PEDRO, JULIANA E ANGEL, DOIS HOMENS E UMA GRAVIDEZ




História registrada na divisão de direitos autorais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
Plágio é crime.


OBSESSÃO

Juliana caminha pela sala de aula diante do quadro negro explicando a matéria aos alunos do segundo ano. Ela, como sempre, percebe os olhares gulosos de seus alunos. Sente certo gozo interior em ser a inspiração para a masturbação daqueles garotos, e gostosa satisfação massageava-lhe o ego.
Juliana sempre foi um mulherão de um e setenta e oito de altura, coxas grossas, bunda saliente e cintura fina. Sua calça jeans desbotada e, super apertada, está tão colada às pernas e à bunda, que destaca o contorno da calcinha cavada. Ela sempre fora aquele tipo de mulher que tem o corpo em forma sem fazer esforço pra isso.
A luz que entra pela janela incide sobre sua blusinha azul de alcinhas, destacando seus seios médios bem formados que, apesar de estarem sob o sutiã, exibem os mamilos despontados, causando verdadeira tortura naqueles adolescentes (tarados, como todo adolescente) ao imaginar o quão belos eles são.
Juliana sabe que é gostosa, mas esconde sua satisfação sob um sorriso de falsa modéstia.
Seus cabelos, negros e sedosos, escorrendo pelos ombros, qual uma cascata descendo as encostas de um morro. Seus olhos são castanhos e vivazes, de baixo de sobrancelhas negras bem desenhadas. Sua boca tem lábios carnudos e se abre em largos sorrisos, revelando dentes brancos e bem cuidados. Sua pele é branca, mas bronzeada de piscina.
Ela tinha apenas dezessete anos quando conheceu Pedro. Logo na primeira vez que o viu, se encantou com aquele rapaz sarado e de cabelos castanhos que jogava futebol de salão todos os sábados no clube em que ela frequentava.
Pedro era um rapaz muito bonito, e todas as garotas pagavam pau pra ele. Juliana não era diferente das demais e também lançava olhares significativos.
Certo dia foram apresentados por um amigo em comum.
Primeiro veio a amizade, e a afinidade deles era tanta que conversaram muito. Ele era um rapaz gentil, carinhoso e compreensivo de uma maneira que a encantava.
Pedro era muito inteligente e articulado. Muitos diziam que tinha ideias a frente do seu tempo. Tanto que, aos vinte anos já tinha sua própria empresa no ramo de informática que estava em franca ascensão. Enfim, ele era prático em tudo o que fazia e pensava.
Aos poucos, os jovens foram se apaixonando, e começaram a namorar depois de um beijo que ele lhe roubara. Mas foi na cama que ele a surpreendeu. Pedro era, e ainda é muito bom de cama. Apesar de ter apenas dezessete anos, Juliana já tinha namorado alguns rapazes e já não era mais virgem desde os quinze, portanto, já sabia o suficiente para perceber que o namorado superou e muito a todos com quem tinha transado até então.
Juliana estava com vinte e oito anos e Pedro com trinta e dois na época em que se deram os fatos a que passo a narrar.
Estavam com oito anos de casados e, com a empresa dele indo de vento em popa, resolveram realizar o sonho de ter um filho. Já estavam tentando há vários meses e nada de Juliana engravidar. Não demorou para notarem que havia algo errado com um dos dois. Porém, Pedro adiantou-se e fez um espermograma. Foi aí que veio a bomba. Pedro era estéril. Seus espermatozoides eram poucos e não sobreviviam muito após serem ejaculados.
