CDzöna – Flwyth jã Lustan ( Capítulo 1. )



Trecho contendo um aviso por recomendações juridicas, pule pro próximo paragrafo para começar o conto, ou para a parte pontilhada com “ --------- ” para as cenas eróticas

Aviso: Esse conto é um dos capítulos da obra Carméla Sacra e será publicada no livro em questão, assim como mais dois contos contendo seus respectivos nomes. Publicar aqui concede o direito de leitura e hospedagem ( Não os de venda ou re-venda. )

Conto: Cdzöna - Flwyth jã Lustan.

Capítulo 1 – O preço do amor.

Se alguém realmente fosse contar essa historia para as futuras gerações, então voltaria no tempo até 1824 quando foi semeada a árvore dos Schmidt na Terra da Garoa, crescendo forte com as dádivas de nossa terra e as bençãos da Grandiosa Nära…. Mas isso levaria tempo então falaremos diretamente do Flwyth jã Lustan. Jöseph era o descendente atual dos Schmidt da longínqua terra da Deusa Nära, embora é claro que seu nome por lá fosse Yormungand, assim como tantos outros nomes da Grandiosa Mãe.

Na família Schmidt se cultuava não só o Deus dos Cristãos como também adotavam uma das divindades verdes como seu guia, do mesmo modo que seus antepassados adoravam a Serpente do Mundo que no Brasil foi batizada de Santa Natura. Jôseph Schmidt de Alencar era um seguidor de Pan no qual retirava sua inspiração e motivação de vida, tendo sido o atual herdeiro do Império Gödauto de de automóveis.

.A industria de automóveis Gödauto era a principal responsável por criar carros brindados, não era atoa que os Schmidt eram tão ricos e poderosos, seus veículos eram o principal requisito para os demais milionários e políticos do Brasil, justamente por serem feitos com o melhor material possível. Obviamente o povo menos abastados eram obrigados a comprar os carros populares que o outro lado da família se especializara, por isso Ford, Fiat, Volkswaggen e os demais automóveis geravam repulsa em Jöseph.

Na vida do líder daquele império automobilístico, apenas tudo do bom e do melhor era motivo para ganhar sua atenção, por isso preferia viver no interior de São Paulo para evitar ter que andar em meio aos pobres desafortunados…. Não atoa ele tinha fama de misógino e sovina. Com seus olhos azuis celeste, cabelos loiros e lisos, exatos 1 metro e 80 centímetros de altura, juntamente com uma constituição física imponente o dava uma singularidade perto de outros homens.

Como a maioria dos descendentes Germânicos Jöseph possuí não só a altura acima do normal para um Latino, como também sua aparência se misturava entre algo angelical e ao mesmo tempo rustico, naquilo que as romancistas de 1930 chamariam de: “ Um Deus Grego. “ não que ele fosse musculoso ou coisa parecida porem tinha um certo porte atlético. No entanto se sua aparência retirava o folego das jovens sonhadoras, deixavam as revistas e jornais de fofoca ouriçardos…. E sempre dispostos a distilar seu veneno.

Todas as associações pejorativas envolvendo tudo que acaba em “ ista.” era freqüentemente aderido ao nome de Jöseph por eles, de certo modo era vantajoso para os Schmidt pois os investidores acreditavam nessas baboseiras sem fundamento, e como seu principal comprador sempre foi politicos que fingem ajudar o povo, acabava sendo uma ótima propaganda para seu trabalho. Jöseph poderia ser até meio arredio ao convívio com pessoas de baixa classe social, porem não acreditava em bobagens como raça ou cor serem motivos para não enriquecer, para ele pessoas se dividiam apenas em ativos e passivos, por isso um servo sempre seria um servo e ele não nascera para servir os outros…. Pelo menos não até aquele dia.

- Aqui está senhor. - - Certo, vamos ver qual o estrago dessa vez…. - Falou Jöseph com sua voz potente mas melodiosa, enquanto deixava de lado alguns papéis para folhear a ficha técnica do novo oficiboy. - ….Pelo visto é outro que foi empurrado para fora da universidade para dar lugar a mais um, você viu ele certo? - - Sim senhor. - - E o que acha? - A secretária respondeu sem nem pensar. - Ele atende os requisitos do acordo , isso já serve ao menos. - - Certo, certo, então coloca o rapaz na portaria e se precisarmos usamos ele afinal. Obrigado Fernanda pode ir. -

Enquanto Fernanda estava saindo Jöseph observava a secretária, não de forma convencional mas sim pratica. Ele escolheu ela como secretária não pela beleza que afinal não era o caso de Fernanda, mas sim por conta da ordem pratica que ela impunha sobre sua função, sempre focando nas coisas com objetividade afim de amenizar as perdas. Por isso Jöseph sabia que ela estava certa e o rapaz não estava ali para suprir uma falta, mas para servir de corte de verba em um acordo com o governo, bastaria aceitar o chamado Jovem Aprendiz e não teriam problemas com taxações absurdas.

