Fomos à praia



Pessoalmente, acho que cada pessoa quando nasce tem realmente um destino traçado. Sou uma pessoa normalíssima e comum a qualquer ser humano e, no entanto acontecem-me algumas coisas que não acontecem à maioria das pessoas (julgo eu).
No passado mês de Junho estive envolvida noutra peripécia que (penso eu), só acontecem a algumas pessoas. Numa quinta-feira, o nosso carro foi alvo de um acidente o que nos impediu de o utilizarmos, durante esse fim de semana.
Tínhamos combinado ir à praia (que normalmente frequentamos) e almoçar por lá um belo peixinho grelhado. Com a falta do carro, ainda equacionámos ficar em casa mas, o Júlio (o meu marido), dissuadiu-me. "Quando casámos não tínhamos carro e nunca fomos impedidos de ir onde quer que quiséssemos. Acho que o facto de não termos carro durante o fim de semana, pode servir precisamente para ser diferente e recordarmos esses tempos em que andávamos de transportes públicos. Nessa altura os transportes não tinham ar
condicionado e agora têm quase todos.", comentou ele. Fiquei calada mas, pensei que ele tinha razão. Decidimos então reorgnizar o fim de semana. O Sábado ficou reservado para a limpeza da casa e as compras, e o Domingo, para a praia.
Assim pensámos e assim fizemos. No Domingo saímos de casa por volta das 10h30 mais ou menos e fomos apanhar o autocarro para uma das praias da margem sul.
Quando chegámos à paragem dos autocarros deparámos com uma fila enorme. Verifiquei que o autocarro anterior (autocarro de lagarta), saiu completamente cheio o que me deixou preocupada pois sofro de claustrofobia. Ainda pensei em falar ao Júlio para desistirmos e voltar para casa mas, pensei que o meu medo tinha de ser superado.
Fomos avançando na fila até que conseguimos entrar no segundo autocarro (também este de lagarta, daqueles muito
grandes). O Júlio entrou à minha frente, pagou os bilhetes (caríssimos, fica o registo), e ficámos em pé sensivelmente a meio da primeira plataforma do autocarro. Estava bastante assustada pelo facto de nunca mais parar de entrar gente, o que originou que o condutor não conseguisse fechar a porta da frente. Entretanto um indivíduo qualquer, conseguiu fazer com que eu me separasse do Júlio, pois pousou uma enorme mochila no chão o que fez que eu e o Júlio ficássemos separados pela mochila. Para piorar as coisas,
esse mesmo indivíduo brotava um cheiro horrível a cholé. Meu Deus que mal fiz eu a Deus, para me estar a acontecer uma coisa destas. Desesperada e a pensar como suportaria a viagem até à margem sul, fui tentando fugir daquele maldito cheiro logo pela manhã. Recuei um pouco e consegui virar-me de costas para o indivíduo porco e mal cheiroso (não devia ser permitido a estas pessoas viajarem nestas condições). Eu e Júlio ficámos de costas viradas pelo que eu não o conseguia ver, nem ele a mim.
Eu estava agarrada a uma daquelas pegas que estão colocadas nos varões verticais, o que para uma viagem rápida não faz grande diferença mas, para uma viagem longa como esta (pela fila de trânsito que apanhámos), são pouco atrativas e tornam-se desconfortáveis, ainda por cima quando os autocarros vão tão cheios.
Do meu lado direito viajava uma senhora de costas para mim e cujas mãos se seguravam no banco mais próximo de si. Do meu lado esquerdo viajava um casal muito jovem, ambos estavam de lado para mim e seguiam bem coladinhos um no outro. Ele segurava-se com uma das mãos numa das pegas, semelhantes à minha e o outro braço enleava a sua companheira. Mesmo à minha frente e quase colado a mim seguia um Homem já maduro, aí pelos seus 50 anos, alto, bronzeado, cabelo grisalho, bastante charmoso. T-shirt
branca, toalha ao ombro, óculos escuros, calções de banho, chinelos e uma pequena mochila, eis o "Dom Juan".