Profunda tristeza se abatera sobre ele. Todos os seus sonhos caíram por terra. Toda sua ilusão de felicidade paterna esvaiu-se como fumaça ao vento. Seu abatimento era terrível e dava pena. Juliana sofria com ele e por ele. Era verdade que ela acalentava o sonho de engravidar, mas abriria mão de tudo sem pensar duas vezes. Não havia sonho neste mundo que viesse adiante de seu amado.
Tentaram a adoção, mas o processo é longo e complicado.
— É mais fácil comprar uma arma neste país do que adotar uma criança.
Cogitaram então inseminação artificial, mas é um processo caro em que não se fecunda apenas um óvulo, pois o risco de não vingar é muito grande, então, fecunda-se de três a quatro, mas aí o risco de todos vingarem também é grande e, nesse caso, a vida do casal sofreria uma mudança radical. Teriam que abrir mão de muita coisa. Juliana teria que desistir da carreira para se dedicar aos três ou quatro filhos e, por mais que desejasse engravidar, o preço se fazia alto demais e ela teve medo.
Pedro, ao contrário, aceitaria ser pai de quatro se viessem, mas Juliana estava irredutível e ele não poderia passar por cima dos sentimentos da esposa e essa foi mais uma ideia que ficou pra trás. Mas, para Pedro, tornar-se pai virou uma obsessão, seu sonho maior e, para realiza-lo, seria capaz de qualquer loucura. Foi aí que teve a ideia que, até para ele que se julgava mente aberta, soou absurda no princípio, porém, ele já estava cego pela obsessão em ser pai. Foi então que expos a ideia que tivera à esposa.
— Cê tá maluco, amor? Cê quer que eu transe com alguém pra engravidar? Isto é loucura e tá fora de cogitação. — Falou ela taxativa.
— Amor, pensa bem, é uma inseminação também, só que de maneira natural e com tesão envolvido...— Falou ele com certo brilho estranho no olhar.
— Ah, e como você espera fazer isso? Por acaso vamos pegar um homem qualquer na rua pra eu trepar com ele até cansar? Não sei como isso funciona pra vocês homens, mas com uma mulher não funciona assim, comigo não funciona assim...
— Não vai ser com qualquer um, a gente vai escolher alguém...
               — Não é assim, Pedro, escolhemos alguém e foda-se. Eu tenho que conhecer o cara, tem que rolar uma química entre a gente. Pra uma mulher abrir as pernas pra um cara e se deixar penetrar por ele é preciso tesão, muito tesão... Além disso tem a AIDS, as DSTs... Nós teremos que confiar muito no escolhido.
Pedro chegou à conclusão de que ela tinha razão. Não dava pra escolher um cara qualquer pela internet para ele vir encher o útero dela de porra. Tinha que ser alguém conhecido. Não demorou muito para se lembrar do Angel, seu melhor amigo.
Pedro e Angel fizeram faculdade juntos e todos diziam que pareciam irmãos e, não fosse pelo fato de Angel ser argentino, passariam facilmente como da mesma família, pois tinha certos traços parecidos, mas não eram idênticos.