Voltando para a ficha técnica passou a avaliar as observações dos professores sem achar nada que valesse a atenção, apenas notou a freqüente aparição da palavra “ Simpático. “ quase como se isso fosse ao mesmo tempo uma qualidade e um pedido de desculpas. Mas em fim o telefone comunicador tocou. - Sim? - - O Jovem Aprendiz está aqui senhor, posso deixa-lo entrar? - - Sim estou esperando. - - Ok, ele está entrando agora. - Jöseph já imaginava que não melhoraria as impressões mas como era de praxe fez a entrevista para conhecer o funcionário.

- Então Jeferson, esse é seu primeiro emprego com Carteira de Trabalho? - - Sim senhor. - - E por que escolheu fazer faculdade de economia? - - Porque eu sempre tive facilidade em matemática. - Jöseph pensou se faria um teste mas as notas dos professores já falavam por si, então decidiu ir direto ao ponto. - Bem, no momento não há vagas na parte econômica e ela nem fica aqui, mas podemos te encaixar na recepção e depois veremos se aparece alguma coisa. - - Claro, obrigado senhor. - Jöseph apertou a mão do jovem e ficou pensando com sigo mesmo enquanto o rapaz saía pela porta.

[ Bem tá aí a explicação das observações, ele não tem absolutamente talento pra nada apenas age por instinto, fala o mínimo possível, não reclama nem tenta parecer melhor, se não fosse suas notas altas em matemática ele nem tinha feito faculdade. Se for falar da aparência também não tem nada de mais, 1 metro e 65 centimetros no máximo, feições comuns e sem qualquer ponto chave, tom de pele pardo sem sinal de bronzeamento ou ser do tipo atlético…. Realmente sua única qualidade é ser “ Simpático. “ nada mais a nada a menos. ] -

Após isso o lider da industria Gödauto caminhou para sua reunião mensal na empresa, como ele morava no interior de São Paulo e tinha toda confiança em Fernanda, acabava se dando ao luxo de aparecer apenas para as reuniões mensais da contabilidade. Assim que terminava jöseph saía para almoçar e em seguida voltava para o escritório para assinar papeis e resolver problemas eventuais, depois finalmente ia para seu costumeiro quarto de hotel descansar para a viagem de volta no dia seguinte…. Ou isso era o que todos pensavam.

Todas as noites de segunda Jöseph Schmidt de Alencar seguia sua real vocação de vida, ele poderia ter escolhido a Blue Space e brilhado como uma estrela em acensão, mas isso chamaria muita atenção e logo os abutres da imprensa sairiam no tapa para ver quem publicaria as boas novas. Em vez disso a escolha de Jöseph era a boa e velha Power Guido situada em São Miguel Paulista na Zona Leste.

Graças a esse lugar isolado da noite badalada de São Paulo, era possível não só se manter incógnito das câmeras dos repórteres como também o concedia um publico mais celeto. Nas casas de show da Zona Oeste se concentrava todo tipo de gente com bebidas e drogas a reveria, mas na periferia onde ele se apresentava as pessoas buscavam o ponto de fuga oposto, deixando pra fóra da Power Guido tudo que pude-se desviar a atenção do espetáculo.

Ali Jöseph saía de cena e Zöna assumia, para assim encantar e agraciar o mundo com a sua presença, dançando e cantando sua musica para quem a apreciava. O mundo estava em uma perigosa transição invertendo a ordem natural, mulheres cada vez mais lotavam os bares com suas musicas cada vez mais degradantes, enquanto os homens procuravam o embriagante convite de amor e luxuria das damas da noite…. Como assim eram chamadas.

- Olá Zöna, pronta pra arrasar corações? - - Claro Mara, eu entro depois da Taliani, certo? - - Isso mesmo garota, quero ver esse bum-bum fluindo ao vento! - E Zöna sorriu quando recebeu um tapinha carinhoso no bum-bum vendo sua madrinha ir ajeitar o show, afinal Gilmara não só era como uma madrinha para as belas estrelas em ascensão como também era sócia da casa de show.

Do lado de fóra a única coisa que chamava a atenção era o humilde holo forte em neon bem acima do casarão, em rosa choque ficava escrito “ Power. “ com a primeira letra maiúscula e as demais minusculas com exceção da ultima letra, onde o “ r “ minusculo tinha o tamanho tão grande quanto o “ P “ maiúsculo, assim deixava um espaço delineado para encaixar o resto. Nesse espaço abaixo do “ o. w. e. “ ficava escrito “ Guido. “ com a primeira letra maiúscula porem do tamanho normal das letras acima, o que dava a Jöseph a impressão de Guido ser um nome próprio de alguém ou alguma coisa que o dono do lugar conhecia.

