O garoto do carregador



No último semana, fui ao shopping para me distrair e ver se conseguia marcar algum encontro. Sou cadeirante e minha mãe é superprotetora, além de não gostar do fato de eu ser gay. Então, a cada vez que saio sozinho, vislumbro uma oportunidade.

Meu nome é Caio e, depois de muitas horas no chat da UOL pelo celular, minha bateria estava fraca. Comprei um carregador na loja da VIVO e depois encontrei uma tomada próxima a um dos banheiros. A caça estava salva (risos), mas eu teria surpresas...

Algum tempo depois, um menino aparece e, um tanto sem graça, me pede se não poderia usar a tomada para carregar o celular dele, pois a bateria dele tinha acabado e ele aguardava a resposta sobre um compromisso.

Ainda sem segundas intenções, eu concordei, afinal, eu só queria usar o celular para navegar no bate-papo. Nesse tempo, começamos a conversar. Ele me disse, entre outras coisas, que estava sozinho de moto. Como eu também não sou bobo, tratei de sondá-lo: Gabriel, como vou chamá-lo, é jovem e separou-se da esposa há poucas semanas.

Perguntei, então, se ele precisava de mais alguma ajuda e ofereci doar-lhe um dinheiro para que ele pudesse ir embora. Algumas crises de remorso quase o impediram de aceitar. A todo instante, ele me falava que não sabia se poderia ficar com a grana e me questionava se não podia fazer falta.

Até aquele momento, não havia pedido nada em troca, mas depois que fiz o saque no caixa eletrônico, e resolvi arriscar e perguntei se ele podia fazer algo por mim. Gabriel então me perguntou se eu queria um abraço (achei muito fofo!) e eu disse que não era isso. E que ele provavelmente não aceitaria.

Tentei encerrar o assunto, mas ele insistiu, até que tomei coragem e pedi o que realmente queria: "Eu queria ver o seu pau". Naquela altura, imaginava mil cenários, pois ele poderia ter as mais diversas reações. Mas ele apenas respondeu: "Aqui não tem onde mostrar".

Um parênteses para dizer que, nesta hora, ser cadeirante é uma vantagem. Neste shopping (o maior da minha cidade) os banheiros para pessoas com deficiência são exclusivos, com entrada isolada e distante do WC comum. E, como eu sempre vou sozinho, preciso mesmo de ajuda para usar o banheiro, pois, mesmo com as barras adaptadas, não consigo ir sozinho da cadeira de rodas para o vaso. Então posso unir o útil ao agradável...

Voltando ao conto: ainda sem acreditar, pedi para o Gabriel me seguir até que chegamos a um banheiro especial. Mal fechamos a porta, ele tirou a pica pra fora (grossa, alguns pelos) e me alertou que precisava ir embora voando: "só tenho tempo para mostrar", Gabriel frisava.

Quando eu comecei a massagear o pau, não demorou para que ele mudasse de ideia. "Vai Caio, aproveite e dê um beijinho nele". Apesar de não curtir muito fazer oral (eu prefiro ser mamado) não consegui resistir àquele pedido tão especial e acabei caindo de boca.

Foi a senha para que ele passasse a dominar a situação, sem, no entanto, tornar-se agressivo. Era uma postura máscula, mas com ternura, sintetizada pela frase: "Você não pediu? Agora vai ter!". Ele então pediu para eu enfiar o pau todo na boca e falou que estava muito bom.

Não demorou muito para que ele me desse leite na boca. Antes de sairmos do banheiro, pedi para ver o seu bumbum e ele deixou. Voltou com o papo que tinha muita pressa e armazenou o meu número no meu celular e saiu, me deixando para trás.

PS: Este conto é totalmente real e aconteceu no último domingo, 24 de abril. Até agora, terça, 26, estou torcendo para que ele me chame no Whatsapp, pois fiz a besteira de não pegar seu número.


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Comentários


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natranquilidade Comentou em 06/04/2024

Gostei dos seus contos pela oportunidade de conhecer mais o erotismo, as emoções e conquistas de um gay cadeirante. Votado!

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Comentou em 27/02/2021

Intrigante... Espero que ele tenha voltado. Se voltou conte-nos como tudo aconteceu.




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Ficha do conto

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ocadeirante

Nome do conto:
O garoto do carregador

Codigo do conto:
82460

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
26/04/2016

Quant.de Votos:
10

Quant.de Fotos:
0