Tal Mãe, Tal Filha Capitulo 1 – Conhece–te a si mesmo

O telefone me alerta que hoje é 30 de junho de 2090, dia do aniversário de Sarah.
Toda vez que lembro de minha filha, meu corpo todinho estremece de felicidade e lascívia. Meu nome Antony Lustfull Heath, e tenho muita sorte. Sou engenheiro eletricista, mas me especializei em construção de reatores gravitacionais.
Me graduei aos 16 anos e aos 20 anos já tinha concluído 2 doutorados e construído mais de 10 novos reatores. Me casei muito mais tarde que a maioria de meus amigos e colegas, aos 22 anos, por opção própria.
Deixe-me explicar porque, considero que me casei tardiamente.
O costume de se casar cedo - logo que as meninas menstruam, ou que os meninos ejaculam, fora introduzido às pressas, logo depois que apenas pouco mais de 1 milhão de pessoas haviam sobrevivido à grande guerra que aconteceu em 2050.
A guerra em si, durou apenas algumas horas, mas foi devastadora e só houveram sobreviventes, porque a bisavó de minha esposa, Aline, havia montado um plano de evacuação e de sobrevivência para sua família e das famílias todos os empregados de suas empresas e um grande grupo de jovens cientistas de todo o mundo. Alguns poucos biliardários acabaram se salvando junto com suas famílias, mas a maioria deles já estava envelhecida, eram poucos e não têm nenhum prestigio no mundo atual.
Como a população estava escassa, tornou-se necessário estimular o nascimento de mais crianças. Então, o estado criou uma série de incentivos visando a que as mulheres se casassem o mais cedo possível.
Aquelas que o faziam e tinham filhos no primeiro ano após o casamento, recebiam uma pensão do estado, além de diversos tipos de apoio na criação dos filhos, que permitia que elas continuassem com sua vida e seus estudos praticamente inalterados e não precisassem trabalhar.
Mulheres em idade fértil deveriam ter filhos o mais rápido possível e, se tivessem filhas mulheres, os benefícios do estado eram pagos em dobro. A partir daí, meninas e meninos começaram a se casar com logo que menstruavam. Casos como o meu, então já estavam ficando raros, tão raros quantos os poucos homens disponíveis no mercado.
Além de me dedicar muito aos estudos, quis primeiro explorar o mundo e as oportunidades que apareceram. Tive várias namoradas e inclusive muitos encontros “suspeitos” com um de meus amigos. Nada que me afetasse ao ponto de mudar minhas preferências e tendências sexuais.
Mas, quando conheci, Aline Priss Lustfull, simplesmente não tive mais como respirar sem ela ao meu lado. Nosso primeiro encontro foi, nos primeiros minutos, intimidador para mim.
Aline havia assumido a presidência da empresa de sua família, havia poucos meses, depois que sua mãe, presidente da empresa até então, morrera em um acidente de aéreo absolutamente inexplicável.
A Mãe de Aline, Jane Priss Lustfull, sempre gostou de mim. Eu a conheci quando tinha acabado de me formar em Stanford com apenas 16 anos. Ela me contratou imediatamente e me deu uma posição de destaque entre os pesquisadores da empresa.
Quando terminei o doutorado em engenharia gravitacional, aos 18 anos, sob orientação direta de James West Priss, marido de Jane, e lhe disse que iria fazer outro doutorado em química quântica, Jane me convidou para participar o programa de formação de novas lideranças da empresa.
Com a morte prematura de Jane, James West decidiu se aposentar e abrir espaços para que Aline tivesse liberdade de agir. Para minha surpresa, fui nomeado Diretor Interino do Centro de Pesquisas, mas, com uma nova presidente do grupo e com muitas mudanças sendo feitas, era natural que em algum momento isto chegasse até a mim.
Desde que assumiu a presidência do grupo, Aline começou a fazer grandes planos e mudanças na empresa. Desde então, ela vinha conduzindo reuniões com um a um dos diretores e diretoras das empresas controladas por sua família.