Porem Jöseph não tinha nada o que estar ali, foi Zöna quem calmamente vestiu sua calcinha branca de cambraia com seu vestido azul marinho estrelado. Para variar seu tom natural Zöna usava uma peruca escura e coloria as sobrancelha, já que elas tinham o mesmo tom dos pelos mais abaixo. Jöseph tinha bem pouca variação genética em seu DNA, por isso os cabelos eram loiros claro e os demais pelos eram em um meio termo de loiro com castanho, concedendo assim a Zöna uma arma única.

- E então gata, a Taliani está terminando. - - Ah! Só falta achar o batom Mara. - - Usa o meu então sua bobinha. - Gilmara passou o batom verde coral em Zöna que fazia beicinho, depois ajeitou a alça esquerda e única do vestido azul de sua estrela favorita e a mandou pro palco. Gilmara era uma trans de 1 metro e 65 centímetros que resolvera dedicar sua vida a ensinar as futuras gerações, no passado ela fez sua transição sem ninguém para aconselhar e levou tempo para aprender, por isso criava suas garotas com carinho e calma…. Regando aos poucos para um dia florescerem de forma natural e bela.

- Senhoras e Senhores…! Diretamente da grande Alemanha ela…. - Começou a anunciar o apresentador com sua voz cultural e estrondosa. - ….Com seus celestiais olhos azuis, em 1 metro e 80 de puro desejo…! - As luzes começaram a tremular e ela se posicionou. - ….Um verdadeiro mulherão…! - E o piano começou a tocar sua canção escolhida. - ….Com vocês…. CD Zöna! - E as cortinas se abriram com a atração cantando o primeiro trecho que logo eclodiria.

Muitos escravos aqui.
Só conhecem…. a dor.

[ Caminhando decidida em seu salto alto verde esmeralda ela continuou. ]

Muitos fingindo nos ver.
Só pra não…. Se foder.

[ A medida que caminhava a fumaça revelava sua imponência. ]

Todos vocês nos desejavam.
Todas trancadas…. em armários.

[ Contagiados por sua voz calma mas autoritária, nenhum único sussurro era escutado até ela ordenar. ]

Pensavam que sempre seriamos fracas.
Mas agora são vocês…. nossos escravos.

[ E as luzes focaram todo seu esplendor, enchendo os olhos de desejo. ]

Então veja só…. O doce pecado.
Com as bençãos de Pan.
Sinta o cheiro do…. Doce pecado.   
Esperando você…!

[ E como sempre o leve rufar de ar que ficava abaixo do pedestal soprou seu vestido, e a cada centímetro a mais que um novo rufar sobia, os arquejos e suspiros cresciam ao contemplar o pecaminoso fruto da luxuria. ]

Basta você…. Ter culhões cara…!
Você tem que ser homem…!
Basta você…. Ter culhões cara…!
Você tem que ser homem…!
Preciso tanto…. De…. Amor!

[ E ali estava o prato principal da casa de show Power Guido, a famosa e cobiçada CDzöna do Flwyth jã Lustan, que obviamente era um trocadilho com Crossdresszona fazendo alusão a Jöseph com a grafia Zöna. Na língua Alemã a antiga e finada pontuação chamada trema dava um som peculiar, por isso poucos pronunciavam Jöseph como deveria mas ao invés diziam: “ Jozépi. “ quando o correto seria algo como: “ Jôezef. “ logicamente algo extremamente complexo para a geração quase que sem nenhuma característica cultural.

Se fosse em 2000 quando o jovem Jöseph ainda tinha seus 17 anos talvez alguém prestasse mais atenção, mas em 2023 toda a cultura e identidade nacional havia sido apagada pelo padrão mundial, então mesmo tentando explicar seria inútil…. Mas ali era diferente. Zöna era chamada de : “ Zôena. “ a Flwvyth Jã Lustan, ou em uma tradução exata da antiga Língua Verde dos seguidores de Pan: “ Zôena o Fruto da Luxuria. ” e com o vestido levantando o fruto fazia o publico salivár.

Sutilmente por baixo da calcinha de cambraia branca, se delineava o volumoso fruto da luxuria ainda amadurecendo, assim como uma fração de pelos pubianos naquele tom caramelado como um mel adocicando o aquele pedaço de mau caminho. Infelizmente a esposa de Jöseph morrera na pandemia de 2020 despedaçando seu coração, mas graças a esse fato ele podia dar a Zöna o luxo de ser todinha depilada, deixando obviamente só uns poucos atrativos na virilha demarcando sua maturidade. Enquanto Jöseph usava seus ternos e calças de homem de negócios, Zöna preferia usar roupas que a possibilitasse ver e ser vista…. E o que o publico via abaixo do palco os deixava fervendo. ]

Você pode tentar esconder.
O que deseja…. Me fazer.

