Sorte Grande



Já faz uns dois meses que não saio de casa. Desde que terminei com Celso tudo mudou. Até o trabalho passou a ser super interessante, tanto é que ganhei 3 promoções em menos de 5 meses! Pode parecer bom ter um salário melhor e trabalhar apenas seis horas por dia, no entanto eu guardo no fundo do meu coração um ódio tão grande que me machuca tanto, me deixa tão ruim que não sei o que fazer! Celso, porque fez isso comigo?

*Dois Meses Atrás*

Era um dia de sol, fazia muito calor em Joinville. Estava em casa, de folga, esperando meu marido chegar. Celso, um cara moreno, altura mediana, olhos castanhos claros, cabelos escuros e curtos. Para mim ele era a melhor coisa de minha vida. Já estava chegando a noite e ele ainda não tinha retornado do trabalho. Segundo ele, aconteceram furtos na lanchonete em que trabalha e o patrão dele tem feito reuniões sempre após o expediente, pois ele tem desconfiado de alguns funcionários. Mas algo diferente aconteceu naquele dia.
Olhei para janela e vi que estava trovejando, pensei "ele não levou o guarda-chuva!". Logo me arrumei e rumei para a lanchonete para busca-lo. A lanchonete fica a apenas 4 quadras de casa. Ao chegar, apesar da placa informando estar fechado entrei.
- Olá Tiago! Como vai? - Diz Scheila, nossa amiga.
- Tudo bem? O Celso etá por aí?
- Sim, está na sala do sr. Lorival. Pode ir lá, tenho que continuar a limpar as coisas por aqui.É logo ali, naquela escada.
Entrei na cozinha e, antes de subir as escadas, escutei algo que poderia ser um gemido ou apenas a máquina de café. Ao chegar notei a porta um pouco aberta e, quando iria entrar, me deparei com a cena mais horrível que já poderia ter visto. Celso estava pelado de quatro em um sofá enquanto seu chefe, Lorival, o montava. Eles estavam transando? Era isso mesmo que estavam fazendo? Entrei na sala e comecei a bater palmas ironicamente quando os dois me olharam espantados.
- Tiago? O que está fazendo aqui? Não é nada disso que você está pensando querido. - Disse Celso enquanto Lorival desmontava dele, com o pau murcho.
- TEM RAZÃO QUERIDO, NÃO É NADA DISSO DO QUE ESTOU PENSANDO, É O QUE ESTOU VENDO. CANALHA!! - Disse eu furioso.
Encima da mesa estavam suas roupas na qual tomei liberdade de retirar as chaves de casa do bolso e depois rasga-las com uma tesoura,e ainda jogar seu celular pela janela. Apontei a tesoura para os dois e disse.
- Nunca mais, NUNCA MAIS! Eu fiz tudo por você, eu te amei, te dei carinho, tudo! AGORA, MEU QUERIDO, VAI SE FODER! - E enterro a tesoura na mesa. Logo Scheila aparece correndo e dá um grito ao ver os dois pelados dentro da sala. Ela olha pra mim assustada, tenta dizer algo mais dou as costas e vou embora.

Porque ele fez isso comigo, o que será que fiz de errado. Poxa, dava pra ele 5 dias por semana! Porque ele nunca me disse que tinha vontade de ser passivo? O que vou fazer agora? Estávamos praticamente casados, não no papel exatamente, mas já fazia 5 anos que estávamos juntos! E a quanto tempo ele me traí? Com quantos ele me traiu? São tantas perguntas sem resposta que fico muito mal.
Chegando perto de casa, um rapaz moreno, alto, forte está passando pela frente de casa. A rua está vazia, e estou com vontade de liberar toda minha raiva. Quando ele passa por mim, boto a mão no seu pau e o beijo. Para meu espanto, ele pega minha bunda com vontade e me beija muito forte. Finalmente abro o portão e entramos em casa. QUE LOUCURA ESTOU FAZENDO? Foi o tempo de fechar a porta quando ele já tinha tirado a roupa e me mostrava seu cacete de aparente 18 cm grosso e reto apontando para mim. Cai de joelhos e o chupei como nunca tinha chupado Celso. Logo fomos para a sala onde me deitei no chão enquanto ele massageava meu cu, metendo dois dedos bem devagar. Logo, pedi para esperar um pouco ali que iria buscar o lubrificante. Fui até o quarto, assim que peguei o lubrificante encima do criado mudo e me virei, ele estava atrás de mim e me jogou na cama de bruços. Passou o lubrificante no seu pau e começou a me penetrar, devagar.
Não bati punheta, queria somente sentir ele me comendo. Saímos do quarto e transamos pela casa toda, até que voltamos para a sala e ele começou a penetrar tão violentamente que gozei de tanto tesão que senti. Logo ele começou a gemer e gozou também.
- Caramba, desculpa por isso. De te puxar para dentro de casa e, bem, acontecer o que aconteceu. Quer tomar um banho, pego uma toalha pra você.
Ele toma banho e assim que sai, estou enrolado em uma toalha. Agradeço por tudo o que fez e peço para que vai embora.
- Eu não posso ir embora sem uma despedida. – Diz ele abrindo o ziper da calça.
- Realmente você deve ir agora. – Digo empurrando-o para fora de casa.
- Quando nos veremos de novo?
- Nunca mais!
Ele pareceu realmente triste, virou as costas e foi embora.

