COMO ACONTECEU I



COMO ACONTECEU.


Capítulo 1


Este conto estava já da rede, mas não tinha final, um leitor há muito me solicitou que criasse um final, então atendendo ao pedido dele, vou postar aqui todo o conto, com várias correções e ajustes, tanto de concordância como de português. Pode ter passado um erro ou outro, por isso peço desculpas ao leitores. Desejo a todos uma boa leitura.
(Corrigido e ajustado por Marina G.)

Que bom que finalmente encontrei um espaço onde posso desabafar a incrível e inesperada experiência por mim vivida. Algo que nos meus vinte e nove anos, sendo que, seis deles casada, eu jamais imaginei passar.

Sim, casei nova com apenas 23 anos. E meu ex-marido, ao qual chamarei de Mário, também casou novo, sendo apenas um ano mais velho do que eu. Mas, foi depois de quatro anos de casada que me descobri, jamais pensei que seria o que me tornei.
Hoje estou divorciada, muitos amigos e familiares ficaram magoados comigo de alguma forma, além do Mário, sinto muito, mas a coisa foi como considero até hoje, inevitável.

Não vou ficar referindo meu marido como ex, porque na época era meu marido. E também acho meio bobo, ficar aqui dizendo o que passou, vou contar o que aconteceu.

É tudo totalmente verídico, eu vou tentar contar da melhor maneira possível e não sei se consigo me lembrar de tudo. (Corrigido e ajustado por Marina G.)

Bom, tudo começou quando o Senhor que chamarei Fernando, veio morar aqui no prédio por um tempo, inicialmente seria um ano e acabou mesmo ficando acho que dois.

Veio enviado pela empresa que trabalha, ele gerencia uma equipe de vendas. Nascido e criado em Porto Alegre, pouco conhecia de São Paulo, mas segundo ele me dizia, ia sendo promovido na empresa e ia ficando satisfeito pelo reconhecimento. Não sei exatamente por que, mas logo que o vi senti certa aversão por ele.

Nunca escondi isso, isso mesmo, eu não fui com a cara dele, achei que tivesse uma imponência desnecessária para um senhor naquela idade. Acho que era preconceito meu talvez, meio calvo de bigodes grandes e brancos tinha pelos brancos também pelo peito e pela barriga que crescia protuberante logo abaixo do peito, fazendo aquele volume dos velhos que bebem muita cerveja, mas ele era bem alto, com mais de um metro e noventa de altura, sempre exibia aquela barriga que embora ainda não muito grande, salientava-se junto com os pelos, através de camisas quase totalmente abertas ou mesmo sem elas. Ele era branco, um pouco bronzeado como a maioria dos brasileiros, tinha cinquenta e quatro anos, até que era bem conservado apesar da barriga e da leve calvície. (Corrigido e ajustado por Marina G.)

Mas, achei também muito atrevido o jeito que me olhava, mesmo sabendo que eu era casada com um filhinho de um ano e meio, correndo pra lá e pra cá. Ele sempre que me via no parquinho do prédio, não perdia uma oportunidade de dizer uma gracinha.

— Poucas mulheres têm filhos e continuam com o corpo assim. Meus parabéns!
Eram elogios assim vazios, coisas desse tipo, até que em um churrasco, não lembro o que se comemorava, estávamos quase todos do prédio e ele foi muito mais atrevido do que das outras vezes.

— Nossa! Nunca havia visto a senhora assim de short tão curto e sensual, suas pernas são muito mais bonitas do que eu pensava.

Eu imediatamente corei e virei o rosto para ele mostrando toda minha indignação, passado um tempo naquela mesma festa, eu com o Mariozinho no colo, olhei e vi o Sr. Fernando em altos papos com meu marido Mário, a conversa estava animada e Mário dava gargalhada junto com o Sr. Fernando que também ria sem parar.
(Corrigido e ajustado por Marina G.)