[ Junto ao piano calmo e melodioso surgiu rosnados de guitarra pesada, imitando o som de um coração batendo ou um cão se alertando do perigo ]

Se contenta em apenas ver.
Mas vejo…. Você começar a crecer.

[ Zôna sentiu um olhar diferente sobre ela mas não reconheceu o rosto apaixonado. ]

Pensa que sou como elas.
Que no fim…. Vou dizer não.
   
[ Zöna agachou segurando a gravata azul marinho do jovem delirando abaixo do palco. ]

Esqueça delas menino.
Prove esse vinho…. E pão.

[ Por alguma razão aquele jovem de 23 anos despertava um sentimento conhecido em Zöna, mas o rostinho apaixonado dele apagava totalmente sua lembrança e a fazia querer deixa-lo ainda mais excitado. E o som ritimado do contrabaixo surgiu dando um palpitar aos rosnados da guitarra. ]

Então veja só…. O doce pecado.
Com as bençãos de Pan.
Sinta o cheiro do…. Doce pecado.   
Esperando você…!

[ Sentada na ponta do palco Zöna descruzou as pernas puxando o jovem embriagado de desejo para junto de sí, e passando cada perna por um lado da cintura dele o fazendo alvo de todo seu encanto. ]

Basta você…. Ter culhões cara…!
Você tem que ser homem…!
Basta você…. Ter culhões cara…!
Você tem que ser homem…!
Preciso tanto…. De…. Amor!

[ Enquanto ela cantava com doçura prendia a atenção dele com o olhar cheio de desejo, assim o rapaz que se afogava naquele poço de luxuria não notava as mãos sagazes buscando um agradinho todo especial, até que em fim ela entregou em sua mão a carteira. Imediatamente sem nem ter ciência disso ele retirou a primeira nota que achou e Zöna fez ele se agachar empurrando sua cabeça delicadamente. ]

Basta você…. Ter culhões cara…!

[ Arquejos e gemidos de inveja ecoavam aqui e ali. ]

Você tem que ser homem…!

[ Muito bem posicionado o jovem sentia o calor convidativo de Zöna. ]

Basta você…. Ter culhões cara…!

[ Com todo amor e carinho ele depositou a nota dentro da calcinha da dama. ]

Você tem que ser homem…!

[ Já prevendo o que o jovem esperava fazer lá em baixo, Zöna puxou -o de volta e dando um selinho terminou seu espetáculo. ]

Preciso tanto…. De…. Amor!

Finalmente soltando seu mais novo admirador ela se ergueu agradecendo os demais alvos de seus encantos femininos, que eclodiam como uivos lupinos das feras despertadas pela sua dança do acasalamento urbano. Porem Zöna sabia se comportar como uma boa menina, por isso mandou beijinhos e caminhou deslumbrantemente para as cortinas dando lugar a próxima estrela da noite, assim foi em direção de Gilmara radiante. - Arrasou perua! Acho que o rapaz vai ficar uns 3 dias de pipi durinho. - - Ah, o que isso! Ele nem deve mais lembrar de mim depois da Jackeline…. - Dizia Zöna enquanto retirava a nota de dentro da calcinha de cambraia. - ….Puxa que azar Mara, logo uma nota de 5 reais. - - Tá reclamando do que perua? Você nem se quer vem dançar por dinheiro. - Zöna deu uma risadinha e depositou o dinheiro na caixinha de doações para a “ A.A.C.D. “ na qual fora o grupo que as meninas resolveram apoiar, afinal só quem sabe o que é ter vindo ao mundo incompleto…. Sabe o quão importante é pavimentar o caminho dos que ainda precisam se completar com o dom da vida. Zöna então completou dizendo. - ….Eu sei Mara, mas eu gosto da sensação de merecer um agradinho especial. -

Gilmara então retirou do bolso uma nota de 100 e depositou retirando a nota de 5, Zöna tentou retrucar mas Gilmara re-pois a nota na calcinha da afilhada dizendo. - Nem adianta resmungar perua, eles vão ficar mais felizes com dois zeros a mais…. E todas precisamos de uma motivaçãozinha as vezes…. - Então Gilmara deu um tapinha no bum-bum da sua estrela favorita e seguiu dizendo. - ….E vê se começa a malhar esse popozão, você pode não ter estria mas ele não pode viver só de talquinho menina. -

Zöna deu um risinho envergonhado e foi para o camarim se desmontar e ceder lugar a sua outra natureza, nesse meio tempo ela ficou pensando no quão peculiar é aquele lugar. O dono Akunatã aparentava ter uns 16 a 20 anos mas tinha organizado um verdadeiro templo do prazer ali, por fora podia até ser um local modesto mas por dentro havia não só equipamento pirotécnico, como também bebidas e comida boa sem contar o arsenal de vestimentas. O salario também era bem incompatível com as demais casas de show, ali uma garota podia ganhar 6 mil por mês, já que cada noite se recebia 500 reais e se tinha 3 noites de show por semana.

