Sonhos tornados realidade



Esta história é real e, apesar de criticável, continuo a não me arrepender. Tenho dezoito anos, cabelos castanhos escuros com madeixas mais claras e olhos verdes. Não sou o cumulo da elegância ou da beleza, nunca fui ninfeta ou atiradiça, há até quem diga que sou uma sabe-tudo devido ao meu gosto pelos estudos. De qualquer modo, nunca me faltaram namorados ou pretendentes. Isto, o que fiz, aconteceu numa cidade no sul do meu país (Portugal), durante o calor de um Verão abrasador.


Namorava com um rapaz à cerca de quase dois anos. Ele tem a minha idade e é o que se pode chamar de um rapaz normal, se exceptuarmos os braços musculados e uns olhos de chocolate. Gostava dele, acho que se pode dizer que o amava. No entanto, e como lamentei mais tarde, o principe encantado não durou um ano e meio. O meu melhor amigo (vamos chamar-lhe Filipe) nunca quis que eu namorasse com Pedro. Dizia que ele não me merecia, era um lixo, que por muito que mudasse e se corrigisse por me amar nunca iria ficar uma boa peça.

Deixem-me que lhes fale deste amigo. Amigo verdadeiro, ainda hoje continua a ser aquele ombro que busco sempre que preciso de chorar, desabafar ou até brincar, passear. Filipe é um rapaz muito alto. A descrição mais próxima é dizer que ele é um Aquiles protagonizado pelo Brad Pitt mas de cabelos e olhos bem escuros e tez morena e cabelos lisos e um pouco mais curtos (penteado que, a brincar, ele diz ter sido copiado pelo Johnny Depp no seu novo filme), e magro. Apenas as actividades de campo em que se enfia e desportes radicais lhe conferem uma estrutura algo musculada. Quando o conheci era um rapazito alto, magro e desengoçado, moreno de verão. Mas sou tão branquinha que qualquer um parece moreno ao meu lado. Ele é muito proteccionista e é apenas um ano mais velho que eu. Dá-se com malta da pesada mas é capaz de me dar uma palmada no rabo e me querer por de castigo se me vir fumar um simples cigarro. Síndroma de irmão mais velho que todos acham piada (menos aqueles que já tentaram passar a mão em mim e ele arrebentou). Basicamente temos uma relação de amizade imortal, liberta, estável e bonita.

O meu ex era o contrário: começou por ser o namorado ideal... depois a familia, uma daquelas familias que pretendem uma vaca parideira para casar com o menino de ouro, virou-o contra mim. Tornou-se obsessivo, machista, controlador, condenando-me por tudo e eu sem fazer nada, idiota, esperando que a "fase má" passa-se.

Foi então que aconteceu. Perdi o transporte para a escola e cheguei a meio do segundo intervalo... a tempo de o ver com a ex namorada no colo. Não sou garota de fazer cena, por mais furiosa que esteja. Por isso apenas perguntei friamente o que ele pensava que estava a fazer. Nunca me esquecerei da resposta, porque ainda hoje me custa a acreditar que ainda existam familias tão estúpidas, homens e rapazes tão porcos e, pior, raparigas que gostem de ser suas escravas.

"O que é que foi, miúda? Achas que tens a ver alguma coisa com o que faço? Fica mas é caladinha que é o teu lugar. Homem que é homem fode todas as que encontra e mantém a mulher na cama para aquecer o lugar."

Fiquei chocada. O Pedro que eu conheci era incapaz de dizer isto. Era incapaz de pensar assim. Era um daqueles rapazes que leva flores, bombons e está sempre ali quando precisamos, que intrecede junto da nossa mãe quando ela não nos quer deixar começar a tirar a carta de condução. Nesse momento senti-me tão estúpida, tão idiota que fiz a primeira coisa que me deu na cabeça: usar de força bruta. Empurrei a garota para o chão e, quando ele se levantou, enfiei-lhe uma joelhada nos orgãos sexuais. Não vi mais nada, apenas corri a apanhar o transporte que me levaria para casa, temendo que tiago soubesse do acontecido. Fechei-me em casa e disse à minha avó que me sentia adoentada. Antes tivesse dito a verdade...!

