ABUSADO PELO TIO



Oi, meu nome é Lucas e o caso que vou contar aconteceu há alguns anos. Apesar do tempo que passou, me lembro como se fosse ontem do peso do corpo quente do meu tio sobre o meu, arfando na minha nuca, num misto de prazer e raiva, enquanto eu me resignava ao papel de sua fêmea. Os laços de sangue não eram impeditivos para que fôssemos completamente diferentes: ele, conhecido por seus funcionários como Dr. Ivan, era um quarentão rico, proprietário de terras no centro-oeste, firme de suas convicções, autoritário, moralista, conservador e sisudo. Já eu, um adolescente qualquer, ainda com uns traços infantis, um pouco tímido, avesso a discussões, gentil e educado.

Posso dizer que a minha relação com ele sempre foi marcada por muita raiva reprimida. Desde criança ele implicava comigo, dizia que minha mãe me mimava muito, que me tornaria um homem frouxo. Apesar disso, sempre me dei muito bem com o meu primo Jonas, filho desse meu tio. Na infância, andávamos sempre juntos nas reuniões de família.
Foi por conta dessa proximidade com Jonas que eu aceitei ir morar com o meu tio Ivan durante um ano, enquanto minha mãe fazia parte do doutorado dela no Canadá. Eu já tinha terminado o ensino médio e decidi aproveitar a viagem dela pra tirar um ano sabático na fazenda do meu tio, junto com meu primo, antes de ir pra faculdade.

Jonas me buscou de carro na rodoviária da cidade próxima à fazenda. Enquanto ele conduzia o veículo pela estrada eu observava como seu corpo se desenvolvera nos últimos anos. Estava muito mais alto e forte do que eu. Tinha as costas largas, as coxas grossas se espremiam dentro da jeans apertada, seus braços grandes e definidos pareciam querer rasgar as mangas da camisa social ajustada ao corpo, assim como os botões da camisa também resistiam para não se romperem frente à imponência de seu peito estufado. Toda essa brutalidade contrastava com um corpo praticamente sem pelos, um rosto liso e um par de olhos escuros e inocentes. Os anos de adolescência fizeram lhe muito bem: havia se tornado um homem feito, enquanto eu continuava com corpo de criança. Mesmo tento poucos meses de diferença de idade, nossa discrepância física era abismal.

Os primeiros dias na fazenda foram de difícil adaptação. Apesar de contar com todo o luxo da casa de meu tio, ele não fazia questão de me fazer sentir a vontade. Pelo contrário, sempre comentava que eu era um moleque mimado e frouxo. Eu procurava não dar ouvidos àquela baboseira senil, mas era evidente que minha presença o incomodava. Vez ou outra Jonas me defendia dos excessos do pai:
- Não é porque o Lucas quer ser músico que ele seja viado, pai. Isso não tem nada a ver - replicou certa manhã.
- Deixa pra lá, Jonas... – dizia sempre que me tornava motivo de discussão entre os dois, tentando encerrar o assunto.

Jonas começou a cuidar de mim como um irmão mais velho. Em resposta, eu passei a ficar cada vez mais tempo grudado nele. Íamos juntos para todo canto da fazenda e passávamos a madrugada jogando videogame. Apesar do tamanho, Jonas era extremamente bobo, imaturo e ingênuo em certos momentos. Arrotava e peidava o tempo todo como forma de humor, falava de xoxota como uma criança fala de brinquedos, fazia troça com tudo mundo e ria inocentemente como um bebezão, ainda que não entendesse qualquer piada mais rebuscada. Era encantador que um homem bruto e forte como ele fosse tão bobo e simples. Não levava nada muito a sério, mas se impressionava tão genuinamente com as coisas que era incapaz de escutar calado um comentário maldoso de seu pai.
A frequência dos comentários de Ivan diminuiu desde que o filho passou a me defender, mas eu continuava percebendo no olhar do meu tio que a tensão entre nós era latente. Sempre usando de seu ar de autoridade e seu tamanho pra me intimidar, quando me encarava olhando de cima pra baixo. Toda sua arrogância se convertia numa homem rudemente belo, muito bem apessoado, de traços fortes e porte robusto. Sempre bem vestido, Ivan conservava um olhar severo, uma barba serrada, uma sobrancelha grossa e um rosto quadrado. Tinha um peitoral peludo e uma camada de pelos grossos e escuros que se estendia por toda a extensão do tronco.
Era evidente que minha relação com o filho o incomodava:
- Vocês viraram marido e mulher por acaso? Não andam mais separados - ironizou um dia, sem conseguir conter o humor ferino. Quanto mais ele se incomodava, mais próximos eu e Jonas ficávamos.
Aos poucos, fui migrando com minhas tralhas todas do quarto de visitas para o de Jonas, até me alojar de vez no mesmo cômodo que ele, passando a dormir na bicama logo abaixo da sua cama. Ficávamos acordados a madrugada inteira, conversando, jogando videogame ou vendo vídeo pornô. Renan não tinha o menor pudor de mostrar o pau enquanto tocava punheta na minha frente. Ostentava orgulhoso o mastro ereto, grande, rosado e cabeçudo. Quando gozava, deixa os jatos de porra branca caírem sobre o peito e escorrerem pelo abdômen. Eu nunca tinha visto a rola de outro homem tão de perto. No começo ficava assombrado frente à virilidade exposta naquela jeba enorme e cabeçuda, mas buscava disfarçar. Evitava ficar olhando diretamente, mas era inevitável não se encantar com a satisfação juvenil com que Jonas tocava o próprio pênis.

