A Prova do Marginal



As grandes cidades sempre tem altos índices de violência, assaltos entre esses, e o primeiro assalto que sofri não foi tanto por estar no local errado e na hora errada, mas também pela minha queda por caras parrudos e peludos, apesar de não ser meu único gosto por machos.
        Me abrigava da chuva (diária em Belém e arredores) num puxadinho de uma casa enquanto ia pra casa de um amigo quando um moreno saindo de uma passagem entre ruas veio de bicicleta, também para se abrigar da chuva, ele não era tão alto, pele morena escura, só de bermuda jeans, reparei nele no ato, tinha o corpo meio gordinho, mas estilo “ex-musculoso”, torso peludo, com uma barriguinha levemente sobressalente, braços malhados e tórax definido; os pêlos formavam um belíssimo carpete só na frente, nas costas tinha poucos no meios dos ombros e acima das nádegas, essas largas e fartas, pernas grossas e bonitas, era um homem “troncudo” e fazia bem o tipo caboclo amazônico, o rosto não era bonito, tinha os dentes da frente um tanto tortos, porém boca carnuda rodeada de densa barba, ainda curta, que descia pescoço abaixo, sobrancelhas grossas e cabelo curto, devia cortar num número de máquina bem baixo, as proporções do rosto não eram nada harmoniosas, mas o corpo me chamava tanta atenção...
        Ficou uns três minutos olhando em volta como que perdido quando me perguntou.
        “Sabe onde é a avenida três corações?”
        “Seguindo aquela pista direto” Apontei a direção
        “Obrigado” Olhou mais em volta e pegou a bicicleta, se aproximando.
        A deixou escorada na parede, meteu a mão dentro da bermuda e tirou a arma, anunciou o assalto. Aqui cabe duas colocações, primeiro que não pude deixar de perceber que, talvez, estivesse sem cueca, porque ao puxar a arma quase pude ver os pentelhos dele (ou ele devia estar com uma cueca escura, mas gosto de pensar na outra opção, hehe); segundo que as reações ao ser assaltado são imprevisíveis em cada vez que se sofre tal, neste primeiro não resisti e não senti nada, parecia que não estava acontecendo comigo e assistia tudo fora do meu corpo.
        “Passa o celular”
        “Tá”
“Carteira, cadê?”
“Não tem nada, ó” Abri a carteira, não era mentira.
“Vai andando, não olha pra trás senão atiro, fica na tua” Obedeci, segui na chuva mesmo, ele também na bicicleta.
Lembro que tirei brincadeira em casa com a situação, dizendo que agora era um “cidadão urbano”, foi meu primeiro assalto.
Muito tempo passou, fui chamado no concurso da secretaria de educação do estado, fui trabalhar numa escola grande no mesmo bairro onde moro; primeiro entrei como assistente administrativo e logo trabalhava como secretário da escola, cuidando de turmas nos três turnos, ia apenas por dois turnos por dia, o da noite eram na terça e quinta quando, geralmente, fechava a secretaria e a escola sozinho.
Na noite tínhamos turmas de EJA (Educação para Jovens e Adultos, o antigo supletivo) onde tínhamos desde donas de casa nos seus cinquenta e poucos até marginaiszinhos nos dezoito anos na mesma turma do ensino fundamental. Os mais novos que sabíamos serem bandidos eram os que davam mais trabalho e viviam na secretaria ou diretoria, mas alguns eram espertos e aprontavam somente fora, os mais velhos; na matrícula já sabemos pela cara, jeito e fala quem vai nos visitar regularmente, e a minha surpresa não foi pouca quando vejo o caboclo parrudo que me assaltou na fila para atendimento; vestia um boné, calça jeans preta e uma camisa, dessas de marca falsificada, estava sério e carregava sua pasta com seus documentos, me dirigi à colega que atendia comigo e pedi que deixasse ele para eu atender porque achava que o conhecia, concordou.
Bem que fiz em articular, ela ia atendê-lo, mas pediu que aguardasse eu terminar de atender outro rapaz; quando ele sentou a minha frente não me reconheceu, ótimo, o nome dele era Nazareno, morava num bairro vizinho bem mais carente, tinha seus trinta e oito anos e faria a quarta etapa do EJA, ou seja, sétima e oitava séries; estava sério sempre, mesmo quando eu tirava umas brincadeiras com ele; dei as instruções, ele preencheu e assinou tudo e se foi, parecia bem tranquilo e na dele, o que gostei, falando em relação ao trabalho, porque em outras coisas, já tinha opinião formada, hehe.