No inicio da tarde, Pedro chegou à minha casa com a maior cara de estupor que eu já vi. Cumprimentou a minha avó e disse que vinha ver como eu estava. A minha casa é uma espécie de Villa com dois andares: cozinha, salas e casas de banho embaixo, quartos, saletas e casas de banho em cima. A minha avó foi de novo fazer o jantar e Pedro entrou-me pelo quarto a dentro. Do meu quarto nem oiço a campainha tocar já que o meu pai mo forrou com caixas de ovos e corticite por cima para eu poder tocar piano e ouvir música mais à vontade. Por isso foi uma surpresa... horrível. Ele estava furioso. Chamou-me de "vaca", de "puta", de "cabra", danado por o ter envergonhado em frente da escola. E tentou-me bater mas eu fugi. Gritei que saísse da minha casa, em vão, porque sabia que apenas com muita sorte a minha avó iria ouvir. Ele agarrou-me pela cintura e atirou-me para cima da cama, prometendo que "eu ia ver o que era um homem". Foi o meu cão entrou pelo quarto adentro. Nem eu sabia que Odin estava solto dentro de casa. Pedro não foi idiota ao ponto de fazer frente a um doberman adulto e acabei por consegui-lo expulsar de casa.

Mas precisava de falar com alguém. Então, após de meia hora a chorar abraçada a Odin, levantei-me, arrumei-me e aleguei ir passear. Pouco depois batia à porta de Filipe. Não preciso dizer que foi ele abrir a porta do apartamento e eu abraçar-me a ele a chorar. Chorar de medo mas sobretudo de idiotice. Não tenho qualquer vergonha de dizer que fui idiota durante três meses, simplesmente porque o fui. Quando choro muito perco as forças, de modo que Filipe quase que me carregou para o quarto dele. Ele é muito carinhoso comigo. telefonou à namorada a avisar que não podia ir ter com ela e deitou-se ao meu lado em cima da cama, abraçando-me até eu adormecer. Só saí de lá à hora do jantar e durante três dias não pus os pés na escola nem quis saber de ninguém. E durante três dias fui assombrada com sonhos eróticos com Filipe. E sonhos pesados, em cima daquela cama ou da mesa, do sofá, todos os sitios em que já havia estado em contacto com ele. Acordava toda molhadinha, a gemer, quase que sentia o calor e a pressão dos lábios dele, a língua na minha, as mãos grandes no meu corpo, o dentes nos meus bicos, a boca vasculhando-me a bucetinha, oh, e aquele pau que nunca vira mas nos meus sonhos era enorme e duro como uma vara de ferro na minha boca, na minha buceta... sentia a respiração ofegante no meu pescoço. A situação começou a tornar-se insutentável... apenas me lembrava dos sonhos, andava excitada de dia e de noite, as minhas calcinhas molhadinhas. Até que uma colega me telefonou preocupada e me disse que Filipe tinha aparecido na escola (ele falta muito) e dado a Pedro uma pancadaria mestra. Esqueci de tudo, até que estava apenas com um simples vestido de verão de alças e curto, preto, eu, que quase nunca saio de casa sem ser de calças, enfiei umas sandálias e nem trouxe casaco apesar de já estar a cair a noite (embora o tempo estivesse quente). Não tinha problemas em faltar à escola, iamos entrar na última semana de aulas, mas estava preocupada com Filipe e não queria ir à escola e encontrar Pedro de novo. Assim que subi os cinco andares a correr e bati à porta desalmadamente. Filipe é filho de pais divorciados. Mora com o pai mas este leva noites sem pôr os pés em casa, de modo que é o sitio ideal para vermos filmes até tarde, exprimentar novos cozinhados, treinar as nossas músicas ou expirar as nossas frustrações aos gritos em frente aos videoclips da Christina Aguilera, que ambos detestamos.