Quando não estava com meu primo, eu tentava me adaptar à rotina da casa. Apesar de toda arrogância com que era tratado pelo anfitrião, queria ajudar no que fosse possível. Mas não havia o que fazer, já que a casa tinha muitos funcionários e meu tio não confiava em mim nem pra anotar recados. Certo dia ele me pediu foi passar protetor solar nele, enquanto pegava sol na área da piscina. Era a minha chance de mostrar que eu não era um inútil. Parei o que estava fazendo e me dispus a passar protetor em suas costas, sem reclamar.
- Você tem mãos de fada. Pode continuar - disse meu tio, em tom sincero. Era a primeira vez que ele não me tratava de maneira rude ou sarcástica. Apesar disso, desconfiei que dizer que eu tinha “mãos de fada” era muito mais uma provocação do que um elogio. Mas fingi não me incomodar e continuei passando o protetor até que ele me dispensasse.
A partir de então meu tio passou a me chamar constantemente para passar protetor nele. De certa forma me sentia aliviado em poder ser útil e torcia para aquele momento servir para construir algum elo de afeto entre nós. Mas no dia-a-dia ele continuava me desdenhando, me olhando atravessado, e só era menos estúpido nos momentos em que eu lhe passava o protetor. Quando tocava seu corpo, a tensão entre nós era tão densa que eu tinha medo de fazer qualquer coisa que o aborrecesse. Tentava tocá-lo da maneira mais sutil possível, aproveitando para massagear-lhe os ombros e outras áreas tensas de seu corpo. Descia as mãos pelo seu dorso parrudo, espalhando o creme uniformemente. Às vezes eu tinha a sensação que ele demorava mais do que o necessário para me dispensar do serviço, e desconfiava que ele me chamava mais pela massagem do que pra passar o protetor.
Duas semanas depois ele me chamou ao seu quarto. Quando entrei, ele me pediu para passar óleo de massagem nele, confirmando minhas suspeitas de que o protetor solar era só um subterfúgio para ser massageado. Nunca tinha entrado naquele cômodo da casa antes. Ivan se deitou na cama e eu comecei a massagear suas costas, sentindo o desenho de cada músculo deslizando sob minhas mãos delicadas. As janelas e a porta do quarto estavam fechadas. A iluminação indireta advinha de um único abajur, ajudando a compor um ambiente mais sufocante do que acolhedor. Depois de massagear suas costas, desci as mãos para as pernas, tocando as coxas torneadas e depois a panturrilha. Me incomodei quando ele soltou um gemido discreto, mas fingi não ouvir. Ele se virou de frente na cama e eu comecei a subir de novo, da panturrilha em direção à cintura, massageando uma perna de cada vez até chegar na região superior da coxa. Seus gemidos ficavam menos discretos à medida que minhas mãos se aproximavam da sua virilha. Ele fazia isso pra me provocar, pensei. Meu rosto queimava de vergonha e quanto mais enrubescido eu ficava, menos esporádicas ficavam as gemidas. Fiz que ia parar a massagem e ele me mandou continuar:
- Fica! - impôs com a voz firme. Com as mãos tremendo de nervoso, continuei.
O ar parado do quarto, misturado com aquela iluminação sépia, estava me sufocando aos poucos. O ambiente estava tão abafado quanto uma estufa. Um odor de suor misturado com cheiro de óleo de massagem invadia minhas narinas. Aquilo me levou para uma espécie de transe. Comecei a apertar suas coxas com toda força que tinha nas mãos, sentindo aquela carne rija deslizando pelos meus dedos. Fiquei alguns segundos fora de mim, só voltei a tomar consciência quando Ivan soltou um gemido particularmente alto. Sem que eu percebesse, minhas mãos haviam adentrado sua sunga pela parte de baixo e tocavam-lhe na virilha, logo abaixo dos testículos. Só então notei o volume enorme e bem delineado que crescera por dentro de sua sunga. Na parte de cima da sunga, na altura da cabeça do pau, uma pequena mancha escura no tecido denunciava a excitação de meu tio. Fiquei completamente sem reação. Passados alguns segundos de constrangimento que duraram uma eternidade, Ivan me liberou do serviço, não sem esboçar um sorriso de quem tinha conseguido me humilhar. Sai cambaleante do quarto, completamente enojado e andando sem rumo. Encontrei Jonas na escadaria da casa:
- Ei, eu tava te procurando. Onde você tava? - perguntou. Minhas mãos pingavam óleo, meus cabelos estavam úmidos de suor e minha respiração ofegante, mas busquei desconversar e fingir que estava tudo bem. Aquele seria meu segredo. Eu só queria esquecer a lembrança de meu tio besuntado em óleo, com seu cacete enorme melando e esticando o tecido da sunga. Mas aquela memória me perseguiria por vários dias.

