As surpresas da vida - parte I



Meus pais se separaram quando eu nasci...pelo menos era esta a história contada por minha mãe, quando completei meus 14 anos descobri que na verdade meu pai nunca soube da minha existência, era um marinheiro que estava aportado em nossa cidade conhecera minha mãe em um baile na cidade e na mesma noite transaram...logo o navio partiu e minha mãe meses depois viu a barriga crescer para desespero da família. Ela jamais se deitara com outro homem passara todos aqueles anos se dedicando a mim.
Mas ela estava com uma doença incurável e tinha pouco tempo de vida, para meu desespero logo após o funeral eu fui para a casa da minha tia, única irmã da minha mãe, tia Alice era uma pessoa seca até mesmo com o marido, eles não tinham filhos e isso a tornava mais amarga. Passados alguns dias da minha chegada, tia Alice passou a me tratar mal, falava coisas da minha mãe, dizia que eu seria uma vagabunda como ela foi ...eu não podia vestir shorte ou qualquer roupa que delineasse meu corpo, meu tio mal podia desejar bom dia que ela arrumava um verdadeiro show.
Os meses passavam e tia Alice só piorava nas suas maldades, eu não tinha acesso à pensão deixada por mamãe, vestia e comia o que ela determinasse. Meu quarto era um cubículo nos fundos da casa. Minha liberdade era ir e vir da escola e da igreja aos fins de semana, assim mesmo acompanhada dela. Meu tio parecia cada vez mais desgostoso com aquele casamento, de uma pessoa tranqüila passou a chegar em casa bêbado até que uma noite tentou me agarrar. Tia Alice chegou na hora, foi um verdadeiro escândalo e no dia seguinte lá estava eu sendo acusada por ela de seduzi-lo. Durante a noite ela trancava meu quarto e eu ficava confinada até a manhã seguinte.
Um dia não agüentei e fugi de casa. Sem rumo, levava uma malinha com poucas mudas de roupa e uma caixinha que fora de minha mãe. Passei a mão em uns trocados que sabia onde tia Alice guardava e ganhei o mundo. Dormi por noites na rua, passava fome, até que conheci um travesti, Sabrina . Sabrina não era um modelo de beleza, não se parecia com esses travestis de televisão mas tinha um enorme coração, me abrigou em sua casa pequena onde em troca de pequenos serviços domésticos eu teria comida e um teto para passar a noite. Geralmente Sabrina não trazia seus clientes para casa, era um ou outro com quem ela nutria uma maior intimidade. Nesses dias eu ficava na escada do velho cortiço aguardando que o programa acabasse. As vezes nos fins de semana eu acabava por adormecer ali pois a rotatividade era grande.
Eu estava prestes a fazer 15 anos, Sabrina começou a ficar com medo de minha presença por ali pois havia um cafetão que insistia para que ela me levasse para a rua, eu era bonitinha de corpo e de rosto e poderia faturar bastante fazendo programas. A medida que o tempo passava Sabrina se preocupava ainda mais, as vezes chegava a recusar programas para não me deixar ali nas escadas sozinha. Um de seus clientes antigos e muito amigo dela acabou por me arrumar um emprego de babá e assim deixei o cortiço.
Era uma família boa, me tratavam bem. Cuidava de um garotinho de 2 anos, tinha casa, comida, roupas, um salário que me permitia ir ao cinema nas minhas folgas. Eu voltara a estudar à noite, era uma aluna dedicada.
Sabrina sempre que podia mandava noticias pelo seu cliente Dr. Dagoberto que ironicamente era pai da minha patroa, ela claro que jamais soube como eu viera parar ali.