Algumas semanas se passaram e me mudei de Joinville. Fui para Navegantes onde arranjei um novo emprego em um escritório renomado. Comprei uma casa tão linda quanto a antiga que tinha um jardim realmente maravilhoso nos fundos.

*Dias Atuais*

Hoje me peguei pensando novamente em Celso. Ainda não conseguia acreditar no que havia acontecido. E aquele rapaz que puxei para dentro de casa? O que será que houve com ele? De vez enquando sinto falta daquela transa louca. De repente me toco que já faz 2 meses que não transo. Essa noite poderia tirar o atraso, talvez!

- Muito bem, hora de experimentar um caralho diferente. – Digo a mim mesmo me arrumando na frente do espelho.

Fui na boate Sublime Café, em Balneário Cambúrio, que dizem ser a melhor. Um tanto longe, mas é para conhecer alguém e tals. Chegando lá conheço alguns rapazes interessantes. Romulo, o pintor, André, o bailarino, Thiago (chará), Arquiteto, Edson, DJ e... Não é possível, o que ele está fazendo aqui? Celso com Lorival! Certamente estavam se divertindo a bessa! Fiquei mal no mesmo instante, assim que estava saindo eis que chega ele! O cara moreno que me comeu aquela noite! Peraí, mas que diabos está acontecendo? Será que conbinamos todos de nos encontrar aqui sem eu saber?

Logo que chega ao bar me avista e abre um lindo sorriso que me deixa até com a sensação de estar nas nuvens! Que bom ve-lo aqui, não me sinto sozinho! Ele vem até mim e me dá um beijo no rosto, mas espera! Ele é Gay? Obvio, se ele me comeu! Caramba, que sorte a minha!
- Não sabia que hoje acabava o nunca mais! – Diz ele ainda com aquele sorriso estonteante.
- Nem eu! Ah, oi, meu nome é Tiago! – Digo meio abobado.
- Prazer! Ricardo.
- Interessante, só agora nos conhecermos depois de tudo!
- Pois é, força do destino!
Começamos a rir. Tudo bem, gamei no bofe. Mas estava me sentindo encomodado com a presença de Celso alí, parece que Ricardo percebeu que não estava a vontade e pediu o que havia acontecido. Contei tudo a ele, da traição e do porque eu puxei ele para transar. Ele me chamou de louco, me puxou para um abraço que logo veio com um beijo do qual me entreguei por inteiro! Depois nós dançamos, bebemos, conversamos até a madrugada. Bom, era um sábado para domingo, não tinha hora para ir para casa e estava gostando muito da companhia. Até que Celso chegou sozinho perto da gente e me lançou um olhar.
- Hmm, vejo que se recuperou rápido né querido? – Diz ele sarcastico.
- Pois é, por isso que a gente põe o lixo pra fora, não presta! – Devolvo em mesmo tom.
- Como é que você tem coragem de me seguir? Não tem vergonha? – Diz ele alterando o tom.
- Te seguir?! Cai na real seu idiota!! Até parece que vou seguir caminhão de lixo por um ovo podre!
Ele tenta me agredir, tenta mesmo, mas Ricardo se mete na frente.
- Algum problema sr. Celso.
- Como sabe meu nome? E quem é você afinal?
- Eu sou o macho do teu ex! E ele já me contou tudo sobre você! Apropósito, se não quiser parar no hospital queridinho, aconselho a voltar lá do lado do seu velhote marica.
Celso bufa e vira as costas. Ricardo se vira para mim, pede desculpas por ter feito aquilo.
- Não podia ver esse anjinho ser maltratado desse jeito!
- Obrigado! – Digo envergonhado.

