Calouros Part. 2

(Galera esse conto é real, portanto estou contando com calma tudo que houve, e com isso pode ficar enrolado, mas irei contar até chegar no apse, espero que gostem).

-Pera, vamos ter que toma banho juntos?

Breno me olhou com uma cara de interrogação, deu uma risada e voltou a regular temperatura do chuveiro: -Sim, não vou ficar do lado de fora esperando pra minha mãe me tacar rodinho na cabeça, e outra, somos homens cara, tem medinho é? –Ele voltou a rir enquanto falava.

-Nã não, apenas fiquei sem entender, mas tudo bem. –Disse meio que gaguejando e colocando a mochila encima da privada que estava fechada.

Ao entra no Box ambos estávamos de cueca, não sei se era sorte ou azar, já que queria ver aquele corpo nu, mas não sei se ia aguenta a pressão, se é que me entendem. Eu nenhum momento olhei diretamente para o Breno, tempo todo eu ficava de costas pra ele enquanto revezávamos no chuveiro e esponja. Após alguns minutos apenas com barulho da água caindo o Breno resolveu quebrar o silencio e disse:

-Pode me ajuda? Não alcanço costas por completo e ta com muito barro.

Peguei a esponja e fui lavar as suas costas. Nesse momento foi inevitável não olhar aquele corpo, aquelas costas largas, (já disse que ele tem um corpo bonito?
Caraça, corpo duro e lisinho) e conforme ia lavando sua costas , ia descendo cada vez mais o meu olhar, até que encontrei com aquela bundinha redondinha e que cueca estava grudadinha. Na hora respirei fundo e voltei olhar para cima, mas foi então que percebi que o Breno me olhava pelo reflexo do espelho da piá.
Eu senti meu rosto queimar e desviei olhar e falei. –Pronto, acho que está limpo. –Breno deu uma risada, pegou a esponja e falou:

-Agora sua vez, venha cá. –E foi indo para trás de mim, e começou a passar a esponja pelas minhas costas, enquanto a sua outra mão me segurava pelo braço, como se fosse para eu não fugir.

Após ele lavar minhas costas, eu voltei ao meu canto do Box do banheiro, que era grande por sinal. Foi ai que me surpreendi. Ele apenas falou:

-Se importa? Não to conseguindo tomar banho assim. –E tirou a sua cueca. Não respondi nada, apenas continuei a me lavar, mas era difícil não dar umas olhadas naquele pau, que mesmo mole era grandinho. Era branquinho igual a ele e era circuncidado (quando tira a pele que cobre a cabeça do pênis), e dava pra ver cabecinha bem rosa e todo o corpo liso, sem um pelo se quer. Nesse momento meu pau ficou meia vida e comecei a pensa em diversas tragédias para me controlar. Sorte que sempre fui acostumado a viajar com time de futebol do meu antigo colégio e ir para jogos e alojamento onde tomávamos banhos coletivos e assim sabia controlar.

Para quebrar o clima e mostrar que não havia problema eu tirei minha cueca também, ficando nu igual a ele (tenho um corpo liso também e considero um corpo gostosinho). Tomamos banho normalmente, mas sempre disfarçando para olhar aquele corpo maravilhoso que estava a minha frente. O Breno terminou o banho antes de mim, se secou e saiu enrolado com a toalha. Logo depois ele retornou com outra toalha e uma nova troca de roupa e disse:

-Usa a minha e amanhã você devolve na faculdade pode ser?

Apenas fiz que sim com a cabeça, e fui me secar. Ele ficou ali na porta me olhando enquanto me secava. Quando fui pega roupa, peguei uma cueca que estava na pilha de roupa que havia trazido para mim. E ele disse:

-Relaxa que a cueca é nova, nem usei ainda, e pelo o que vi, deve caber em ti. –E deu uma risadinha enquanto olhava para o meu pau que estava descoberto. Eu rapidamente me virei de costas e fui colocando a cueca, porém ae me lembrei que estava pelado atrás também e fiquei com muita vergonha de virar novamente. Terminei de colocar a roupa, me virei e ele falou: -É você ficou bem nessa roupa, só me devolve heim cara! –E novamente deu uma risadinha e saiu para o corredor.

Eu apenas ignorei e sai atrás dele. Chegamos à sala e a sua mãe falou: -Você não está indo embora né? Fiz jantar a mais pensando que tu iria ficar menino!