No pára-arranca do autocarro, os nossos corpos iam-se tocando mas, nada que eu achasse anormal para a ocasião. Estávamos tão próximos uns dos outros que bastava mexer um pé oú um braço para tocar em alguém, por isso fui tentando distrair-me com qualquer coisa. No entanto a determinada altura uma perna sua voltou a tocar nas minhas, só que desta vez permaneceu encostada. Ao fim de alguns segundos afastei a minha perna, tendo recuado um pouco mas, o suficiente para ficar encostada ao indivíduo mal cheiroso.
Numa tentativa de me afastar. voltei a avançar um pouco a perna com esperança que o outro homem já tivesse recuado. No entanto isso não tinha acontecido pelo que ao avançar, a minha perna esquerda voltou a ficar encostada à perna do homem que seguia na minha frente.
Tentei que aqueles movimentos de encosta, desencosta fossem interpretados com naturalidade o que não veio a acontecer. As nossas coxas encostadas começavam a perturbar-me mas, naquele momento não podia fazer nada. O autocarro em movimento e os solavancos causados pela estrada provocavam alguns encostos mais sensuais. Pensava eu e pensava o Homem que seguia na minha frente. Eu levava um vestido branco muito simples e prático, daqueles que as mulheres levam para a praia, e por baixo deste, um biquini preto. Estava algo perturbada com a situação mas, confesso que ao mesmo tempo me agradava. Aquela perna encostada em mim e a sensação de perigo que alguém se apercebesse da situação, fazia-me algum frenesim. Comecei a aperceber-me que a minha
presença não era indiferente ao Homem, quando num daqueles toques pude sentir o seu membro roçar na minha perna. Estava teso e a causadora disso sou eu (pensei eu). Começou com um toque, alguns segundos depois outro e outro e outro até que em determinado momento ficou encostado na minha perna. Podia senti-lo perfeitamente estava muito rijo e bem encostado na minha perna. Não me afastei, deixei ficar a minha perna em tom desafiante. Começava a ficar sem jeito, sem poder sair dali, a gostar do que sentia mas, ao
mesmo tempo a querer sair daquela situação. Algum tempo mais tarde o que era um encosto passou a esfregar na minha perna, primeiro muito ao de leve, muito timidamente e depois com maior pressão. Costuma dizer-se que quem cala consente (era o que eu estava a fazer), por isso não levou muito tempo para que o Homem tivesse conseguido que os nossos corpos ficassem colados, isto é, conseguiu que o seu membro ficasse encaixado entre as minhas pernas. Nesta altura já não havia margem para recuos, baixei a
cabeça e deixei acontecer. Já estava muito molhada, quando ele muito discretaente, me colocou uma mão no rabo e me puxou contra si. A sua mão entrou por dentro do vestido e os seus dedos penetraram dentro do biquini, e num ápice estavam a explorar a minha carne ardente e húmida. Dedilhou no meu clitóris e finalmente enterrou os seus dedos dentro de mim. Apetecia-me gritar de tanta tesão. Libertei uma das mãos e agarrei aquele caralho, passando a acariciá-lo, consegui meter a mão por dentro dos calções e senti aquela carne dura, quente e latejante na minha mão. Massajei-o, acariciei aquela cabecinha e desejava-o na minha boca mas era de todo impossível. Com jeitinho consegui levar aquela verga até à minha cona e, ali o trabalho foi meu. Ao mesmo tempo que o punheteava, esfregava aquele caralho na minha cona, ávida de carne. Finalmente senti a mão e as pernas todas langonhadas. A desgraçada da toalha dele é que pagou as favas pois era o utensílio mais à mão. Chegámos à paragem da praia alguns minutos mais tarde e daquele momento ficou a mágoa de não ter provado aquele mastro na minha boca. Nesse dia, fiz um monumental broche ao meu marido na praia (o meu marido não percebeu o porquê deste meu comportamento).

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Ficha do conto

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rosaperpetuada

Nome do conto:
Fomos à praia

Codigo do conto:
67781

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
14/07/2015

Quant.de Votos:
29

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