Já são quase quatro da manhã e percebo que estou exausto. Digo a Ricardo que preciso ir para casa, já está muito tarde e a estrada é longa.
- Não quer ficar no meu apartamento?
- Você mora aqui? Pensei que você era de Joinville!
- Não, na verdade estava visitando minha tia que mora a uma quadra de sua casa. Então aceita?
Penso um pouco e aceito. Não iria chegar em casa nem a base de energético. Estava muito cansado.
- E meu carro?
- Tudo bem, eu converso com o cara do estacionamento.
Entramos no carro e seguimos pela beira mar até que paramos em frente a um prédio lindo, espelhado e muito alto. Saimos do carro e entramos. Caramba, o cara é milionário será? Ao chegarmos no apartamento vejo que estamos na cobetura, e não é um mero apartamento, é na verdade um loft. Lindo e espaçoso. Olho para Ricardo que sorri para mim.
- Eu sei, muito luxo não é?
- É lindo, nunca estive num lugar assim antes.
- Venha, aposto que você está exausto.

Ele me levou até seu quarto que fica na parte superior do loft. Incrível, o quarto tem uma vista panorâmica da praia inteira. Peço a ele para tomar um banho antes de dormir, ele me fornece toalha e um pijama. Após o banho me deito na sua enorme e macia cama e pego no sono. Logo acordo, o sol raiando lá fora e percebo que tem um braço por cima de mim. Me viro e ali está Ricardo que acaba de acordar também.
- Boa tarde anjinho! Dormiu bem?
- Boa tarde! BOA TARDE? – Digo assustado! – Que horas são?
- Hmm – Ele pega o relógio – Uma e meia! Tudo bem?
- Que susto, pensei que já era final da tarde. Amanhã trabalho super cedo!
- Mas você pode ficar mais um tempo?
- Claro! Tudo bem.
- Você está com fome? – Faço que sim com a cabeça.

Ricardo me conduz até a cozinha e prepara um saboroso café da tarde.
- Então sr. Ricardo. Quem é você afinal?
- Eu sou só mais um empresário bem sucedido no país. E você?
- Um fodido que só se fode.
- Não fale assim, está seguro comigo, ninguém mais vai te foder. Se deixar, só eu. – Noto seu tom malicioso e um certo volume no seu shorts. – Sabe, depois daquela noite eu não paro de pensar em você! – ele tira o pau para fora. - Você é diferente, especial! Queria conhecer melhor você! – Ele chega até mim e começa a me acariciar. – O que achou do meu pau? Gostou dele?
- Você está sendo incoveniente, é sério!
- E vai dizer que você não gosta?
Ele me abraça e me beija. Aquele mesmo beijo forte. Ficamos nos beijando até que ele me pega no colo e me leva até o quarto. Ele me bota na cama e começa a tirar minha roupa enquanto beija meu corpo. Logo ele tira minha cueca e começa a me chupar. O desgraça! Até que pra um ativo ele chupa muito bem! Ele para de me chupar e tira a roupa e me faz chupar o caralho dele! QUE PAU!!! Entre gemidos meu tesão começa a aumentar até que ele começa a massagear meu cuzinho. A história se repete, ele mete aquele caralho duro me fazendo querer explodir de tanto tesão. Transamos por todo o apartamento, até encima da máquina de lavar roupa. Gozamos mais de três vezes, foi uma transa excelente. Enquanto me comia ele dizia que queria que eu fosse o anjinho dele. Que engraçado, mesmo sendo todo machão me comendo, ele conseguia ser carinho, galanteador, muito romântico. Gozamos pela quarta vez e...
- Aí Ricardo, eu to duido!
Ele deita ao meu lado na cama, suando. Não resisto, começo a bater uma punheta querendo que ele me coma de novo... E ele aceita. Estou tão amaciado que o pau dele entra com muita facilidade. Estou todo aberto mas quero sentir aquele corpo suado. Ele mete devagar dessa vez, me enchendo de beijos e batendo punheta para mim. Não demora muito até que gozo, e ele ,estântaneamente, goza logo em seguida. Já é seis da tarde, tenho que ir.
Tomamos um banho juntos. Ele me ensaboa inteirinho, me acaricia. Como ir embora? Eu quero ficar. Mas não posso, minha casa precisa de mim. Preciso ir.
- Seu carro está na garagem – Diz ele enquanto boto a roupa. – Tomei a liberdade de ir buscar assim que você pegou no sono.
- Obrigado Ricardo, você é muito gentil.
- Vou ir te visitar.
- Não vai dar, estou morando em outro lugar.
- E onde é?
- Bom, acho que vamos parar por aqui querido. Amei te conhecer, mas ainda quero ficar sozinho.
- Entendo, e vamos nos ver de novo?
- Talvez.
- Espero que esse ‘talvez’ acabe amanhã!
Começo a rir, ele realmente gostou de mim, mas não posso. Celso ainda ocupa um lugar no coração e estou lutando para tirar ele lá de dentro. Me despeço de Ricardo com um longo e bom beijo.
- Obrigado por me acolher. – Digo envergonhado.
- Não, obrigado você por aparecer em minha vida, meu anjinho.
Sigo para o elevador, tenho certeza que não vamos nos ver tão cedo, mando um beijo antes das portas se fecharem e o vejo vir na minha direção com lágrimas nos olhos. Ok, isso me tocou profundamente. O cara realemente está apaixonado por mim. Mas não posso, ele tem uma vida muito diferente da minha. Finalmente chego em casa. Não resisto em bater outra punheta pensando no pau de Ricardo. Ele é gostoso pra caralho. Sentir aquelas coxas fortes batendo em minha bunda, enterrando aquele pau com vontade me faz gozar só no pensamento.