Eu, religiosamente fiel, criada de formação rígida, não gostei daquela aproximação do Mário com aquele velho que ficava de uma forma ou de outra, dando em cima de mim. Fui até o Mário e o chamei discretamente, falei que não me sentia muito bem e queria ir embora. Lembro que houve certa relutância e constrangimento pela minha, digamos assim, grosseria, mas acabamos indo.

Na semana seguinte o Mário veio com a novidade.

— Denise (me chamarei de Denise), o Sr. Fernando nos convidou, pra jogarmos carta lá no apartamento dele e tomar uma cervejinha, eu, você e mais, o Beto e a esposa.

Claro que eu não iria.

— Ah! Mário, eu sinto muito, mas eu não vou não.
— Claro que vai Denise, a Débora e o Beto vão, a Débora vai ficar lá sozinha?
— Mas, eu não vou com a cara daquele velho, Mário!
— Mas ele é gente boa Denise.

Iniciamos uma discussão chata, até que relutante e a contragosto acabei indo, mas coloquei uma roupa bem discreta pra não dar panos pra aquele velho tarado. Uma camisa grande e uma calça também larga e grande e fomos. Percebi que seu apartamento era bem cuidado, limpo e exalando até um perfume agradável no ar.
(Corrigido e ajustado por Marina G.)

— “Pelo menos isso!”

Pensei.

Assim que entramos sentamos no sofá e Debora ao meu lado, os nossos maridos já sentaram na mesa, ele nos ofereceu bebidas, mas eu não bebo, não sou de beber mesmo, já tentei pra socializar, mas não dá, fico muito mal, pois não lembro o que faço, não dá pra beber. Acho que eu era exceção ali, porque a Débora bebia bastante.

Percebi também que o Sr. Fernando estava mais discreto, respeitoso com relação a mim. Bom, talvez tenha compreendido com quem estava tratando. Melhor assim, distraidamente, peguei na estante umas revistas enquanto conversava com a Débora e comecei a folhear. (Corrigido e ajustado por Marina G.)

Nisso Senhor Fernando nos convidou a jogar, coisa que eu recusei, pois não gosto de jogo algum, mas Debora aceitou de imediato. Eu continuei a folhear as diversas revistas conhecidas, até que uma me pareceu desconhecida e chamou minha atenção, ao folheá-la observei fotos de moças sendo castigadas por tapas e seus corpos nus ficando marcados, até que surgiram homens nus igual a elas, maltratando essas meninas. No início pensei em fechar imediatamente a revista, mas a curiosidade acabou falando mais alto. Nas fotos as moças, apesar de castigadas pareciam sentir prazer com aquilo, eram esbofeteadas, apareciam em posição de quatro apanhando nas nádegas e nas costas.

Aquilo foi me perturbando, foram surgindo fotos de penetração na vagina, no ânus, na boca, gozadas na boca mesmo, tudo que eu procurava evitar ver em filmes e em fotos, mas que o Mario insistia em me mostrar, mas com um diferencial, elas pareciam estar sendo firmemente castigadas, como eu nunca tinha visto antes e adorando.

Uma coisa estranha que eu nunca senti, mexeu com meu estômago primeiro, depois me transtornou um pouco o pensamento, eu fui ficando meio mole e involuntariamente me pus no lugar de uma delas, comecei a me imaginar sendo machucada como elas e não consegui deixar de virar as páginas, percebi envergonhada que estava ficando úmida entre minhas pernas. Sim, senti uma umidade crescendo entre as pernas e fiquei assim meio estática e mole por um tempo, até quando ouvi a voz da Débora me chamando. (Corrigido e ajustado por Marina G.)

— Denise! Estou falando com você mulher!
— Desculpe, pode falar...

Discretamente voltando a mim, fechei a revista disfarçadamente pra não demonstrar minha estranha excitação e a conduzi para o lugar abaixo das outras e sem querer meus olhos encontraram os do Sr. Fernando, que estranhamente, diferentemente das outras pessoas ali presentes, parecia perceber o meu transtorno.