Angel estava morando no Brasil há dezesseis anos e, apesar de terem se conhecido na faculdade, desenvolveram uma afinidade fraternal. Tornaram-se melhores amigos e confidentes. Foram inseparáveis durante toda a faculdade, mas se distanciaram um pouco depois do casamento de Pedro e Juliana. Mas a confiança que tinham um no outro continuou inquebrantável. Se tinha alguém que podia ajudar o casal esse alguém era o Angel. Ele e Juliana já se conheciam e ela até simpatizava com ele, considerava-o como um amigo, mas não o conhecia a fundo, porque, em certa época, ele se afastara um pouco do casal e já não participava tanto da vida deles, mas ainda eram amigos e era aí que estava o problema. Como transformar esta amizade em algo mais íntimo?
Pedro então, contou à esposa sua ideia.
— Quem, o Angel? — Falou ela pega de surpresa.
— Sim, ele é simpático e você gosta dele...
— Ora, Pedro, se eu for dar pra todo cara que eu achar simpático, vou ficar sendo conhecida como a puta do bairro e você o corno... Não, definitivamente, não. — Completou, dando um ponto final.
Pedro, desolado, também desistiu da ideia, mas os dias foram passando e ele foi apresentando cada vez mais uma perceptível tristeza. Emagreceu e seu abatimento era cada vez mais profundo. Sua imunidade estava baixa e ele caía doente com facilidade.
Os meses andaram depressa e Pedro definhava a olhos vistos.
Juliana o amava e não suportava mais vê-lo assim. Por muito amá-lo, ela decide passar por cima de todos os seus sentimentos e aceitar a ideia do marido. Por ele, só por ele.
“Quem sabe a gente volta a ser feliz depois...”, pensou ela.
— Acho que podemos tentar — Falou ela um dia finalmente.
—Sério...!? — Diz ele, incrédulo.
— Sério!!!
Ele apenas a encara em silêncio.
—Tá, mas eu tenho algumas exigências a fazer.
— Claro, amor.
— Primeiro: ele vai ter que fazer e refazer todos os exames de DSTs possíveis, principalmente o de AIDS. Ele é bonito, solteiro e livre, come quem ele bem entende por aí, por isso não vou dar pra ele sem proteção antes dos exames.
— Sim, é justo. — Respondeu ele
— Segundo: depois de a gente transar, se a gente transar, nunca mais vamos tocar nesse assunto, nunca mais, entendeu? Vai ser como se não tivesse acontecido. — Falou ela autoritária com o dedo em riste, enquanto ele só ouvia e concordava.
— Terceiro: se eu engravidar, ele nunca reivindicará a paternidade. O filho será só meu e seu. Ele tem que entender que seu papel será somente o de doador de esperma e ninguém poderá ficar sabendo disso. E quero isso muito bem documentado e assinado, ouviu?
Pedro concordou e, com certa euforia, começou a por seu plano em prática.
Dois dias depois, ligou para o amigo e marcou com ele em um barzinho para tomarem umas cervejas.
Angel custou a acreditar no que o amigo estava lhe propondo. No começo pensou se tratar de alguma brincadeira. Depois, notando a seriedade com que o amigo falava se mostrou balançado.
— Y Juliana, que opina de eso? — Falou ele em seu portunhol rebuscado.
— Ela está de acordo. Ter um filho é nosso sonho. É importante que você entenda que, apesar de transar com ela uma noite, seu papel será apenas o de doador de sêmen.
— Oh, sí, por supuesto. Pero, qué pasará com nuestra amistad despues de eso? Como se verá? Eres mi mejor amigo y no me gusta perderte...
— Sobreviveremos, amigo.
— No és tan simple, amigo, tienes que pensarlo. Como nos vamos mirar a los ojos después de eso? Estas seguro de que es eso lo que quieres?
Angel estava certo, ficaria complicado depois, mas Pedro estava tão obcecado com a ideia de ser pai que deu pouca importância a esta lógica.        