Uma boa parte foi desalojada do cargo. Eu era o próximo da lista, então, aquela reunião era uma porta aberta para rua ou para uma nova oportunidade.
Quando ela entrou na sala de reunião eu estava confiante, pois sabia que minha divisão é extremamente promissora e tem trazido excelentes resultados ao longo dos anos. Além disto ela era a menina dos olhos da família, que nunca poupou um centavo nos investimentos que nossa equipe indicava, mesmo que fossem apenas tentativas meio toscas em uma primeira vista.
Mesmo assim, eu sabia que Aline estava tentando imprimir o seu próprio estilo de gestão e eu não sei se eu seria bem recebido e aceito por ela.
Nossas apresentações foram formais e começamos a conversar. Estávamos sozinhos na minha sala. “Ela é magnífica! Linda! Que olhos! Meu deus, esta boca...”. Eu até tentava me concentrar naquilo que ela falava, mas constantemente meu pensamento me traia e eu estava embasbacado diante daquela mulher.
Eu já tinha me dado conta que teria de me casar e ter filhos logo. Não poderia me deixar de furtar ao dever de aumentar a presença humana na terra. E, somado a com o fato de que eu estava diante da mulher mais poderosamente linda da terra, duvido que algum homem não tivesse sentido a mesma coisa. A DEOS, o grupo empresarial que Aline comanda, está avaliado em 100 trilhões de dólares. Isto é dezenas de vezes o PIB de todos os países da Terra.
A empresa fora fundada em 1960 por Edward Bloom. Um inventor muito prático e brilhante, que acabou morrendo muito prematuramente, vítima de uma bola de bilhar.
Isaac Asimov - amigo de Bloom que estava presente na ocasião do acidente - publicou um conto muito famoso (A bola de bilhar) sobre este fato, onde levanta fortes suspeitas sobre o que aconteceu naquela noite.
O experimento foi extremamente bem-sucedido, e Bloom conseguiu mostrar que ele fora capaz de transformar as equações de James Priss em realidade. Entretanto, isto acabou por lhe sair muito caro: a bola saiu do equipamento de gravidade zero direto para sua cabeça, entrando entre os pelo lado de fora de seu braço esquerdo, atravessando todo o seu tórax de forma ascendente, acabando por sair pela sua nuca pelo seu lado direito. Asimov deixa claro, que todos se perguntavam se aquilo tinha sido realmente um acidente.
James Lustfull Priss, pai de Aline, é um físico teórico brilhante e é bisneto de James Priss, ganhador de dois prêmios Nobel de física, que acabou assumindo o posto de presidente da empresa após a morte de Bloom.
James Priss tinha participado diretamente no teste do novo equipamento, capaz de produzir gravidade zero, que Bloom havia construído a partir dos cálculos realizados por Ele. Foi ele que deu a tacada na fatídica bola de bilhar.
Asimov, nos relatou que Priss deu apenas uma tacada, certeira. A bola bateu na lateral da mesa, ricocheteou e caiu direto em uma caçapa que estava localiza no centro da mesa de bilhar. Exatamente onde Bloom havia solicitado que ele acertasse.
Na caçapa, estava colocado o principal dispositivo do gerador de gravidade zero, que Bloom inventara. O show fora preparado para humilhar Priss, tentando desta forma, tirar-lhe todo o brilho dos prêmios Nobel que ele havia recebido.
A bola caiu no buraco e voltou alguns segundos depois, a uma velocidade assustadora, exatamente na direção de Bloom. O tempo entre a tacada e a morte de Bloom não deve ter durado 10 segundos: a morte foi instantânea. O choque e a repercussão na imprensa foram enormes e imediatos, afinal tratava-se da morte de um inventor tão brilhante quanto Tesla e mais rico que os reis da Inglaterra.
Todos que presenciaram o evento sabem que Priss não demonstrou tanto remorso pela morte de Bloom, quanto seria de esperar, mas nada autorizava dizer que Priss, havia planejado aquilo tudo, afinal ele teve contato com a Máquina Gravitacional, como fora apresentada logo no início do evento.