E também me esqueci que quando Filipe pergunta quem é e sou eu, ou a namorada, ou um dos amigos dele, deixa-se ficar de boxers que é o seu traje caseiro favorito. Isso nunca me preocupou, mas naquele dia, naquele momento, os sonhos invadiram-me todos de uma vez e eu fiquei tão corada como uma luso-britanica branquela pode ficar. Reparei que ele não me olhava nos olhos, apesar de descontraído e balançava por cima dos ombros distraídamente o taco de baseball. Entrei e fui direita ao assunto, olhando-o a ver se via mazelas, vendo-o rir-se como um perdido. Sentei-me meio em cima das pernas e o rosto dele ficou sério, mais que sério... reparei que olhava para as minhas pernas. Nunca me tinha olhado assim. Corada, fiz um ruído indistinto para lhe chamar a atenção, inclinando-me para lhe abanar o ombro, mas isso só fez com que os olhos dele esbarrassem no meu decote.

"Estás de vestido... engraçado, nunca te vi de vestido..." virou os olhos a custo para o ecrã. Ainda não referi que era virgem. Mas era. Sim, mesmo com quase ano e meio de namorado perfeito e com dezasseis anos ainda não tinha tido coragem ou sentimento suficiente para dar esse passo. Graças a deus não o dei com Pedro. Mas dei-o com Filipe. Por isso considero a traição dupla: a Pedro, com quem ainda oficialmente namorava, e a Helena, a namorada de Filipe e minha amiga. Mas mesmo virgem reparei na eracção latente por debaixo do tecido simples dos boxers. Senti-me excitada também eu, lembrando-me dos sonhos. De súbito ele descarregou uma data de palavrões de frutração.

"Não dá para esconder, não é? Tenho tido sonhos daqueles... contigo. E agora apareces-me com esse vestido...!" Os dedos deles começaram a brincar na pele pálida das minhas pernas, senti-os subir até tocarem no tecido húmido da minha calcinha. Olhei, rurborizada, para os olhos dele e juro que nunca vi chamas tão ardente nuns olhos tão escuros. O dedos dele escaparam-se para debaixo do tecido e tocaram-me. Gemi e vi-o tirar os dedos húmidos, chupando-os.

"Já molhadinha...?" o corpo exposto dele era um convite irrecusável. Filipe é um rapaz muitissimo desejável nos seu aspecto divino de amante latino. Senti-me impulsionada de encontro aos braços dele e beijei-o. Os lábios dele eram melhores do que nos meus sonhos, quentes, não, ardentes, esmagavam-se contra os meus, macios, deslizando, a língua invadindo a minha boca, as mãos puxaram-me para o colo dele, fazendo-me montá-lo em cima do sofá. Despiu-me o vestido, começando-me a beijar o colo, o pescoço, chupando-me a pele com força. Beijou-me de novo na boca, era o suficiente para me pôr o sangue em lava, sentia o pau dele duro debaixo de mim, comprimindo-se contra a minha bucetinha cada vez mais molhada e eu só queria vê-lo, chupá-lo, senti-lo arrombar-me. A língua dele buscou a minha com insistência enquanto me tirava o soutien. Percebi que gostava os meus beijos. Sem falsa modéstia, beijo muito bem e a prova é que ele, o "galã" da escola, não conseguia para de me dar linguados. Mas não pensei nisso, apenas notei quando os dedos dele me começaram a apertar os bicos duros e, de um momento para o outro, ele começou a mamar neles. O pau dele estava tão duro e prensado contra mim que parecia capaz de rasgar o tecido das duas peças. Ele soprou nos meus bicos húmidos, sentindo-me estremecer e gemer baixinho antes de começar a morde-los. Contorci-me no colo dele, roçando-me no pau dele, começando a sentir-me uma puta, ele tinha namorada e eu, enfim... Os dedos dele começaram a brincar com o meu clitóris. Gemi, gemi alto, arranhei-lhe as costas e o peito com a unhas, enquanto ele mordia e chupava os meu bicos e os seus dedos excitavam o clitóris sem descanso. Apenas parou qando não aguentei mais e saí do colo dele para ficar de joelhos no chão. Provocador, lambeu a mão molhada da minha bucetinha. Abri-lhe os botões dos boxers e estaquei em frente ao pau erecto dele.

