AJ08 – A Jornada: Rafaela de a Indiazinha



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3/01/2003, sexta-feira – A Jornada (O Roncador)
Chegaram na Aldeia dos Macacos quando o sol brincava saído por detrás da mata e os bichos miadores esticavam as canelas e os pássaros do céu piavam e cacarejavam espantando a preguiça. Foi logo depois de vencerem mais uma barreira de ramas no meio do rio que Esmeralda viu o bando de índias tomando banho nuas...
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— Quim... – Esmeralda sussurrou ao ouvido do professor – Acho que chegamos...
Demorou quase nada para o grupo de índias desaparecer dentro da mata, não foi difícil manobrar o Desbravador por entre as pedras e fundear na margem.
— Não façam movimentos bruscos... – o professor olhou para o grupo – Apesar de aculturados(1), não estão acostumados com estranhos na aldeia...
Aos poucos e titubeando começaram a se mostrar, algumas mais novas correram para a aldeia e homens, vestidos, foram encontrar o grupo.
— Benvindo! – um dos índios acenou – Pensamos que vocês não viriam... – se apresentou, não era índio, era o professor da aldeia na escola pública.
Feita as apresentações o grupo seguiu para um barracão, ao centro da aldeia, onde funcionava a escola, as igrejas – Católica e Protestante – e também o local de reunião. As meninas olhavam tudo com interesse e as aldeãs(2) se aproximavam rindo.
Novamente foram aconselhados a terem cautela no Roncador.
— Se o senhor quiser, um deles pode ir com vocês – os professores conversavam – Eles sabem o caminho.
Fernanda e Rafaela, que preferiram ficar com o professor, aprovaram a sugestão e foram falar com o resto do grupo.
Tinham pressa, mas aceitaram o banquete oferecido e os cestos com frutas e iguarias feitas pelas índias.
— É uma pena que não conseguiram chegar ontem – professor João entregou uma cuia(3) para Joaquim – A aldeia tinhas lhes preparado a dança do porco...
— O senhor vive aqui? – Fernanda não desgrudava do tio.
— Vivo... – olhou para trás e chamou, em um idioma que eles não entenderam, duas garotas – São minhas filhas Y-apyra e Potyra... – viu que Fernanda tinha franzido(5) o cenho e sorriu – Y-apyra quer dizer “cabeceira do rio” e Potyra “flor”... – olhou para Joaquim – O idioma tupi utiliza figuras da natureza cujo significado tenha alguma ligação com o que se deseja expressar... A pronuncia, para nos brasileiros não povos da terra soa diferente... Y-apyra em tradução fonética livre pode ser Japira e Potyra é mais próximo da fonética portuguesa, Potira, entenderam?
— O senhor é casado com uma índia?
— Não... – olhou para Joaquim – Não sou casado aqui, mas tenho uma família...
— E... E elas não tem vergonha de ficarem nuas?
— Não... – sorriu – Aqui é diferente dos costumes da cidade... Hoje já não é como antigamente, os adultos vestem roupa de cidade, só algumas mulheres e as crianças não gostam de pano que faz calor...
— E... E tu é de onde?
— São Paulo... Capital... E vocês?
— A gente é tudo de Santa Isabel... E porque tu veio pra cá?
— Cheguei aqui em 1973 no Projeto Rondon(4), eu tinha terminado meu curso de línguas com especialização em idiomas nativos e... – falou alguma coisa que não entenderam e uma das meninas saiu correndo – Foi buscar a mãe... Pois é! Vim para conhecer melhor o idioma Tupi e conheci Itá-syra por quem me apaixonei e fui ficando...
— E tu virou índio?
— Não menina...
— Fernanda, minha sobrinha – Joaquim cortou.
— Não Fernanda, ninguém vira índio, só os nativos... Só quem nasce aqui e é filho de índio pode ser e é considerado índio... Essa é Itá-syra... Itacira que quer dizer “Pedra cortante, afiada” porque sempre foi meio rebelde, riu e falou para a mulher... É a mãe de minhas duas filhas, Fernanda...