               ...
Duas semanas depois, num domingo de sol, a turma se reuniria para um churrasco de confraternização em uma chácara da família de Pedro. Era a oportunidade perfeita para Juliana e Angel conversarem e desenvolverem certa intimidade.
Todos já estavam lá quando Angel chegou. Eram doze pessoas entre casais e solteiros, todos curtindo o domingo em volta da piscina bebendo e petiscando carne assada.
— O que aconteceu? Pensei que você não viria mais... — Falou Pedro ao abraçar o amigo.
— Casi no vengo mismo, amigo. — Disse ele ao cumprimentarem-se.
— Por quê? — Diz Pedro com espanto ao sentir a insegurança do amigo.
— Esta situación es demasiado insólita, tentadora, pero, insólita...Tengo miedo...
— Ora, deixe de bobagem, gringo. Olha lá a Jú sozinha naquele canto. Vai lá falar com ela...
Angel viu Juliana a um canto do outro lado da piscina sentada em uma cadeira e lia a um livro. Ela estava tentadora em um biquíni branco e o coração do argentino acelerou ao ver aquele mulherão que aceitara engravidar dele.
Juliana não se dava muito com aquele pessoal. Não eram amigos dela e do marido, eram apenas amigos do trabalho de Pedro. Ela os achava esnobes demais e, como o marido era o anfitrião, não pode ficar muito com ela. Por isso abriu seu lindo sorriso quando viu Angel se aproximando.
Da churrasqueira, Pedro não tirava os olhos de Juliana e Angel que conversavam animadamente. Ela já ria descontraída para o argentino.
Angel sempre fora bom com as mulheres. Era um amante latino, mas se mostrava meio deslocado em relação a Juliana, mesmo sabendo das possibilidades.
Juliana o achava um homem bonito e atraente, apesar de não ser tão sarado quanto o marido. Seus cabelos longos e crespos a fascinavam.
Eles estavam se dando bem, Pedro podia ver de longe. O papo fluía animado e salpicado de leves toques dele nela. Nos joelhos, nos cabelos e no rosto. Uma picada de ciúmes o espetou e parou de olhar por um tempo. Quando olhou de novo, o casal tinha sumido. Quando ia sair pra ver onde estavam, alguém veio e o puxou pelo braço dizendo que o jogo já ia começar na TV e ele não teve como se recusar.
O casal caminhava a esmo explorando a chácara. Andavam lado a lado. Ela com seu corpo bem feito metido naquele cavado e provocante biquíni branco, e ele de camiseta branca e sunga box preta.
Encontraram uma árvore frondosa no começo de uma pequena mata e param à sua sombra.
Juliana já o conhecia, mas aquela estava sendo a primeira vez que conversavam e tentavam se conhecer a fundo.
— Qué te parece la loca ideia de Pedro?
— Penso que é louca, mas pode dar certo. Eu tenho sim o sonho de engravidar, ver e sentir a barriga crescendo... Acho que, se seguirmos as regras tudo ficara bem.
— Sí, pero entonces, y despues? Non temes que nuestras acciones dejen secuelas? No tienes miedo de lo que pueda passar? La amistad de los três resistirá?
— Sim, acho que os laços podem até se fortalecer e, quem sabe, até se estreitar. Você poderá ser o tio Angel, já que o Pedro não tem irmãos? — falou ela e os dois riram.
— Qué quieres desir com eso? — Pergunta ele intrigado.
— Quero dizer que acredito que podemos ser melhores amigos ainda. Tipo, passar o natal juntos... Sermos padrinhos de seu casamento quando você encontrar a mulher ideal... E você pode sim ser o tio Angel, que acha? — Falou ela e havia brilho em seus olhos, aquele mesmo brilho que o encantara há tempos quando a conhecera, mas, cujo olhar nunca ousou fitar.
— Realmente pensas eso?
— Sim, penso. — Falou ela com firmeza.
—Y si nos apasionarmos? Qué va a passar? La pasion és um sentimiento peligroso, no cres? Uno de nosotros podria salir lastimado... Ô los três...