O ano letivo começou e vez ou outra sacava ele andando pela escola, pelo que percebia ele frequentava as aulas corretamente. Passaram-se as primeiras e segundas avaliações, bem como a recuperação até os últimos dias de junho, quando as férias escolares chegavam, geralmente quando alguns alunos achavam de tentar fazer provas já passadas, aluno é o mesmo, não importa a idade…
Nazareno era um desses, amarrado em biologia, achou de aparecer no penúltimo dia de funcionamento; como era (um mau) hábito na escola mandarem tudo a ver com notas pra mim quando o professor não era encontrado, ele me esperou numa quinta muito tribulada, fechava o censo escolar, ou tentava, meu prazo final era até o dia seguinte; nessa noite fiquei até bem tarde, umas onze da noite, coisa que vez ou outra acontecia e resolvia tomando um táxi pra evitar estar exposto nos entornos da escola que não era muito seguro.
Já desligava o computador, me preparava para sair, quando batem no vidro do atendimento, era Nazareno.
“Professor, senhor pode me atender?” a voz grossa e um tanto rouca era inconfundível; e apesar de não lecionar, alunos e pais costumavam chamar os funcionários administrativos de "professor".
“Já tava de saída, gato” sim, eu era bem informal com todos, isso me ajudava mais que atrapalhava “Mas se não demorar muito…”
“É nota fessor, não passaram recuperação pra mim” foi assim que escutei, meu cérebro discerniu como ‘faltei a recuperação e preciso da nota, fessor’.
“Que disciplina?”
“Biologia”
“Qual tua turma?”
“Quarta etapa”
“A professora passou a recuperação sim, lancei nota dela até ontem…”
“Não me avisaram do dia da prova, fessor” Tem aluno que já vem com a disciplina ‘malandragem’ creditada na escola da vida, haha.
“Como é teu nome mesmo?” Sabia, mas me fiz de bobo
“Nazareno”
“Gato, dificilmente vou conseguir que a professora passe essa prova pra ti agora, talvez, e somente talvez, em agosto”
“Porra fessor, tô com dois e meio na segunda”
“Pois é…” disse a ele dando de ombros. Capisbaixo, saiu rápido. São ossos do ofício, e do desleixo deles, que fique claro.
Fechei os armários, salas e saí do bloco administrativo pra um pátio entre o administrativo e o pedagógico, já procurando o telefone do táxi no celular percebi que ele estava num dos bancos desse pátio, me esperando.
“Professor”
“Ei Nazareno, ainda aqui?”
“Tô muito pendurado fessor, me ajuda, não tô afim de parar de estudar”
“Como assim? O que isso tem a ver?” já guardava o celular discretamente, ato falho.
“Ah professor, quando eu vejo que não vou passar de ano, desisto sempre, não consigo tocar se eu vou ver que não vai dar em nada”
“Mas isso acontece, se desistir é pior porque perde pique e pra pegar de novo é foda”
“Eu sei, mas ir pra malandragem é mais fácil fessor, não quero voltar pra rua, já pulei uma fogueira antes de vir pra cá”
“O que foi?” já estava curioso
“Tava prometido de morte por um cara que me vendia pedra, logo quando comecei fumar me endividei, fui aloprado porque era muito bom, uma chapação muito boa fessor, mas aí esse cara começou a me procurar; fui pro interior passar um tempo, quando voltei tava sem grana e fui fazer uns na rua, não ia passar fome né, fessor?”
“Eu sei bem” e como sabia!