Conversaram um pouco mais até Beto lembrar a hora. E, ao embarcarem uma mocinha, na faixa etária das garotas, subiu a bordo com o professor.
— Essa é Cunhã-porã que vai com vocês...
— Mas... Pensei que seria um índio homem? – Esmeralda olhou para a garota.
— Não se enganem com as índias e nem com Cunhaporã (traduzido) que é a campeão de remo nos Jogos dos Povos Indígenas... – sorriu – Ela fala Português...
— Não preocupa, eu saber levar vocês na Ita-iba... – olhou para João.
— Ita-yu quer dizer “pedra ruim” e, paras nos Roncador.
— Paraiwa tiwa acemira açu, Cunha-porã apoena.
— Rio ruim cheio de dor grande... Ela, Cunha-porã sabe onde é... Enxerga longe... – falou no idioma para a índia – Pedi que ela só fale em português.
Retomaram a tarefas diária, a índia se mostrou útil desde a saída manobrando com destreza(5) o varão e não estranhou quando as meninas tiraram a roupa.
— Vocês diferentes... – falou para Joaquim que estava no observatório – Pensamos ser gente mais grande, só tu homem grande, eles aluno é?
— São, sou professor de educação física... Aquela moreninha é minha sobrinha..
— Pensar ser filha tua... Parece ela e tu... – acocorou dentro da cabine, usava um vestido de chitão(6) florido – Aquela mais... Grande tua mulher?
— Não... Todos são meus alunos, porque você perguntou isso?
— Ela parecer gostar de tu... – riu – Aquela qui tu diz sobrinha muito... Ér.. Er... Bonito?
— Você não quer tirar essa roupa? – falou voltando olhar para a índia – Se quiser pode, as meninas gostam de ficar só de calcinha por causa do calor...
— Não! Pai disse Mim... Eu ficar assim gente branco...
— Quim, vai de suco de tamarindo? – Esmeralda entregou copos com suco – Porque ela está com esse chambre?
— Quim é tu? – a índia olhou para Esmeralda mirando seu corpo – Tu não ter... Ter ver... Vergonha professor?
— Não, tira esse chambre garota, tá um calor de lascar?
Cunhaporã olhou para Joaquim, Esmeralda esperava os copos.
— Ele diz para você tirar o vestido – falou pausadamente fazendo sinais – Está fazendo muito calor... Pode tirar...
A índia levantou e tirou o vestido que Esmeralda levou para a sala.
— Está melhor? – Joaquim perguntou.
— Melhor... Pano agonia eu... – voltou a acocorar perto de Joaquim – Ela gostar de tu...
Joaquim não respondeu e ficara em silêncio e vez por outra Cunhaporã apontava um pássaro, ou animal ou árvore falando em tupi.
— Você tem quantos anos? – Joaquim quebrou o silêncio.
— Er... Er... Um... Um e quatro... – mostrou com as mãos(7).
— Quatorze? – ela balançou a cabeça – Pensei que você fosse mais velha.
A indiazinha ficou atenta olhando para o rio sem prestar atenção para eles, levantou espiando as margens.
— Que foi, alguma coisa? – Joaquim saiu da cabine e escutou o som do roncador.
— Paraiwa tiwa acemira açu!.... Paraiwa tiwa acemira açu – correu para o costado e pegou um varão – Aqui... Aqui... Tu aqui, ele ali – apontou para Esmeralda e Beto – Vira lá! Vira lá... – gritou para Fernando no leme – Tu... Tu home grande lá... Garota cabelo amarelo lá...
E sempre gritando sem deixar o varão guiou o grupo pelas corredeiras, era o Roncador. O Desbravador dava solavancos(8) e estrebuchou como um burro xucro, rangeu gemendo pelos quase dez minutos antes de chegarem nas águas calmas, tinham vencido mais um obstáculo.
Os garotos gritaram, se abraçara e pularam alegres e aliviados e Joaquim olhou para a indiazinha que sorria vendo a alegria e, em um ato não planejado, abraçou Cunhaporã e ela lhe abraçou.