Devia abrir uma tenda de adivinhação. Era enorme, moreno, largo, duro e quente como uma barra de ferro em brasa. E não hesitei em começar a chupá-lo, lambe-lo, roçando-o na minha cara, ouvindo-o gemer alto e chamar-me de "atrevida" e "diabinha com cara de anjo". Desta vez, senti-me de novo uma puta ali de joelhos a fazer-lhe um boquete daquela maneira, roçando a minha cara no pau molhado para lambe-lo e abocanhá-lo outra vez, tentando engoli-lo todo, mas ele era grande demais para eu o conseguir fazer, mas não me importei em sentir-me assim. Ele gemia e contorcia-se e de repente segurou-me pelos ombros e deitou-me em cima da carpete. Nunca o tinha visto assim. O rosto dele estava tanso de desejo. Acho que entendeu o meu pensamento porque sorriu enquanto me tirava a calcinha.

"E tu pareces uma ninfetinha..." abriu-me as pernas e começou a lamber-me. "hum, que melzinho... goza na minha boca, vá... goza, ninfetinha, goza..." os dedos dele subiram até aos meus bicos apertando-os e a língua dele lambia e tocava insistentemente no meu clitóris, fazendo-me gritar, lambendo depois a húmidade e colocando a língua na entradinha. Acabei por gozar na boca dele, movendo-me enlouqecida de prazer, lambuzando-lhe o rosto moreno enquanto ele lambia e chupava. "Mais, ninfetinha, mais... goza na minha boca, putinha, anda... goza..." A boca dele não me dava descanso e eu sentia-me entropecida pelo primeiro orgasmo que tivera na vida. Sabia que era prazeroso, mas não tão violentamente saboroso. Ele subiu, deitando-se em cima do meu corpo beijando-me a boca e chupando de novo os meu bicos. "De quatro." murmurou no meu ouvido. Obedeci-lhe e de quatro mamei de novo no pau dele, sentindo-o crescer na minha boca. Ele gemia, pedia para eu não parar, mas acabei por fazê-lo. Tocando só com os lábios na glande, olhei aquele olhos negros divinos.

"Chupa..." passei a língua pela ponta da glande. "Chupa-me o pau..." repeti o gesto. o pau dele enrigeceu durante a brincadeira e acabei por mamar de novo. Estava demasiado excitada, os gemidos roucos e baixos dele excitavam-me ainda mais. Voltei-me de costas, ainda de quatro, e comecei a roçar a bucetinha molhada pelo pau dele, gemendo, quase que implorando. Senti-o afastar-se um pouco e ao primeiro contacto da língua dele no meu clitóris gritei de prazer e tesão.

"Atrevida, putinha... vou-te lamber toda e livra-te de gozares na minha cara... "

Contorci-me, sentindo o gozo chegar com os movimentos da língua dele no meu clitóris, e comecei a rebolar quando ele colocou a lingua dentro, gozando na boca e na cara dele pela segunda vez enquanto gritava de prazer. Fiquei a tremer durante algum tempo, enquanto ele chupava o mel. Depois as mãos dele puseram-me arrebitada de novo.

"Disse-te para não gozares na minha cara... e logo na minha boca... achas que a minha língua é um pau? Vou-te mostrar um pau de verdade, ninfetinha, quero-te a gritar bem alto..."