“Então, aí numa dessas os moleques dele me viram e me seguiram, eu acho que me seguiram porque eu tava de bike e tava rodando muito, o cara apareceu de carro e já atirando, eu tentei pinar com a bike, mas cai e largei lá, corri pro muro duma casa, fiquei pulando de quintal em quintal”
“Eita caramba”
“Pois é, aí a polícia chegou e deitou eles, eu consegui fugir, tomei a bicicleta dum moleque e varei pra casa, já tava morando com minha irmã e quando ela me viu suado, já sabia que tinha feito merda, só falei pra ela que não queria mais aquilo pra mim, botei a arma assim” e gesticulou como se batesse numa mesa “disse, nunca mais, ela disse amém e voltou pro quarto”
“Daí voltou a estudar…”
“Resolvi tentar, né fessor?! Me ajuda aí…” Fez uma cara de cachorro abandonado que, com o rosto nada bonito, não era lá muito convincente, porém como já tinha visto o corpo…
“Seguinte, não quero te prometer nada porque não depende de mim, mas vou tentar porque não quero te ver abandonando as aulas”
“Valeu fessor! Obrigadão!” ele me deu um abraço meio que de lado bem forte, pude sentir que os braços eram mesmo musculosos, rijos; reparei rapidamente no volume ao olhar pra baixo sem graça e sorrindo, parecia bem notável.
“Amanhã…” ria e ele me largou “Amanhã tu vens de dia que vou tentar convencer a professora a passar ao menos um trabalho pra ti”
“Tá bom” ele estava com um rosto aliviado e envergonhado, mas sorria ainda
“Agora deixa eu ir no banheiro que já tá tarde e tenho que ir”
“Ow fessor, eu também”
Me virei e fui em direção ao banheiro dos alunos, já tinha fechado tudo, só faltava o masculino aberto que os guardas noturnos usavam então era só esse mesmo; entrei num box com problema na porta, deixei entreaberta mesmo, só estava eu e se o guarda viesse, certeza escutaria; mijei e tocando no meu pau comecei a lembrar do Nazareno, do corpo que vi no assalto e do abraço de minutos atrás, da mala que reparei, do cheiro dele, meio salgado, meio suor; resolvi bater ali mesmo, puta tesão estava, meu pau babando logo no início, coisa difícil, bati de arfar, sem me preocupar, minha rola latejava e gemia baixo, chegava a sussurrar o nome dele umas vezes, baixei a calça e enquanto batia com uma mão, me dedava com a outra.
Imaginava a jeba dele entrando, queria sentir os pêlos dele na minha costa roçando enquanto ele entalava em mim. Foi quando, da direção da entrada, escutei.
“Fessor?” era o próprio
“Oi?!” disse assustado, meu coração só faltou explodir de susto, comecei a me recompor, subir calça, puxar a descarga, mas que coisa!
“Tás aí?” não, vai embora! Puta que pariu no melhor!
Mas não foi, entrou e foi direto no box que eu estava, ele se aproximou e afastou o pouco que a porta cobria, me viu suado, tentando fechar a calça.
“Ê! Que tás fazendo?”
Ele nem respondeu, avançou em mim e me tascou um beijo desajeitado, eu fiquei tão surpreso que nem consegui perceber o que acontecia e gostar, quando ele parou e me olhou, olhei pra ele e ri.
“O que tás fazendo, rapá?”
“Tu não quer?”
“Quer o que?”
“Deixa de graça que escutei tu batendo e falando meu nome, porra…”
“O que?” não era possível que tinha sussurrado tão alto...
“Quer ou não quer?” falou ameaçadoramente, pensei poucos segundos
“Vai ficar só entre nós?”
“Vai! Mas me ajuda também lá…”
“Porra, até aqui Nazareno?” ele me segurou forte contra o corpo dele, pela cintura, estava sério e olhando pra minha boca
“Anda fessor…”
“Já disse…” e fui aproveitando pra beijá-lo, não o fazia mal, ao menos isso pra compensar o rosto feio, os lábios grossos dele ajudaram, admito. A barba nascendo ralava no meu rosto e a minha retribuía, mas não paravamos.
Até que ele me largou, foi até a porta do banheiro e encostou até quase fechar, apagou uma das luzes deixando em penumbra e já voltou tirando a camisa, mostrando o corpanzil inalterado desde a última vez que vi, me agarrou e tornou a me beijar, já tirando a minha camisa, afastamos pra passá-la pela cabeça, quando ele me viu despido e soltou “gostoso” bem baixinho, me senti bem e safado de novo, meti a mão direto na mala dele, por cima da calça mesmo e senti o pau dele grosso e duro, ele foi além e pegou no meu pau dentro da calça já aberta, ainda estava duro.