— Obrigado indiazinha, obrigado...
Continuaram até começar escurecer e fundearam em uma vazante(10) de melancia.
— Quim a gente pode banhar no rio? – Rafaela olhou para ele que indagou para a índia se ali era seguro, o que foi confirmado – Pode Rafa, mas não vá se afastar da margem...
Logo a indiazinha também mergulhou nua como todas, Joaquim preparou o jantar com as iguarias da aldeia.
— Podemos ficar como ela? – Dora pediu, a índia estava nua.
— É melhor não, assim vocês maltratam o velhinho aqui e o garoto alí – apontou para Beto – Vocês de calcinhas já é um pecado...
Depois do jantar e de conversarem pelo rádio viram que Cunhaporã tinha acendido uma fogueira para onde foram papear e cantar músicas bregas.
Joaquim voltou para o barco e sentou no lugar de sempre para suas anotações, pouco depois a garota índia sentou de seu lado.
— Tu escreve bom... – olhava ele fazer suas anotações no diário de bordo – Que... Que ser isso?
— É o diário de bordo... – entregou, a índia olhou e leu – É onde registro tudo o que acontece na viagem...
— Eu aqui... – mostrou – Tu acha eu bonita?
— Você é bonita... – acariciou os cabelos negros – Você é filha única?
— Não... Eu filha mais velha... Ter uma... Ir... Irrmã e um... Um curu... Um irmão – sorriu e segurou sua mão olhando – Tu não branco de... De ver... Verdade... Cabelo preto como meu...
Calou, Rafaela chegou e sentou no colo de frente para ele.
— A cantoria tá danada Quim! – olhou para a índia e para entre suas pernas – Ela vive assim na aldeia?
— Acho que vive... – virou para a indiazinha – Na aldeia você fica o tempo todo nua?
— Não gostar pano na... No corpo... Eles não gosta eu assim?
— Não garota, não tem nada a ver... – Rafa sorriu – Quim não liga...
— Também casa tua... De teu pai e mãe?
—Não Cunha-porã, na casa deles eles ficam vestidos...
— Não chamar Cunhaporá... Chamar eu Bairari, pomba que voa... Cunhaporã só entre min... Minha família – olhou para Rafa e apontou para seu próprio corpo – Bairari, eu Bairari – imitou pássaro voando – Pomba que voa, tá?
— Entendi... Bairari é seu apelido, né?
A indiazinha balançou a cabeça sorrindo e virou para o grupo que cantava aos gritos uma música de Waldick Sroriano
Amigo, fui enganado / Ela jurou me pertencer por toda vida / Mas tudo não passou de uma mentira Ela queria arruinar a minha vida (ouvir).
— Eles beber?
— Não, só estão brincando – Joaquim respondeu sorrindo – São muito novos para beber.
Rafaela olhou espantada para Joaquim ao sentir o pau duro martelando no bunda, ele notou e suspirou. Bairari de cócoras tinha coçado a xoxota.
— Ela já deu Quim – sussurrou baixinho no ouvido – Olha, o xiri dela é aberto...
— Vocês falar o que?
— Nada não – Rafa se apressou – Só falei uma coisa... Tu namora?
— Namora? – olhou para Joaquim.
— Ela perguntou se você tem companheiro? – não sabia se a garota tinha entendido – Namorar é ter companheiro que brinca e que beija, entendeu?
— Ah! Sim... Hayhuha... Não, não hayhupára... Bairari não Juayhu ninguém, Baiari gostar ñañuvã ha hetu – fez gestos para cada palavra em tupi – Ela ñañuvã ha hetu?
— Acho que ela quer saber se você gosta de abraçar e de beijar – olhou para Rafa.
— Sim, eu gostar de beija e abraçar – Rafa respondeu e abraçou Joaquim e beijou sua boca.
— Tu e ela hayhupára? Ela não tua aluna?
— Não, ela não é minha namorada... – olhou para Rafaela – É só uma garota que gosta de beijar e de abraçar.