— Sim, já pensamos nisto também. Por isso decidimos que temos que ter o cuidado de colocar a razão acima de tudo. Temos que ter em mente que é só um acordo entre amigos... Um meio para atingir um fim... O único sentimento que deve existir entre nós para que possamos ir até o fim com isto é o tesão. Nada mais... Mas entendo suas dúvidas e seus medos. Se achar melhor, paramos por aqui. Eu e o Pedro procuraremos outra pessoa. — Falou ela com uma frieza racional espantosa e foi se virando para sair.
Angel sentiu como se uma corrente elétrica lhe percorresse a espinha e reagiu rápido e por instinto. Ele a segurou pela mão e a puxou para si em um movimento ágil, enlaçando-a pela cintura e apertando-a contra si.
Juliana permaneceu com os braços soltos caídos nas laterais de seu corpo. Seus olhos estavam arregalados e o espanto se fazia em seu rosto. Fora pega de surpresa, não esperava aquela reação. Algo tremeu dentro dela. Não conseguiu articular palavra, apenas encarou aqueles olhos grandes e negros a centímetros dos seus e pode ver que eram belos. Sentiu aquele hálito quente de uma respiração pausada e arrepiou-se.
— Si, realmente quiero ser parte de esto. Toda esta situacion excita-me... Tu me excitas, siempre me has excitado... Te quiero em la cama. Quiero darte um hermoso hijo...— Falava ele encarando-a de perto, mas ela não o podia ouvir. Estava hipnotizada por aqueles lábios carnudos que se moviam perto demais dos seus... Aquele hálito quente a estava deixando com água na boca, como uma criança que vê seu doce predileto sobre a mesa.
Então, ele a estreitou mais em seus braços e a beijou, lenta e delicadamente. Seus lábios sugaram os dela e sua língua invadiu-lhe a boca em uma torrente carinhosa e carregada de libido.
Juliana, aos poucos, enlaçou-lhe o pescoço e seus dedos mergulharam naqueles cabelos crespos sedosos. Agora era ela quem o beijava. Eram seus lábios que buscavam os dele. Sua língua que dançava voluptuosamente dentro daquela boca.
Angel, então, mais seguro de si, desceu as mãos até aquela bunda e fez o que todos os que nela um dia puseram os olhos tiveram vontade de fazer. Agarrou-as com volúpia, uma palma em cada nádega apertando-a e sentindo a firmeza daquelas carnes duras, sensualmente esculpidas. Juliana arregalou os olhos neste instante, num misto de espanto e surpresa, mas não desgrudou os lábios dos dele. Passado o susto inicial, apenas fechou os olhos e tratou de continuar curtindo aquele amasso recheado de beijos molhados que estalavam sem parar.
Seu corpo estava mergulhado em sensações e arrepios gostosos. Há muito que não se atracava assim com outro homem que não fosse seu marido. Há muito que não sentia outro membro duro se esfregando em seu corpo.
Sentiu a boceta molhada clamando para ser penetrada pelo macho que a dominava. Sentiu que se ele quisesse a comeria ali mesmo, debaixo daquela árvore. A vontade de dar pra ele era imensa e percebeu naquele momento que ali estava quem iria fecundar-lhe o ventre. Sentiu a boceta se alagando cada vez mais do líquido viscoso que lubrifica a fêmea para a penetração do macho.
Juliana sentiu seu corpo todo se arrepiar em um tremor quando ele afastou a parte de cima de seu biquíni libertando seu seio direito. Angel contemplou aquela tetinha roliça, firme e com mamilo pontudo e durinho. Ele a abocanhou e sugou como um faminto enquanto ela acariciava sua cabeça mergulhando os dedos naqueles cabelos macios.
Depois de chupar demoradamente o direito, fez o mesmo com o esquerdo.
Juliana sentiu o biquíni encharcado e tinha a impressão de que, se estivesse nua, seu líquido escorreria pela parte interna de suas coxas.
Em um movimento rápido, ele a virou de costas e a envolveu com o braço esquerdo um pouco a baixo dos seios e apertou-a contra si. Sentiu aquela bundinha comprimida contra seu pau duro como pedra. Angel então abaixou a sunga e o encaixou entre as pernas dela de maneira a que ele ficasse roçando-lhe a buceta por cima do biquíni, enquanto sua mão direita escorregou-lhe pela barriga pousando os dedos sobre o clitóris por dentro da tanguinha. Ele sentiu a maciez daquela pele; a umidade quente daquela carne e foi masturbando-a enquanto seu pau, super duro, a roçava por baixo.