O beijo continuava, mas as mão não paravam, deixou meu pau pra abrir a calça dele enquanto eu o segurava pela cintura e massageava um mamilo dele; logo ele pegou a minha mão que estava na cintura e levou ao pau dele, a mão dele ao meu pau. Sinto o caralho dele duro, grosso e veiudo, tinha que olhar, conduzi ele pra beijar meu pescoço e vi à meia luz, pentelhudo, grosso, não tão grande, não circuncidado e pulsando na minha mão.
Estava muito nervoso e isso era um tempero todo especial, o guarda poderia nos pegar, no único banheiro da escola aberto que, por sinal, era o que ele usava, com um cara que era aluno, que não esperava tamanha retribuição e ainda sabia ser perigoso.
Ele talvez sentisse algo assim, mas parecia estar mais tarado que medroso.
Quando pensei em abaixar ele foi mais rápido e o fez, começou lambendo meu pau e saco como se estivesse saboreando um sorvete, linguando cada parte da minha rola, mesmo com os pentelhos (que não eram muitos, estavam aparados) e tudo o mais, até que abocanhou tudo e chupou babando bastante, muita saliva, senti quando, por vezes, ele colocava a cabeça da minha caceta na garganta dele, depois tirava com um rosnado macho; aliás todo o jeito dele era de um macho putão, apesar de não agir como dominador, contrário, ele dava essa deixa pra mim que não aproveitei mais para evitar barulho.
Puxava a cabeça dele pra fazer ele me chupar olhando nos meus olhos, nossa, a despeito da feiura do rosto, era a postura dele que fazia aqueles olhares me dar tesão, hehe.
Depois de me deliciar vendo meu bandidão me chupar, era a vez do pau dele roubar minha saliva, tirei meu pau da boca dele, fiz ele deitar no chão, que apesar de não estar limpo, estava ao menos seco. Comecei cheirando aquele pau, cheiro de macho, cheiro salgado e delicioso como ele; isso só fez aumentar a expectativa dele que arfava de prazer, esperou com uma paciência que não combinava àquele momento de urgência do tesão, do inesperado e do risco da situação. Então comecei no períneo dele, passando a ponta da língua lá, quase na entrada do cu, até o saco onde lambia alargando a língua, repetia várias vezes, via as pernas dele estremecerem à meia luz e a boca silvar gemidos; então subi ao pau onde cheirei mais a ponto de encostar um pouco das narinas e dos pelos do bigode, curtinhos, espetando aquela pele escura e esticada da rola dele, rosnava baixo de tesão e tremia de vontade de ter minha boca envolvendo o caralho dele, devia estar arrepiado; então fiz rápido, passei a língua na cabeça, afastando o prepúcio e abocanhei até sentir a glande na minha garganta, ele urrou e deveria ter me preocupado porque não foi baixo, mas estava ocupado demais, hehe.
Minha cabeça subia e descia, cada descida a cabeça do pau dele visitava minha garganta, pra que cada subida, minha boca resistisse em deixar aquele pau delicioso ir, sugando o que podia, minha língua brincava enquanto isso, acariciava da entrada à saída aquele caralho escuro e pulsante, sentia as veias da rola dele nos meus lábios, uma delícia!
Me demorei alí, ele acariciava minha cabeça como que tentando me convencer a continuar, mas não tinha como, esse caralho deveria visitar outra parte do meu corpo, e logo.
Parei o boquete e fui subindo e beijando aquele tapete que era o corpo dele, passei pela virilha marcada como que anunciando a barriguinha de cerveja gostosa que tinha, essa barriguinha atrevida a crescer e se manter alí, deliciosa, aquele peito duro com mamilos escuros e entumescidos, demorei alguns segundos em cada um, o pescoço largo e já com barba crescendo, o queixo dividido e a boca carnuda que se agarrou na minha e deixava a língua dele passar para encontrar a minha.