— Ela ser tua tembiayhu – viu que ele não tinha entendido – Ela e tu Ahayhu ñemi? – novamente os dois não entenderam, a indiazinha teu tapinhas na própria cabeça e apontou para os dois – Ahayhu ñemi ser isso... – fez sinal característico de fornicação(9).
— Não! A gente não fez isso... – olhou para Joaquim e repetiu o gesto e balançou o dedo negando – Tu já Ahayhu ñemi?
Bairari balançou a cabeça e abriu as pernas mostrando a vagina.
— Rohecha ypy guive rohayhu(10) – a indiazinha apontou para Joaquim – Mborayhu hakate’??(11) – viu que não tinham entendido e fez gestos de raiva e depois acariciou o rosto de Joaquim.
— Sei não Quim, acho que ela tá dando em cima de ti.
— Não... – sorriu para a indiazinha – Ele perguntou se você tem ciúmes de mim! Você tem?
— Tenho... – repetiu os gestos da índia que sorriu – Tu queres... – repetiu os gestos de fornicação – Com ele?
A índia balançou a cabeça sorrindo e Rafaela olhou para ela e levantou, Joaquim sentiu o clima e gesticulou que não ia fazer o que a garota estava querendo, e ela olhou para Rafaela.
O grupo voltou para o baco ainda alegres e armaram as redes sem se importarem com os três conversando, apenas Fernanda foi para eles.
— Tu não deitar agora Rafa? – a amiga falou que não estava com sono – E ela, vai dormir onde?
— Em minha rede... – o tio acariciou a mão da sobrinha – Pede pra alguém armar...
— E tu, vai dormir onde?
— Dou um jeito... – olhou para Rafaela que entendeu, a sobrinha também entendeu e voltou para a sala.
Ficaram calados, Joaquim sentado entre as duas e Rafaela exultando querendo que o tempo passasse logo.
— Porque tu não querer eu? – Bairari quebrou o silêncio – Tu não gostar... Não... Ahasénte nendive ha uperire cheretu...
— Fale português, não te entendemos... – Rafaela olhou para ela.
— Não dizer pra vocês, dizer pra eu... – a indiazinha falou pausadamente – Porque ele não querer eu?
— Ele quer, não quer Quim? – a mão pousou na bermuda e apertou o pau – Ela tá doidinha, Quim... Tu quer ficar só?
— Não Rafa, fica... – bolinou no biquinho do peito e a garota suspirou – É estranho...
— Né não, ela tá querendo... E ela não é virgem, vai! Come logo ela...
— Não é assim Rafa...
— É sim... – olhou para a indiazinha – Tu quer mesmo?
— Eu sim, ele não... – falou algumas palavras em seu idioma antes de levantar e sentar afastada.
— Quim?! Não faz isso, ela ajudou... – foi conversar com a indiazinha sussurrando, vez em quando olhavam para ele – Vai lá...
— Bairari hayhu ñehetu hayhupára(12) ela... – apontou para Rafa que riu – Ela fala tu querer que tu vergonha de Bairari.
— Você, em? – olhou para Rafaela e depois para Bairari – Ela é...
Bairari sentou no seu colo e beijou sua boca de uma maneira estranha, a língua rija passou em seus dentes e mexeu em sua liga, Joaquim suspirou e abraçou o corpo da nativa e deitou. Rafaela sorriu, tinha dado certo. A indiazinha só parou de lhe futucar(13) com a língua quando ele chupou e acariciou suas costas e sentiu Rafaela puxar sua bermuda, segurar seu pau e colocar na boca, ele fechou os olhos e a mão percorreu as costa das garota índia e tocou sua bunda. Ela suspirou e levantou, Rafa teve que deixar o pau escapulir da boca, Bairari pegou a mão de Joaquim e colocou em seu sei esquerdo, e sentiu o batucar forte do coração da garota.
— Vocês são doidas... – puxou o corpo moreno e chupou o peitinho, Bairari suspirou.
