Meu primo mais velho - parte 1.



Esse conto ocorreu logo após ter feito dezoito anos, semanas depois de fazer o vestibular. Era o momento entre o fim do ano e o resultado das provas, em que estava curtindo aquele descanso desejado o ano inteiro.
Antes de começar a contar deixa eu me apresentar: me chamo Pedro Gontijo, sou branco, cabelos pretos, sobrancelha grossa, baixinho (1,65 cm), troncudo, ombros largos (faço academia há cinco anos, mas não uso bomba,rs), sem exageros. Sou gostoso, mas mais importante: tenho pegada.
Estava relaxando na casa dos meus primos um fim de dia, em que só estava ela em casa. Eu havia ido até lá caminhando, já que sua casa era perto da nossa, mas ao chegar descobri que meus primos haviam viajado. O único que havia ficado era um primo bem mais mais velho que, cerca de 35 anos, que estava separado e dormia por enquanto na casa da mãe.
Minha tia era branca dos traços fortes e bonitos, meu tio seu esposo um caminhoneiro mulato, bigodudo, um macho de parar o trânsito. Isso eu ia reparar bem depois, apenas em fotografias. Mas meu primo havia puxado aquela mistura e se tornado um moreno de 1,80, magro, barriga chapada naturalmente, coxas grossas e peludas, pés 45. Em casa ele usava sempre num shorts azul curtinho de futebol típico dos anos 80, velho mas que o deixava um tesão. As coxas grossas e peludas estourando o tecido. Se peito tinha uma penugem bronzeada, sua pele era meio acobreada, seu cabelo crespo era meio claro. Seus pentelhos eram enroladinhos, eu os iria admirar bem de perto. Sua bunda peluda era mais branca com a marca do shorts começando um pouco abaixo das dobras do bumbum grande e redondinho.
Meu primo chegou do trabalho eu estava vendo tv. Nos cumprimentamos, ele pegou as coisas para tomar banho. Minha tia me chamou, quando estou subindo as escadas de volta pra cozinha reparo que a porta do banheiro, um pedaço de madeira azul velho, tinha uma rachadura na parte esquerda. Comecei a tremer na hora, dada a possibilidade de ver meu primo pelado tomando banho.
Olhei por cima do corrimão, minha tia distraída, subi até a cozinha e sem fazer barulho na ponta dos pés me abaixei em silêncio e pude ver claramente meu primo de frente pra porta, corpo ensaboado, olhos fechados, a água começando a cair sobre sua cabeça, seu saco grande, pesado, por sobre onde pendia uma rola de mesma importância, a cabeça rosada, o corpo grosso. e mais escuro. Observei o máximo de tempo que pude até pouco antes dele abrir os olhos, voltei pra sala, o coração acelerado, a cabeça a milhão, adrenalina no auge.
Esperei observando alguma mudança no ambiente. Nada. Dava pra ouvir a tv ligada baixo, a luz mais fraca por causa do chuveiro. Voltei pra cozinha. Olhei de novo minha tia. Costurando na maior brisa. Subi novamente as escadas, dessa vez apaguei a luz da cozinha, voltei novamente a olhar pela fresta.
Meu primo terminava de se ensaboar novamente, só que agora concentrava a limpeza no pau, que obviamente deu sinal de vida. Eu estava deitado de bruços, tentando fazer o mínimo de silêncio possível, mas ao mesmo tempo com o pau estourando no chão gelado, dentes tremendo de medo e tesão.
Ele novamente entrava debaixo do chuveiro e deixava a água descer limpando todo o sabão de seu corpo, só que desta vez sua rola começou a crescer. De repente ela estava apontada pra frente, rígida, reta. Meu pau por sua vez entortava-se pra cima, apontando pro teto que no caso era o chão vermelho da cozinha.
Meu primo começou uma leve punheta, sendo que de vez em quando ele parava, levantava ainda mais o pau e com a outra mão direcionava o jato d`água da ducha em direção à cabeça do cacete, como que aproveitando o movimento para lavá-lo melhor.
Daí ele se virou pra direita em direção à parede, fez um O com a mão esquerda, a apoiou na parede e começou a socar a vara e a xingar baixo como se arrombasse uma buceta. Ou um cuzinho.
Nisso eu me sentia ainda mais desesperado, doido de desejo em ver aquela cena, morrendo de medo de ser pego pela minha tia ou por qualquer outra pessoa, mesmo por ele.. Meu pau melava meu umbigo e eu não estava mais de bruços, me levantei pra respirar e tentar não fazer barulho, mas continuar observando sem ser flagrado.
Vi que podia continuar a observá-lo, mas ao me reaproximar da fenda notei ele havia se sentado no vaso, onde continuava a bater punheta quase ao ponto de gozar. E foi nessa hora que ele me viu.
Ele não podia afirmar que era eu mesmo que o havia visto porque ao perceber seu olhar em direção à porta me levantei e saí correndo, corri da casa da minha tia sem me despedir e sem que ele me visse de novo na sala e pudesse confirmar que era eu quem, de fato, o observava. Ele não tinha provas se quisesse me denunciar pra alguém. Era só eu fingir que nada havia acontecido e tudo voltaria a ser como antes. Era assim que eu pensava no trajeto até minha casa, que fiz correndo pra chegar logo e tomar, agora eu, aquele banho demorado.

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Comentários


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ricksspsp Comentou em 02/03/2020

Até aqui está mto bom. Cadê a continuação?

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vitorpreviati Comentou em 21/11/2019

Por favor termina!!

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theweekend Comentou em 09/11/2019

conto maravilhoso <3 ansioso pela parte 2!

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morsolix Comentou em 07/11/2019

Aí,está.Gostei.Descrevendo sensaçoes,situações.Faz tempo que a narrativa de um conto não me provoca.Afinal,é tantas narrativas simplistas e iguais e sem falar nos erros grotesco da lingua portuguesa.Parabens.

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pelosdf Comentou em 06/11/2019

Continua aer

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laureen Comentou em 06/11/2019

De repente ela estava apontada pra frente, rígida, reta. Meu pau por sua vez entortava-se pra cima, apontando pro teto que no caso era o chão vermelho da cozinha. Meu primo começou uma leve punheta, sendo que de vez em quando ele parava, levantava ainda mais o pau e com a outra mão direcionava o jato d`água da ducha em direção à cabeça do cacete, como que aproveitando o movimento para lavá-lo melhor. Daí ele se virou pra direita em direção à parede, fez um O com a mão esquerda, a apoiou na pare

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edlivre Comentou em 06/11/2019

Show de bola O conto. Curioso para ver a parte 2.

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laureen Comentou em 06/11/2019

Meu primo começou uma leve punheta, sendo que de vez em quando ele parava, levantava ainda mais o pau e com a outra mão direcionava o jato d`água da ducha em direção à cabeça do cacete, como que aproveitando o movimento para lavá-lo melhor. Daí ele se virou pra direita em direção à parede, fez um O com a mão esquerda, a apoiou na parede e começou a socar a vara e a xingar baixo como se arrombasse uma buceta. Ou um cuzinho. Nisso eu me sentia ainda mais desesperado, doido de desejo em ver aquela




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Ficha do conto

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pedrogontijo

Nome do conto:
Meu primo mais velho - parte 1.

Codigo do conto:
146802

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
05/11/2019

Quant.de Votos:
15

Quant.de Fotos:
0