De Militante Sindical a Escrava



Uma querida amiga e confidente, que sabe das minhas estórias secretas e leu meus textos, pediu-me encarecidamente que redigisse esse texto. Estou tentando convence-la a relatar de punho próprio suas experiências,ela é uma mulher muito especial, em plena evolução. Mas por ora ela diz que não tem tempo.

O que se segue, me foi relatado por ela em nossos encontros. O texto foi submetido a sua leitura e ela aprovou, pedindo-me que publicasse aqui.

Para maior clima de veracidade, o texto segue na primeira pessoa.

Lá estávamos nós de novo na Avenida Paulista. As buzinas do trânsito parado já estavam totalmente abafadas pelo barulho estrondoso do carro de som, que como sempre nossos companheiros metalúrgicos do ABC nos emprestaram.

O caminhão parado em frente ao MASP tomava estrategicamente duas faixas de um dos lados da avenida. Nós, os professores estaduais que fazíamos mais esta greve nos concentrávamos frente ao caminhão, e com isso, fechávamos todo o resto, parando totalmente o tráfego.

Devíamos ser uns mil e quinhentos, no máximo uns improváveis dois mil, mas, como sempre, o companheiro Chicão, diretor do sindicato, circulava entre nós instruindo:

- Estamos com 20 mil aqui. Se toparem com algum repórter da imprensa burguesa, falem esse número para eles...

Confesso que me sentia dividida. Sempre participava dessas demonstrações, isso é algo que vinha desde os meus tempos de estudante. Mas essa coisa já me cansava.

Eu estava desenvolvendo um trabalho de pesquisa muitíssimo interessante com meus alunos. Em virtude da greve isso teve que ser interrompido, e eu temia que quando a greve terminasse – vencendo ou não, somos funcionários públicos, ninguém é demitido – essa pesquisa não pudesse continuar, pois para repor os inúmeros dias de aula perdidos, teria que abandona-la. Já aconteceu isso nos outros anos.

E por fim – não tinha coragem de comentar com os companheiros – eu começava a questionar se era realmente justo parar a cidade, causando um enorme transtorno a milhões de pessoas. Ainda mais sendo uma via que é trânsito obrigatório das ambulâncias que buscam acessar os vários hospitais da região. De há muito não vivemos mais os tempos da ditadura, quando então havia realmente uma causa comum.

Lá do alto do caminhão, mais uma oradora berrava:

- Os policiais desse governo neo-liberal querem que a gente saia da avenida para liberar o trânsito. Não se movam companheiros! Vamos mostrar a nossa força!...

A policia vinha com escudos de proteção, marchando como uma parede. Com um megafone um coronel ou sei lá que patente, tentava nos instruir a sair do meio da avenida, Não exerciam nenhuma violência, apenas avançavam lentamente, nos fazendo retroagir.

Aí tudo aconteceu: insuflados pelos oradores - estes como sempre protegidos estes pela segurança do alto do caminhão...- alguns companheiros perderam totalmente o bom senso e partiram para cima dos policiais, tentando agredi-los com os mastros de bandeiras e cartazes que traziam.

A confusão se formou. Assumindo postura de defesa, os policiais lançaram bombas de gás, foram novamente avançando. Quando dou por mim, estou bem no meio de uma briga.

Uma policial, bem jovem, recebeu uma paulada na cabeça e cai ao chão, sangrando muito. É retirada pelos colegas, enquanto alguém arranca o mastro do cartaz que eu portava das minhas mãos, que são presas vigorosamente pelas mãos de um sargento:

- Foi ela! Foi essa aqui!...

- Não!...Foi aquele de camisa vermelha lá atrás. Prendam-no! – um homem à paisana, de cabelos levemente grisalhos, apresenta uma credencial e é obedecido.

O sargento me larga e comanda a prisão do companheiro ensandecido que agrediu a jovem policial.

Minhas mãos são novamente tomadas:

- Você, venha comigo!

Com a credencial na mão, ele me conduz em meio aquela balbúrdia até me retirar do conflito. Me conduz com vigor, mas sem violência.

- Vou te tirar daqui, vamos...

Quando percebo, estou entrando num prédio. Um dos poucos prédios de apartamentos populares da Avenida Paulista.