— Ñembokiha aguaraha py’aporã, ahayhu – olhava para sua cabeça sentindo o frescor do desejo lhe tomar de assalto – Aikosénte yvytúrõ ha nde ypýrupi ahasakuévo vevuimi roipejukuévo, tahetu pe nde syva...(14).
Nem ele e nem Rafaela entenderam nada e nem sabiam se realmente queriam endender, Joaquim puxou o corpo da menina e girou, e deitou em cima do corpinho daquela garota que sabia querer não ser menina, que abriu as pernas mulher sedenta. Rafaela tornou segurar o pau e colocou na boquinha da xoxota, que como todas as mulheres da aldeia Bairari também não pelo.
— Rafa, isso não é certo...
Rafaela não respondeu e pincelou a pequena abertura lisa com a cabeça do pau, Bairari olhou para trás sorrindo e forçou até girar e ficar por cima e foi quando viu os dentes alvos brilhar na escuridão e a garota empurrou a pélvis sentindo o tronco ereto lhe invadir, não falou mais nada, não reclamou de nada e seu rosto era singelo com uma estranha luz e quando tornou se empurrar os corpos colaram.
— Hun!
Foi o único som que ouviu da boca da indiazinha que se esfregou, roçou a pélvis na pélvis dele até que ele lhe fez girar e tornou ficar deitado em cima dela que sorriu e deixou escapulir pela boca semiaberta um vento morno. Rafaela só olhava, mas dentro da cabeça o desejo de ser ela ao invés a índia recebendo e agasalhando o cacete duro, a mão acariciou a bunda do professor que subia e descia em um bailar ritmado pelos suspiros da indiazinha valente que sentia a grossura lhe encher o corpo passivo e quieto. Não era como Fernanda que abraçou seu corpo com as pernas, não... E somente muito depois veio a saber que era assim mesmo, que índias são passivas e se deixou penetrar e gozam em silêncio, mas naquela noite sua índia gemeu gozando quando ele gozou e lhe encheu a bocetinha.
— Tu gozou Quim? – Rafa viu ele parar – Tu gozou dentro?
Ele não respondeu e ficaram os dois colados pelos sexos em silêncio até ele rolar e sair da índia que respirava manso, que tinha no rosto a mascara da satisfação.
— Eu gostar... – virou e passou a perna por cima dele e lhe acariciou o rosto enamorada – Ahayhu potapyre hayhupyre(15)...
— Não sei o que você falou... – acariciou o rosto pequeno e beijou seus olhos – Quisera ser de teu povo para te entender.
Ela sorriu e levantou e correu e se jogou, de ponta cabeça, no rio que era seu. Rafaela olhou a indiazinha nadas no escuro, Joaquim continuou deitado mergulhado em seus próprios pensamentos.
— Quim... – deitou do lado dele – E aí?
— Estou com medo...
— Medo de que?
— De estar extrapolando todos os limites da decência... – olhava para ela, para seu rosto de anjinho levado – Eu deveria estar protegendo vocês... Ensinando para que a vida lhes fosse melhor...
— Mas tu tá, Quim... Tu tá nos ensinando a viver... – ele não respondeu, não era sobre aquele viver que ele pensava e era aquele o motivo de suas dúvidas e de seus medos – Tu não vai banhar? – novamente ele não respondeu e Rafa se debruçou sobre ele e lhe acariciou o rosto – Porque tu tá assim?...
— Minha garota levada da breca... O que eu estou fazendo?... – levantou, tirou a roupa e mergulhou.
Rafaela sentou encostada na cabine de observação e também pensou...
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No próximo episódio:
A Jornada mexia nos receios e medos de Joaquim e piorou quando Bairari decidiu continuar para auxiliar na “Queda da Menina”, Beto se declara para o professor... Ana e Carina se encontram e vão para 3 Corações, Carina conta como encontrou Joaquim em Recife e revela que a ilha mais velha é filha de Joaquim. Dolores se assusta, mas aceita, e Carina conta uma de suas aventuras para a filha que ri. No Desbravador há preocupações com a Queda da Menina e de noite Fernanda vai para a rede do tio e fodem...