Eu viajava com eles nas férias e fomos para o nordeste, a familia toda inclusive Dr. Dagoberto e a esposa. Ficaríamos numa casa alugada na beira da praia durante um mês.
O lugar era um paraíso, minha patroa me presenteara com um biquine lindo, moderno de imediato fiquei até sem jeito de usá-lo por achar pequeno demais. O traje havia me deixado com o corpo perfeito arranquei suspiro de todos da familia que se divertiam com meu jeito recatado. Meu patrão então, esse adorava pegar no meu pé:
_Amor com esse biquine aí a Melissa volta casada pro Rio.
E todos morriam de rir.
Deus havia tirado minha mãe muito cedo, mas depois de toda a provação com minha tia mandara um anjo para me ajudar. Talvez por isso eu tenha tanto respeito por profissionais do sexo, especialmente travestis, se não fosse por Sabrina eu jamais teria conhecido uma familia tão boa.
Meus patrões haviam percebido o interesse do vizinho da casa ao lado por mim, era um rapaz moreno corpo atlético, o pai era militar. Logo me chamaram para uma conversa:
-Melissa queremos conversar com você...disse meu patrão em tom paternal -você está conosco há 3 anos, chegou aqui uma menina...
-Fiz algo de errado? Se foi porque demorei na praia ...
_Não Mel, queremos que você aproveite querida...você sabe o quanto apoiamos você nos estudos e queremos que continue, sabe eu estava conversando com o João, não é amor? Então nesse tempo todo sua vida tem sido se dedicar ao nosso filho e aos estudos e não achamos justo, queremos que você tenha uma vida normal, você é jovem, nós sabemos o que é isso...nunca vimos você falar em um namoradinho...
_Dona Carla eu só estava conversando com o vizinho por educação...
- Mel..você não percebeu que ee está interessado em você? Aproveita um pouquinho não é amor? Nossa esses namoros de férias fazem tão bem...se ele convidar você para dar uma voltinha pode ir...
_ Mel só tome cuidado sim, estamos planejando dar um irmãozinho ao Juninho e não um primo RS...
-João isso é coisa que se diga para a menina!
_ Carla meu amor você sabe bem como esses namorinhos acabam! Vou deixa-las conversando encontro vocês na praia ah vou levar o Juninho...
Meu patrão era mesmo um pai...pai não, um tio daqueles que toda sobrinha se orgulha. Dona Carla naquela manhã conversou comigo sobre sexo, drogas...era a tia que eu não tive.
Aquela conversa me deixou mais segura. Quando chegamos na areia lá estava nosso vizinho, desde nossa chegada ele não arredava de perto da gente.
Meus patrões tinham lá sua razão, meu sem querer o Duda tinha despertado algo diferente em mim. E claro com empurrãozinho de toda familia terminamos saindo para um sorvete.
Demos uma volta na praia no fim da tarde, conversamos sobre tantas coisas...Duda tinha 19 anos, os pais eram separados, assim como a minha, a mãe engravidara muito nova, o pai era mulherengo demais e por isso logo se separaram. Vivia com o pai, a madrasta e duas irmãs mais novas.
O sol já se punha quando finalmente trocamos o primeiro beijo, até hoje me pergunto se ouvi sininhos pois foi um momento mágico, meu primeiro beijo. Chegamos no meio de um animado churrasco, as duas famílias exceto o pai dele reunidas...nem seria necessário contar o quanto eles pegaram no meu pé.
Os dias passavam e o que eu sentia por Duda só aumentava...sentia um calor quando ele me beijava...passavamos o dia juntos, na praia, brincando com Juninho e com as irmãzinhas dele...