Como ele era mais baixo que eu, a posição de cavalgar era perfeita comigo em cima, botei o pau dele na entrada do meu cu e comecei a usar a pré-gala na glande dele pra lubrificar mais, ele tentava meter, mas eu tinha o controle e mantive a expectativa por um tempo, as bocas não se largavam. Quando tentou mais algumas vezes ele soltou um "porra!" sussurrado e impaciente, decidi acabar com aquele suspense e fui inclemente comigo, deixei o beijo e me levantei pra sentar com vontade, a dor era lancinante, mas nessa sentada já entrava a cabeça do pau dele, o mesmo, como um cão no cio, começou a forçar mais no meu cu com movimentos rápidos, urrando baixinho, silvando gemidos; tirei o pau dele de mim e segurei o queixo dele, metendo meus dedos na sua boca e os encharcando daquela saliva viscosa, era como se o corpo dele soubesse o que eu queria e me dava condições pra ter ele dentro de mim sem dificuldades, puxei o quanto pude de baba e passei rápido no meu cu, cuspi mais na minha mão e passei no pau dele, sentei de novo, entrou mais; agora meu cão bandido tinha entrada e saída livre do meu rabo, bombava impiedoso e eu rangia os dentes de dor e tesão; nesse ponto não tinha mais beijo, isso era exclusividade do pau dele e do meu cu.
Logo a dor passou e as metidas eram prazeirosas, rebolei feito um louco em cima da virilha dele, e o bandido levando o quadril pra cima e pra baixo, segurando minha cintura e meu pau; sentia os pentelhos dele no meu saco, a cabeça dele pra cima e mordendo os lábios de prazer, o momento se perdurou por minutos sem parar, sentia quando o pau dele latejava quando meu cu reclamava do alargamento doendo, sinais claros que ele era meu bandido, e a rola dele toda em mim, minha também.
Um tempinho depois ele mesmo parou, olhei pra ele e me gesticulou pedindo silêncio, ouvimos passos lá fora, o filho da puta do guarda passava, meu coração queria sair pra fora de medo e raiva, mencionei levantar, mas ele me segurou forte pela cintura, mexeu negativamente com a cabeça e com a mão pediu para esperar. O guarda começou a assobiar e o vi pela fresta da porta do banheiro seguindo em sentido à portaria, quando o som ficou quase inaudível, Nazareno sorriu na penumbra.
"Quase fessor..." Sussurrou, segurei o riso e ele voltou a bombar, mas devagar, eu a cavalgar.
Recomeçamos lentos até ficar num ritmo frenético, uma coreografia incontrolável de prazer. Quando ele estava gemendo e arfando muito, pensei que ia gozar logo, o que era ótimo porque estava segurando pra gozar, mas ele levantou o corpo, sentou no chão ainda com seu pau em mim e me abraçou.
"Me beija fessor..." Disse com a voz grossa, rouca, arfando e carente. Atendi, claro!
Me agarrei no pescoço dele e o beijei, a língua dele era uma invasora nata, dava boas vindas à ela chupando e massageando-a com a minha.
Ele se levantou com dificuldade, não queria tirar de dentro de mim e me carregou, foi até a frente dum box que não tinha porta, ficou de cócoras ali, me deixou sentado no corpo dele, meu pau feito pedra babando na barriga peluda dele, segurou cada extremidade lateral da porta do box, se ajeitou sentado, e retornou à bombar, assim ele retirava quase todo e metia até o pau dele sumir no meu cu, sentia o saco dele batendo nas minhas nádegas, aplaudindo, solitário, aquela foda incrível. O beijo, nessa posição, era constante, mal parávamos para respirar, mas as bocas não desgrudavam.
Um momento ele começou a meter devagar, arfando e gemendo como se estivesse se esgotando, e foi ao meu ouvido.
"Já posso gozar já, fessor?" Que fofo...
"Deve" disse um tanto desesperado, estava segurando a muito tempo.
"Dentro?"
"Tu queres né?" Sorri
"Deixa, vai..."
"Deixo, mas quero gozar no teu corpo"
"Senhor pode gozar onde o senhor quiser em mim"
Agarrei ele e o beijei, nossa como ele gostava de beijar! Ele começou a acelerar as estocadas e eu a punhetar, percebi que ele estava se segurando, devia querer me ver gozar antes, o bandidão era generoso, ou putão, quem gosta e conhece putaria sempre sabe apreciar uma boa gozada. Ele não devia ser exceção.
Não foi difícil, ele acelerou as metidas e eu a punheta, logo abri a boca e impedi um gemido de sair, jorrei naquele corpo peludo que segurou cada jato branco que despejei alí. Ele manteve o ritmo e logo rangeu os dentes, senti meu cu arder e as estocadas já eram contáveis, fortes e generosas na porra, ele mordeu os lábios e bufou, acho que queria urrar, mas segurou bem; logo largou a entrada do box com cuidado, me abraçou, compartilhando minha porra comigo, procurou e achou minha boca, beijou um beijo forte, lento e molhado, fungando, assim como eu, buscando fôlego; senti as pernas dele fracas, trêmulas do esforço bem recompensado.