Uma noite era na segunda onde Zöna se apresentava uma vez por mês, depois se abria nas noites de quarta e por fim na sexta feira, assim uma crossdress não precisaria recorrer aos perigos da vida noturna além de estar livre pra marcar aventuras com os clientes. Gilmara foi quem deu a ideia de escolherem criar uma caixinha de doações para um grupo de apoio qualquer, inicialmente teria sido algum grupo ativista mas as péssimas experiencias das meninas com esses grupos foi definitiva…. Por isso todas foram unanimes em ceder seu apoio a quem geralmente é esquecido por ativistas como elas foram.

Jöseph obviamente nunca precisou de dinheiro e podia sustentar Zöna, por isso tanto ela quanto Gilmara secretamente doavam seu salario para a caixinha, claro que no caso da sua madrinha ela ficava com metade para se sustentar mas ainda sim todo mês havia uma ajuda significativa. Outra coisa que tinha chamado a atenção de Zöna foi o clima retro, a Power Guido revivia a antiga gloria dos cabarés e saloons do passado, só que não havia prostituição ou drogas para desvirtuar a atração, ali reinava o prazer e a luxuria. Tanto que as musicas nada mais eram do que clássicos dos anos 80 re-imaginados ou parodiados como agora, quando Zöna usou a musica “ Balls To The Wall “ da banda Accept para criar a melodia, depois alterou a letra usando sua própria musica…. E voilà…. eis um clássico de volta ao estrelato.

Porem as complexas musicas do passado eram totalmente apagadas pelas canções atuais, justamente pela simplicidade e pouca cobrança musical que possuíam, o que dava aos aspirantes a musico a oportunidade de criar musicas que floresciam como um lírio do campo…. Lindo de ser visto uma vez mas venenosamente mortal para quem permanecer ao redor. Felizmente as bebidas e entorpecentes apagavam a lembrança e senso critico tão rápido quanto as musicas eram esquecidas, assim a todo tempo surgiam e se apagavam estrelas do momento, já ali na Power Guido isso não tinha espaço.

Tanto Gilmara quanto o dono Akunatã cobravam nada menos que um espetáculo, não importa se você será uma garota ou um rapaz em cima do palco, todos passavam por um preparo corporal e vocal afim de darem ao publico um show que valesse seu rico dinheirinho. Já que os clientes buscavam qualidade as estrelas tinham que irradiarem sua luz com fervor, homens se tornavam as garotas dos sonhos daqueles amantes de outrora, enquanto as mulheres se tornavam os rapazes que levam as amantes ao delírio.

Claro que o numero de publico feminino se restringia as noites de sábado, porem sempre se podia contar com o auxílio do sexo oposto para executar um numero especifico, bastaria apenas avisar e marcar a apresentação. E se um cliente viesse procurar sua amada depois do show ela diria….

- Sim querido…. O que posso fazer por você? - E ele diria. - Eu te amo! “ Todo encabulado e Zöna pegaria em sua mão gentilmente, depois agradeceria por ele ser tão bonzinho e caridoso com ela, e assim levaria ele para o Quarto das Compensações para o agradecer. - Tire isso bonitão! -Diria ela ao seu homem e ele a levaria para a cama para seu show particular.

- Eu…. Te amo…. - Ele sussurraria enquanto a possuiria cada vez mais fervorosamente, a fazendo gemer como um anjo de luz em forma humana. - Calma amorzinho….. Assim você vai acabar comigo! - Zöna diria maldosamente enquanto passaria habilmente as mãos do seu homem de sorte sobre seu abdômen, incitando ele a penetrá-la com o tesão que aquele mulherão merece , assim ambos explodiriam de prazer e ele saberia que seu pequeno agrado despertara um vulcão….

- Nossa…! O que foi isso? - Disse Jöseph ao despertar de seus devaneios olhando para a nota de 5 Reais ao lado da calcinha de cambraia, sentado no sofá estava o estranho gato que por vez ou outra aparecia na casa de show. Jöseph descobriu na internet que aquele gato era da raça Mau e veio do Egito, então sabia que deveria ser de alguém da Power Guido ou até mesmo do dono já que o felino agia como se estivesse em um palácio…. E assim Jöseph ignorou o olhar zonbeteiro do gato e terminou de se arramar, guardando sua pequena compensação na carteira.