Aturdida, tendo inalado aquele gás lacrimogêneo, não ofereci qualquer resistência. Quando dei por mim, estava num pequeno apartamento de quarto e sala. Ele me põe sentada num sofá, vai à cozinha e volta com um copo d’água.

- Beba e acalme-se, professora...

Pela primeira vez eu o olho com mais calma e o reconheço.

- Está lembrando?

Sim, lembrei. Ele é do Serviço Reservado. Foi meu aluno em curso aberto que demos na Universidade a pessoas do staff governamental, muitos era da Secretaria de Segurança Pública. Aluno brilhante, aliás, mas com desempenho apenas regular. Faltava muito, em função de seu trabalho.

Ele ri...

- Nunca vou te perdoar aquele ínfimo seis e meio que deu ao meu trabalho final do curso...

Mereceria mais, se ele tivesse tido de aprofundar suas conclusões.

Estou ali sozinha no apartamento de um homem que tem certos poderes. Estou assustada. Mas dividida. Nas aulas, claro que não me deixava levar, mas eu o achava atraente, se destacava dos demais, como se tivesse algo dentro dele que me instigava. Agora, sinto que ruborizo. Uma parte de mim quer abrir a porta e correr para fora daquele apartamento. Mas outra parte, que parece crescer dentro de mim, quer ficar.

E quer que algo aconteça...

Sinto que ele tem a intuição de um lobo vivido. Percebe tudo.

Sorri de um jeito que me encanta e me enche de receios, revelando que trama algo.

- Você está merecendo punições. Por me dar nota baixa e por abandonar suas aulas e se meter com essa camarilha que faz essas greves políticas...

A militante em mim estaria pronta para fazer um longo discurso contra a elite neo-liberal. Mas a militante parece ter sumido. Apenas sou capaz de perguntar:

- O que vai fazer comigo? – mordo os lábios e ele percebe...

Sou puxada com vigor de novo.

Ele senta-se no sofá e me domina, fazendo com que deite de bruços sobre suas coxas.

Sim. Eu sei tudo que está acontecendo e o que virá. Mas não grito, não oponho resistência alguma. Estou totalmente atônita em me dar conta de que...

Eu quero!...

- Agora vai aprender putinha...

Ele solta o botão de meu jeans, puxa para baixo a calça e ato continuo arranca minha calcinha.

- Hmmm! – parece gostar da visão da minha bunda, enquanto me mantenho calada, inerte e submissa...

Um calor ardido se faz nas minhas carnes. Ele segura minhas duas mãos com sua esquerda, enquanto sua mão direita segue me aplicando, ritmadamente, palmadas cada vez mais fortes.

Já perdi totalmente meu controle.

Sinto a pele da minha bunda se tornando rubra. Ferve...

Meu rosto deve ter se ruborizado no mesmo tom quando ele para e insere a mão entre minhas coxas e descobre que estou molhada.

- Como eu imaginava! Você está gostando, não é, vagabunda?

Sim. Algo que jamais revelara a ninguém, mas que constava dos meus devaneios mais secretos estava acontecendo. Eu estava sendo totalmente dominada por um homem que mal conhecia. Estava adorando cada segundo. Querendo mais, bem mais!

- Já que está gostando, toma! – e continuou me espancando...

Embora eu não sentisse mais a dor nas palmadas, só uma ardência que me enlouquecia, o resto de razão que me sobrava me fez suplicar a ele que parasse. Temia muito que aquilo acabasse resultando em grandes manchas roxas na minha bunda. Como iria explicar isso depois ao meu marido?

Ele concorda e me solta. Deixa-me escorregar e cair de joelhos sobre o tapete.

Não sou mais a professora, muitíssimo menos a militante sindical. Agora sou aquela que só vivia escondida nos meus devaneios. Fui atiçada por tudo o que houve. Quero mais, quero provocá-lo. Tiro a blusa, o soutien e exibo meus seios para ele, que deliciado os toma nas mãos.

Enquanto ele os acaricia, cuido de abrir o zíper de sua calça. O que quero está lá dentro...

Seu membro está tão duro que dá um certo trabalho liberta-lo da cueca. Mas ali agora está ele, ao meu dispor, enquanto seu dono me olha entre surpreso e maravilhado.