Não olhei mais pra ele naquela tarde, ele parecia mesmo ter visto toda a minha involuntária e vergonhosa excitação. Fiquei mesmo calada, até que fomos embora e eu não me despedi dele direito, só fiz mesmo um tchau sem olhar, aquilo ficou o resto do final de semana na minha mente.

Para tentar esquecer chamei Mário e fizemos amor normalmente, mas as fotos ficaram de certa forma em minha memória. (Corrigido e ajustado por Marina G.)

O que mais me fazia me interrogar era por que daquela minha reação. Afinal, por mais cheia de pudor que eu pudesse ser, cheguei a ver várias fotos e filmes de sacanagem, depois que casei com Mario pela insistência dele.

A semana transcorreu normalmente e a revista acabou por se apagar da minha mente.

Bom, no sábado seguinte mais uma sessão de cartas e cervejas e eu e a Débora lá, ela já chegou sentando e embaralhando as cartas. Dessa vez, pelo comportamento respeitoso do Sr. Fernando, já não achei necessário eu ir tão recatada, mas também não tão arrebatada. Coloquei uma bermuda um pouco mais justa e uma camiseta comum de manga e sutiã da cor branca como a camiseta. A bermuda era jeans azul desbotado.

Percebi que me maquiava um pouco mais, sem ter consciência exata do porquê, cumprimentei Sr. Fernando com a mesma discrição de sempre e tudo transcorria normalmente. Uma vez no sofá, já sentada como na semana anterior, a curiosidade de ver a revista novamente começou a crescer e de certa forma me excitar.

A revista ainda estaria ali? Foi só dar uma olhada em volta, vi que o Sr. Fernando estava sentado de costas para mim, por tanto não me veria mexer nas revistas o que me deixou mais a vontade. Mexi e remexi, até que encontrei a revista. Era uma das últimas, pois agora havia outras duas abaixo dela, que pela capa eram parecidas a ela.
(Corrigido e ajustado por Marina G.)

Peguei as 3 revistas e coloquei ao meu lado, então peguei a mesma revista da semana passada, a capa já ficara gravada na minha mente, assim como quem não quer nada comecei a passar as folhas.

As folhas iam passando e eu me perguntava o porquê de tal reação na semana passada, a estranha reação, recomeçava com a foto onde a moça levava um tapa do homem careca e forte e imediatamente a seguinte onde ela virava o rosto se contorcendo de dor e olhando para o homem que sorria cinicamente, me fez imaginar que eu era a moça ali e meu estômago se contorceu, minha mão tremeu levemente a folha da revista, as vozes do pessoal jogando cartas foi ficando longe.

Lembrei-me de uma das fotos que havia mais mexido comigo, desse jeito assim na semana anterior e virei imediatamente à folha para procurá-la e para surpresa minha, havia no meio da revista umas fotos soltas, eu não havia reparado nelas antes. Era um bolinho de fotos. (Corrigido e ajustado por Marina G.)

Na primeira foto, uma moça, não tão bonita como a da foto da revista, se apoiava numa mesa virando inteiramente a bunda para apanhar e um homem com o pênis enorme, (muito maior do que o do Mário) e incrivelmente duro, levantava a mão fazendo menção de que iria dar um tapa com força.

Mas, quando olhei melhor e vi o homem, meio de lado, levemente barrigudo de bigodes brancos, percebi, agora claramente e tremi, era o Sr. Fernando. Uma sensação estranha se apoderou de mim. Assim, meio aérea, passei curiosa para a segunda foto. Ele agora estava inteiramente de frente, sendo fácil de identificar seu rosto e eu podia inclusive ver o saco de seu pênis enorme pendurado, ele sorrindo com ar incrivelmente prazeroso e a moça ajoelhada, ela lambia justamente o saco dele.