Ela então começou a rebolar e a gemer em movimentos quase involuntários e incontroláveis, ao sentir aqueles dedos atrevidos vasculhando-lhe o clitóris e aquele negócio comprido e grosso entre as pernas, louco pra invadir-lhe as carnes.
Angel era um garanhão nato e todos sabiam disso. Ele sabia como agradar a uma mulher. Sabia exatamente onde e como tocar; sabia como beijar e o que dizer-lhe aos ouvidos. Conhecia-lhes os segredos um a um. Ele sentiu-se atraído por Juliana logo no primeiro dia em que a viu, mas nunca avançou o sinal por respeito ao amigo querido.
Juliana, por sua vez, estava descobrindo esta faceta de amante caliente do amigo só agora, presa em seus braços; naufragada num mar de tesão e desejos de sexo sem barreiras. Queria dar-lhe tudo quanto fosse possível. Queria mais, queria usá-lo e ser usada por ele. Sentia-se fraca para reagir às investidas daquele macho e sabia que não resistiria se acaso ele a quisesse penetrar, ali mesmo. Sabia que, se ele quisesse era só puxar sua tanga de lado e pronto, aquele membro teso mergulharia no recanto mais íntimo de seu corpo. Dane-se se estavam ao ar livre no meio da tarde, foda-se se alguém estivesse espiando e filmando, nada mais no mundo importava, apenas gozar, gozar e gozar muito. Seu juízo já tinha ido para o espaço e sabia que Angel faria o que quisesse e ela não resistiria. Porém, o argentino era esperto demais pra se deixar levar pelo impulso como um adolescente. Ele sabia que poderiam transar naquele instante, mas também sabia que não era aquele o combinado, sabia que depois do orgasmo, a realidade cairia como uma pedra sobre ela e, talvez com raiva, o repelisse para sempre e ele não queria ser repelido, não por ela.
— Te quiero mucho...Quiero follarte... Quiero a meterme em ti... Pero, por uma noche entera... Si, quiero a tenerte em mis braços por uma noche. Quiero darte a mi leche dentro de ti... — Dizia ele em sussurros sôfregos, enquanto ela rebolava e queria mais e mais, até que estremece em um orgasmo profundo e doido.
Neste momento, Juliana trava as pernas fechando-as e prendendo o pau dele entre elas. Sua mão, rapidamente segura a dele que estava sobre seu clitóris freando seus movimentos.
— Yo no gozei... No puedo volver a la casa con una polla dura asi...
Ela entendeu o que ele queria dizer e se virou de frente para ele e comprimiu seus seios em seu tórax. Com sua mão direita segurou aquele pau duríssimo e passou a punhetá-lo, bem devagar, curtindo toda a textura daquele membro comprido e grosso como jamais vira outro igual.
— “ É enorme...” — Pensou ela.
Sua mão esquerda segurou a nuca do argentino e suas testas se colaram.
Os gemidos dele foram ficando mais fortes e ela acelerou os movimentos até que a ejaculação veio abundante e molhada entre gemidos tão altos, que ela se viu obrigada a abafá-los sufocando os lábios dele em um beijo ao mesmo tempo em que sentiu sua mão toda lambuzada.
Ofegante, ele se afastou um pouco dizendo palavras que ela não ouviu, pois estava hipnotizada olhando a mão melada por aquela gosma branca e grudenta. Seu olhar era o mesmo de cobiça que um avarento tem quando vê uma pepita de ouro. Juliana se perdia pensando em quantos bilhões de espermatozoides estavam nadando na palma de sua mão naquele momento e imaginou que só precisava de um para penetrar-lhe o óvulo e fecunda-lo. Mas foi arrancada de seu transe por Angel que, com a própria camisa em punho, tomou-lhe a mão bruscamente e pôs-se a limpá-la.
— Qué passa? Tenemos que volver antes que se acabe el juego. Vas primero y entras despercebido. Quanto a mi, volveré mas tarde, bien despues de ti a que nadie se de cuenta.