Priss tinha teorizado a respeito da maioria dos projetos que Bloom concretizara e era, até então - e apesar das constantes disputas que tinha com este -, o único que tinha competência para tocar a empresa naquele momento. Além disto, não havia sido encontrada nenhuma evidencia concreta que apontasse Priss como responsável direto da morte de Bloom e, no fim, todos aceitaram que se tratara realmente de uma fatalidade.
A família da esposa de Priss decidiu então, comprar a totalidade do capital da empresa, e, os Lustfull, ou seria mais correto dizer, as Lustfull, que já controlavam meio mundo, passaram a controlar o mundo inteiro.
Eu assumi o posto de James Lustfull, como todos o tratavam, quando ele resolveu se aposentar. Ele tomou esta decisão logo após a morte de sua Jane. Para ele, a nova presidente deveria ter a possibilidade de controlar a empresa totalmente, por isto decidiu se afastar da direção da empresa, mantendo-se apenas como conselheiro.
Isto foi uma grande honra para mim. Aos 21 anos eu estava no comando dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento de um grupo empresarial que esteve envolvido diretamente em praticamente tudo que ocorrera na terra nos três últimos séculos, incluindo-se aí, a própria guerra. Mas nós vamos falar sobre isto mais adiante, por enquanto, falar-lhes sobre os motivos que fazem crer que sou um cara de sorte.
Desde o primeiro minuto que nos encontramos, Aline exalava poder e autoridade em cada gesto. Uma poderosa mulher, que era uma menina na aparência e na forma de vestir. Elegante e simples, quase casual, mas ainda assim exuberante.
Ela é uma dessas falsas magras (60 kg), tem 1,70m de altura - eu tenho 1,80m. Ela é muito bonita e com um corpo sarado, pois, vive o tempo todo participando de atividades físicas ao ar livre. Seus olhos verdes e sua pele bronzeada, dão a ela um visual fantástico. Ela é, falando objetivamente, um tesão de mulher.
Não sei explicar o motivo, ela também não. Mas simplesmente, após quatro horas de conversas sobre todos os dados possíveis do meu trabalho na empresa, já estávamos conversando coladinhos um no outro, lado a lado, roçando levemente os dedos da mão esquerda, falando baixinho, olhos nos olhos.
Isto só pode ser sorte. Está certo, sou bom para caralho naquilo que faço. Eu sabia tudo e um pouco mais sobre a empresa e nossos interesses, então isto ajuda bastante, mas, fora disto sou apenas um rapaz comum, nem feio, nem bonito. Nada muito especial, por isto quando ela me perguntou se eu tinha namorada, eu quase tive um ataque cardíaco.
Nunca esperaria dela, naquele contexto, uma pergunta tão pessoal.
Respondi, de forma meio atrevida que era solteiro e que, até pouquíssimo tempo, medido em uma escala de minutos, ainda não havia encontrado ninguém especial, a ponto de querer me casar.
Demorei alguns segundos para sair do trauma e responder que sim quando ela me convidou para jantar com ela naquela noite. Só me deu seu cartão e me disse que me pegaria em frente à minha casa as 20:00h.
Então se levantou, se disse muito satisfeita com meu relatório e com os resultados de meu trabalho. Me cumprimentou pelo trabalho realizado e me falou que iria determinar eu me tornasse o Diretor efetivo.
Só então, me disse que sua mãe deixara claro, dezenas de vezes, que eu era intocável: “mamãe tinha absoluta certeza de que você iria conseguir resolver o nosso principal e prioritário problema de pesquisa” – me falou com entusiasmo, já havia cerca de 100 anos de pesquisas para resolver o problema, e, só eu tinha conseguido encontrar um caminho promissor. Eu havia pedido um prazo de no máximo 5 anos para chegar ao resultado desejado e tinha certeza de que iria cumpri-lo.
A autoconfiança e a personalidade extrovertida de Aline são impressionantes. Ela é uma mulher de mente aberta, interessada em aprender e descobrir coisas novas, o que aliás, foi uma coisa que me fez me interessar, por ela logo de cara.
Nosso primeiro encontro foi arrebatador. Indescritível. Nos casamos exatos 30 dias depois. Qualquer tentativa de explicar o que aconteceu, iria soar falsa, por isto vou deixar por conta de vocês tentarem imaginar o motivo. Eu e Aline nem tentamos, só nos abraçamos, beijamos e trepamos: muito! Isto: nos basta.