Naquela noite ao nos despedir, Duda tocou meus seios por cima da blusa...me esquivei a primeira vez mas ele insistiu...um arrepio subiu pela espinha e percebi que minha calcinha estava molhada...desesperei e corri pra casa.Meus patrões tomavam vinho na varanda quando eu passei como uma bala...Dona Carla me seguiu até o quarto, eu entrara no banheiro e sai com a calcinha na mão dando de cara com ela...
_ Mel? O que é isso?
_desculpa dona Carla foi ...foi ... – e desandei a chorar
Carla me pegou pela mão sentando-se na beirada da cama
_Mel que desespero é esse aconteceu alguma coisa?
-N não não...
_ a calcinha na sua mão...
_ eu vim trocar só isso...
_ Ela molhou?
_ é ...
_ Vem cá, o Duda te tocou não foi?
_ não ele só me beijou diferente e sei lá esbarrou em mim...
_O meu Deus...Mel não há nada de errado, você gostou demais do carinho dele só isso. Isso não é feio querida...para de chorar...olha ele deve estar assustado com você...vamos descer você conversa com ele fala que você não ta acostumada...olha pera que vou buscar uma coisa ...
Dona Carla voltou com camisinha...
_ que isso dona Carla a senhora ta doida não faço essas coisas não...
-eu sei que não Mel...mas se você tiver muita vontade use...
Mais uma vez ela agira como uma mãe...quando descemos Duda estava conversando com seu João ...
_ Ouvi dizer que tem um showzinho na praia...meninos porque vocês não vão se divertir   ? está cedo ainda...
Eu e Duda seguimos rumo ao show...no meio do caminho sentamos em um banquinho para conversar...ficamos ali nos beijando, a praia estava deserta as mãos de Duda voltaram a me tocar...eu já não me assustava mais ...agora suas mãos já haviam entrado por baixo da blusa e afastando meu sutiam pude sentir seus dedos delicadamente apertando os biquinho do meu peito...senti que nossa respiração havia mudado, chegamos ainda mais perto um do outro atento ele levantou minha blusa e o sutiã começando a beijar meus peitos e a mamar ...eu senti meu corpo estremecendo...enqunato mamava, Duda colocou minha mão entre suas pernas...um volume duro formara-se debaixo da bermuda...ouvi quando ele puxou o velcro e conduziu minha mão até seu volume.puxando a cueca pude sentir sua pele quente e as veias que latejavam... tateando cheguei a cabeça que soltava um liquido viscoso...
Chegamos a uma situação extrema e nos recompomos...nos despedimos com um longo beijo naquela ao chegar em casa fiquei um bom tempo debaixo dágua fria aquela noite não consegui dormir lembrando de tudo o que acontecera.
Aquela manhã na praia parecia diferente...aproveitávamos o vai e vem das ondas para sentir nossos corpos ritmados, ao longe Carla e João observavam a cena...saí da água primeiro pois o volume do shorte denunciava o tesão de Duda. Eu podia perceber pelos olhares de meus patrões que eles sabiam muito bem o que estava acontecendo.
Naquela noite havíamos combinado um churrasco, o pai de Duda estaria chegando de tarde. Arrumamos toda a área, a piscina adiantamos as comidas, depois do banho de Junior o coloquei pra dormir, Dona Carla me chamou no quarto, seu João lia o jornal.
_Mel pode deixar o Junior por conta da gente hoje ta ..divirta-se um pouco com o Duda...aonde vocês vão as crianças vão atrás hoje as mães que se virem , não é amor?
_ É sim, os pais também rsrrs
_ Mel você guardou o que te dei ou já usou?
_ Que isso... sai muito sem graça enquanto o casal ria

