A Dança



Era uma festa de final de ano. Um salão de festas com várias famílias reunidas.

Dançávamos.

Meus olhos grudados nos dela, eu estava apaixonado naquela mulher madura, segura, risonha e como sempre muito bem vestida. Um encanto. Nem me dei conta de como eu a comia com os olhos.

Foi quando ela me desviou a face com a mão espalmada e só então eu entendi como o meu desejo era mais que visível aos olhos de quem eu mais queria.

Tentei não encarar, olhei para baixo acompanhando o movimento dos nossos corpos. Senti o rosto esquentar. Pelo jeito ninguém mais no salão se deu conta do que tinha acontecido.

Izabel me puxou para perto do seu corpo e sussurrou ao ouvido.

- Não fica assim. É da idade, vai passar. Daqui há pouco você encontra a garota certa. Aquela que você vai poder se revelar. Ainda mais agora que entrou para a faculdade.

A dança lenta, os nossos corpos unidos, a mão dela no meu ombro, a outra a me acariciar a nuca. Os olhos cor de mel a me hipnotizar. Apertei seus dedos de unhas vermelhas de encontro ao meu peito. E nem sei como aquilo me saiu da boca, uma confissão tão forte, tão pura, quase um pecado, uma culpa inominável.

- E se eu não quiser outra?

Senti seu corpo estremecer num susto, ela se afastou um tanto. Até poder me olhar de lado como quem mais avalia do que se assusta.

- Você sabe que eu não posso, ainda mais comigo. O seu tio nem pode sonhar, imagina os seus pais. Imagina o que seria de nós?

- Eu não consigo, não consigo. Toda noite eu sonho com a senhora, com o seu corpo.

- O meu corpo? Porque o meu corpo? Tem menina nova querendo te namorar.

- Fico lembrando do verão passado, o seu biquíni verde.

- O verde! Porque o verde?

- Era o que eu mais gostava. O que te deixava ainda mais linda.

Ela riu um riso orgulhoso, o rosto ficou levemente vermelho e ela se espremeu contra meu corpo num abraço acompanhando a música.

- Safado. O Jorge não gostou. Mandou eu nunca mais usar. Gostou dos meus peitos, foi? Os meus... Mamilos, é?

- Lindos, quando você saia do mar. Surgindo como uma sereia.

- Você também garoto... Não é à toa que o seu tio ficou bravo comigo. Eu nem sabia que o mar me deixava assim...

- Talvez a água fria. O mar tava gelado aquele dia.

Coloquei as mãos na sua cintura. A gente se encarou, o olhar dela brilhando e o meu peito batendo como um tambor. As nossas bocas de tão próximas, eu lhe sentia o hálito.

- Talvez. Mas também... Eu sempre fico assim quando sei que tem gente me comendo com os olhos. Os meus mamilos endurecem, excita, não sei por que.

- Tinha mais alguém te olhando?

- Você não era o único Ivo. Por isso seu tio não gostou.

- Desculpa. Eu não sabia que ele tinha visto.

- Que isso querido. É a coisa mais normal do mundo, ainda mais na sua idade. Não foi culpa sua, seu tio não gostou de uns tipos me encarando na barraca ao lado.

- Eu vi os caras. Eu também não gostei.

- Não! Verdade? Ciúmes, também? Eu gosto.

Os nossos olhos ainda mais grudados, os sorrisos de dois amantes. As bochechas rosadas dela faziam Izabel ainda mais bela. Comecei a sentir seus biquinhos a me riscar a blusa.

- Conta pra tia, não esconde nada. Que foi que você fez naquele dia?

Izabel me arranhou a nuca e eu deitei meu rosto no seu ombro. Falei baixinho ao pé do ouvido, sem saber se era aquilo que a tia queria ouvir.

- Sonhei com a senhora, o dia todo.

- Sonhou, não fez mais nada?

- Me toquei pensando em você.

- Foi!! Fez umas caricias pensando em mim, nas minhas tetas duras.

- Lindas, carnudas.

Demos uma gargalhada curta. Encostei ainda mais o ventre contra o seu corpo. Izabel sentiu a força do meu desejo roçando as suas roupas. Movemos as cinturas numa dança sensual.

- Cuidado, pra ninguém ver.

Ela falou em segredo. E nós ficamos ainda mais colados, fomos dançando na direção de umas pilastras até o fundo do salão, mais escuro, bem mais vazio.

- Conta, a tia gosta. Gosta de saber.

- Saber o que? Eu já contei.

- Os detalhes, eu gosto dos detalhes de uma boa... Você sabe.

Ela riu, um riso brilhante, cada vez mais sapeca. Mais curioso.

- Fui pra casa e tomei um banho. Quase foi ali, mas eu queria te homenagear, sonhar com a senhora de um modo mais intenso. Foi no quarto...

- Deixou pro quarto, pelado em cima da cama?

- Foi, foi na cama que eu me toquei, masturbei pensando na senhora.

- Me chama de você, é mais gostoso. Pensou na praia? Tirou meu biquíni, todo?

- Completamente. Te deixei nua.

- Jura!

Ela mostrou os dentes brancos. Meu pau melado roçava o vestido fino de minha tia, eu começava a sentir um calor intenso vindo do corpo dela.

- Comeu sua tia, foi? Comeu na praia?

- Na esteira, depois do banho do mar.

- Com os meus peitinhos bem duros, como duas agulhas. É?

Izabel mordeu os lábios e fechou os olhos. Os seus bicos me espetaram o peito. Veio um sorriso ansioso e o abraço ficou ainda mais forte. Girando, girando numa dança íntima.

- Tirei, tirei tudo quando você saiu do mar. Deixei você pelada e te levei pra esteira.

- Chupou, chupou os peitões da sua tia?