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No dia seguinte Jöseph começou a se preparar para voltar a sua casa, passando antes em uma loja onde Gilmara havia encomendado algumas roupas para Zöna, depois seguiu com o seu carro para o interior em São Bernado do Campo. Embora vivesse no interior a casa estava longe de ser o que se espera, a residencia em sí até possuía um jardim e terreno amplo mas não era bem uma fazenda ou sitio, estava mais para uma mansão no campo em forma de casa grande. Por fora a casa media a altura de um prédio de 5 andares toda pintada de branco e com telhado de telha vermelha, o que dava todo um charme da década de 50 quando tudo era simples mas bonito, já por dentro se tinha o total sentimento oposto.

O salão de entrada era um tanto vazio se não for contar os vasos e porta casaco, mas daí em diante se podia ir para 3 locais sendo eles, uma sala de jantar a esquerda, uma sala de musica há direita, assim como uma sala de estar se fosse seguir reto. Obviamente na sala de jantar havia uma porta que dava na cozinha e de lá outra para a sala de estar, assim como entre a sala de estar e a de musica se poderia acessar um banheiro e uma outra sala sem função pratica. Também havia uma escadaria no salão principal que sobia para o segundo andar onde ficava os quartos e banheiro com banheira e produtos higiênicos, quanto aos quartos eram 4 ao todo apesar de apenas 1 estar em uso.

Subindo para seu quarto Jöseph jogou sua bolsa na cama e levou os documentos para o escritório, quando por sorte o telefone tocou. - Alô? - Disse ele reconhecendo a voz de Fernanda no outro lado. - Desculpe senhor mas temos um problema, parece que o senhor não assinou a ordem de pagamento ontem. - - Ahh…. Isso mesmo, quando você trouxe a ficha do novo oficeboy eu me esqueci. E por causa da reunião deixei na minha mesa. - Sim senhor, ela está aqui mas eu posso pedir pro jovem Jeferson para entregar? - Uma estranha sensação percorreu a mente de Jöseph então ele disse.

- Mas ele vai saber chegar aqui? - - Sim senhor, ele disse que sabe pilotar moto, então deve levar umas 3ou 4 horas. - - Certo, então vou ficar esperando. - Desligando o telefone Jöseph ficou tentando se lembrar o que foi que despertou uma sensação de deja vu nele, mas por mais que tentasse não conseguiu se lembrar então voltou para o quarto. Notou que sua bolsa estava caída no chão, então resolveu começar a desempacotar e guardar as roupas novas de Zöna no lugar especifico, como frequentemente sua filha costumava ir até sua casa já que morava em uma casa no mesmo terreno, por segurança Jöseph criara um compartimento secreto dentro do armário de ternos que dava em uma sala provador.

Dentro dessa sala adjacente havia uma boa quantidade de vestimentas e apetrechos para o uso de Zöna, mas que se mantía seguramente longe dos olhares alheios. Já do lado de fora ele guardou sua carteira na cômoda ao lado da cama e começou sua rotina, limpando aqui, lavando ali, preparando comida boa e feita em casa. Como sempre na primeira semana de cada mês sua filha tinha tempo livre na faculdade e vinha almoçar com o pai, assim os dois conversavam sobre coisas do cotidiano, e como sempre nos últimos 2 meses Jöseph dava mais atenção ao assunto que mencionasse o namorado da filha.

Dês do começo o sujeito deu uma péssima impressão, seja por sua atitude meio egocêntrica e debochada, ou pela sua falta de responsabilidade sempre envolvido em algo ilícito, porque obviamente Jöseph havia feito as devidas investigações sobre o rapaz. Porem felizmente a filha tinha um mínimo de bom senso para saber calcular os danos, por isso assim que ele dá-se uma rasão para ela pular fora, sem dúvida ela acabaria com o relacionamento.

Apos o almoço sua filha Valéria se ofereceu para lavar a louça e Jöseph subiu para tomar um banho, por isso não notou a conversa que se sucedeu quando sua filha escutou a campainha tocar. - Ola, aqui é a casa do senhor Jöseph? - - Sim, como posso ajudar? - - Bem, é que…. - Enquanto o jovem explicava sua vinda Valéria ia sendo tomada de um sentimento estranho que não soube explicar, mas em fim o jovem terminou dizendo. - ….E assim me pediram para trazer o documento. - - Ah! E você quer que eu entregue? Sou filha dele. - - Claro, mas eu preciso levar de volta o documento assinado. - - Ahh certo, então é melhor você entrar e esperar um pouco, meu pai está no banho. - - Tudo bem, com licença então. -