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Glossário:
(1). Aculturado: adj. Que se conseguiu aculturar (adaptar-se a outra cultura); que foi alvo de aculturação (processo). (Etm. Part. de aculturar)
(2). Aldeão: s.m. Habitante de uma aldeia. Adj. Relativo a aldeia. Fig. Tosco, rústico, rude; simplório.
(3). Cuia: s.f. A casca do fruto da cuieira, que, depois de seca e limpa, é empregada pelos indígenas como prato etc.; cuité. Vasilha feita da cabaça, usada em vários misteres, e utilizada no Rio Grande do Sul, ricamente adornada, para preparar e beber o chimarrão. Bras. Gír. Cabeça, coco.
(4). Projeto Rondon: É uma ação interministerial do Governo Federal realizada em coordenação com os Governos Estadual e Municipal que, em parceria com as Instituições de Ensino Superior, reconhecidas pelo Ministério da Educação, visa a somar esforços com as lideranças comunitárias e com a população, a fim de contribuir com o desenvolvimento local sustentável e na construção e promoção da cidadania.
O Projeto Rondon prioriza, assim, desenvolver ações que tragam benefícios permanentes para as comunidades, principalmente as relacionadas com, a melhoria do bem estar social e a capacitação da gestão pública. Busca, ainda, consolidar no universitário brasileiro o sentido de responsabilidade social, coletiva, em prol da cidadania, do desenvolvimento e da defesa dos interesses nacionais, contribuindo na sua formação acadêmica e proporcionando-lhe o conhecimento da realidade brasileira.
(5). Destreza: s.f. Habilidade; agilidade na utilização das mãos. Manifestação dessa habilidade ou capacidade. Fineza; comportamento ou ato que denota delicadeza. Qualidade ou característica daquele que é destro. (Etm. destro + eza)
(6). Chitão: s.f. Tecido ordinário de algodão, estampado a cores. Nome de várias orquídeas do gênero Oncidium. s.m. Bras. Chita estampada de ramagens grandes. Bras. Diz-se do gado de pêlo branco e vermelho; chitado
(7). Não existe equivalência numérica, o idioma Tupi-guarani se utiliza de figurativos para números superior a dez.
(8). Solavanco: s.m. Movimento brusco de um veículo que avança irregularmente.
(9). Fornicação: s.f. Vulgar. Ação de fornicar; sexo ou relação sexual; coito. Relação sexual entre pessoas que não são casadas ou não possuem um relacionamento estável. Religião. Relação sexual com teor pecaminoso; pecado de luxúria; pecados carnais. pl. fornicações. (Etm. do latim: fornicatio.onis)
(10). Rohecha ypy guive rohayhu: Desde que ti vi gostei de ti (tradução livre)
(11). Mborayhu hakate’?: Você tem ciúmes dele? (tradução livre)
(12). Bairari hayhu ñehetu hayhupára: Eu quero um beijo, tua namorada deixou (tradução livre)
(13). Futucar: v.t. Pop. Espetar. Mexer com, aborrecer, importunar.
(14). Ñembokiha aguaraha py’aporã, ahayhu: Eu te sinto e te beijo e te amo de verdade (tradução livre)
(15). Aikosénte yvytúrõ ha nde ypýrupi ahasakuévo vevuimi roipejukuévo, tahetu pe nde syva...: Quisera ser como o vento e ao passar ao teu lado, ao soprar suavemente, tua testa, beijar-te... (tradução literal)
(16). Ahayhu potapyre hayhupyre: Você/Tu me deu a vida dentro de mim. (tradução livre)
Foto 1 do Conto erotico: AJ08 – A Jornada: Rafaela de a Indiazinha


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Ficha do conto

Foto Perfil viajem
santoanjo

Nome do conto:
AJ08 – A Jornada: Rafaela de a Indiazinha

Codigo do conto:
82576

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
28/04/2016

Quant.de Votos:
2

Quant.de Fotos:
1