Pecado do Interior! 04

- Preciso ir.
Disse eu saindo.
Ao chegar em casa fui direto pro chuveiro, caramba realmente aquele beijo conseguiu mexer comigo, deitei peguei o travesseiro e coloquei sobre a cabeça, pois as perguntas, questionamentos, vinham como um prédio caindo sobre mim. No dia seguinte acordei muito cedo, quando desci Abadia ainda estava passando o café.
- Bom Dia Príncipe!
Disse ela vindo e me abraçando.
- Bom Dia.
- Noite mal dormida foi?
- Acho que sim.
- Ontem como foi pelo oque eu vi a noite foi ótima!
- Poise, aproveitamos realmente estava precisando, e meu pai?
- Chegou subiu pro quarto e somente pediu pro Almoço ser pouco mais tarde! E você rapaz ficou alguns copos no jardim.
Abadia colocava a mesa do café.
- Bem depois do café eu pego, o pessoal da decoração disseram que pegaria após o almoço.
Depois do café eu peguei um saco preto de lixo e fui para o jardim, Caramba eu não tinha percebido que havia tudo aquilo, em toda parte nos arbustos e até nas flores, não é muito grande logo peguei todos, mas a todo o momento meu pensamento voltava à noite passada, em certo momento me parei olhando pra janela do quarto de Adrian por segundos, pensei tenho que esquecer o que aconteceu. Meu fim de semana foi em casa, já na segunda-feira cheguei pouco atrasado e fui direto pra sala, quando entrei Adrian estava em meu lugar;
- Você nem está folgado em!
Referi-me a ele com um pouco de ironia.
- Gabriel! Sente-se.
Gritou o Professor de física olhando da frente da sala. Adrian somente se levantou e sentou em outra cadeira, quando sentei Jeferson me diz;
- Pegou pesado em.
Ele falou baixo disfarçando.
- Cuida da sua vida, Firmeza?
Ele se virou e ficou calado, caramba sabe quando tu acorda naquele dia com sentimento de que nem poderia ter saído da cama esse era o meu. No treino a tarde daquele dia, tudo ocorria bem até quando eu me aproximei demais de Adrian na área do gol e sem querer marquei um pênalti sobre ele, o cara levantou e me empurrou;
- QUE FOI TA DE TPM?
Perguntou ele vindo pra cima de mim!
- COMO É QUE É? VOU QUEBRAR SUA CARA PORRA.
Eu gritei e fui pra cima dele dei um empurram que ele se assustou, mesmo assim fez com movimento que viria pra cima de mim, e o pessoal chegou nos segurando até o Técnico gritar.
- Chega pra vocês dois hoje, pro chuveiro pra ver se esfriam essas cabeças.
Sai revoltado peguei minhas coisas e fui pra casa, Adrian foi pro chuveiro. Em Casa tomei um banho e meus pais estavam trabalhando, novidade, e Abadia foi ao mercado, peguei meu celular e fui pro jardim, estava anoitecendo eu estava com os pés piscina quando ouço um;
- Desculpe por hoje!
Adrian estava encostado nos arbustos do jardim, uma passagem que tinha.
- Me desculpe, estava com a cabeça quente hoje, sabe né as provas chegando.
- Eu estava com a cabeça cheia, mas não foi pelas provas!
- E oque foi então? Ele veio e sentou do meu lado.
- Pelo que aconteceu ontem à noite!
- Já disse...
- Eu sei, não é gay. Não estou te julgando só te contando mesmo, fica tranquilo.
- Já fez aquilo antes?
- Aquilo oque beijar? Sim!
- Não.
- Beijar um cara não!
- E por que...
- Porque eu o fiz?
- Caralho para de me completar tudo que eu falo isso me irrita. Eu disse dando um murro em seu ombro.
Rimos e ele completou novamente.
- Estou tentando te deixar confuso.
- É e está funcionando.
- Eu não sei, só fiz.
Ele disse na maior simplicidade.
- Como só fez Adrian...
Outro beijo, esse foi pouco mais demorado que o primeiro, molhado deu pra sentir o gosto de sua boca na minha.
- Tu é louco? Eu disse assustado.
- Que foi não disse, só fiz.
- e se alguém visse a gente?
- E dai você não faz oque bem entender, eu também! Tem que para de ser o Grande Gabriel Borges e prestar atenção ao seu redor tem pessoas que realmente gostam de você além de tudo, do Colégio dessa sua vida social e Popular, “Desse do telhado Gatinho”. Ele disse dando um leve tapa na minha cara como um alerta, se levantou e saiu, e novamente me deixando com uma pulga atrás da orelha.
No dia seguinte entra o diretor e anuncia uma viagem logo depois das provas, era pro sul de Goiás em uma cidade turística chamada Caldas Novas, estava marcada entre algumas semanas, cheguei em casa pedi meus pais e vieram com um monte de regras e sermões com muito custo consegui a liberação, bem semana de provas complicada, tirei notas baixas somente em Física mas consegui aprovação que precisava para o semestre, todos na escola falava da viagem foi colocada uma enorme expectativa mas iria somente o 2° e 3° ano do PH os que conseguiram notas azuis.
29 de Março do ano de 2013, chegou o grande dia embarcamos umas 28 alunos e 2 professores no aeroporto e em somente 1 hora chegamos a Caldas Novas, um ônibus nos pegou e levou para o hotel, Galera a Cidade é animal, milhões de Hotéis, o diferencial são as águas quentes são naturais brotam do chão em alta temperatura, existem dezenas de Clubes radias muito show, recomendo. Ficamos hospedados no Privé Riviera Park Hotel que é majestoso ele é o 3° maior hotel do Brasil e o único com aguas termais, são 782 apartamentos e 14 piscinas entre quentes e frias, bar molhado, brinquedoteca, sauna, academia, sala de jogos, o hotel parecia a Disney, e atravessando a rua dois parques aquáticos os melhores da cidade, o pessoal ficou loco, na recepção fizeram a divisão dos apartamentos que cabiam 4 pessoas mas o pessoal decidiu ficar de dupla de garotos e garotas, até o momento peguei a cartão de acesso do meu quarto e subi era o 1014, nele havia um micro-ondas, sofá cama, tv 32 polegadas, o quarto uma cama de casal enorme ar condicionado nos ambientes, era top eu fiquei deslumbrado coloquei minha mala no quarto e ouço a porta abrindo, era Adrian;
- Está de brincadeira com a minha cara?
Eu disse apoiado na parede do quarto.
- Porque?
Ele estava entrando e colocando a mala no quarto.
- Vai dormi no sofá?
- Ata sei, vai você.
- Cara aqui tem só uma cama de casal, aqui.
- Caramba, liga na recepção!
Na ligação o Recepcionista me informou que o hotel estava lotado, os únicos quarto livres eram os nossos, e pediu para se acomodar no sofá cama, mas que deixaria nosso caso para possam arrumar outro deixarmos em espera, agradeci e desliguei.
- Não tem jeito, disse que esta lotado o hotel.
- Poise então vamos finalmente dormir juntos.
Ele disse isso se aproximando do meu corpo, fico tão próximo que eu sentia sua respiração e o calor de seu corpo no meu.
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