Enquanto o jovem esperava na sala a garota terminou de lavar a louça tentando classificar o sentimento estranho que havia sentido, porem quanto mais tentava mais incoerente ele se tornava, afinal isso não era amor nem o sentimento de ver um velho amigo. Então assim que terminou ela resolveu analisar a situação indo falar com o jovem. - Desculpe mas qual mesmo é seu nome? - - Jeferson, sou novo na empresa. - - Sei, e por acaso a gente se conhece de algum lugar? - Apos olhar a jovem com uma certa atenção ele respondeu. - Não que eu me lembre senhorita, qual é seu nome? - - Ah! É mesmo não me apresentei, eu me chamo Valéria. -

- Bem, então acho que não nos conhecemos mesmo, eu nunca tinha ouvido esse nome antes. - - Ok, mas acho que já vi você antes só não me lembro onde foi. - - Sera que não foi na empresa do seu pai. - E então Valéria se lembrou que o garoto estava ali para ver o pai. - Bem, de qualquer forma eu tenho que ir mas vou avisar meu pai que você está esperando. - Subindo as escadas Valéria abriu a porta do quarto para ver se o pai já tinha terminado o banho, mas tomou um susto ao ver uma coisa correr para baixo da cama. Cautelosamente ela foi se aproximando até ver uma carinha sorridente com olhos dourados a observando, então se agachou com uma expressão radiante e disse. - Vem cá bichano…. -

Todo solicito o animal engatinhou até ela que começou a alisar seu curto pelo marrom quase rubro. - ….Quem é você gatinho? Nunca te vi por aqui…. - O gato pulou na cama e se deitou para tirar um cochilo então ela pensou que devia ser do pai, assim saiu do quarto e tocando na porta do banheiro falou que havia alguém esperando lá em baixo. Depois desceu para avisar o jovem. -….Certo Jeferson,já avisei que você está esperando, eu vou ter que ir mas é só esperar um pouco e meu pai já vem. - - Tudo bem senhorita, obrigado. -

Saindo pela porta Valéria começou a pensar de novo no sentimento que sentia perto do jovem mas não notava o que era, foi aí que ela achou engraçado o fato dele a chamar de “ Senhorita. “ então a ficha caiu e ela disse. - Ele é bem simpático. - Rindo com sigo mesma pela constatação obvia ela entrou em seu carro e partiu para a casa, já no andar de cima seu pai saía do banho e tomava um susto ao entrar no quarto. - O que você faz aqui…? - Mas imediatamente se lembrou que sua filha mencionara alguma coisa sobre um gatinho estar esperando, assim chegou a conclusão que o animal devia ter se enfiado na bolsa na noite passada. - ….Bem Pankoték não posso te levar de volta hoje, então vai ter que esperar até amanhã. -

Gilmara havia mencionado o nome do gato uma vez por isso Jöseph sabia que era só avisar ela por telefone e marcar pra levar o gato de volta. O gato notando a presença dele olhou para o armário e depois para Jöseph outra vez, logo o homem notou que o gato sentia o cheiro das coisas de Zöna então pensou que seria uma boa experimentar as roupas, afinal sua filha havia ido embora e só voltaria amanhã ou depois. E assim Jöseph entrara em seu armário secreto e Zöna saía de lá radiante e excitada, depositando suas roupas novas sobre a cama já afoita por experimentar cada uma, começando obviamente vestindo a calcinha de renda.

O gato chamado Pankoték obviamente já estava acostumado com isso então pulou da cama e foi conhecer a casa, mas Zöna já era praticamente da família por isso permaneceu no quarto, colocando uma meia-calsa aqui, uma blusinha ali e logo ela estava com seu novo uniforme de trabalho…. Foi aí que um miado seguido por um suspiro apaixonado chamou sua atenção.

Olhando para ela estava o jovem que havia sido contratado na empresa de Jöseph, aparentemente o gato havia sentido o cheiro do rapaz e ao encontrar o trouce até o quarto, e logicamente o tal “ gatinho.“ que a filha mencionara era o jovem não o gato. Jöseph tomando o controle deu um passo a frente afim de tentar explicar o inexplicável, mas o miado do gato fez ele se distrair e tropeçar, assim Zöna aproveitou a chance para se apoiar descaradamente no corpo do jovem funcionário de Jöseph. Imediatamente o homem recobrou o controle e tentou se desvencilhar, mas Zöna fazia sinal enquanto cambaleava para trás como se disse-se: “ Vem cá garotão. “ então como ultimo recurso Jöseph se virou apoiando o joelho esquerdo sobre a cama…. Isso foi o erro fatídico que Zöna usara sem dó nem piedade.

