A Musa



Pensei começar esse conto de várias formas, mas esta foi a melhor que encontrei. Meu nome é Fábio, dentre meus projetos de vida, me tornei escritor nas horas vagas e um poeta um frustrado e medíocre (pois sonhava ser um Bukowski), mas como homem não posso reclamar, sempre fui liberal e expansivo e nunca encontrei problemas ou mesmo tabu, quanto o assunto é sexo. E como todo bom hedonista, um eterno caçador em busca do prazer para encontrar a felicidade. E foi nesta pandemia que uma musa transformou minhas letras em orgasmos.

Uma coisa que não falei anteriormente é que sou casado, e como um clichê triste minha esposa entrou numa certa latência quanto ao sexo e um panico exagerado, chegando a um quase “TOC” de limpeza, cheguei a acreditar que me embragaria com tanto álcool que exalava e me banhava dos seus vários borrifadores. E com essa história de uma cama fria, passei varias e varias noites numa contínua masturbação, às vezes lembrando de nossas aventuras, outras apoiadas das intermináveis seleções do XVIDEOS. Não posso mentir que não transamos, mas era protocolar, sem tesão ou emoção, vocês devem pensar que não parei para conversar sobre o assunto, mas tivemos longas e tortuosas conversas que pareciam sempre, a meu ver, um monologo que ela encarava como estivesse a culpando, vendo que não teve muita eficácia, decidi entrar numa de sexshop, convidei para vermos, foi interessante no começo, parecia loja de doces e opções, mas no fim foi fogo de palha e sinceramente não surtiu efeito se vermos num prisma de casal, pois para ela um vibrador roxo, chamado golfinho, fez mais sucesso que um pau de 45.

E neste contexto maldito, os dias viraram semanas e logo quase dois meses e meio de pura secura, foi então que me bateu um inside! A lembrança de um site que já fui muito assíduo frequentador que reunia “singles” e “swingers”. Saquei o celular e acessei, coloquei o “login” e depois de duas senhas, aí estava a página aberta. Olhei e percebi estar desatualizado e decidi dar uma repaginada. Paguei a assinatura, refis o texto do perfil, coloquei umas duas ou três fotos novas e sai a caça. Não nego que me bateu uma certa tristeza, porque a última vez que entrei era como casal, mas me lembrar que fui trocado por um golfinho, deu o impulso que precisava.

Comecei vendo várias solteiras, fiz um texto legal e parti enviando, mas logo percebi que a maioria não estava interessada nas investidas poéticas de um quarentão, a preferência atual era de homens que em meu tempo seriam descartados. E quando conseguia falar logo era cortado, devido minha situação civil. Então mudei para casais e a mesma coisa. Estava desistindo quando vi um perfil de trisal e no seu texto de apresentação percebi uma pegada diferente, com um certo ar lírico. Arrisquei e a pessoa do outro lado respondeu, chamava Dani, os primeiros passos foram protocolares, até que em meu comentário coloquei um poema erótico do Drummond. E ela disse amar poemas e tinha uma veia para escrever.

E esse foi o pontapé inicial, para longas, líricas, conversas eróticas. Poemas eróticos autorais e copiados de grandes mestres ilustravam nossas conversas. Sem contar uma infinidade de nudes, que estavam em seu perfil. Parecia combustível num incêndio, alimentando a chama do desejo, da imaginação e da criatividade. Ficamos nesse gato e rato por alguns dias, então decidi ser um pouco mais ousado. Pedi seu WhatsApp.
Juro que os segundos que se passaram pareciam horas, e quando surgiu o número, parecia um adolescente recheado de hormônios. Quando o sim, veio acompanhado dos números, meu coração parecia sair pela boca, sentia sua pulsação nos ouvidos. Mandei o primeiro “Oi!”, e ai como diria um grande amigo, “Fogo no Parquinho”, literalmente. De Drummond à Bocage, passando Bukowski, Augusto dos Anjos, até a minha humilde pessoa. E a cada foto exclusiva, áudios picantes de uma voz maravilhamento “sexy”, e chegou o momento do “tira teima”, e Dani me colocou na parede dizendo:

— E AI? QUANDO BOTAREMOS ESSE SARAU, EM UMA CAMA A DOIS?

Engoli seco a princípio, mas como estamos na chuva para se molhar, decidi ajustar nosso encontro e acertar as claras o nosso encontro, porque sou Cinderella.

