Cedendo a tentação

No fim de semana fui ver como estava a casa da minha ex cunhada, ela havia viajado e me deixou com a chave pra abrir as janelas de vez enquanto, e dar uma vigiada na casa, sai da academia no sábado e como é caminho resolvi encostar lá, mandei mensagem pra ela e aproveitei pra ir rapidinho ao banheiro, acabei tomando banho logo de uma vez, já que estava suada e grudenta, eu tinha roupas limpas na mochila, no bagageiro da moto.

Sai do banheiro social, fui até a cozinha abrir a janela, nos quartos e segui de volta pra sala, me encostei no braço do sofá e fiquei nas redes sociais, está prestes a lançar um grande evento da marca que eu revendo e acabei colocando um vídeo pra rodar, mais um teaser do filme que vai estrear, um vídeo de 2 minutinhos no Facebook, não vi que havia chegado alguém, quando me dei conta Marcus estava passando pela porta, já fazia mais de 2 meses que eu não o via e nem falava com ele, fiquei gelada e sem ação, me faço de durona, mas aquele filho da puta ainda mexe com meu psicológico.

- Olá... - ele disse sereno e com um sorriso meigo.

Eu sorri de volta, e acenei com a cabeça! Voltei pro meu vídeo na triste esperança de que aquele momento não iria me abalar, ele me fez algumas perguntas, respondi normalmente, mas quando ele sentou no sofá perto de mim, eu vi que era hora de ir pra casa.

Levantei, peguei minhas coisas e pedi pra ele fechar a casa quando saísse, fui rápida em direção a porta, mas ele me acompanhou, pegou em minha mão e ali, eu sabia que tava perdida! Tudo teria ido bem se ele não tivesse levantando daquele sofá, eu não voltaria, não por orgulho, mas por respeito, afinal, se ele não mostrasse interesse eu não iria bancar a biscate e me jogar nele, e mesmo em seus braços poderia ter feito um drama, tentado sair, mas nunca fui de fazer cu doce, sei reconhecer minhas emoções e tudo que eu queria naquele momento era ceder a essa tentação e deixar ele fazer o que quisesse comigo! Ele me abraçou por tras, pousou o rosto próximo ao meu se enfiando pelo meio dos meus cabelos, me envolveu com braços fortes, pude sentir seu cheiro, toquei seus braços, suas mãos e ele me apertou mais, fiquei sem respirar por 3 segundos, voei longe nas lembranças felizes, derreti naquele abraço, e por extinto me virei e o beijei, como nos velhos tempos! Um beijo quente, urgente, apaixonado! Não era apenas prazer naquele momento, era necessidade, por alguns segundos precisei daquele beijo pra me manter em órbita, e num instante estávamos tirando as roupas e indo pra parede mais próxima, ele me empurrou contra a parede e sem esforço me segurou pelas pernas, entrou em mim e tudo que eu senti foi um frenesi intenso, salivei, me arrepiei, revirei os olhos por debaixo das pálpebras pesadas, segurei firme nele, quase cravando as unhas em suas costas, enfiei meu rosto em seu peito abafando o gemido que se formava em mim, não era um orgasmo, mas a sensação era tão boa quanto.

E depois de estar todo dentro de mim, ele me puxou para trás, mostrando meu rosto e apreciando minhas expressões, aquele olho no olho acaba comigo, ele segurou meus cabelos me forçando a ficar ereta, rente a parede e me penetrava com delicadeza, devagar, quase uma dança porque ele sabe que além das fodas loucas, eu me amarro em apreciar a vista e aquele gingado sacana, mordi os lábios enquanto os olhos estavam pesados demais pra se manterem abertos, sentia ele me olhando, e eu continuava arrepiada até os cabelos da cabeça, meu corpo começava a queimar, mordi mais meus lábios e abracei ele com força ignorando meu cabelo preso em suas mãos quando ele meteu com força, mordi seu ombro e ele não parou, ele literalmente me fodia, era forte, rápido, urgente, nossas peles se encontravam e o barulho ecoava na casa vazia e silenciosa, eu beirava um orgasmo quando ele me levou até o sofá, me tirou do seu colo e me debruçou sobre o encosto, segurou em meus cabelos e me fodeu por trás, puta que pariu, fui a loucura, gemi alto e foi sem querer, então foi mais violento, pudia sentir a mão dele apoiando em meu quadril, me puxando sempre que aquelas estocadas fortes vinham de encontro a minha bunda, eu mal conseguia respirar e sem dúvidas estava viajando em um universo paralelo, só conseguia sentir os dedos se ajeitando em meus cabelos, a mão apertando meu quadril, ouvia a respiração dele, o suor que pingava em minhas costas e o barulho que fazia quando nossas peles se encontravam, quando ele afrouxou a mão dos meus cabelos mordi o encosto do sofá, suas duas mãos se posicionaram em meu quadril e ele me fodeu mais forte ainda, o orgasmo estava dando as caras e ele me virou, me puxou pro colo e me jogou no sofá em seguida, deitou sobre mim, me beijou com vontade e seus dedos ágeis foram até lá embaixo, ahhhh, que sensação, como uma adolescente descobrindo o primeiro amor eu gozei enquanto ele me penetrava e me masturbava, gozei durante aquele beijo molhado, entrelacei meus dedos atrás de seu pescoço e em lágrimas cheguei ao ápice! A respiração dele parou por uns segundos, ele suspirou, socou mais fundo, e quando puxei ele de volta para um beijo um gemido pesado saiu de sua garganta, ele afundou o rosto em meu cabelo. Sim, ele chegou lá também e eu não senti nada dentro de mim, talvez porque eu estive molhada ao extremo, seu corpo pesou em cima do meu e teve um selinho antes dele levantar.

Respirei fundo, droga, de novo esse ciclo viciante! O cérebro dizia "Tá erado Talita, vocês terminaram, os chifres que você pegou, as mentiras" e lá embaixo a porra da buceta dizia "Sobe em cima dele de novo, próximo round, agora!", o desejo tava me matando, minha respiração ofegante e isso tudo em uma fração de segundos enquanto ele levantou de cima de mim e se virou para pegar sua camisa.

Respirei fundo, muito fundo e levantei:

- Vou ao banheiro! - falei e saltei da sala.

Entrei de cabeça no chuveiro, pensando e repensando, voltei, me vesti e voei pra longe, ele tentou conversar, mas tudo que eu pensava é que iria ceder a tentação de novo e tinha a porra dos sentimentos pra atrapalhar meu raciocínio.

Cheguei em casa estressada sem nenhum motivos, disquei o número dele, rabisquei uma mensagem no WhatsApp, apaguei, desisti, banheiro de novo e o tesão não passava, mas eu me sentia muito emotiva, dei uns tapas na minha própria face, peguei a porra do satisfyer e tentei outros orgasmos! Dormir depois disso.