Doce Novembro

Vou contar aqui um evento o qual participei que marcou muito minha vida, uma mistura de paixão, desejo, um misto de curiosidade e até definições futuras. Eu, Fabio, 29 anos agora, na época 28 anos, como se mudasse alguma coisa né.. kk.. mistura de japonês com chinês, 1,71m, corpo, haa.. malhando.. mas ainda tem chão. kk.. Ela, Paula, 27 anos agora, na época 26 kk. Cabelos cor de ouro, olhos cor de mel, pele clara, linda linda, corpo perfeito, sem muita descrição ainda pois confesso que quando tive a oportunidade a escuridão me impediu e manteve o mistério.

Essa historia já se enrola há mais de 1 ano na verdade, com trocas de mensagens diretas, indiretas, tudo pela grande redutora de distancias: a internet.

Mas neste evento que vou contar foi que finalmente, o virtual passou a ser real.

Como combinado, era para eu ir buscá-la em uma cidade vizinha após o almoço. Nesta época, eu ainda namorava e estava na casa da ex terminando de ajeitar os materiais para mais um dia de feira. Havia acabado de acordar, estava de bermuda sem camisa andando pela casa e tive que buscar mais alguns produtos no carro. Naquele momento, não sei porque, tive a vontade de mudar de caminho e passei por trás da casa ao invés de pegar o caminho mais curto de volta a sala. Agora caros leitores, começa a verdadeira historia.

Caminhando com os materiais de volta a casa, olhando pelas frestas das grades do portão, vejo um amigo caminhando em direção a casa, mas ao lado uma moça que de momento só distingui que era loira. Mais três passos, fixei o olhar novamente quando finalmente reconheci.. era ela! Mas antes da hora? Antes do combinado? Sim, era ela, toda linda caminhando com aquele sorriso que faz o mundo parar.

Confesso que tentei disfarçar ao máximo minha alegria, abri o portão, meio perdido ainda pela surpresa, cumprimentei o amigo antes e em seguida meio sem jeito e sem saber o que fazer, fui cumprimenta-la. Não resisti, alem do tradicional beijinho no rosto, não me contive, tive que abraça-la! Não sei quanto tempo durou, mas pra mim foi como se o relógio tivesse parado e a vontade de não soltar mais era forte. Mas como disse, tive que me conter, afinal estava na casa da ex-namorada.

Bom ao que se segue acredito que possam imaginar, eles entraram na casa pra dar um “oi” para quem estava em casa. Eu, com aquela cara de pau, entrei dizendo: “olha quem acabou de chegar de surpresa!”. Ao final da visita eis a pergunta que eu já esperava da ex: “ueh, a Paula ta aqui? você sabia? – eu: “ então.. também fiquei surpreso, ela nem falou nada que viria!”. Resultado da conversa, sorriso de orelha a orelha só pensando nela, tive que disfarçar e dizer que estava mal do estomago para não dar muito na cara a alegria e felicidade que não cabia em mim.

A noite foi chegando e minha vontade de vê-la era cada vez maior, mas como fazer isso na surdina? sem que ninguém percebesse. Afinal, cidade pequena já viu né?! todos te conhecem e a noticia pode se espalhar mais rápido que o vento. Deu o horário combinado, ansioso quase nada, acabei por chegar antes da hora, mas tudo isso para poder ficar perto um pouco mais e pra melhorar a situação, ela estava no quarto se aprontando e bem na hora que entrei no estava passando um perfume que me deixou ainda mais louco.

Todos prontos, fomos todos no mesmo carro para o Rodeio. De ante-mão preparei o retrovisor para poder olhá-la sempre durante o trajeto e só pra criar um clima ainda melhor musica ao fundo: “Ai já era – Jorge e Mateus” – nossa musica! Apenas sorri pelo retrovisor para ela tentando me conter dentro do carro.

Chegamos ao stand, tinha muita coisa para descarregar e organizar. Dizem que a gente gosta mesmo de sofrer, neste momento percebi que tudo é verdade pois chegando lá pedi para que a ex ficasse no stand organizando enquanto a Paula e eu descarregávamos mais coisas do carro que estava um pouco afastado no estacionamento. Uma tentação sem tamanho, andar lado a lado sem poder nem ao menos pegar na mão. Chegamos a ficar pertinhos pra descarregar os materiais, a vontade era muito grande, mas me agüentei, afinal, o melhor ainda estava guardado. E nesse pode não pode foi passando a noite, e o desejo que já era grande aumentava mais e mais. Mas o plano estava armado!

O dia se passou, finalmente era domingo – dia 21 de novembro, como poderia esquecer essa data! E olha que sou péssimo com datas hein.. hehehe. Mas também era o ultimo dia de rodeio e ultimo dia com a visita dela. Tinha que ser neste dia! Não podia deixar escapar uma oportunidade tão grande dessas. E é neste momento que o plano se monta, pois exatamente neste dia por ajuda dos céus, também coincidiu a prova de vestibular da ex, ou seja meus amigos, liberdade de sentar e conversar e de passar alguns momentos perto daquela que não me deixa mais um segundo sem pensar em tudo q vivemos e que ainda viveremos. E como as coisas se encaixam, era almoço com amigos na mesma casa que ela estava hospedada, sem duvidas eu tinha que me fazer presente!