Meus namorados e meu marido sempre elogiaram minha forma de fazer um boquete. Agora vou mostro minha habilidade ao meu dominador.

Chupo toda aquela delícia até o talo. Lambo suas bolas e engulo seu pau todo outra vez.

Sinto que ele enlouquece de tesão e isto me alucina. Ele me toma pelos cabelos e me faz engoli-lo todo. Me xinga de piranha, vagabunda, puta... o que me alucina mais ainda...

Então ele o tira da minha boca. Levanta-se e se despe. Volta-se para mim e me deita sobre o carpete. Me beija, suga meus seios, morde meus mamilos, desce e chupa minha buceta até quase me fazer desfalecer de gozo.

Não há como ser diferente agora. Eu suplico:

- Enfia teu pau todo dentro de mim! Me fode que eu sou a tua puta!...

Me ouvir falando assim. De um jeito que, aliás, nunca antes tinha falado, o deixou ainda mais excitado.

Ele entra em mim.

Cada vez mais forte.

Cada vez mais fundo...

As sensações são cada vez mais intensas e eu tenho um gozo muito, muito especial. Raro! As amigas mais vividas que agora me lêem sabem do que estou falando.

Ele para e me olha, fazendo uma oferta:

- Quer dentro de você ou quer beber?

- Goza na minha boca! – eu me rendo...

Ele tira o pau que pulsa dentro da minha buceta e o põe de novo na minha boca. Faço-o gozar ali. Sendo recompensada pelo seu líquido denso, levemente ácido, com toques adocicados e de uma suave pimenta.

Ele me abraça e ficamos ali unidos nessa calmaria do depois.

- Você deve ter que voltar para seu cotidiano, não é? – ele me ajuda a levantar.

Leva-me ao banheiro e me oferece uma toalha.

Pensei que tomaria um banho rápido e voltaria para minha vidinha.

Ledo engano! Ele veio junto. Ensaboou-me toda, com dedos ágeis, penetrantes.

Quando percebi, eu estava já me apoiando contra a parede enquanto meu anus era saturado de sabonete líquido.

Ele me sodomizou ali...

Sou experiente em sexo anal, eu gosto. Mas nunca fizera de pé, desta forma. Quando o senti me inundar por dentro com seu novo gozo, eu gozei também. E isto é muito raro.

Voltei para casa, cansadíssima. Meu marido mais uma vez reclamou e criticou as posturas políticas dos meus companheiros sindicais. Mais uma vez me aconselhou a largar e focar minha atenção no desenvolvimento da minha carreira.

- Você precisa evoluir. Saia desse maniqueísmo direita/esquerda típico dos anos 70. Naquela época isso ainda se justificava, tinhamos uma ditadura. Hoje vivemos, bem ou mal, uma democracia. Mas se depender de muitos desses teus coleguinhas de bandeira vermelha, vira ditadura de novo...

Dessa vez, eu concordei com ele. Aliás, já concordava de há muito. Apenas me deixava levar por velhos hábitos.

Depois que a greve terminou, do mesmo jeito que as anteriores, briguei muito com o departamento, mas consegui prazos maiores e terminei a pesquisa com meus alunos. O resultado foi extraordinário, será publicado e dizem que poderá ganhar prêmios.

Minhas aulas estão cada vez mais concorridas. Estou estruturando, incentivada pela reitoria, um novo programa de cursos para o ano que vem.

Todo mundo, a começar pelo marido, têm dito que ultimamente tenho tido uma aura muito mais alegre e ando mais bonita do que antes.

Parei de freqüentar a mesmice daquelas reuniões sindicais.

Agora vou a reuniões cada vez mais densas e intensas...

Todas as semanas agora bato cartão numa outra “reunião”, num certo apartamento da Paulista.

Hora em que a professora, EX(frise-se...) militante sindical, se torna uma escrava a serviço das ordens e desejos do seu SENHOR.

E dos meus desejos, claro...


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico umacertadama

Nome do conto:
De Militante Sindical a Escrava

Codigo do conto:
13593

Categoria:
Sadomasoquismo

Data da Publicação:
01/09/2011

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