Olhando para trás com uma carinha de puta fingida, aquele mulherão deu uma piscada charmosa enquanto passava a língua entre os lábios, obviamente aproveitando para empinar seu popôzão. O jovem como que sobre um encanto não perdeu tempo fazendo uma má interpretação de Jöseph, certamente o rapaz pensara que o patrão tinha chamado ele para se aproveitar do funcionário, então quando sentiu o órgão sexual do jovem roçar em um local perigoso, rápidamente Jöseph se recurvou para trás tentando afastar Jeferson…. Claro que só tentar porque Zöna não permitiria ser interrompida no momento de prazer.

A piranha molhada de tesão aproveitou a mão de Jöseph tentando empurrar o jovem, para massagear o coração dele jogando um olhar carregado de intenções significativas. O gato por sua vez havia sentado no sofá ao lado em posição de esfinge, olhando com uma certa malicia enquanto o jovem começava a penetrar Zöna, mergulhando aquele corpo em um mar de sentimentos conflitantes. Por um lado Jöseph sentia uma injeção de adrenalina percorrer o corpo, fazendo seu corpo se sobressaltar tentando se livrar da profanação que estava sofrendo. Já por outro lado era o total oposto, a cada penetração Zöna soltava mais arquejos delirantes incitando seu parceiro, sempre apoiando a mão direita no coração palpitante e fazendo uma carinha de putinha fingida.

E enquanto isso o gato sentado em posição de esfinge abanava o rabo, já fascinado com a costumeira forma de atração que certas mulheres tinham capacidade de usar, naquele momento o jovem que caíra nos encantos de Zöna já não tinha nenhuma forma de se defender. A mente de Jeferson havia sido tomada por um impulso primitivo de sobrevivência, inflamando nele a vontade de manter sua espécie viva através daquele suculento corpo feminino, que exalava o aroma do fruto da luxuria…. Foi assim que Jeferson experimentara o sabor da Flwyth Jã Lustan.

Finalmente sem forças para resistir aos caprichos de Zöna, Jöseph deixava seu corpo afrouxar e se posicionar com a cabeça recostada sobre a cama, assim o jovem embriagado de prazer terminou de montar sobre aquele corpo escultural e se enterrou fundo. Zöna imediatamente ficou extasiada com a sensação que tomava ciência, com fortes rajadas ela sentia o sêmen de seu amado jorrando como água dentro de sí, fertilizando o fruto da paixão que brotava dentro dela. Jöseph por outro lado sentia o prazer de Zöna ser compartilhado com ele, fazendo-o irromper de prazer espalhando seu sêmen no colchão.

O gato por sua vez, ficou um tanto curioso com o tamanho do órgão sexual de Jöseph, para o animal era estranho ver que os humanos mais bem dotados sempre acabam descobrindo o prazer justamente sem usar o que ganharam da natureza…. Se bem que Zöna estava usando seu dote com maestria. Porem deixando as excêntrices humanas de lado, o gato saltou do sofá e caminhou até a cômoda afim de lembrar o dever de Zöna, assim subindo na cama depositou a nota de 5 reais diante dela ao lado da gravata azul marinho.

Como era de se esperar tanto ela quanto Jöseph reconheceram de onde conheciam o garoto da Power Guido, se virando para o jovem ainda tomado pelo sentimento de prazer Zöna disse. - Você se chama Jeferson né…? O que você veio fazer aqui querido? - - Fa…. Zer…? - Jeferson olhou para o lado onde havia depositado a pasta com o documento que levou até lá, então Zöna cedeu lugar a Jöseph que assinou o documento enquanto Jeferson se vestia. Nesse meio tempo o gato olhava para Zöna e Jöseph que entravam em uma discussão mental sobre o ocorrido, onde cada um tentava assumir as rédeas sem exito, naquele momento o corpo a frente de Pankoték pertencia a duas almas divididas em dois sentimentos…. Dominação ou servidão?

Foto 1 do Conto erotico: CDzöna – Flwyth jã Lustan ( Capítulo 1. )


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Comentários


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dddddddddddddd Comentou em 02/11/2021

Esqueci de avisar que dura 40 minutos de enredo, completo vai para 3 horas mas isso se divide em 6 capítulos. Se o site tiver opção de enviar em audio eu até podia fazer com a voz Fernanda Michele do Balabolka.

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lucasemarcia Comentou em 30/10/2021

Um pouquinho longo, mas cheio de tesão e uma delicia de ler!




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Ficha do conto

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dddddddddddddd

Nome do conto:
CDzöna – Flwyth jã Lustan ( Capítulo 1. )

Codigo do conto:
189061

Categoria:
Travesti

Data da Publicação:
30/10/2021

Quant.de Votos:
4

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1