Era incrivelmente enorme seu pénis, passei pra outras fotos, já me colocava no lugar da moça das fotos, sem que eu mesma percebesse, imaginei eu ali no lugar dela e voltei imediatamente na foto que ele dava um tapa na moça. A bunda já estava bem vermelha, ela já devia ter levado outros tapas e o rosto dela se contorcia de dor, mas também de prazer. (Corrigido e ajustado por Marina G.)

Mesmo com todo asco que sentia daquele velho, foi inevitável e quando senti a minha calcinha completamente encharcada, comecei a contrair minha vagina com força, ouvi a voz distante de Mário.

— Denise! Acorda mulher! Não quer jogar uma?

Todos olharam pra mim na mesa, inclusive o Sr. Fernando.
Envergonhada, timidamente, recoloquei a revista sob as outras, bem embaixo, parecendo querer mesmo que outras pessoas não vissem e me levantei me desculpando.

— Desculpem, estava distraída. Não, eu não quero jogar, eu já te falei que não gosto.

E voltei a olhar a revista, sem perceber peguei outra revista, essa bem mais violenta, já na primeira foto, uma mulher de quatro com uma coleira e presa por uma corrente, ela era puxada por um homem que a fazia andar em círculos. Na segunda foto, a mesma mulher sendo marcada com ferro quente em sua bunda e na sequencia marca nos seios, aquilo encharcou minha vagina, minha calcinha ficou toda molhada, mesmo assim continuei a ver a revista. (Corrigido e ajustado por Marina G.)

Comecei a ficar incomodada com a humidade de minha calcinha e o tesão, precisava ir embora.

— Pessoal, acho que não estou me sentindo bem, tenho que ir.

Baixei a cabeça e fui embora sem me despedir de ninguém, quando cheguei em casa lembrei do Mariozinho que estava na casa da minha sogra, corri para o banheiro pra tomar um banho, me sentindo suja por ter aqueles pensamentos. Minha calcinha, incrivelmente molhada, chegou a umedecer a bermuda, achando que talvez alguém pudesse ter notado, aumentou mais minha vergonha.
(Corrigido e ajustado por Marina G.)

Quando a água morna caiu sobre mim e meus olhos se fecharam automaticamente, minha mão deslizou pelo meu corpo nu e as imagens das fotos do Sr. Fernando e da revista e os homens nela, me invadiram a mente, como um exemplo de promiscuidade.

Uma foto dos seus dedos apertando com gosto os bicos dos seios da moça me fez pensar que eu era a moça, quando apertei os meus com força. A moça em x amarrada na cama e ele fazendo coisas com ela...
A dor me fez contorcer e inevitavelmente desci minha mão direita até a minha vagina e toquei com força meu clitóris massageando sem parar.

A foto do seu pênis incrivelmente grande, os tapas recebidos, o seu rosto cheio de prazer, da penetração no ânus, na vagina, na boca da moça, foi varrendo a minha mente como slides sucessivamente, uma atrás da outra. E o gozo, vindo mais rápido do que eu imaginava, veio com uma força descomunal, parecendo estar retido há séculos.
(Corrigido e ajustado por Marina G.)

E eu cheguei a cair no box do banheiro e a chorar como se tivesse sido eu mesma a ter apanhado. Depois disso, por pelo menos dois dias, uma vergonha incrível se abateu sobre mim. Na segunda-feira ao ir trabalhar adivinha com quem encontro saindo do prédio? Justamente Sr. Fernando, eu corei morta de vergonha.

— Porque estou com vergonha, ele nem sabe da minha vergonha. Pensei.
— Oi Denise, bom dia. Desculpe, mas parece pelo que eu noto que você não gosta muito de mim. Desculpe se de alguma forma a tratei mal. Não era a minha intenção. Quero aproveitar essa oportunidade de te encontrar assim por acaso para me desculpar mesmo.