Juliana concordou e voltou para casa em passo acelerado.
Naquele momento se deu conta de que cometera uma pequena traição, pois não havia combinado nada daquilo com o marido e não saberia qual seria sua reação ao saber.
Ela chegou na casa e viu que todos ainda estavam na churrasqueira em tremenda algazarra assistindo ao jogo. Entrou pela porta da sala e subiu para a suíte tomar um banho.
Ficou algum tempo, não sabe dizer quanto, curtindo a água morna a escorrer-lhe pelo corpo. As lembranças do que acontecera, ficaram rodando em sua cabeça. O tesão intenso, aqueles beijos molhados, o pau grosso e a gosma em sua mão... Tudo girava em um imenso turbilhão em sua mente. Mas agora tinha a certeza de que queria ir em frente até o fim daquilo com Angel. Queria mais do que tudo engravidar.
O resto da tarde não rolou mais nada. Pedro, discretíssimo, não perguntou nada, apesar de estar morrendo de curiosidade em saber o que tinham feito quando sumiram, pois, se ninguém percebeu o sumiço dos dois, ele, ao contrário, contou os minutos de tal desaparecimento.
Angel voltou só à tardezinha. Disse que tinha descoberto uma cachoeira linda e, depois de um mergulho, caiu no sono.
Discretamente, ele e Juliana trocaram olhares e, quando apareceu uma brecha, ela colocou na mão dele um pano todo amassado e ele, rapidamente, o colocou no bolso. Era a calcinha do biquíni que ela usara à tarde.
À noite, quando todos já tinham ido embora, Juliana subiu para tomar um banho e dormir, enquanto Pedro ficou lavando a última grelha. Porém, logo terminou e subiu. Entrou no quarto e ouviu o chuveiro na suíte. Tirou as roupas e caminhou até lá. Deteve-se olhando o vulto esbelto e sensual da esposa através do blindex embaçado. O sumiço dela e de Angel durante a tarde não lhe saíra da cabeça. O que teriam feito durante os quarenta minutos desaparecidos? Teriam transado...? Absurdamente a cena do melhor amigo transando com Juliana o excitava. Imaginá-la gozando com ele dava-lhe um frio gostoso na barriga. Era um sentimento novo para ele com o qual não sabia lidar...
Ela sentia a água lavar-lhe a espuma de seu corpo e do rosto, quando ouviu o box se abrindo. Abriu os olhos e viu o marido completamente nu olhando para ela com aquele olhar de animal no cio que ele tem quando está com muito tesão. Seu pau estava duro, muito duro. Os dois sorriram uma para o outro e ela abriu-lhe os braços enquanto dizia.
—Vem, meu macho...
E o casal se juntou em um beijo apaixonado em baixo do chuveiro.
Nenhuma palavra foi trocada entre os dois, apenas sorrisos, beijos e olhares.
Juliana se ajoelhou e começou a chupar. Ela adora chupar e achava o pau do marido lindo e grosso na medida certa.
Ela adorava esticar os olhos para cima e espiar as expressões de prazer do marido. Em certo momento, ele a puxou para cima e beijou-lhe a boca com desejo. Juliana então ergue a perna direita e a enrosca na cintura dele. Depois, pega seu membro e o encaixa em sua entradinha. Com um só golpe, o pau escorregou para dentro dela arrancando-lhe um gemido, quase um grito, de prazer e Pedro pode sentir todo o calor molhado da esposa.
— Fode, fode essa buceta, fode... Mete gostoso esse pau nela, mete. — Fala ela, agarrada à nuca de Pedro e com os lábios quase encostados nos dele, enquanto o marido estoca com firmeza.
— Vira de costas, vira minha gata, quero te comer por trás... — Ordenou ele e ela o obedeceu imediatamente.
Com o tronco inclinado, as mãos apoiadas na parede e a bunda super arrebitada, Juliana sentiu o membro do marido invadindo-lhe a boceta e que, desde aquela tarde, queimava pelo desejo de ser penetrada com vigor.
Pedro adorava ver seu pau desaparecendo bem no meio daquela marca de biquíni, naquela bunda que todos queriam comer e imaginou que Angel a poderia a ter comido aquela mesma tarde e daquele mesmo jeito que ele a estava comendo agora. Estranhamente aquela imagem criada em sua mente redobrou-lhe o tesão e ele meteu com vigor.
