Minha "Ela" Segunda Parte.



...Muito tímido e até recluso, construí um universo mental onde eu podia ser qualquer coisa que quisesse e da forma que quisesse, o hábito de ler me mantinha ocupado já que não havia tantas distrações como hoje e inundava esse mundo de informação, tornando-o muito mais variado do que a realidade que me cercava. A atenção minuciosa aos detalhes me tornou excelente observador e aliados à imaginação e à libido extremamente aflorada, os mais variados fetiches povoam desde sempre meus pensamentos, mesmo uma situação corriqueira é erotizada por minha mente devassa.
Um primo veio morar com a gente no início dos anos 90, quando eu tinha 11, ele era mais velho, tinha 14, dizia já ter tido experiências com mulheres e se gabava disso, eu ainda nem ejaculava. Certa vez meus pais viajaram e ficamos ele e eu sozinhos na fazenda para vigiar e tratar dos animais, a gente já se masturbava junto, mas dessa vez havíamos combinado de dormir juntos pra ver como era e foi o que fizemos. Foi o primeiro pau que chupei, gostei muito daquilo, do cheiro, do gosto... não houve penetração, a gente não era tão "avançado" assim. Continuei chupando ele sempre depois disso até que ele se mudou e perdemos a proximidade, foi uma delícia me sentir menina mamando naquele cacetão, que não era grande mas perto do meu na época qualquer coisa era enorme. Outro primo que morava em outra fazenda próxima vinha em casa às vezes e já tínhamos brincado nos troca-troca de férias, eu era doido no pau dele, que nunca chupei mas era tão quente e grosso que era gostoso de pegar. Certa vez ele esfregou o pau na minha bunda atrás da casa com seus pais conversando com os meus na sala, ele gozou e sujou toda a minha bundinha, me melecou todo com sua porra que tinha um cheiro forte, do qual me lembro até hoje. Fiquei com muito medo de engravidar, era muito novo na época, e essa ideia absurda passou pela minha cabeça sim, depois disso nunca mais fiz nada com nenhum primo, fomos crescendo e cada um tomou seu rumo, foram vivências juvenis das quais não me recordo com culpa, me fizeram o que sou hoje e aproveitei cada uma delas como pude na época, com a inocência e a devassidão que me cabiam naquele momento.`
Ao passar para a 5ª série, não havia mais escola na zona rural, então tinha que ir para a cidade, que ficava a 18Km de onde morávamos, havia um ônibus da prefeitura que recolhia os alunos e isso facilitava bastante. Segui com os estudos normalmente e sempre fui bem na escola, sem dificuldade em nenhuma matéria, um CDF caipira. Me interessei por música e meu pai me deu um violão, eu aprendi a tocar algumas notas e percebi que isso fazia sucesso, me socializava mais e percebia um certo interesse das meninas a meu respeito. Isso provou ser verdadeiro quando dei meu primeiro beijo aos 13 anos, justamente por causa do violão. Comecei a compor com essa idade, me apaixonava sempre que beijava alguém e escrevia páginas e páginas de poesias e músicas, coisa de adolescente mesmo. Ao me apaixonar e sofrer quando um namorico não dava certo, minha mente tentava entender como funcionava a cabeça de uma mulher, foi aí que a chama da entidade feminina descrita no conto anterior se fez presente e provou ser muito útil. Como minha imaginação era muito fértil, assumi meu lado feminino por muitas vezes em riqueza de detalhes, fantasiando ser mulher mesmo que somente em pensamentos, pra ver as coisas daquele ponto de vista. Isso me fez explorar sensações e emoções que não imaginava existirem, me tornei sensível e detalhista a ponto de ficar chato e fazer meu próprio senso crítico me sugestionar a recuar e ser menos exigente com o mundo ao meu redor. Sentir-me mulher me fez entender que elas não buscam a beleza que o homem busca em uma mulher, ela quer uma presença máscula, que a faça sentir-se protegida, quer sentir que o macho tem o controle da situação, tem segurança no que quer, quer sentir que alguém cuida dela. Quer que o macho ouse dominá-la, que a faça entender que ela é dele, que tenha ciúmes, que exija certos caprichos para satisfazer o seu próprio ego. Ela segue sendo feminina e agradando ao macho em troca dessa sensação de proteção, mesmo que no seu mais íntimo ela não tenha a satisfação plena, ou nem tenha consciência que ela pode existir. Como meu lado feminino é bem devasso, ele tem seus desejos e explorando-os eu aprendi a sentir prazer com meu corpo todo, não só no pênis como a maioria dos homens, sinto prazer na nuca, na orelha, na barriga, nos pés, coxas, bumbum, cuzinho, braços, boca, rosto e na pele toda. Explorei isso com as mulheres e o sucesso foi garantido, fui elogiado desde a primeira transa (que só aconteceu aos 17) e nunca mais parei de explorar o corpo feminino com a pegada de um homem, mas com o conhecimento de uma mulher a respeito do que ela quer sentir na cama. Adoro chupar uma boceta e faço com gosto, como chupar uma manga, como beijar uma boca, a língua alterna entre maciez e rigidez, o clítoris é cuidadosamente pressionado e tensionado para os lados e as lambidas no sentido paralelo aos lábios podem levar a um orgasmo se forem feitas na intensidade correta, tudo varia de acordo com a pessoa, e durante a pegada a gente percebe do que ela gosta mais, é "feeling". Claro que uma linguada no cuzinho pode e deve ser explorada, tá ali do lado e não custa nada né!
Passei alguns anos explorando esse universo, fiz sucesso entre as mulheres a ponto sentir que o que eu fazia chegava a ser covardia, pois entendendo tanto como elas queriam ser tratadas, até que ponto eu podia manipular a situação para fazê-las se renderem aos meus caprichos? Por um lado eu as dava prazeres que talvez nunca tivessem sentido, mas eu poderia ser responsabilizado por cativá-las tanto? Sempre tive essa preocupação a respeito de não corresponder ao sentimento alheio e me sentia culpado sempre que um relacionamento passageiro passava, será que tinha magoado alguém? Aos poucos a vida seguia como tinha que ser e tudo se assentava novamente.
Obrigado pelos comentários e votos! Desculpem se algo ficou descrito de forma incorreta ou cansativa, estou dividindo na medida que escrevo e pra não ficar tão extenso, qualquer crítica é bem vinda!
Imagens da Internet.
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Comentários


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casalbisexpa Comentou em 07/01/2020

delicia de conto

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olavandre53 Comentou em 28/12/2019

Está ótimo o conto e as fotos são delirantemente lindas. Bjs

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analisd Comentou em 27/12/2019

sei lá... a promessa era como conviver com os lados feminino e masculino de forma adequada ao libido da turma e acabou virando bibliografia. nada contra, sem prejuizo, só uma opinião sincera




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Ficha do conto

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tesaoudi

Nome do conto:
Minha "Ela" Segunda Parte.

Codigo do conto:
149662

Categoria:
Fantasias

Data da Publicação:
24/12/2019

Quant.de Votos:
4

Quant.de Fotos:
3