Envergonhada e de cabeça baixa, consegui dizer alguma coisa como.

— Não tem nada não Sr. Fernando. Está tudo bem.

Ele apressou os passos se despedindo. (Corrigido e ajustado por Marina G.)

— Tenho que ir mais rápido, porque tenho um encontro e estou atrasado. Não guarde mágoas de mim viu Denise. Felicidades.

Mas, naquele dia mesmo na parte da tarde, me voltaram a mente as fotos dele. Eu já estava me excitando, com muita dificuldade consegui voltar à concentração para o trabalho.

A noite já em casa vendo que Mário já dormia, as fotos voltaram a minha mente com carga total e quando vi estava no banheiro com o tubo de desodorante enfiado entre as pernas, os dedos rápidos massageando o clitóris. Na mente, escolhia uma foto e me imaginava dando sequência e vida a foto no lugar da moça, até explodir num gozo que tive dificuldade de manter o silêncio, não queria acordar minha família.
(Corrigido e ajustado por Marina G.)

A vergonha não passou durante a semana e com muita ansiedade, ansiava pelo dia de sábado. E por mais que tenta-se, não conseguia afastar da minha mente as fotos e os pensamentos, eles pareciam se superar a minha vontade, voltava cada vez mais forte e vivo, durante toda aquela semana me masturbei constantemente, cheguei a me masturbar no banheiro da empresa na quinta-feira.

Na sexta-feira a noite, algumas pessoas do prédio costumavam frequentar o bar do parquinho e Mário costumava chegar mais tarde. O Sr. Fernando, com certeza, era uma das pessoas que o frequentava, até por falta de opção mesmo. Sei por que eu ia ao parque, e como na sexta meu marido passava lá para beber uma cerveja, às vezes eu ia me encontrar com ele e levava nosso filho. (Corrigido e ajustado por Marina G.)

Incrível como todo aquele asco que sentia pelo Sr. Fernando desapareceu, como se transformar um tesão incontrolável provocasse em mim uma mudança pra lá de radical.

Vai entender.

Coloquei justamente aquele shortinho marrom daquele churrasco, que havia aposentado, por que seu Fernando o havia achado muito curto, mas nessa noite o vesti e suspendi mais ainda cuidadosamente deixando mesmo aparecer à polpa da minha bunda, coloquei uma camiseta branca, mas desta vez sem sutiã e desci para o parque.

— Pelos céus o que estou fazendo?

Pensei, mas esses pensamentos não eram suficientes para me conter, desci com o Mariozinho, vestida daquele jeito. (Corrigido e ajustado por Marina G.)

Cumprimentei a todos quando passei pelo bar, mas especialmente o Sr. Fernando, que com certeza notou a minha mudança, já que eu mal o cumprimentava antes.

— Boa noite a todos, boa noite Sr. Fernando.

Para me enganar eu pensei.

— “Ele vai achar que o cumprimentei assim, pelo que me falou na segunda-feira”.

Ele reparou na minha roupa e não demorou a se dirigir a mim, brincando com o Mariozinho, começamos uma caminhada lenta pela quadra nos distanciando um pouco do bar enquanto conversávamos banalidades.

— Está cada vez mais bonito esse garoto, a cara da mãe.

E olhando pra mim mais uma vez completou.

— Está vendo Denise, meus elogios são espontâneos assim.

Eu sorri meio sem graça.

— E você realmente é bonita. Tem pernas muito bonitas também. Não podia deixar de dizer naquela ocasião.

Dessa vez só sorria e não ficava indignada como no churrasco. E ele, experiente, percebeu aquela certa oferta no meu sorriso, querendo e ansiando agora por mais elogios. (Corrigido e ajustado por Marina G.)

— E realmente um corpo assim, depois de ter um bebê é extremamente raro Denise.

Agora, uma corrente elétrica passava por dentro de mim e me amolecia com suas palavras e antes o que já foi indignação, passava a ser tesão.