Ela é uma esposa atenciosa, uma mãe exemplar, uma profissional admirada e respeitada e uma filha excepcional, pois, não poupa esforços e nem energia para atender as necessidades de seu pai, um viúvo que tem hoje 55 anos.
Tivemos apenas duas filhas, Sarah e Janet, logo que casamos, pois este era o maior sonho e maior desejo da Aline e meu também. Assim, ela acabou engravidando logo em nossa lua de mel. Ficamos muito felizes com isto e assim poucos meses depois, Sarah nossa princesinha, veio ao mundo para completar nossa felicidade, Janet, nasceu dois anos depois.
Lindas e inteligentes como a mãe e o pai, é claro. As duas são bastante diferentes em praticamente tudo. Sarah tem já tem a mesma altura de sua mãe e, se colocadas lado a lado, você quase diria que eram gêmeas. Janet, puxou mais a mim. Apesar ser dois anos mais nova, é 15 cm mais alta que Sarah. Hoje é o dia do aniversário da Sarah, é por conta dela que escrevo esta história. Tem porte de jogadora de basquete ou voleibol. Quis contar para todo mundo porque eu me considero um cara de muita sorte.
Desde que Sarah teve sua primeira menstruação, e isto aconteceu muito cedo, comecei a me preocupar com vida sexual dela. Afinal, a maioria das meninas segue a norma vigente e acabam se casando e tendo filhos muito cedo.
Como era tradição entre os Lustfull, era desejo de Aline, que Sarah assumisse a presidência da DEOS assim que tivesse preparada e, isto, somado ao meu temor que ela saísse por aí fazendo sexo de forma inconsequente e também por um certo ciúme natural de um pai amoroso, tentei fazer com que isto acontecesse para ela o mais tarde possível.
Sarah é muito espontânea, divertida e cultiva muitas amizades, por isto, comecei a fazer uma marcação cerrada sobre ela, com o apoio e acompanhamento de Aline.
Eu a levava e buscava na casa das amigas, acompanhava quando ia às festas e passeios ao shopping e só deixava ir passar a noite na casa de amigas que eu conhecia a família muito bem.
Minha vida sexual com Aline sempre foi maravilhosa e, como ela é muito dada a novidades, nossas transas sempre foram muito além do convencional e não há praticamente nada que eu tenha pedido a ela ou que ela tenha me pedido que não tenhamos feito.
Mesmo algumas coisas que alguns ainda consideravam tabus, como sexo anal, ao ar livre, no elevador, no carro, etc. para nós era coisa muito natural e excitante, e, sempre que possível, fazíamos nossas incursões sexuais em territórios não explorados. Em algumas de nossas viagens já experimentamos até sexo a três, com duas mulheres e até com dois homens.
Falo disto, para deixar claro que minha cautela com minha filha não se deve a nenhum tipo de preconceito ou por desejo que ele seja uma menina casta e pura, mas, apenas porque quero evitar que ela se envolva profundamente com seu primeiro namorado e isto atrapalhe sua educação.
Há alguns dias atrás, Aline veio me falar, de um modo bem descontraído, com receio de me deixar contrariado, que estava desconfiada que nossa filha estava tendo relações sexuais com algum garoto. Logo de cara disse que duvidava disto, pois eu fazia uma marcação cerrada nela e que nunca dei a ela qualquer chance de isto acontecer.
Mas Aline foi incisiva: Pois então ela está ludibriando você, o que não é de se espantar! Não é?
– Conheço ela muito bem e sei o que acontece com uma mulher que está tendo relações sexuais frequentes. Algumas vezes ela chega em casa com os seios duros e sensíveis e já quer logo tirar o sutiã. O cabelo dela está com mais brilho, sem que ela tenha mudado em nada o tipo de shampoo ou outros produtos que ela usa. A pele dela está mais limpa e suave e os lábios e bochechas mais corados e bonitos. Isto é resultado de uma explosão de estrogênio, é natural da idade, mas se intensifica com a prática regular do sexo.
– Além disto, você acha que controla a Sarah, mas na verdade é ela que te controla. Você é tão apaixonado por ela, que ela consegue tudo, absolutamente tudo, que quer de você e você nem percebe que está dando para ela, coisas que tinha negado a um minuto atrás.
– Ela simplesmente faz você de gato e sapato e você simplesmente adora isto, mesmo que não tenha plena consciência do que ela faz com você. Às vezes eu me pego caindo nos mesmos truques e ela me faz de boba! Você age com ela do mesmo jeito que age comigo! E olha que eu não quero que você mude nada. Eu simplesmente amo o jeito que você me trata.