— DANI, QUE ACHA AMANHÃ? MAS COMO VOCÊ SABE, COMO GATA BORRALHEIRA, SÓ POSSO DO HORÁRIO COMERCIAL. SAIO DIRETO DE CASA PARA SUA CAMA! E SAIO AS 17:00 H.

Somente um “HUM!?”, na tela do WhatsApp, pronto tomei uma bica. A broxada foi automática, então vi o “digitando...”.

— OK, MAS VENHA VOANDO.

Após a mensagem meu mundo literalmente acabou, parei tudo que estava fazendo, avisei o pessoal do escritório que estava saindo, fui ao barbeiro cortei o cabelo. Passei na livraria comprei um livro de poemas, a excitação de encontra-la virou uma quase obsessão, revisitei todas nossas conversas e a cada linha mais tesão sentia. Quando cheguei em casa tomei banho, me depilei e deitei, nem jantei, disse estar estafado e dormi, mas que sono? Suas curvas maravilhosas não saiam da minha cabeça e as horas foram se acumulando, e cada momento parecia uma eternidade. Foi aí que meu despertador tocou 06:00 h. Levantei e tomei um banho, quando voltei ao quarto, vi que o celular tinha uma mensagem, e lá estava o endereço e logo abaixo ESTOU TE ESPERANDO, A PORTARIA JÁ FOI AVISADA DE SUA ENTRADA. A PORTA ESTA ABERTA. VENHA LOGO. P.S. QUANDO ENTRAR ARRANQUE AS ROUPAS! RS.

Meu coração disparava, me vesti e sai. Do carro avisei ao escritório que não iria, botei no GPS o destino e rumei. Demorou uns 30 minutos, estacionei e rumei ao prédio. Me anunciei meu nome ao porteiro que prontamente liberou minha entrada, parecia que o mundo parou, tudo em câmera lenta, desde a entrada no elevador até a porta do apartamento. Minhas mãos suavam ao tocar na maçaneta, o corpo fervia, meu pau estava duríssimo. Abri a porta e para minha grata surpresa o apartamento estava a meia luz, um cheiro adocicado pairava sobre o ar. Me aproximei de um sofá e me despi, senti o chão gelado, mas o frio não importava. Segui por um pequeno corredor que levava a um quarto de porta semi aberta, iluminado por um abajur de cor carmim. Abri lentamente a porta, e lá estava minha “MUSA”.

Deitada de costas, nua, exibindo sua silhueta lasciva, com sua binda e buceta a mostra. Admirei suas formas por quase 1 minuto e então rumei em sua direção. Não sei se devido ao frio de minhas mãos ou excitação, quando toquei em sua panturrilha, um arrepio tomou conta de seu corpo, e um gemido dengoso e profundo saiu de sua boca. Rumei com minha mão subindo, alisando lentamente sua pele macia, passando por sua popa da bunda. Me debrucei um pouco mais e comecei a beijar suas costas, lentamente, fazendo se contorcer como a serpente, até o ápice da sua nuca que mordisquei e como uma fera despertada se virou e olhando no fundo dos meus olhos falou:

— SAFADO, VEM LOGO ME COMER.

Não pensei duas vezes, e ataquei seus lábios e num beijo devorador nos entrelaçamos. Parecíamos polvos, tateando um ao outro. Agarro firme seu cabelo, puxando seu pescoço para trás, e como um vampiro clássico, avanço sobre seu pescoço, enquanto minhas mãos sentem seus seios volumosos. Os gemidos se intensificam, palavras desconexas e palavrões, e nessa volúpia minha boca encaixa e como um bezerro começo a chupar.

— FILHO DA PUTA... AHHHHHHHHHHHH. Dani grita.

Sugo com vigor e a cada investida tanto na direita ou esquerda, a branquinha pede mais. Sem pedir licença, agarra meu pau com força, e a cada sugada me punheta, como vigor, mas cadenciadamente. Sinto seu dedão sobre minha glande, como já pressentindo um início de pré gozo, melecando toda a cabeça. Abando minha posição, levantando e prostro-me ao seu lado na cama e ordeno:

— CHUPA MEU PAU, CACHORRA!

Vejo seus olhos brilharem e seu corpo quase estremecer de tesão com a ordem, seguida do palavrão. Sua boca abre como que implorando para ser invadida. Que faço com muito prazer e vontade! Sinto o calor de sua língua quente e sua saliva molhada passear da cabeça, adentrando ao corpo cavernoso. Aliso seu cabelo, enquanto, Dani, com sua safadeza, acaricia meu saco, fazendo meus gemidos surgirem. Não sei se foi para testar ou seu jeito de fazer oral, sua mão esquerda, marotamente, abre minha banda e com seu dedo médio alisa meu cuzinho. E neste movimento inesperado, me arranca um “Ah!”, profundo, que a faz parar, olhar para mim de baixo para cima, e com os olhos, sorrir. Acelerando suas chupadas.