— Mais uma coisa Denise, você vai me desculpar, mas tenho que dizer, uma coisa que admiro em você também, são seus seios, sim seus seios. Você pode achá-los grandes, mas são justamente assim que eu os acho lindos, são ótimos para provocar dor.

Aquilo foi como um choque, fiquei super excitada quando falou em provocar dor, eu com discrição puxei propositadamente o short bem pra cima, marcando acentuadamente a minha vagina, sob os olhos gulosos dele que parecia demonstrar uma enorme satisfação com aquela minha mudança radical. Eu tinha mesmo que dar um jeito de mostrar que estava me oferecendo completamente a ele, mesmo sem me dar conta do que estava fazendo. (Corrigido e ajustado por Marina G.)

Naquela hora eu tinha que deixar isso bem claro. E quando Mariozinho passou assim pelo meu lado, chorando e querendo colo, vi essa chance, me virei propositalmente e me abaixei pra pegar o Mariozinho, inclinei-me exageradamente, ficando com a parte da minha bunda toda virada pra ele, fazendo mesmo com que o short entrasse um pouquinho mais e demorei mesmo muito mais que o tempo necessário naquela posição. Quando levantei com o Mariozinho já no colo, ele suspirou e falou baixinho.

— Linda! Deliciosa Denise.

Dessa vez eu não consegui conter um sorriso malicioso. Ele então, mais que rapidamente, se ofereceu para pegar Mariozinho no colo, fazendo com que sua mão direita tocasse no meu seio e dando um leve aperto com seus dedos próximo ao bico de meus seios, me fazendo arrepiar toda. Ele sempre experiente vendo minha reação, viu que os bicos de meus seios se destacaram em minha blusa fina, então voltou com a mão para o mesmo lugar, fingindo que brincava com Mariozinho, suspirei fechando levemente os olhos enquanto ele usando os dedos, prendeu com certa força o bico do meu seio. (Corrigido e ajustado por Marina G.)

No exato instante que o chamaram no bar.

— Vou me embora Sr. Fernando, o Mariozinho está chorando é de sono.
— Amanhã tem jogo, vocês vão lá, não é Denise?
— Sim, claro Sr. Fernando.

Respondi molhada e ansiosa. Quando chegou a hora de irmos para o jogo de cartas, eu já não me aguentava de ansiedade. Como poderia fazer para agradá-lo de forma que ele não pestanejasse? Evitava o olhar do Mário, mas eu sentia que eu já não me pertencia mais, só me via sendo castigada e torturada pelo Senhor Fernando.

E a possível dor na consciência era imediata, mas substituída pelo desejo que incrivelmente, me fazia tonta e escrava só da expectativa. E assim, resolvida, decidi ir com tudo. Coloquei um vestido que me ia até a altura do meio das minhas coxas, uma sandália de salto, um jeito especial no cabelo e sem calcinha.

Sim, naquele sábado eu simplesmente não coloquei calcinha, quando subimos para o apartamento do Sr. Fernando, chegando lá eu olhei nos olhos do Sr. Fernando e dei um leve sorriso que foi imediatamente correspondido como se entendesse aquele sorriso que eu dava. Ao contrário das vezes anteriores, eu procurava estrategicamente um lugar onde ele pudesse me ver. Claro que fui até as revistas achei o que queria, era uma das coisas que mais procurava. Ansiosamente cheguei até o meio da revista, havia um recado escrito à mão. (Corrigido e ajustado por Marina G.)

— Queria te ver assim...

Era uma moça no colo dele de bruços, nua apanhando como que de castigo. Era uma foto que eu já tinha visto ali no sábado passado, mas assim mesmo tive uma espécie de espasmo. A partir daí sempre que havia uma oportunidade que via que só ele veria, eu abria indecentemente as pernas.

Eu só movimentando a boca, sem fazer som algum disse.

