LIÇOES DE ESTÁBULO



LIÇOES DE ESTÁBULO
Nascida e criada na fazenda de meu pai, nunca até completar 13 anos um mau pensamento entrou em minha cabeça, nem tive outra sensação que não fosse correr e brincar em liberdade por nossas terras. Num belo dia de sol resolvi convidar a filha do nosso capataz, Rosinha, pouco mais velha que eu para tomar um banho no rio que passava perto da casa principal. Não a encontrando em casa imaginei-a no estábulo, local onde ia muitas vezes pois gostava de animais, especialmente os pôneis.
Ouvi ruídos e pisando a erva fresca meu instinto levou-me a espreitar por uma fresta do grande galpão. Imagina meu espanto quando vi Rosinha deitada sobre o feno, com a saia levantada, as pernas entreabertas e o olhar semicerrado, em estranhos gestos que eu apenas compreendia inconscientemente. A blusa aberta, dois pequenos seios lindos e rosados se exibiam como que sendo ofertados a alguém. Com o dedo indicador direito, (eu podia distinguir tudo perfeitamente, um raio de luz incidindo sobre Rosinha) ela fazia movimentos circulares sobre a colina de pelos pubianos, e, com a palma da mão esquerda acariciava os bicos dos seios. Balbuciava palavras que não consegui entender, meneava a cabeça, e após alguns instantes franziu o cenho, apertou as coxas uma contra a outra levantando simultaneamente a bunda: os quadris quase levantaram voo. Finalmente tombou com os braços abertos. Sua respiração foi pouco a pouco se normalizando, e ela já não tremia, embora por seu corpo passassem arrepios. Não tardou e adormeceu.
Meu observatório secreto havia permitido acompanhar cada movimento. A cena me marcara. Caminhado para o caramanchão, absorta, eu já desistira de chamar Rosinha. Ela é uma moça. Eu também sou. Estava só e a curiosidade de comparar levou-me, pela primeira vez a uma boa observação de meu próprio corpo, que pelo que eu havia acabado de ver, concentrava finalidades até então desconhecidas. Ergui a saia rodada e com os dedos separei as pequenas entradas imitando os gestos que presenciara pouco antes. Entreabri as pernas, fecharam sê-me os olhos, apresei os movimentos, um raio atravessou a espinha dorsal e atingi um prazer indefinível, violento e entorpecedor. Fiquei como desmaiada.
A partir desse dia tornei-me mais séria, menos brincalhona, mais reservada durante os dias ou as noites. E ora no silêncio do meu quarto virginal, ora no caramanchão, procurava atingir o céu do gozo, a cada dia mais forte, a cada dia mais intenso. O tempo passou, minha mãe me guardou com mais cuidados procurando evitar que eu passasse períodos inteiros a passear pelos campos o tempo passou e eu já uma moça feita com meus 18 anos ainda mantinha meus hábitos de me tocar e atingir gozos memoráveis. A mudança de idade trouxera-me mudanças de ideias e transformações físicas acentuadas. Numa tarde de muito calor, depois de dar-me prazer da maneira que conhecia, adormeci sobre o bando do caramanchão. Passado algum tempo, fui despertada por uma coisa fria e inquieta que deslizava entre minhas brancas coxas. Rápida, ergui o vestido e empalideci ao ver agarrado a tão delicada parte do meu corpo um formidável lagarto, de quase dois palmos. Imóvel comecei a gritar por ajuda. Em breve ouvi passos e o jardineiro da casa um bonito rapaz de 23 anos, forte e corado, entrou no caramanchão perguntando:
- O que houve? Por que está gritando?
- Aí, Miguel um lagarto.
- Um lagarto? Onde?
- Aqui, aqui – Transida de horror apontei para o local onde o réptil se alojara. Miguel era um rapaz decidido. Ajoelhou-se e levantou-me as saias, deixando a mostra da cintura à ponta dos pés.
- Que vergonha – exclamei tapando os olhos.
Sem se importar ele agarrou o animal e o atirou longe. Preocupada com que a mordida do bicho pudesse fazer mal, indaguei sobre uma providência imediata. O rapaz explicou que tal como se age em picadas de cobra, dever-se-ia sugar o veneno logo, para evitar sua propagação. Consenti no tratamento mas fiz prometer que nunca falaria uma só palavra a respeito com qualquer pessoa.
Miguel deitou-me sobre o bando, mandou-me relaxar e com a máxima delicadeza afastou minhas pernas trêmulas e entreabriu os meus lábios vaginais. Senti-me desmaiar quando sua boca encostou em minha vagina e a língua começou a fazer movimentos em seu interior, provocando arrepios que me tiravam a razão. Já nem me lembrava do lagarto, estirava os músculos, estremecia, revirava os olhos, indo orvalhar os lábios de meu zeloso enfermeiro. Delicadamente forçou-me a afastar mais os joelhos. Tirou, então para fora das calças um membro grande, roliço, atraente e pondo em minhas mãos perguntou se eu gostaria de segurar. Nunca tinha tido tal experiência com um homem, sou filha única e na fazenda ou na escola não tive contato com homens. Mas adivinhando o que viria a seguir comentei apavorada:
- Mas Miguel isto não vai caber aqui.
- Engano seu; cabe tudo e mais que fosse. Você vai gostar.
Deitou-se sobre mime senti a ponta da lança muito quente empurrar as primeiras dobras da minha vagina...
- Aí Miguel está doendo.
- Dói, mas é só agora.
Ele me beijava e abraçava, e tanto forçou que num impulso senti todo o meu sexo ocupado pelo enorme membro. Logo experimentei imenso prazer, um delírio que ameaçavam matar-me com delícias. Dentro em pouco meu companheiro retesou todo o corpo, apertando-me com os tenazes de suas pernas e deixou-se cair sobre mim. Nesse momento uma onda de fogo comeu, lambeu todos os recantos do meu ser. Foi tão forte a sensação que cheguei às portas da loucura.
Bem esta é a história de como me tornei mulher. Escreve-la pareceu-me uma boa maneira de recordar. Fico agradecida se minha narrativa merecer a atenção de vocês e espero vê-la publicada.

Margarida, Vassouras – RJ
Escrito em 1980


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Comentários


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jomara Comentou em 21/05/2021

Tem mais um lugarzinho que pode ser explorado e também nos dá muiiiito prazer. Fica a dica!

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keguka Comentou em 20/04/2021

Daisymargaria que bom que voce apreciava os contos da revista Ele e Ela, mas embora eu nao tenha dito que foram publicanos nele eu coloquei a autoria de todos e o ano de publicação. Grato

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daisymargarida Comentou em 19/04/2021

ola... vc deve ser alguém que gosta de copiar contos de outra pessoa. esse contos que vc posta aqui, eu os conheço todos eles. foram publicados na sessão Forum, da revista Ele/Ela na década de 1980. eu tenho além de boa memória, coleção dessas revistas e os contos estão lá.... pô, coloque a autoria e de onde vc copiou os contos.... abraços. DP




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico keguka

Nome do conto:
LIÇOES DE ESTÁBULO

Codigo do conto:
176833

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
19/04/2021

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2

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