– Você precisa conversar com ela! Me disse de modo incisivo.
Chequei a argumentar que isto deveria ser mais fácil para ela, mas, Aline incisivamente me disse que o maior enganado era eu, já que ela não tinha colocado nenhum impedimento para que Sarah tivesse tido suas aventuras sexuais. Mesmo porque, ela já havia contado para a Sarah diversas vezes que ela tinha começado a transar muito cedo, aos 12 anos, e, por isto, não tinha lá muita moral para fazer cobranças deste tipo com a filha.
Com estes argumentos, tive de dar meu braço a torcer e resolvi pôr as coisas em pratos limpos.
Algum tempo depois, aproveitando que eu e a Sarah estávamos em casa sozinhos, comecei meio sem querer, assim de brincadeira, um papo sobre sexo, e, de forma muito natural e sem rodeios, ela simplesmente abriu o jogo: Eu adoro transar com meus amigos, papai. Se pudesse fazia isto todo dia!
– Amigos? Retruquei com espanto.
– Quando e como você encontra seus amigos se nunca deixei você sair com nenhum garoto? Quando foi que você começou a transar com seus amigos? Enchi ela de perguntas e ela ficou parada, com um sorriso tão lindo no rosto que eu simplesmente não consegui ficar bravo com ela.
Então ela me disse calmamente: Você quer mesmo saber como tudo aconteceu ou acha melhor deixarmos isto para outra hora? Sua calma era irritante, mas, resolvi ir em frente e ouvir o que ela tinha a me dizer.
Então ela começou:
– Papai, a coisa mais fácil do mundo é enganar você! Você praticamente não consegue ver quando eu estou lhe enganando, mesmo quando eu nem estou tentando esconder nada!
– Quantas vezes eu pedi para você me deixar passar a noite na casa de uma amiga, dessas novinhas e bobinhas que você confia, mas pedia para você me deixar em outro endereço, na casa de uma outra amiga mais experiente ou mesmo na casa de um garoto que eu estava a fim e você nem percebia. Às vezes, eu ainda lhe pedia para me buscar de volta, pouco tempo depois em outro endereço e você nem se tocava. Era tão hilário, que eu nem acreditava que você nunca percebeu uma coisa destas.
– Caramba, eu sou muito trouxa mesmo! Só agora, com você falando isto, é que percebo que isto aconteceu muitas vezes e eu nunca me dei conta de que você estava me traindo!
De repente me dei conta que eu a estava acusando de traição, mas ela não era minha mulher e sim minha filha. Comecei a perceber então que eu a estava tratando como se ela fosse minha mulher e isto me fez ficar um pouco inquieto.
– Como é que eu não percebi isto?
Sarah me olhava com a cara mais doce e sorridente! Ela parecia saber a resposta para esta pergunta, mas acho que estava sem saber se devia ou não falar o que ela pensava. Como percebi que ela tinha algo a me dizer, perguntei a ela se ela sabia porque eu me comportava assim.
– Eu não sei se posso lhe dizer o que penso papai, você pode ficar ofendido com minhas conclusões.
– Vá em frente meu amor! Respondi, eu não acredito que você possa me fazer deixar de amar você, por qualquer motivo neste mundo!
Então ela me disse, de forma bem calma e com um ar compreensivo e carinhoso, coisas que jamais eu esperava ouvir de uma menina na idade dela. Tão madura, tão sincera e de uma forma tão sem um indício de rancor ou queixa que eu simplesmente fiquei ainda mais orgulhoso de tê-la como filha.
– Papai, acredito que, na verdade, você apenas estava fingindo para todos nós que não queria que eu transasse com outros garotos. Na verdade, o seu desejo era exatamente o contrário. Você sempre quis que eu transasse com todos os garotos que eu encontrasse pela frente!
– Mas por que diabos eu iria querer isto? Me fiz de desentendido, enquanto tentava articular alguma coisa que contradissesse o que ela estava afirmando. Eu simplesmente não sabia o que dizer.
– Ora isto é muito simples papai! Você simplesmente sempre teve um tesão enorme por mim e sempre quis ser você o homem que iria transar comigo, mas, como isto sempre foi uma coisa impensável, um tabu para você, você simplesmente fingia não ver que eu transava com outros garotos e ficava fantasiando que você era cada um deles!
– Meu deus Sarah! De onde você tirou estas conclusões? Quando foi que eu deixei transparecer que eu desejava transar com você? Disse eu, já com um certo desespero com o rumo que a conversa estava tomando.