Muita gente na casa, vários familiares e amigos, mesmo assim, não podia evitar algumas trocas de olhares. Estava no ar, alguma coisa iria acontecer. Milhões de coisas passaram pela cabeça, milhares de opções de ter um tempo a sós com ela. O almoço foi passando, as opções também acabando, estava ficando agoniado por pensar que talvez nem desse certo. Foi quando deram a idéia: vamos dormir um pouco depois do almoço.. Putz, meu mundo desabou, e agora como ter um tempo a sós e ser discreto ao mesmo tempo? É.. não ia dar certo. Mas é como dizem, se não pode com eles, junte-se a eles. Fui dormir também! kk

Chegamos todos no quarto, estávamos em 2 casais. Primeiro casal já formado deitaram-se em um colchão no chão ao pé da cama. E nós, tímidos e sem jeito ficamos em camas de solteiros, separados por míseros 40 cm. Meses e meses planejando aquele momento, horas e horas ensaiando o que falar.. e tudo que me vinha a cabeça aquela hora era: e aí? vai fazer o que agora? - Não devem ter passado mais que 5 minutos, mas posso assegurar, foram os mais longos da minha vida! Mas eis que penso em alguma coisa naquele grito de silencio. Olhando olhos nos olhos, vendo que os dois desejavam a mesma coisa consigo dizer duas palavras muito bem colocadas: “vem aqui!” e gesticulando para que viesse na mesma cama. Nossa! como pode? tanto tempo preparando frases elaboradas e poemas e tudo de mais romântico pra no momento que mais se precisa falar uma coisa dessas?? Mas tudo bem, pra minha sorte deu certo! Finalmente estávamos juntos, pertinho, poucos centímetros de distancia! Uma sensação única que misturava desejo, medo, carinho e com certeza muita química no ar!

Agora que estávamos finalmente juntos, não queria deixar um só detalhe passar despercebido. Olhava com paixão cada detalhe dos olhos dela, passava suavemente a mão em seu rosto, no nervosismo do momento até massageava suas costas – mania de fisioterapeuta – kk. Mas o mais importante, o momento tão esperado estava acontecendo. E foi nessa troca de olhares sinceras que fomos nos aproximando para o primeiro beijo. Que beijo, que boca, que lábios.. me falta o ar só de relembrar o momento. Um beijo quente com vontade, com desejo. Me esforcei naquele momento para poder demonstrar todo meu desejo em estar com ela neste primeiro beijo! Sentir sua boca quente, e seu corpo junto ao meu foi uma das sensações mais intensas que é impossível de descrever. Mas esses beijos e abraços, em meio a conversas e risadas foi o necessário para descobrirmos que somos um do outro.

Acredito que ficamos cerca de 2 horas ali deitados, mas como passou rápido! Mas precisávamos levantar para ir expor! Agora eu digo, estar naquela feira vendo-a sentada ali logo do lado e não poder fazer nada pra não levantar suspeitas foi muito difícil. Mas ainda sentia que aquela noite não tinha terminado. Nossa ligação, nossa química, nossas vontades ainda eram muitas, aquilo tudo tinha que continuar. Nossa relação estava apenas começando a soltar faíscas! .hihi

Fim do evento, guardando tudo! todos se despedindo. Não veria a Paula mais até o dia de sua formatura.. mas não poderia terminar assim, a gente se desejava muito. Foi quando ao despedir pude sussurrar em seu ouvido para que me esperasse para irmos juntos pra minha casa. Alguns minutos depois de ter deixado a ex em casa fui ao encontro dela.. não via a hora de tê-la em meus braços novamente! sentir sua boca, seu corpo. Tudo estava perfeito.

Depois de encontra-la no ponto marcado, fomos pra casa, cansados, tomamos banho primeiro e já de imediato puxei um colchão extra dentro do meu quarto enquanto ela tomava banho. Ela saiu com aquele pijama que já fez minha imaginação pirar, um shortinho e uma blusinha sem sutiã. Que loucura! Fui logo tomar meu banho! Estava já com muita vontade! Quando voltei ela estava ali deitada como uma menininha no colchão de baixo, somente a contemplei por uns segundos e já fui dizendo: “negativo, seu lugar é aqui comigo na minha cama”. Apaguei as luzes, deitamos, e a magia começou..

