto. Eu gozei muito. Deixando sua boca, queixo e peito melados.
Sai de cima dele e deitei ao seu lado. Extasiados. Satisfeitos. Lancei lhe um beijo rápido, experimentando resquícios da minha própria porra. E logo alcancei uma blusa que estava na cadeira ao lado para que ele se limpasse.
– Bê – resgatei a forma que eu o chamava quando ficávamos juntos, só eu e ele. – A gente não pode seguir assim.
– Por que? Você não gosta?
– O que você acha? Essa gozada que acabei de dar! Eu gosto. Eu amo… eu amo você!
– Eu também. – sussurrou ele ainda deitado ao meu lado enquanto limpava o peito com a camiseta.
– Não Bê. Olha para mim. To falando sério.
– Eu também. – disse ele voltando o olhar para mim – A gente acabou de gozar gostoso. Eu amo isso.
– É isso. Você ama gozar comigo. E tudo bem. Eu não to falando que eu não gosto. Eu sinto um puta tesão em você! Mas é isso… Nunca vai passar disso.
– A gente não sabe.
– Breno. Fala sério. Então tá. Vamos lá bater na porta dos meus pais e dizer que estamos juntos. – disse enquanto fingia me levantar da cama.
– Não. Cê tá louco?! – respondeu ele acelerado e me segurando.
– Exatamente. É isso. A gente não pode fazer isso. E não tá legal. A gente se pega, se fode, goza, mas e depois?
– Não tem depois ué?!
– E é isso que eu to falando. Não tem depois. E não é isso que eu quero. Eu to me apaixonando por você. E isso tá me fazendo mal. A gente tem que parar.
– Mas…
– Reflete. Pensa nisso. Você quer ficar comigo? Ou só estamos fazendo isso porque o sexo é gostoso? Olha. O que eu quero dizer é que a gente é amigo desde sempre. Não quero estragar isso por sexo. Sabe? Acho que… não vale a pena.
Ele ficou em silêncio. O peso tomou conta do quarto. No fundo ele sabia que o que eu estava dizendo era verdade. A gente poderia continuar naquela, mas nunca avançaríamos. Nunca sairia do sexo escondido, do prazer velado. Do armário.
Depois de alguns minutos pensando ele quebrou o silêncio de forma gentil.
– O banho me ajudou a despertar. Acho melhor eu ir embora…
– Não. Você não precisa ir agora. – interrompi ele colocando a mão em seu peito. – Tá tudo bem. Fica. Pela última vez pelo menos.
Ele olhou fundo nos meus olhos. Eu sorri, e ele sorriu de volta assentindo com a cabeça. Sem que eu esperasse, ele me roubou um beijo. Eu senti que aquele, seria de fato, nossa última noite juntos. Nosso último momento de entrega. Eu sentiria falta do seu toque, do perfume, do beijo, do corpo. Mas era melhor assim.
Cedendo ao meu pedido, ele relaxou, devolvendo a cabeça ao travesseiro. Me aninhei perto dele. Nossas peles encostadas, compartilhando calor e essência, e unidos, adormecemos.

Meses haviam passado desde aquela noite. Muita coisa havia acontecido e mudado. Mas o acordo manteve-se de pé. Os encontros do trio voltaram a acontecer com maior frequência, e com a chegada da primavera, um feriado nos foi agraciado. Finalmente poderíamos viajar todos juntos. Como no passado. E assim foi.
A casa de praia estava lá, majestosa quando chegamos de carro. Ao meu lado Gabriel, e no banco de traseiro, mais invocado do que nunca, meu primo, Peter. Desta vez Breno não nos acompanhou na estrada. O seu espírito aventureiro o impulsionou a descer a serra em sua moto. O que fez com que ele chegasse primeiro ao litoral paulistano.
Quem nos recebeu no portão foi Aline.
– Oi gente! Bem-vindos.
– Meu vocês correram demais! Teve uma hora que não consegui mais acompanhar. – disse a ela pela janela do carro.
– O Breno é um retardado. Eu falo isso direto. Uma hora ele joga essa moto serra a baixo. – respondeu ela.
Aline era uma menina legal. Animada. Sem frescuras para diversão. Tanto que era ela que passava horas conversando com Peter sobre as besteiras que ele gostava de fazer. E apesar de todo o passado, creio que Breno achou mais sensato manter tudo enterrado, o que resultava em uma boa convivência entre todos.
Estacionei o carro na garagem e abri o porta malas para pegar as mochilas.
O sol estava deitando no horizonte pintando o céu em tons de amarelo, rosa e laranja.
– Amor, pega a bolsa da câmera que está ai no porta luvas. O céu está lindo hoje. – pedi enquanto me alongava do lado de fora, ao lado da porta do motorista.
– Pego. – respondeu Gabriel do banco do passageiro.

Pois é! Você deve estar gritando agora com a cabeça cheia de pontos de interrogação.
Eu e Gabriel estamos juntos. Faz pouco tempo. Mas ele me faz muito feliz.
E quanto ao Breno. Ele amou. Os dois melhores amigos deles agora são um casal.
E alguma coisa me diz lá no fundo que ele acredita que um dia vai rolar um ménage entre nós três. Mas mal sabe ele que nosso rolê é monogâmico.

Mas essa é uma outra história. Vai ficar para outro dia ok? Haha.

– Fim –

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Comentários


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ksn57 Comentou em 27/03/2021

Votado - Nem tudo é como parece, e a vida continua, verdade ?




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Ficha do conto

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redking

Nome do conto:
Primavera.

Codigo do conto:
175313

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
26/03/2021

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