Aconteceu Amor - Cap. 5



Cap. 5 Eu Sei Que Não Existe Contos De Fadas


Quando voltei pra casa na segunda feira minha irmã ainda estava em casa, Flávio tinha me deixado em casa e foi dar inicio a sua rotina. Logo que entrei em casa com um sorriso no rosto, minha irmã no sofá com uma revista na mão, como se estivesse numa sala de espera. Passei por ela e fui em direção ao meu quarto me joguei na cama, abracei um travesseiro e respirei fundo, Flávio dominou meus pensamentos, eu admirava a meu anel, quando Dalila abriu a porta e sentou-se ao meu lado na cama, me encarando.

- Tá querendo alguma coisa?- perguntei ríspido, eu sabia que ela estava armando.
- Calma, Desarma!- ela disse levantando as mãos. - Só quero conversar.-
- Sobre o que?-
- Bem sobre esse seu namoro. Pra mim não é surpresa você ser gay, eu sempre soube. Mas este seu namoro...-
- O que tem meu namoro? Fala logo de uma vez o que você quer.- Ela estava me irritando
- Maninho, esse cara não é gay, está na cara! Ele mesmo disse que fica com homem mas não namora.- disse ela
- Ele se apaixonou por mim, a mamãe já deixou. O que há de errado?- Eu ficava cada vez mais estressado com essa conversa
- Você não está entendendo...-
- Não me importa o que aconteceu antes, o que importa é o que está acontecendo agora.- eu a interrompi
- Esse cara é um tipico garanhão, ele está se divertindo com você agora. Depois ele vai se cansar, vai encontrar outro ou outra.-
- Ele não é assim!- Eu gritei me levantando da cama. - Ele me ama, e você não tem nada haver com isso!-
- Tudo bem! Só não diga que não avisei.-

Ela se levantou ficou me olhando, eu me dei as costas pra ela, tinha me estressado tanto que meus olhos começaram a lacrimejar, acabei chorando um pouco. Ela sempre estragava tudo, seu prazer era me ver daquele jeito, chorando, chateado. Fiquei todo o tempo no quarto, ela me chamou para almoçar e eu nem respondi, por volta das 19h00min minha mãe chegou, me chamou da porta do quarto.

- Esta bem bebê?-
- A Dalila veio só pra me fazer chorar, porque ela não volta pra casa dela e me deixa em paz!-
- Sua irmã disse que só queria te aconselhar.-
- Ela veio infernizar!-
- Querido!- ela sentou se a minha cama, afagando meus cabelos. - Tudo isso é novo pra você, então vá com calma, o primeiro amor sempre machuca é isso que ela esta querendo te dizer!-
- Você também acha que ele não me ama?-
- Isso ninguém pode dizer, só o tempo.-

Ela beijou minha testa, e me deu um abraço, era bom saber que ela ia me apoiar. Eles não sabem o que sentimos, eles estão de fora então não deviam dizer essas coisas como se soubessem mais do que nos.
No outro dia Dalila foi embora, disse que quando eu precisasse era pra eu ligar pra ela. Não respondi, mas eu pensava que nunca ia precisar dela, me sentia aliviada de ela voltar. A semana foi passando e de novo aquela sensação de saudade que me agoniava, Flávio sempre me ligava de manha e de noite, nem que fosse uma ligação curta, só pra saber como eu estava e dizer que me ama.
Era quinta feira, Mari tinha me ligado dizendo que queria que fosse na casa dela, e que estava muito chateada comigo. Depois de um drama que ela fez eu fui a casa dela. Mari estava com Fábio, sentados do lado de fora em uma namoradeira na varanda.

- Muito bem seu traidor!- Disse ela pra mim depois saltou e meu pescoço e me abraçou
- Nossa amiga quanto drama!- Disse sendo apertado por ela
- Estou super magoada com você.- Ela fez um biquinho
- Deixa disso, estou aqui não estou?-
- Oi Dilan!- falou Fábio serio e com muita enfase nas palavras.
- Oi Fábio!- respondi, e ele esticou sua mão, eu segurei e tentei puxar, mas ele segurou firme quase esmagando minha mão.
- Então agora você é meu cunhadinho- dizia ele segurando minha mão
- Ai, Fábio!- Disse sentindo um desconforto - Solta!- Falei alto

Ele me soltou e fechei a cara, eu odeio essas piadas de mal gosto, tinha me machucado, eu segurava minha mão e olhava pra ele de cara fechada, e ele com um sorriso sarcástico que durou alguns segundos, depois desapareceu deixando seu rosto serio e um pouco amedrontador, como se ele estivesse sentindo raiva.