Juliana já não aguentava mais e, no auge do desejo, tremendo seu corpo todo, forçava-o contra o marido parecendo querer que o pau fosse mais fundo dentro dela e gozou.
Suas pernas bambearam e sentiu quando seu corpo todo amoleceu. Pedro a segurou nos braços e a levou para a cama onde a colocou delicadamente. Mas ele ainda não tinha gozado. Seu pau estava muito duro e, obedecendo aos instintos, abriu as pernas da esposa que jazia sobre a cama quase desfalecida em sono e preguiça e começou a chupar-lhe a boceta. Sua língua dançava habilmente sobre o clitóris até que a foi sentindo molhada novamente. Juliana parecia acordar do torpor e se contorcia e requebrava languidamente. Pedro a penetrou com a língua sugando aquele líquido saboroso e cheiroso que emanava dela ao mesmo tempo em que brincava com seu polegar na porta do cuzinho, provocando em Juliana arrepios e arrancando-lhe gemidos doidos e tesudos de mulher no cio.
— Vem, amor, não aguento mais... Mete em mim, mete...
Ele a obedeceu. Se aninhou entre aquelas coxas gostosas e encaixou seu pau na entradinha apertada e molhada de sua amada. Com as mãos, apoiadas no colchão, cravou-lhe de uma só vez o membro e a comeu em estocadas fortes em uma pegada ritmada que a endoidecia.
Em delírio, espasmódico, Juliana gozou pela segunda vez e sentiu o marido ejaculando dentro dela e, em seguida, caiu exausto a seu lado.
Ela se aninhou a seu lado com a cabeça em seu peito sorrindo satisfeita, pois acabara de fazer amor com o homem a quem ama.
— Duvido que haja alguém neste mundo melhor do que você na cama, amor. — Falou ela transbordando de felicidade e acariciando-lhe o peito forte.
Neste instante as lágrimas brotaram nos olhos dele em uma explosão de soluços convulsivos.
Juliana assustou-se, pois nunca tinha visto o marido em tal estado de angustia.
— De que adianta ser tão bom de cama se não consigo engravidar a mulher que amo... — Falou ele esfregando os olhos com as palmas das mãos. — É horrível, Jú. Às vezes eu me sinto tão inútil e seco quanto um deserto. É horrível...
— Você não é inútil e, muito menos desértico... Nunca vai ser. — Falou ela acolhendo-o em seu seio e acariciando seus cabelos como uma mãe acolhe o filho que teve um pesadelo. E ficaram assim durante longo tempo, calados, apenas se sentindo... Amando-se.

CONTINUA.
Quem gostou comente, sua opinião é muito importante para mim. BJSSSS

Foto 1 do Conto erotico: PEDRO, JULIANA E ANGEL, DOIS HOMENS E UMA GRAVIDEZ

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Comentários


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indiopauzudo Comentou em 14/11/2021

Cara muito top o conto,estou estourado a calça com o pau latejando

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amigadelisboa Comentou em 11/11/2021

Simplesmente Um conto delicioso, sensual e acima de tudo excelente na narração. 5*****

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observador2301 Comentou em 08/11/2021

Aguardando a continuação!!! Bom, muito bom!

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penildo Comentou em 08/11/2021

Delicia de conto. E que belas imagens. Muito deliciosa e gostosa.

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observador2301 Comentou em 08/11/2021

Aguardando a continuação!!! Bom, muito bom!

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carlos38bh Comentou em 08/11/2021

Delícia de conto, pau babou demais lendo. Estou aguardando a continuação




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Ficha do conto

Foto Perfil claudinhaa
claudinhaa

Nome do conto:
PEDRO, JULIANA E ANGEL, DOIS HOMENS E UMA GRAVIDEZ

Codigo do conto:
189604

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
06/11/2021

Quant.de Votos:
13

Quant.de Fotos:
5