-É que tenho que pegar o ônibus para casa logo mais. –Respondi meio tímido.

- Já ta quase pronto, se você for embora ficarei muito chateada com você!

Olhei para o Breno que apenas fez uma cara de “Não posso fazer nada” e eu apenas tive que concordar em ficar para jantar, e pior que precisava mesmo, estava com muita fome, foi uma tarde muito agitada. Ficamos ali conversando até que saiu o jantar. Fomos para a mesa e vi que havia preparado lasanha. (que por sinal é meu prato favorito) Estava com tanta fome que acabei repetindo e perdendo a hora do ônibus. Fiquei tão frustrado que já ia ligando para um táxi quando Breno falou: -Mãe, me empresta seu carro para levar o Dylan?.

Ela concordou e fomos para o carro. Durante a viagem toda não falei nada, apenas ia guiando ele pelo caminho. Ao chegar em frente de casa o Breno quebrou o silencio.

-Entregue, e cara, para que morar tão longe?

Dei uma olhada feia e falei. –Obrigado pela carona, até amanhã.

Quando fui sai do carro ele segurou meu braço e falo. –hey toma banho comigo, come da minha comida e nem um abraço na despedida?. –E começou a rir mas ainda me segurando. Para que ele me soltasse eu fui e dei um abraço e falei no seu ouvido. –Senhor que um beijo também?

Ele me empurrou e falou. –Se é louco cara, me estranhou?. –Ele deu mais uma risada, bagunçou meu cabelo e completou. –Até amanhã estado feliz.

Eu desci do carro e fui entrando em casa. Porém percebi que ele se foi apenas depois que eu entrasse em casa, cena que achei fofa por um lado. Não demorou nem uma hora até que meu celular apitou, era uma mensagem no whatsapp, e era o Breno que mandou “Estado feliz, amanhã quer almoçar em casa? Minha mãe gostou de você”. Respondi que sim e perguntei como havia achado meu número e ele comentou que não era difícil conseguir coisas quando ele queria. Mas como estava tão cansado eu apenas despedi e fui dormir.

No dia seguinte já na faculdade, fui um dos primeiro a chegar, e assim acabei escolhendo novamente o mesmo lugar para sentar, e para minha surpresa, Breno entrou e foi sentar logo atrás de mim novamente. Depois que se sentou ele bagunçou meu cabelo e falou. –Almoço em casa tu vai? Só pra confirmar mesmo!

Olhei para ele, que estava com cabelo bagunçado, mas muito bonito, com uma camisa vermelha e um perfume forte, e apenas respondi que sim e me voltei para frente. As aulas do período da manhã passaram e assim chegou a hora do almoço. Fomos para a casa do Breno e como na noite anterior, a mãe dele me tratou super bem.

Os dias foram se passando e a minha amizade com o Breno só ia aumentando cada vez mais, a ponto de conversa quase noite toda no whatsapp até que um desistisse e dormisse. Aquela atração que sentia por ele, já tinha perdido lugar pelo carinho de amigo que ele havia conquistado.

Após alguns dias, durante um feriado, Breno me convidou para dormir na casa dele, já que teríamos que fazer um trabalho da faculdade em dupla. Odeio dormir fora de casa, mas acabei aceitando a indo. Ao chegar em sua casa, percebi que estávamos sozinhos e perguntei: -Breno, cadê seus pais?.

-Foram para casa da minha tia na praia, como tinha esse trabalho fiquei né! -Ele falou isso revirando os olhos como quem não quisesse estar ali. Porém para tentar quebrar esse clima perguntei: -Mas e a sua namorada, porque não chamou ela pra aproveitar que está sozinho?. -Ele estava procurando algo no armário da cozinha, então apenas parou, e falou:

-Ela acabou viajando com os pais dela, ainda bem, até porque nem pra transa ela ajuda mais, não sei, está em greve não sei. -Para quebrar o clima comecei a zoar ele.

Após começarmos a cozinhar algo para comermos, achei duas garrafas de vinho em uma das portas do armário. Sem antes de eu pergunta de quem era, ele pegou e disse: -Achei o que vai animar nossa noite!.

Sei que pode parecer clichê toda essa cena, porém aceitei beber, com a intenção apenas de fazer companhia a ele. Depois do jantar fomos para a sala tentar começar o trabalho, porém eis ai que o clima esquentou........

(cenas para o próximo capitulo, pretendo postar amanhã(segunda) ou terça)