– Muitas vezes papai! Você não percebeu isto porque era demais para você suportar a ideia, mas desde que eu comecei a menstruar, você sempre me tratou como seu eu fosse sua mulher e não sua filha! Você me trata exatamente do mesmo jeito que você trata a mamãe. Os mesmos tipos de carinhos, abraços e beijinhos, sem, contudo, chegar a ser sexualmente explicito. E posso te dizer, eu adoro isto! Pois, como minha mãe sempre diz, você é o melhor marido de todo universo. O Homem que toda mulher deseja ter!
Eu simplesmente não conseguia articular qualquer palavra. Ela estava certa. Terrivelmente certa! Percebi instantaneamente, que meu amor por ela ia além do amor convencional de pai e filha e no fundo, minha admiração pela sua beleza, pelas suas formas femininas, seu corpo de mulher, por cada um de seus gestos e palavras, escondia um desejo imenso de possuí-la.
Eu fiquei em choque e envergonhado que minha filha tivesse consciência clara de tudo isto, enquanto eu, um homem de quase 38 anos, simplesmente fazia isto tudo e sem ter a consciência plena de que eu me comportava desta maneira.
– Quer saber papai, não fique envergonhado com isto não. Eu não tenho a menor intensão de magoar você e não acredito, de forma alguma, que você tenha agido assim por desejar qualquer coisa ruim. Você simplesmente me ama de um jeito diferente. Mamãe também sempre falou comigo que ela adora jeito que você nos trata. Ela sempre percebeu que você cuida de mim do mesmo jeito que faz com ela.
– Uma de minhas amigas, a Paula, outro dia, me contou que o pai dela é exatamente igual a você e que ele tem uma verdadeira adoração e um tesão tão grande por ela, que ele nem consegue se controlar – e não sei como você consegue isto –, e que muitas vezes o pau dele fica duro, quase instantaneamente, quando ela está de biquíni ou uma roupa mais sensual na frente dele. Eu fico admirada de que você consiga se controlar, pois nunca duvidei que você sentisse por mim, exatamente do mesmo modo que o pai da Paula sente. Acho que isto só mostra o tanto que você me ama e me respeita.
– Mas Sarah, meu amor, isto é terrível, eu nunca, nunca, poderia ter deixado você perceber estas coisas. Eu estou simplesmente arrasado. Não sei o que lhe dizer ou fazer para reparar este dano em nossa relação.
Então ela me abraçou de uma forma que nunca tinha acontecido antes. Olho no olho, com o bico dos seus seios roçando, duros, contra o meu peito, sua virilha grudada na minha. Sua boca entreaberta, seu hálito doce e seus olhos lindos me fitando de um jeito que fez meu corpo estremecer e me disse:
– Se você tivesse me pedido para transar comigo antes, eu já teria transado com você centenas de vezes. Eu também sempre tive um tesão enorme por você.
Depois disto, ela me deu um beijo na boca. Um longo beijo de amantes apaixonados e cheio de tesão. Mais uma vez, eu me vi cedendo aos seus encantos. Ela simplesmente me domina. Corpo, mente, alma. Eu não sei como resistir aos desejos dela. Exatamente do mesmo jeito que não sei resistir aos desejos de Aline. Meu deus, elas são tão iguais!
Meu pênis estava duro como pedra. Enorme! E ela sabia disto, pois esfregava sua virilha contra ele, num ritmo sensual e inebriante. Eu estava quase tendo um orgasmo quando, num súbito momento de consciência, a afastei do meu corpo e sai depressa da sala, correndo, sem olhar para trás.

Foto 1 do Conto erotico: Tal Mãe, Tal Filha Capitulo 1 – Conhece–te a si mesmo


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Comentários


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Comentou em 21/02/2019

Aguardando a continuação.

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Comentou em 14/02/2019

Muito bom, apesar que em alguns momentos da uma "deslisada" cronológica. Mas já estou ansioso pela continuação.




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Ficha do conto

Foto Perfil antonylustfull
antonylustfull

Nome do conto:
Tal Mãe, Tal Filha Capitulo 1 – Conhece–te a si mesmo

Codigo do conto:
132802

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
13/02/2019

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7

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1