O verão veio particularmente intenso naquele ano, o que fez com que Jonas e eu adotássemos o calção de banho como vestimenta oficial. Numa das tardes, estávamos na sala de estar vendo televisão. Jonas estava estirado numa das beiradas do sofá e eu estava deitado de bruços, com a cabeça repousada sobre suas pernas, usando seu colo como encosto. A intimidade entre a gente era cada vez mais evidente. Por isso, não estranhei que, vez ou outra, sua mão pousasse sobre meus cabelos, num modo fraternal de carinho. Vindo de Jonas, eu sabia que era um afago sem malícia. Mas Ivan passou pela sala me fitando com o rosto enfurecido, como se nosso entrosamento representasse um perigo: meu rosto no colo de seu filho, nossos corpos úmidos de suor se tocando inocentemente, sua mão afagando meus cabelos, meu rosto a poucos centímetros do saco dele, que escapava por baixo do calção enquanto ríamos de qualquer besteira na tv. Desde o episódio da massagem, meu estômago revirava de nervoso toda vez que meu tio aparecia.
- Filho, o veterinário chegou no curral. Você pode resolver com ele a questão do medicamento do gado? - pediu Ivan, tentando conter o ódio que sentia ao me ver junto de seu filho.
Jonas respondeu assertivo e saiu da sala, me deixando sozinho com seu pai. Meu coração queria sair pela boca, mas continuei deitado na mesma posição, estático. Eu não sabia como agir na presença daquele monstro repulsivo. Ivan esperou seu filho se distanciar para falar:
- Sabe, Lucas... Garotos jovens como Jonas podem se impressionar facilmente por certos atributos - deu uma ênfase exagerada na palavra "atributos", encarando minhas nádegas.
- Eu não sei do que o você está falando - respondi assustado e gaguejando. Levantei correndo do sofá e tentei sair da sala antes que a situação piorasse. Antes que eu pudesse me afastar, Ivan me puxou agressivamente num mata-leão.
- Sabe sim! - comentou com a voz mais grave e intimidante que a de costume, enquanto me enforcava. Eu não conseguia respirar direito, quanto mais tentava escapar das garras do meu agressor, mais ele me prendia junto ao seu corpo - Eu quero que você pare de tentar seduzir o meu filho, entendido? - perguntou com a boca colada em meu ouvido. Sentia na nuca o sopro quente da aspiração dele enquanto falava.
Tentei respondê-lo, mas mal conseguia respirar. Ele soltou um dos braços do mata leão e passou-o em volta da minha cintura, me deixando totalmente colado ao seu corpo. Tive a sensação de sentir um volume se encaixando entre as minhas nádegas. Quanto mais eu tentava me desvencilhar daquele contato, mais minha bunda roçava no volume entre suas calças, que parecia crescer em resposta ao meu movimento.
- E a partir de hoje, sempre que eu abordar você, eu quero que você me responda com um 'sim, senhor', entendeu? – enquanto ele falava, eu levava as mão à minha bunda na tentativa de evitar que ele continuasse sarrando em mim. Mas isso só serviu pra que ele me jogasse de quatro no sofá, prendendo meus braços acima do corpo e mantendo-se encoxado à minhas nádegas.
Demorei alguns segundos para recuperar o ar e respondê-lo:
- Sim, senhor!
Ele me saltou e eu consegui respirar novamente. Sai correndo da sala com vontade de chorar. Corri para o banheiro e tentei vomitar. Naquela noite não jantei e disse a Jonas que queria dormir cedo. Ele também não tardou se deitar, mas enquanto ele adormecia, eu revirava na cama, lembrando do que Ivan tinha dito. Por que ele achava que eu estava tentando seduzir Jonas? Será que inconscientemente eu estava mesmo? Olhei pra Jonas dormindo como um anjo. Não conseguia parar de olhar para cada detalhe que compunha perfeitamente aquela face. Estava apaixonado pelo meu primo? Queria contar pra ele o que o pai dele tinha feito comigo. Queria me aconchegar em seus braços, me sentir protegido. Asco e desejo travavam um duelo na minha imaginação: não conseguia esquecer o toque quente do braço de Ivan envolvendo minha cintura, meu corpo se comprimindo contra o dele. E se fosse o filho no lugar do pai? Não sei ao certo em que momento a imaginação se transformou em sonho: eu sendo agarrado por Jonas, que esfregava o pau latejante na minha bunda enquanto me oferecia ao seu pai, para os dois revezarem se saciando em todas as fendas do meu corpo.
_____
E aí? Fala oq vc achou do conto até agora... Se tiverem comentários, eu escrevo a continuação da história.
Valeu

