Tesão sem prazo de validade (versãodela)



O dia mal tinha começado e uma ligação de outro estado gritava no celular, com certeza alguma operadora de cartão ou alguma outra loja de crédito querendo lhe vender mil benefícios. Atendi e um friozinho percorreu a espinha ao ouvir a voz do outro lado da linha, não podia ser, era delírio. Acabei por me irritar ao perceber que o atendente me falava de alguma dúvida em seu nome. De novo isso!!! Reclamei.
Minha surpresa, deliciosa surpresa ao ouvir a risada gostosa e grave do outro lado da linha e percebi que não era delírio. Era ele! Depois de vinte anos ouvir aquela voz ainda mexia comigo e mais que tudo eu queria vê-lo, e topei o encontro no fim da tarde para nos vermos e conversarmos. Afinal que risco teria beber uma água de coco e conversar no calçadão?
Mas no fundo eu tinha total certeza que apenas ver e conversar não seriam o suficiente. Nunca foi.
E não foi.
E uma vez sozinhos naquele carro foi inevitável não me perder na intensidade daqueles olhos castanhos me devorando, num misto de carinho e de desejo. Impossível não me arrepiar com aquelas mãos grandes e macias afagando meus cabelos, meu corpo. Indubitável não desejar beijar aquela boca carnuda, gostosa, contornada agora por uma barba deliciosa de sentir roçando na minha pele. Ele estava ali na minha frente, não mais o garoto de 17 anos, mas um homem de 43, alto, forte, moreno, lindo, o mesmo que sempre me excitou apenas com um olhar. E nos beijamos, entregues, rendidos a intensidade daquele sentimento que nos dominava, subjugava, enlouquecia. Me surpreendi com nosso tesão, com a louca vontade de nos termos ali, naquele momento, sem pensar em nada nem ninguém.
Ele propôs um novo encontro e eu não tinha nenhuma intenção de não aceitar, negar que não queria tê-lo dentro de mim, que não queria saciar o desejo que me dominava era negar que eu estava viva. Que loucura sentir toda a ansiedade e excitação da espera de ser possuída por ele novamente. Me banhar, vestir, perfumar, preparar meu corpo em prazer para dar prazer.
Na hora marcada estava a sua espera e não posso negar o que essa espera foi capaz de fazer. Eu caminhei até o carro ciente que eu estava completamente molhada, deliciosamente excitada. Não havia nenhuma duvida de qual seria nosso caminho e foi muito gostoso ver que ele tinha escolhido um dos motéis que foi cenário de muitos dos nossos encontros no passado.
E finalmente sozinhos, não havia mais pelo quê esperar. Em direção a cama, nos beijamos intensamente, os corpos colados, as mãos e bocas se redescobrindo, as roupas sendo finalmente dispensadas deste reencontro. Ele sempre foi um homem bem dotado, com um pau de invejáveis 18.5cm, mas posso jurar que ele está maior. Que cacete gostoso e delicioso tê-lo novamente em minha boca, lambê-lo, chupá-lo, beijá-lo, senti-lo pulsar em minha mão e vendo-o o prazer em seus olhos, eu o montei. Cavalguei naquele pau grande, grosso e gostoso, gemendo loucamente de prazer. Gozei em cima dele, tremendo sem conseguir controlar meu corpo.
Ele rolou comigo, sem sair de dentro de mim, me manteve sob ele, fazendo com que eu sentisse seu peso, seu corpo, os olhos grudados nos meus e, segurando minhas mãos acima do meu corpo, me levou não a simplesmente gemer, mas sim a gritar de prazer a cada estocada, me fazendo gozar várias vezes.
Me entreguei completa, inteira, gostosa, da maneira uma mulher deve se entregar para o homem que lhe pertence. E sem sombra de dúvidas esse homem me pertence, da mesma maneira que meu corpo é seu.
O desejo e tesão que sinto por ele, de maneira alguma arrefeceu, eu o quero do mesmo jeito que ontem e que também vou desejar amanhã. A distancia não nos impediu de vivermos esse prazer de estarmos juntos e provavelmente não será empecilho para os próximos.

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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico mulambinho

Nome do conto:
Tesão sem prazo de validade (versãodela)

Codigo do conto:
99615

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
19/04/2017

Quant.de Votos:
2

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