Deitados frente a frente naquela cama de casal, uma pequena fresta de luz que passava pela cortina quando o vento a balançava. Não pensava em mais nada, apenas que a desejava muito. Nos aproximamos mais e mais, a abracei com firmeza para que ficássemos bem perto e um beijo quente e delicioso fez a noite começar! Enquanto a beijava, passava minha mão por aquele corpo, massageava suas costas, sua nuca, passava a mão em seus cabelos, a acariciava o rosto e aquele beijo foi se intensificando, a vontade e o tesão estavam aumentando. Nossos corpos neste instante já eram apenas um.
Beijava-a com vontade, beijava a boca, descia para seu pescoço e orelha. Nossa! vendo-a retorcer ao chegar em seu pescoço me deixava mais louco! Não conseguia me conter mais. A todo momento ficava pensando se deveria prosseguir ou ficar apenas nos beijos. Tinha certo receio de estragar o momento. Mas estava muito bom. E continuamos nesses beijos e testando nossos limites. Estávamos de lado, frente a frente um para o outro. Em um único movimento ela me acompanhou e pude ficar sobre ela. Passei a beija-la com mais vontade, minhas mãos já não se controlavam mais naquele corpo tão perfeito. Passei uma de minhas pernas por entre as pernas dela para que pudesse estimulá-la com todo meu corpo e aumentar ainda mais o seu prazer e desejo. Percebi que com esses movimentos sua respiração foi mudando, foi ficando mais ofegante, e sentir tudo isso me deixava ainda mais alucinado. Eu queria mais.

Nesses beijos, pegadas e amassos ela me virou e se ajoelhou na cama para prender os cabelos. Vendo ela nessa posição não me contive, levantei e fui por trás dela. Pude perceber um pequeno riso por entre seus lábios, mas me agüentei para não estragar o clima e comecei a beijá-la na nuca passando minhas mãos por todo seu corpo. Enquanto uma mão a segurava pela cintura, a outra deslizava pelo seu pescoço, colo e passava por entre os seios. Sentia-a ainda mais ofegante e comecei a perceber que ela queria o mesmo que eu.
Naquela posição mesmo tirei sua blusinha. Continuei beijando-a e agora mais seguro do que queríamos minhas mãos podiam também sentir seus seios. Que sensação maravilhosa poder toca-los e sentir que ela também gostava. Nos deitamos novamente. Eu por cima, comecei a beija-la na boca, descia pelo seu pescoço, passava por entre os seios e ao redor deles.. e antes de finalmente sentir seus seios em minha boca voltei a subir e perguntei, mesmo sabendo que a resposta não faria diferença: “posso morder?” – ela: “pode, de leve” – já com uma voz de tesão. Desci aos beijos e com um misto de lambidas e assopros fui circulando os seios, o bico até finalmente mordiscar de “leve”. A melhor sensação foi vê-la retorcendo com prazer.

Fui descendo mais e mais, tirei seu shortinho e a deixei apenas de calcinha. Neste momento com a pequena fresta de luz que passava pela cortina pude vê-la brevemente, mas o suficiente para deseja-la ainda mais. Deitamos de lado de novo e mais beijos aconteceram, dessa vez não segurei mais minhas vontades e comecei a passar minha mão por todo seu corpo, boca, seios, costas, coxa, e percebendo que estava gostando continuei explorando seu corpo.

Nessa exploração, descobrindo seu corpo, cheguei onde ambos queriam. Como estava quente, e sentir seu coração bater mais forte quando acariciei me deixou ainda mais excitado. Puxei sua calcinha de lado e pude perceber que estava excitada também. Comecei a brincar levemente e fui descobrindo a forma que lhe dava mais prazer, sua respiração foi aumentando, seu corpo foi me respondendo. Eu com tudo isso já não me agüentava de tanto tesão.
Viramos mais uma vez, dessa vez era ela que iria me proporcionar o mesmo. Foi descendo sua boca pelo meu corpo. Eu ainda estava de bermuda. Correu aqueles lábios quentes até minha bermuda, um pouco de risos – pra variar um pouco nossa relação – ao tentar abrir minha bermuda. Afinal, era velcro e meus pais dormiam ao lado. Mas consegui tirar, com um pouco de trabalho e barulho, ficar de bermuda àquela altura do campeonato não dava mais. Em pouco tempo, quando percebi já estava totalmente pelado. Ela continuava a me beijar e descendo sua boca lentamente me matava de excitação ainda mais. O que posso dizer, foi o melhor sexo oral do mundo! Aquela boca, língua, a forma como chupava, alterando sensações e intensidades. Perfeito! Em conversas posteriores, ela me disse que acabei pensando alto demais dizendo que tudo aquilo estava muito bom! .hihi

Brincamos mais um pouco entre beijos e amassos, agora ela sobre mim, sentada. Que visão! Que sensação poder sentir penetrá-la e aqueles movimentos que fazia com sua pelve me deixava com mais vontade ainda. Nesta noite não chegamos ao final, acabamos por desmaiar de cansaço com ela em meu ombro. Acordei pouco tempo depois com ela encolhida morrendo de frio. Entreguei um travesseiro para aquecê-la e a abracei de conchinha!

Ain ain, não vejo a hora dessa historia continuar! Espero ansiosamente o próximo encontro! AmoO* vc demais amor da minha vida! çç


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Ficha do conto

Foto Perfil fabio.paulavm
fabio.paulavm

Nome do conto:
Doce Novembro

Codigo do conto:
11320

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
25/01/2011

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