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Comentários


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davipereira Comentou em 07/01/2020

Muito bom o seu conto!! Adorei o seu primo, mas seu tio tb parece ser um garanhão!! Kkkk

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dieggo Comentou em 18/09/2017

Delícia de conto... Continua, gatinho!

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paulotranquilo Comentou em 13/09/2017

Muito gostosinho você, parabéns!

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carlaioba Comentou em 12/09/2017

Bom. votado

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mrpr2 Comentou em 11/09/2017

Muito bom, parabens!

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lucassobral Comentou em 11/09/2017

vlw facelessforeigner !! que bom q tá curtindo! bjão

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facelessforeigner Comentou em 11/09/2017

Que narrativa espetacular e que tesão! Tô amando.

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lucassobral Comentou em 11/09/2017

Obrigado pelos elogios, pessoal! Esse da foto sou eu (meu primo é mto mais forte hehe)! Já tem continuação... quem quiser mais detalhes, me pergunta q eu conto

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ciccerkyle Comentou em 10/09/2017

Delicia de conto!! Toquei uma punheta deliciosa lendo!!

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pedraotrombra Comentou em 10/09/2017

PQP Que tesão de conto mano!

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mattpeniel Comentou em 10/09/2017

MDS... Continue moço Você é muito bom nisso

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chello Comentou em 10/09/2017

Continua... está excitante! Abraços .

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luizcmc Comentou em 10/09/2017

Muito bom 👏👏👏,continua q ta um máximo

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tricksilva Comentou em 10/09/2017

Continue, adorei, votado.

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victtor1403 Comentou em 10/09/2017

Continua! Conto muito bom. Quero continuação hj ainda em!

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Comentou em 10/09/2017

Que conto foda continua a contar quero saber de tudo esse da foto e seu primo?

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rafiyuri Comentou em 10/09/2017

Nossa!!! Delicia de conto... quero mais.

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Comentou em 10/09/2017

Mtoo bom.. escreve muito bem.. continue!




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105930 - ABUSADO PELO TIO - (pt 2 - Final) - Categoria: Gays - Votos: 28

Ficha do conto

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Nome do conto:
ABUSADO PELO TIO

Codigo do conto:
105899

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
10/09/2017

Quant.de Votos:
31

Quant.de Fotos:
1