Devia ser umas seis horas quando os vizinhos chegaram, Duda vinha com uma das meninas no colo, atrás um homem forte, moreno trazia a outra de cavalinho...
_ Pai essa é a Mel minha namorada, não é linda?
O pai de Duda me olhou de cima em baixo, colocou a filha no chão e me deu um beijo na testa.
_ filho você não economizou nos elogios ! está de parabéns que nora linda não é querida?
_ é disse isso a ele. E muito responsável também!
O churrasco corria animado quando Duda me chamou para dar uma volta...Carla nos observava de longe...e viu quando passamos como gatos em direção à casa ao lado...fomos direto para o quarto de Duda...
Era um quarto grande...uma cama espaçosa...Duda passou a chave na porta, ligou o som baixinho, ligou o ar...ficamos ali trocando beijos ....Duda tirou a camisa ...estávamos deitados lado a lado olhando para o teto, respiração ofegante ...
Duda passou atirar minha roupa delicadamente senti a necessidade de fazer o mesmo com ele em segundos estávamos nus deslumbrados um com o corpo do outro... o pau de Duda era grande, pelo menos era o que eu achava...grosso... nos deitamos ali naquela cama macia, Duda beijava minha barriga subindo até meus seios, pude sentir seu volume em minha virilha de forma instintiva fui abrindo as pernas ...o pau dele parecia seguir uma trilha e paralisei quando senti sua cabeça na entrada da minha bucetinha ...as carícias quentes não me deixaram perceber quando seu pau sorrateiramente me penetrou ...percebi pelo espasmo de Duda e por ter sentido uma pressão por dentro...os movimentos vieram de forma natural eu estava ali descobrindo algo maravilhoso...a delicadeza inicial foi ganhando mais ritmo, mais velocidade eu movimentava os quadris e causava um frissom em Duda...não conseguia pensar em nada a não ser na magia daquele instante...gritamos juntos ao chegarmos ao clímax....um jato forte saiu de dentro dele ...tremiamos e soluçávamos ele arrumara força para me beijar e dizer que eu era sua mulher...ficamos em silencio ouvindo nossos corações...
Duda abraçou-se comigo estávamos moles ...com vontade de ficar agarrados para sempre...tomamos uma ducha ao colocar minha roupa achei as camisinhas, já era ...o leite dele jorrara dentro de mim. Um tempo depois tomamos um banho juntos...Duda explorava cada centímetro da minha pele me ensaboando ...ficamos ali trocando caricias.
Voltamos ao churrasco como se nada tivesse acontecido...claro que todos sabiam pois eu voltara com o cabelo molhado, Duda não sabia aonde esconder o sorriso...até seu Dagoberto tinha se aproximado de mim e falado que contaria a novidade para Sabrina.
Duda estava derretido ao meu lado...eu tentava disfarçar mas estava muito sem graça com todos. Dona Carla me chamou para ajudar a levar algumas coisas para a cozinha...
_Mel foi bom?
Diante da minha timidez ela tinha a resposta...me abraçando como uma mãe:
_ Eu sei que foi, e imagino que vocês não se precaveram não é? Olha amanhã cedinho vamos ao posto, a Vera disse que tem médico lá...olha eu sei que vocês tem muito hoje pra conversar se você quiser, dorme lá eu cuido do Junior.
_ Dona Carla...
_ Mel é a sua primeira vez...vocês tem muitas coisas a aprenderem hj ...amanhã a vida volta ao normal srs
Aquela noite realmente era mágica...Duda e eu fomos para o quarto...agora estávamos mais soltos, ele arrumara um filme desses bem picantes tentávamos assistir agarradinhos mas toda hora tinha um pause...primeiro fizemos um 69, descobri o sabor do leite do homem amado...desceu arranhando minha garganta mas era delicioso ver a satisfação de Duda...ele buscava em minha bucetinha quente sua lingua explorava cada centímetro em busca de meu precioso néctar.
Duda me fez sentar sobre ele...eu subia e descia num ritmo selvagem...vira no filme... aquela posição me fazia sentir a cabeça lá no fundo penetrando meu útero e preenchendo – de leite.
Nos ainda não havíamos nos dado conta que aquela era a ultima semana de férias. Em pouco tempo aquele momento especial ficaria na memória. Aquela era a oportunidade de passarmos uma noite inteira juntos e por isso precisávamos aproveitar .
Na manhã seguinte Duda me surpreendeu com o café da manhã na cama...talvez ali olhando para ele percebi que havia virado uma mulher, a prova estava no lençol marcado de sangue...
_ Mel você se arrependeu?
_ Nunca...
_Nunca vou esquecer isso você sabe né? A vida sei lá pode nos dar caminhos diferentes mais é pra sempre...
_ não quero ficar pensando nisso não...tapioca? vou provar
No fundo eu sabia que a vida sempre reservam caminhos diferentes...em uma semana eu seria uma lembrança.


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Comentários


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boxboxbox Comentou em 21/01/2015

Gostei muito. Um conto de qualidade. Parabéns e voto merecido

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marujogja Comentou em 20/01/2015

Linda estoria

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Comentou em 19/01/2015

Belo conto ou história muito bom votei

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Comentou em 19/01/2015

Belo conto ou história muito bom votei

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jordanel Comentou em 18/01/2015

O começo foi bom vamos aguardar a sequencia para ver a surpresa.




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59293 - As surpresas da vida - final - Categoria: Incesto - Votos: 13

Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico tmartucci

Nome do conto:
As surpresas da vida - parte I

Codigo do conto:
59230

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
17/01/2015

Quant.de Votos:
10

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