Excitada implorei que o fizesse. Ele colocou o pau enorme devagarinho na minha bucetinha, e eu já estava tão húmida e excitada pelos orgasmos que nem dei pela dor, nem gritar foi sacrificio. Ele inclinou-se sobre mim, beijando-me a nuca, a respiração dele no meu pescoço excitando-me, um mão nos meus seios e aquele pau enorme e quente dentro de mim num vai e vem delicioso, sempre a bombar, a bombar... Saiu de dentro de mim e deitou-se de costas, puxando-me para o seu colo. Montei-o com prazer, e ele aproveitou uma das minha descidas para se sentar e me puxar com força para baixo, fazendo-me gemer bem alto. beijou-me os bicos, roçando-se nos meus seios enquanto eu o montava. Depois deitou-se em cima de mim, prendendo-me os pulsos por cima da cabeça com as mãos, beijando-me a boca e recomeçou a bombar. É impossível descrever a sensação daquele mastro enorme, duro e quente, parecendo grande até demais para a minha bucetinha húmida e apertada, virgem até à pouco tempo, enfiando-se bem fundo, forçando o espaço e preenchendo-me toda, cada vez com mais força, cada vez mais depressa.

"Mais... mais forte... mais forte, Filipe... Mais, mais..." os meus gemidos eram cada vez mais altos. Ele parou.

"Pede."

"Filipe..."

"Pede" começou a mamar nos meus bicos de novo, a beijar-me o pescoço. O meu corpo começou a roçar-se no dele, as costas dele cheias de vergões vermelhos das minhas unhas.

"Fode-me..." ele recomeçou-se a mover e entrou com força dentro de mim. Gritei. "Fode-me, seu filho da puta, fode-me com força... mais forte... fode-me!" Gozei forte, todo o meu corpo estremecendo, sentindo os jactos de semen serem jogados dentro de mim. Estávamos suados, a carpete escura suja de sangue e semen. Os lábios dele beijaram-me o rosto quando se levantou e me carregou para o quarto. Como sempre o pai dele não dormiu em casa. Desta vez sei-o porque dormimos abraçdos, nus, e eram quatro da manhã quando fizemos amor de novo.

Na manhã seguinte ajudei-o a limpar a carpete, tomámos banho e fui para casa. Acabei o meu namoro uma semana depois, depois de cinco dias a ver Pedro pedir-me para não o fazer, que tinha sido um idiota. Pois, eu também fui uma idiota, e dei-lhe mais oportunidades do que devia. Nunca lhe disse que ele era corno, mas pela cara que faz quando nos vê acho que Filipe lhe atirou isso na cara. A única coisa que poderia ter-me feito sentir uma ponta de remorsos foi o irmão dele dizer que não sabia quanto a mim, mas Pedro nunca me traíra. Ter a minha testa limpa não é tudo, ele foi horrível comigo, não só por culpa da familia: se ele não quisesse ser, não era.

E não, eu e Filipe não ficámos juntos e duvido que algum dia iremos ficar. Continua a namorar a mesma garota. Como disse, somos amigos. Os melhores amigos do mundo. Mas por vezes, muitas vezes, não nos conseguimos controlar um junto do outro. Porque ele tem alguma coisa que não encontro em mais rapaz nenhum, apesar de não o amar.

E ele sente o mesmo comigo em relação às garotas.

Ou talvez nos amemos demais. Mas não quero mudar. Gosto assim. E não fico arrependida. Nem nunca me arrependi de ter perdido a cabeça naquela noite. Porque, apesar de continuarmos a transar, aquela foi a melhor vez da minha vida, foi a primeira e dúvido que muitas garotas tenham tido a minha sorte.

Mas senti necessidade de partilhar esta experiência.







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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico neversorrow

Nome do conto:
Sonhos tornados realidade

Codigo do conto:
3801

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
08/01/2005

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