Somente amigos?



Esse é o meu primeiro conto no site. Optei por usar um nome fictício para manter a minha identidade em sigilo, afinal, as descrições sobre mim serão reais.


   Desde o colégio a maior parte dos meus amigos são homens, mesmo assim nunca transei com nenhum deles, muito menos os beijei em algum momento, por mais bêbada que eu estivesse ou que eles insistissem, sempre soube muito bem separar amizades de relacionamentos amorosos ou sexuais. Provavelmente isso se deve à minha "alma" masculina, o que é difícil de acreditar quando se deparada com uma morena clara de pouco mais de um metro e meio, que usa óculos, sapatilhas e brincos de pérola na maior parte do tempo. Mal sabem os mundanos que por trás disso tudo se esconde uma botequeira de primeira mão, que ama uísque, fuma Marlboro vermelho, conta peças de dominó, além de saber jogar sinuca e qualquer jogo de cartas que você queira.

   Em uma sexta-feira ao acaso, cansada de uma semana cheia de trabalho e estudos, decidi chamar o meu amigo de infância para jogar video-game, colocar a conversa em dia e relaxar um pouco, afinal, meus pais foram passar o final de semana fora e dormir numa casa vazia nunca foi um dos meus hobbies favoritos.
   Sem cerimônias, Rafael, o meu melhor amigo, aceitou. Passamos no supermercado, conversamos e entre uma cerveja e outra colocamos em prática a nossa combinação favorita: maconha e video-game. Como já era de praxe, Rafa escolhia o jogo enquanto eu bolava o baseado. Com os belos corpos femininos de MK que estava no console e uns tragos de cannabis sativa e cevada, a minha libido já ultrapassava os níveis aceitáveis. Enquanto jogávamos deitados no sofá, começamos a falar sobre sexo como sempre fazíamos, Rafa sempre teve um interesse além do comum pelos meus casos com mulheres.
   — Sabe, Ana, você sempre foi como minha irmã, mas isso nunca impediu que eu tivesse uma queda por você.
   — Cala a boca e joga, Rafael! — Desdenhei do Rafa, mas só eu sabia que naquele segundo, eu só conseguia imaginar ele entre as minhas pernas.
   Terminando o jogo o Rafa se levantou do sofá para buscar mais uma cerveja e eu precisava usar o banheiro. Como sempre, ele estava apenas de cueca, o que nunca havia me incomodado até aquele momento. Por algum motivo, eu não conseguia parar de olhar para o pau dele, por mais que eu tentasse disfarçar, não era opcional. Voltando para a sala e com a distração que a maldita erva me causa, mal pude perceber que ele se aproximava. Rafael me prensou contra a parede e me beijou. Eu não podia fazer mais nada, contra seus dois metros de altura eu era quase uma anã, mas logo ele me soltou e ficou me encarando por alguns segundos.
   — Mas que porras você está fazendo, Rafael? Perdeu a cabeça? — Gritei brava, porém molhada.
   — Você não para de encarando o meu pau, Ana, não se faz de santa. — Disse Rafael enquanto colocava a mão dentro do meu shorts.
   Rafael não precisou muito para perceber o quão encharcada eu estava, logo enfiou dois dedos dentro da minha buceta e lambeu-os. Soltei um leve gemido. Nos entreolhamos e não restou qualquer dúvida: ele queria me comer e eu queria dar. Não falávamos, apenas fomos andando meio cambaleantes entre beijos e amassos até o sofá.Em um piscar de olhos ele já havia tirado minha calcinha e estava chupando o meu grelinho com dois dedinhos enterrados até o fundo da minha bucetinha. Onde Rafael havia aprendido a chupar daquela forma? Nem garotas me chupavam assim, no meio de todo aquele frenesi não economizei gritos e um destes logo anunciou o meu primeiro gozo da noite. Ainda não conseguia acreditar no que acabava de acontecer, quando ele, sem avisos, enterrou seu pau entre minhas pernas, era tão grande que eu senti como se estivesse perdendo a minha virgindade pela segunda vez.
   — O que estamos fazendo? — Indaguei meio preocupada
   — Shhhhh... Não pense em nada. — Replicou
Rafael estava fora de si, estocava forte e apertava minha cintura com afinco, eu conseguia senti-lo entrando em cada centímetro de mim; e apesar de eu odiar escândalos na cama, eu gritava e o arranhava como se quisesse cravar minhas unhas em suas costas para nunca mais sair. Seu pau pulsava dentro de mim e eu já não aguentava de tanto prazer, logo gozei, dessa vez não fui sozinha. Alguns minutos se passaram enquanto eu tentava me recuperar de tudo, quando avisto ele pronto para o próximo round. Quis retribuir o que ele me fizera mais cedo e lhe dei o melhor boquete que eu sabia fazer, enfiei tudo na boca tentando não engasgar e massageava suas bolas. Não tardou para que ele caísse exausto.
   Nunca suportei a tensão pós-coito, logo me vesti e fui até a padaria comprar mais cigarros, eu precisava processar tudo o que acabara de acontecer.

Rafael e eu resolvemos esquecer o que houve naquele dia, para o bem de nossa amizade. Levamos tudo normalmente, como se nada tivesse acontecido.


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook



Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico anacecilia

Nome do conto:
Somente amigos?

Codigo do conto:
60629

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
13/02/2015

Quant.de Votos:
14

Quant.de Fotos:
0