Duas semanas se passam, estou muito melhor. E Celso? Quem é esse? Não conheço. Rsrs.
Foi mais um dia de trabalho e estou chegando em casa. Já estou entrando no banho quando a campainha toca. Quem será? Ponho a roupa novamente. Ao abrir a porta da frente eis que está Ricardo, com um ramo de flores e asas de anjo em suas costas. Dou um sorriso, quando ele pensa em falar algo o puxo dando um beijo que logo ele retribui. Tiro sua roupa com pressa e caio de boca naquele caralho. Que foi? Tá, tudo bem, acabei com o romantismo, mas pensa cara. To com saudade daquele caralho e daquele homem, são duas semanas sem dar. Dá um desconto pra mim. Nós transamos o resto da noite matando a saudade. A porra dele está tão grossa que noto que ele também não tem comido alguém. “Que bom!” penso. Enfim paramos.
- Oi! – Diz Ricardo finalmente, suado, do jeito que eu gosto.
- Desculpa, fogo acumulado. - Começamos a rir.
- Que bom, amei. Ah! Esqueci. – Ele se levanta, vai até a sala, e retorna com o ramo de flores agora um tanto amaçadas e com o par de asas novamente em suas costas. – Pra você anjinho.
- Que lindo, meu anjão pelado! Gostei! Que vim pecar comigo de novo?
Ele começa a rir. Me entrega as flores e me da um beijo. Logo ele se deita ao meu lado na cama e então cai minha ficha.

- Como me achou? – Digo perplexo.
- Digamos que minha empresa me permitiu te localizar.
- Hmm, sei que empresa é essa.
Começamos a rir e passamos o resto da noite pelados, acordando algumas vezes durante a madrugada e apagando o fogo que mais parecia vir de uma vida inteira.

A medida que os dias passavam ficavamos mais apaixonados um pelo outro. Até que, depois de 2 anos ele me pediu em casamento, e é claro que aceitei. Hoje continuamos nos amando profundamente, e é claro fodendo muito. Podem ter certeza, esse caralho é meu e vou tratar de dar para ele todos os dias... Que foi? E assim é nossa história.

- Eu te amo Ricardo.
- Também te amo meu anjinho!
- Me come?
- Só se for agora!

Fim!


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook

Comentários


foto perfil usuario camilo donato

camilo donato Comentou em 03/03/2014

Parabéns pelo conto,sou de Joinville tbem

foto perfil usuario safadaoker

safadaoker Comentou em 03/03/2014

Parabéns pelo conto. Muito tesão.




Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


43282 - Por um acaso... - Categoria: Gays - Votos: 10

Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico gentileza

Nome do conto:
Sorte Grande

Codigo do conto:
43590

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
27/02/2014

Quant.de Votos:
4

Quant.de Fotos:
0