Deixou o beijo sorrindo com aqueles dentes tortos, o rosto duro e marcado de dificuldades, deu dois tapinhas na minha cintura.
"Levanta fessor" obedeci e levantei rápido, ele gemeu "Pô fessor! Tá sensível" e riu.
"Desculpa" ofereci a mão pra apoio, ele segurou e levantou, o pau mole pendurava com os movimentos dele, fui me lavar e ele já se arrumando.
"Não vai te limpar?" Perguntei deixando o papel higiênico na privada.
"Não, quero dormir com esse cheiro hoje" rimos, eu começando a me vestir e ele de cabeça baixa e sem graça enquanto fechava o zíper da calça "teu cheiro, fessor"
"Ainda vou carregar um tempo esse cu cheio até chegar em casa" ele riu mais ainda um tanto envergonhado "e é a tua porra, então estamos empatados" rimos juntos.
Já estávamos vestidos, as roupas um pouco úmidas do nosso suor misturado, ia abrir a porta quando ele segurou.
"Vai primeiro fessor, depois eu saio"
"Melhor saíres da escola comigo, senão o guarda vai estranhar"
"Não, pulo o muro da escola pra praça, fica escuro por lá e é limpeza sair por alí"
"Tem certeza?"
"Vai logo" ele acenou abrindo a porta, atravessava quando ele me puxou de volta pela gola da camisa e me botou contra a parede, deu um medo na hora, mas ele me beijou encostando todo o corpo dele contra o meu. Gostei disso.
"Pronto, vai fessor" saí acariciando o rosto dele, que me beijou a mão, e sorri olhando pra baixo, sem jeito com aquela resposta de carinho dum cara que, até pouco tempo, era sério com todos, talvez até mesmo bruto e violento.
Me dirigi à saída da escola e o guarda estava sentado próximo à porta, com a minitevê ligada, passando o jornal da noite.
"Ei professor, ainda aí?"
"É, já ia embora quando fui no banheiro e me deu um piriri brutal, suei e tudo..." Rimos
"Por isso passei lá perto e achei que tava escutando uns barulhos estranhos" ele riu
"Pois é, fica na tua senão o próximo piriri é o teu" predisse brincalhão, ele fez um sinal da cruz.
"Vixe professor, fica tranquilo" rimos de novo.
Chamei um táxi e fui pra casa, no caminho vi Nazareno andando, todo machão, com os cadernos debaixo do braço, satisfeito, hehe.
Dia seguinte ele apareceu como pedi, eu estava na secretaria com mais dois colegas e a vice-diretora na sala da diretoria apenas, saí e cumprimentei ele normalmente, ele agiu como de costume, porém mais simpático; liguei do meu celular para a professora e argumentei um trabalho, deixei a cargo da professora, mas fui bem convincente, quando desliguei o celular e falei pra ele que tinha que entregar um trabalho para agosto, ficou todo emocionado, me abraçou forte.
"Agora não esquece de fazer e entregar pra ela, por favor"
"Não, senhor vai ver, vou fazer sim"
"E entregar?"
"Entregar também, limpeza..." Soltou do abraço.
Estávamos no mesmo pátio da noite passada onde ele me contou sua história, com ninguém nos enxergando, então ele soltou bem baixinho.
"Na próxima sou eu que sento na tua caceta, tá fessor?" Eu ri de supetão da colocação
"É?"
"É, pra comemorar" sorriu safadamente
"Quando?" Disse eu num tom incrédulo
"Senhor tem meu celular ai na secretaria, só chamar" falou num tom tentando passar o máximo de credulidade pra mim, tentando me convencer.
Bem... Ficaria alí na escola durante julho, afinal geralmente tirava férias em setembro, então...
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Comentários


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universitário21 Comentou em 16/03/2015

Merecido o voto... Ainda estou ofegante da gozada que dei...




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico marcelrhein

Nome do conto:
A Prova do Marginal

Codigo do conto:
62078

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
15/03/2015

Quant.de Votos:
9

Quant.de Fotos:
2