— Eu queria justamente estar assim de bruços apanhando.

E mostrei a ele a mesma foto, não sabia o que me impulsionava a agir daquela forma, acho que era só um tesão incontrolável, até mesmo insano, pois não pensava direito nas consequências, só desejava estar nas mãos daquele homem. Quando num desses momentos, eu percebi que ele olhava para minhas pernas e as abri para que olhasse bem que estava sem calcinha, eu fiquei meio tonta.

Sua língua passeou pelo seu bigode branco, umedecendo os pelos, como quem vai lamber o prato, eu fiquei tão molhada que receei molhar o vestido além do sofá. Pedi licença e falei. (Corrigido e ajustado por Marina G.)

— Sr. Fernando posso usar seu banheiro?
— Sim, claro e só seguir o corredor, fica a sua esquerda.

Sem jeito corri para o banheiro.

— Nossa, eu não devia ter vindo sem calcinha. E agora?

O vestido encostou sem que eu percebesse e colou na minha bunda, estava mesmo muito molhada. Dei um leve sorriso imaginando que eles poderiam pensar que fiz xixi na roupa. Eu me sequei e já estava para sair.

Quando ouvi alguém bater na porta, era o Sr. Fernando, ele falou de forma um pouco mais alta, acho que para todos ouvirem. (Corrigido e ajustado por Marina G.)

— Sra. Denise, por favor, pegue o papel higiênico esqueci de colocar um novo no banheiro.

Eu abri a porta e ele me entregou um rolo, mas com sua outra mão, enfiou por baixo de meu vestido, inserindo seu dedo em minha vagina com muita força e me puxando para ele, disse baixinho.

— Você cadela, e essa buceta me pertencerão.

E logo saiu, ele me deixou de pernas bambas e muito mais molhada, precisei me enxugar com papel outra vez, na verdade havia papel no banheiro, ele apenas inventou um pretexto para ir até a mim. Eu para evitar que alguém percebesse, caso também fosse ao banheiro, troquei os papeis e guardei o que estava em uso no gabinete.

Eu sabia que depois do jogo, todos nós iriamos pra casa e como geralmente Mario bebia muito, logo cairia na cama e dormiria. Então, eu resolvi ir pra minha casa, já tentando formular um plano.

— Pessoal vou ter que ir pra casa, lembrei-me que preciso preparar algumas coisas.

Fizeram aquele Aaahhhh!! Prolongado com alguns comentários. Eu assim, meio de lado para não verem meu vestido molhado disse. (Corrigido e ajustado por Marina G.)

— Preciso redigir e enviar um e-mail que minha diretora havia me mandado, até ás 18 horas, me lembrei agora, se der, eu volto.

Dei um beijinho no Mário, um tchau pra todos e um olhar cúmplice para o Sr. Fernando e saí. Não sei se ele entendeu o olhar, mas a correspondência existia mesmo, só não tinha aquela urgência. Quando cheguei em casa vi que realmente não poderia mesmo ter ficado lá, o vestido já estava mesmo molhado.

(CONTINUA)

Foto 1 do Conto erotico: COMO ACONTECEU I

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Comentários


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passivo10 Comentou em 18/01/2022

Como sempre excelente!!! E essa primeira foto é uma gata!!! Votado

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srromantico Comentou em 15/01/2022

Há fogo aqui.

foto perfil usuario casa5162

casa5162 Comentou em 12/01/2022

Deliciosa

foto perfil usuario dom william

dom william Comentou em 10/01/2022

Ótimo conto cadelinha...me deixou com vontade de bater na tua bunda. Conto votado!




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Ficha do conto

Foto Perfil marinagibbons
marinagibbons

Nome do conto:
COMO ACONTECEU I

Codigo do conto:
193130

Categoria:
Sadomasoquismo

Data da Publicação:
09/01/2022

Quant.de Votos:
14

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5