Minhas pernas começam a ficar bambas e percebi que não aguentaria muito aquela situação. Num movimento abrupto tirei meu caralho da sua boca, e a beijei loucamente e como um gato me joguei em direção a sua xoxota, que nesta altura já molhava a cama de tanto tesão. Dani delirava com a língua que passeava por seus lábios e cuzinho que acompanhado a meus dedos que adentravam o seu desejo que desaguava o néctar dos deuses. Porém, no momento que toquei seu “Sininho”, um grito primitivo, profundo, intenso e brutal brotou de sua boca tremula, FILHO DA PUTA, como uma estrofe de “Oceano” de Djavan. No mesmo momento que suas mãos agarraram minha cabeça, forçando minha face contra seu clítoris, sem contar a chave de pernas que ensurdeceu e me sufocou.

Forçando a minha passagem para cima, abri suas pernas e sai chupando tudo que minha boca foi encontrando no caminho até chegar a sua boca. E na empolgação gritava:

— CACHORRA, DELICIOSA! TESUDA!

— METE ESSE PAU EM MIM! CARALHO! Disse Dani no êxtase. E sem pensar adentrei na sua quente e molhada vulva, enquanto beijava sua boca e passava minhas mãos por todo seu corpo, acariciando sua pele molhada e dando uma atenção a sua bunda que rebolava a cada estocada. Ao mesmo tempo, fui descendo da sua boca, beijando seu pescoço, abocanhei seu seio, sentindo seu gosto salgado de seu suor. Naquele momento todos os meus sentidos estavam ativados, e a fragrância de baunilha vinda da vareta do defumador, se misturava com aquele cheiro gostoso de sexo, que nos impedia de parar aquele papai-e-mamãe intenso. E num jogo de corpo Dani me jogou de costas na cama e montou no meu pau; subia e descia sobre ele, quicando, rebolando e esfregando o clitóris. Sinto o gozo escorrendo por minha pélvis.
Olho para ela e a cena que vejo, uma mulher brilhando a luz do abajur, pingando suor, com uma mão sobre meu peito, se apoiando quase que sem força pela intensidade do momento. E num instante de lucidez antes de seu gozo, e ficamos nos olhando, um momento que pareceu uma eternidade, gemendo, sem falar nada, com o meu pau rijo dentro de sua cona, com minhas mãos cravadas na sua bunda. Quando explodimos num orgasmo profundo:

— AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHH!

Nossos corpos estremeciam, Dani tombou e não tinha forças para sair de cima de mim, pois suas pernas estavam bambas, tremendo do orgasmo que havia sentido. Ajudei-a a levantar suas cadeiras para tira-lo de dentro de sua boceta e rolar para o lado. Quando saiu, meu o pau, ainda se mantinha de um bom tamanho e um pouco duro, escorrendo minha gala que havia sido farta. Acomodamos na cama, e como sempre costumo fazer, me virei e agradeci, dando um beijo com muito carinho na sua boca, foi neste ínterim que tomei sentido de todo meu redor, e num canto escuro do quarto percebi uma imagem oculta pela penumbra e embaçada pelo meu ceratocone, então estiquei meu braço e peguei no criado mudo meus óculos e vi sentado numa poltrona vermelha de veludo a silhueta de um homem alisando seu pau duro. Então agora conheci Ma, o esposo de Dani, sorrindo safadamente como um lobo olhando para duas ovelhas. Mas a continuação dessa história fica para depois.
Conto foi escrito para a Senhora Madan
Autor H44Sp (Fabio)

Foto 1 do Conto erotico: A Musa

Foto 2 do Conto erotico: A Musa


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Comentários


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boto Comentou em 03/05/2021

Votado...excelente conto

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skarlate Comentou em 02/05/2021

Excelente

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frança Comentou em 02/05/2021

Muito bom votado




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Ficha do conto

Foto Perfil casalmadan
casalmadan

Nome do conto:
A Musa

Codigo do conto:
177705

Categoria:
Fantasias

Data da Publicação:
02/05/2021

Quant.de Votos:
15

Quant.de Fotos:
2