- Mamei.

- Foi? Mamou como um menino? Um bem safado?

- Aaannhh!! Aaaannn... Tiaaaa!

- Calma, calma! Relaxa, só precisa ter cuidado pra ninguém desconfiar.

Ela me apertou num abraço forte, olhando para os lados. O meu rosto colado no dela, fechei os olhos e a visão de Izabel nua, o seio gordo na minha boca me fez soltar um gota. Um gota pegajosa a escorrer pela cabeça, a descer pelo cabo.

Não era muito, mas foi um alívio. A tia riu, riu e sentiu. Deu um beijo na   ponta do meu nariz.

- E depois querido. Que mais você fez comigo, fodeu? Comeu a tia nua na praia. Fez essa maldade com ela?

- E se eu disser que gozei na sua cara.

- Na cara! Ejaculou no meu rosto. Fez isso comigo? Foi só no rosto e eu não, merecia mais nada?

- Faltou a trepada, não foi?

- Eu queria um beijo. Meu lindo. Um beijo no meio das pernas.

- Você gosta disso tia?

- Que mulher não gosta. Um beijo de língua nos lábios grandes. Um carinho noooo...

Ela mostrou os dentes e me mordeu o queixo.

- ... O clitóris de uma mulher, você não faz ideia do que isso faz com a gente.

Segurei Izabel pela nuca, senti seu corpo quente contra o meu corpo tenso. Ela vibrava inteira.

- Eu nunca chupei um grelo.

- Eu sei, eu sei. Não fala assim, a tia não gosta. Grelo é uma palavra forte. Um homem não deve falar assim com uma mulher que ele gosta. Ainda mais com a tia.

- Desculpa, eu não sabia.

- Esquece. Pensa, pensa na tia nua, de pernas abertas na sua cara humm? Toda suada, bronzeada, as marquinhas do biquíni. Hein? E você ali fazendo um carinho nela. Aquele carinho gostoso, íntimo, de duas pessoas que se gostam. Tem que saber agradar uma mulher. Pensa nas carnes tenras, na pele macia e você ali fazendo a tia vibrar com a sua lambida. No ponto certo, bem na pontinha, aiiiii, humm? Pensa, amor. Pensa que delícia a tia.

Meu corpo começou a tremer, o suor a escorrer pelo rosto e Izabel falando, falando e girando. A voz cada vez mais rouca e ela esfregando e apertando o seu corpo quente no meu poste duro, cada vez mais duro e úmido. Fechei os olhos e me deixei sonhar com ela nua, as pernas altas e as dobras de uma boceta olhada pulsando no meu rosto.

- Imagina eu nua, bem na sua cara. Exposta, como uma piranha. O cheiro forte do prazer se misturando com os meus pelos, os lábios brilhando ao sol e você me beijando e bebendo. Bebendo os sabores da tia Iza. Aquele suquinho doce a que tia tem, quando ela gosta de alguém. Que tal? Ainda mais você, que eu vi crescer. Tão lindo.

Ela falando numa voz chorosa, um olhar sofrido e o sorriso de me saber perdido no seu enredo, na sua dança lasciva.

- Aaannhhh! Oooohhhh!!

- Isso querido, isso. Deixar vir, não fica com vergonha. Enche vai, enche a cuequinha toda...

Ela falando eu tremendo e gemendo. Ela pedindo e eu pulsando e cuspindo, vomitando em nata o meu prazer por aquela mulher maravilhosa e madura.

. ... Enche com o leitinho quente. Tá quente não tá?

- Muito, muito quente.

Ela mostrou os lábios num sorriso e me ajeitou as mechas do cabelo e deu abraço.

- Que bom. A tia gosta de saber quando um homem fica assim por ela. Ainda mais um de casa. Não é gostoso assim?

- Muito, muito mais do que eu sonhei. Mas e agora?

- Pena que eu só posso imaginar. Nossa! Há! Quem diria que você, um garoto lindo que acabou entrar pra faculdade ia me homenagear, assim na festa da família.

- E o pessoal?

- Preocupa não. Vai pro banheiro e se limpa. Ninguém viu, ninguém sabe. Fica tranquilo.

Izabel abriu outro sorriso e moveu as sobrancelhas rápido, mordendo a língua. Me puxou para traz de uma pilastra e me deu um beijo. Um intenso, molhado, beijo de língua.

- E você, também não quer?

Ela me fez calar com o dedo nos meus lábios.

- Vai pelo canto, nem olha pros lados

Foto 1 do Conto erotico: A Dança

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Comentários


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medeiros61 Comentou em 17/04/2022

Perfeito e Votadissimo, conto muito sensual.

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Comentou em 01/03/2022

Ja li o segundo estou esperando a continuação, só que sua tia deixou vc na rebondosa, deixou seu tio encucado com sua pessoa e corno ciumento e foda, e essa meia foda, porque não tinha experiência, pode abrir um leque pra comer outras tias, primas e se bobear ate irmãs e mãe, e so fazer igual mineiro, come quieto.

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pikaeporra Comentou em 20/02/2022

peitinhos lindos

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morennastella Comentou em 19/02/2022

Uau que tesao de escrita. Por favorzinhu 🥺 continuação!!!!!

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casalbisexpa Comentou em 19/02/2022

delicia demais

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cornocomecome Comentou em 19/02/2022

Que escrita perfeita! Votado, parabéns!

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indiopauzudo Comentou em 19/02/2022

Muito bom

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mariana1992 Comentou em 19/02/2022

Adorei o conto! Que sensual!!! Vai ter continuação?




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Ficha do conto

Foto Perfil incensatez
incensatez

Nome do conto:
A Dança

Codigo do conto:
196014

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
19/02/2022

Quant.de Votos:
39

Quant.de Fotos:
2