- Vai senta ai e me conta!- disse Mari. Sentei me na cadeira e eles sentandos na namoradeira, Mari me olhava com a maior empolgação
- Ai! Nem sei o dizer, nem consigo pensar com minha mão doendo!- disse ainda de cara fechada
- Quero saber quando começou, como, me conte tudo!- Mari estava muito empolgada
- Bem depois daquela festa, quando vocês me deixaram em casa foi nosso primeiro beijo e no outro dia nos ficamos e Domingo passado ele me pediu em namoro.- Resumi
- E como foi esse pedido?- Investigava ela
- Bem foi num almoço lá em casa, minha mãe ofereceu um almoço pra oficializar e ele me deu este anel!- eu mostrei minha mão direita com a aliança prata.
- Nossa que fofo, amigo!- eu e Mari compartilhávamos um momento meigo
- Ai, ai!- disse Fábio com cara feia interrompendo o momento. - Ele só tá brincando com você, acorda!- disse ele olhando pra outra lado, sendo arrogante.
- Eu estou bem acordado. Porque você esta falando assim?- eu olhava pra ele e ele me ignorando. - Eu te fiz alguma coisa?- perguntei
- Você acha mesmo que ele gosta de você?- perguntou ele agora olhando pra mim
- Ele me...- comecei a falar
- A Mari te entregou de bandeja pra ele, ele sabia tudo sobre você. Ele só tá com você porque queria tirar teu cabaço!- disse ele em seu rosto os olhos expressavam fúria e combinado à um sorriso sarcástico, ele estava ameaçador.
- Olha o que você está falando Fábio.- Disse Mari nervosa.
- A Mari não parava de falar que você era gay virgem. Ela praticamente te oferecia pro meu irmão depois que ficou que sabendo que ele traçava os veadinhos!-
- Fábio!- Gritou Mari
- Eu te falei que se tu quisesse eu tirava teu cabaço!- disse ele me olhando como um cão louco para morder
- Fábio se você não fosse o namorado da minha melhor amiga, eu nunca falaria com você!- Disse a ele
- Se eu não fosse namorado da tua melhor amiga, tu dava pra mim!- Disse ele
- Seu nojento!- disse me levando
- Dilan você não conhece meu irmão, ele só tá brincando com você, esse conto de fada não existe.- disse ele
- Eu sei que contos de fada não existe. Eu nunca disse que era conto de fadas!- respondi

Eu me virei e já saindo, Deus o mundo estava contra mim, o que estava acontecendo. Eu não posso acreditar, o que eles vem quando olham para Flávio, sera que estou enfeitiçado? Não eu sei o que estou sentindo, e sei que ele sento o mesmo por mim, eles são uns invejosos, não sei o que querem, porque estão estragando minha felicidade.
Eu já estava na rua, andava apressado com os pensamento a mil, nem sabia pra onde ia, nem estava enxergando direito de tanto ódio. Escutei o barulho de uma moto que parou na minha frente, era Fábio, desceu e veio ate mim me segurou o braço.

- Qual é sua cara?- Eu gritei para ele, e puxei o braço
- Eu só quero abrir teu olho, Você não conhece meu irmão.- disse ele
- Eu não sei de quem você está falando, mas o Flávio eu conheço muito bem. E você querendo ou não a gente vai ser muito feliz!-
- Você acha que conhece ele só porque ele te encheu de porra?-
- Me respeita Fábio!- Nossa aquilo me doeu
- Olha...- disse ele com a voz mais calma. - O Flávio e um problema, e você não sabe nada sobre ele, é isso que quero te falar!-
- Porque estão falando dele como se ele fosse um monstro?- deixei escapar uma lágrima
- Ele sempre machuca as pessoas, ele não dá certo com ninguém, nem com a família!-

Fábio passou o polegar no canto do meu olho limpando minha lágrima, ele me olhava nos olhos, e de repente ele me beijou, foi tão rápido que não consegui impedi-lo, mas quando senti sua língua eu o afastei de mim. Eu não entendia o que estava acontecendo, o namorado da minha melhor amiga, meu cunhado havia me beijado. Seria por isso que ele estava falando tão mal do irmão?

- Você está louco Fábio!- disse eu limpando a boca
- Só estou querendo me desculpar!- Respondeu ele com seu sarcasmo
- Nunca mais faça isso. - disse a ele
- Pode deixar que da próxima vez, você vai me pedir.- respondeu ele. - Vem sobe aqui eu te levo.-
- Não!- respondi
- Anda logo, não me faça eu te beijar de novo!-

Não respondi nada, peguei o capacete e coloquei, subi na garupa de sua moto e ele ligou a moto, acelerou e partimos.

- Segura em mim. - disse ele
- Não precisa!-
- Anda, ou você vai cair!- Ele começou a acelerar e eu apoiei minhas mão em sua cintura. - Segura!- disse ele

Ele acelerou e eu tive que passar os braços em torno de sua cintura abraçando ele, o vento jogava o perfume dele em meu nariz, eu me sentia mal por toda essa situação. Logo que chegamos em casa desci e lhe entreguei o capacete.

- Olha, me desculpa!- disse ele. - É que você é muito ingenuo, e não quero que se machuque!-
- Não precisa se preocupar!-

Virei as costas e queria esquecer tudo isso, queria mesmo era ver Flávio, eu precisava dele, pra me proteger de todos que estavam contra nossa felicidade, entrei em meu quarto e chorei tanto que acabei adormecendo.

Foto 1 do Conto erotico: Aconteceu Amor - Cap. 5


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Comentários


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baby grows Comentou em 14/04/2014

Muito bom, continue, quero saber o que esse Fábio quer contigo, e porque fala tão mal do irmão.

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yuregorgeous Comentou em 14/04/2014

nossa dilan(se esse for teu nome verdadeiro) essa historia me deixa louco, já ri,ja chorei,ja me apaixonei, e pelo que vejo axo que vou me decepcionar tbm com esse flavio,hehehehheheh, mas nao para de contar porfaaaa, adoro ler seus contos,hehehe, um abraçao de um conterraneo teu daki de goiania,seria legal conversar com vc

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matheus96 Comentou em 14/04/2014

To ansioso para saber o resto da historia hahaha parabéns. Tu escreves muito bem

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baby grows Comentou em 14/04/2014

Continue a escrever, eu estou gostando muito.




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Ficha do conto

Foto Perfil erotika
erotika

Nome do conto:
Aconteceu Amor - Cap. 5

Codigo do conto:
45728

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
13/04/2014

Quant.de Votos:
6

Quant.de Fotos:
1