UM SONHO CHAMADO VANESSA – 2

No dia seguinte ao encontro com Vanessa, eu fiquei fora de foco. Tanto que passei o domingo – o encontro foi em um sábado – fora de mim. Ao acordar, vesti uma camiseta por cima do corpo e fui à procura de Vera. Ela já estava na piscina. E estava nua. Chamou-me para fazer-lhe companhia, mas recusei. E passei o resto do dia me tocando sempre que tinha oportunidade e toquei um não sei número de siriricas, sempre pensando em Vanessa. E pensava: “Se não sou lésbica, logo serei”.
A oportunidade de rever Vanessa aconteceu uns 15 dias depois, quando Vera foi viajar com o pai. Tão logo ela saiu, numa sexta-feira à noite, fiquei nua em casa e me masturbei várias vezes, sempre sentando em cima de um consolo de borracha que comprara em um sexshop. O melhor aconteceu no dia seguinte, quando o interfone anunciou a presença de Vanessa na portaria. Fiquei superfeliz, tirei a roupa e a esperei ansiosa. Vi que ela caminhava em direção ao apartamento pelo olho mágico e antes mesmo de ela tocar a campainha abri a porta.
Quase que a puxei para dentro do apartamento e pulei em cima dela. Ela me abraçou e me beijou a boca deliciosamente. Viu meu corpo nu em pelo e caiu de boca nos meus seios, ao mesmo tempo em que se desnudava. Deixamos as roupas pelo chão e fomos para minha cama. Ela me jogou na cama, abriu minhas pernas e chupou meu clitóris com rara maestria. Não sei quantos orgasmos eu tive, até que ela deitou ao meu lado, como pedindo reciprocidade. Prela primeira vez na vida mamei uma xoxota. E disse isso a ela. “Nunca mamei uma buceta”, disse eu. “Chupa, minha gatinha”, disse ela. E eu fiz isso. Passava a língua em toda a sua extensão, até que ela apontou: “Mama aqui”. E caí de boca no grelhinho dela. Mamei, mamei e mamei. Foi muito bom.
Logo em seguida, Vanessa me colocou sentada de forma as bucetas se tocarem. “Guerra de aranhas”, disse eu, lembrando-me das histórias que sempre se ouve quando se fala de amor lésbico. Foi uma loucura. Gozei abundantemente e a fiz gozar também. Caímos lado a lado na cama, sorrindo uma para a outra.
Vanessa ficou surpresa quando disse a ela que aquela tinha sido minha primeira experiência lésbica, que nunca tivera uma anterior, nem mesmo quando criança. Ela se disse lésbica desde sempre e que enfrentava problemas com a família em razão dessa opção.
Perguntei se Vera era lésbica ou bissexual. Vanessa negou. Abraçamos-nos com carinho e disse a ela que Vera não poderia saber daquilo.
– Você tá trancada no armário?
– E não tenho coragem de sair.
Combinamos então que nos encontraríamos sempre que pudéssemos, mas que eu não assumiria minha paixão por ela perante as outras pessoas. Ela disse compreender e acrescentou: “Então, vamos aproveitar este fim de semana. Quero te comer sem parar”. (continua)