Após meu pedido de casamento, Marcela se mudou oficialmente para meu apartamento. Isso não mudou muito a nossa rotina pois, como já havia dito antes, Marcela passava a maior parte de seus dias comigo, voltando apenas vez ou outra para a casa da mãe. Mas após nossas longas e profundas conversas, que agora eram completamente sinceras e abertas, descobri que havia muitas fantasias, fetiches e sonhos que ela gostaria de realizar. Coisas que nunca prestei a atenção ou me preocupei.
Mas agora eu não era mais o nerd quadrado que era inseguro demais até mesmo para pensar na ideia de ver minha mulher com outro. Estava mais aberto à um relacionamento mais "moderninho" e isso me fazia topar logo de cara todas as ideias que a deixaria satisfeita. E essa atitude não é apenas por amá-la, por ser um cara especial ou por simplesmente ter essa tara por vê-la com outro homem. Uma decisão como essas também envolve uma grande evoluída em um relacionamento. Tanto que, em poucas semanas, nossos papos e ideias tornaram nosso sexo muito mais quente e picante. Não que fosse ruim antes, mas alguém aqui já viu uma mulher gozar usando, basicamente, apenas palavras? Sussurrando em seu ouvido coisas que ela quer ouvir? Coisas que a excita? E quando vê, ela está no auge de seu tesão, delirando com a fantasia que você cria para ela se deliciar e, com apenas um toque em sua boceta, ela alcança o orgasmo.
Alguém já conseguiu essa proeza? Eu já.
Quando a vida sexual melhora, o relacionamento também melhora. Se torna mais concreto, mais forte. Agora não tínhamos mais aquela vida meia-boca, de passar a noite de sábado vendo filminho na sala e dormindo de conchinha na cama. Agora era sexo intenso e selvagem a noite inteira!
Mas, por incrível que pareça, por longos meses tudo o que fizemos foi falar, planejar e sonhar. Todos os dias tínhamos papos quentes e eróticos. Ás vezes ela me ligava na empresa e falava coisas como:
"Imagina que, enquanto estou com você no telefone, tem um negão enorme me comendo por trás".
Mas era uma coisa de momento. Parecia durar apenas até o momento do orgasmo e, por algum tempo, fiquei com medo que não daria certo enquanto eu autorizasse, soubesse ou participasse daquele fetiche. Eu pensava em cobrá-la, mas sentia medo de pressioná-la. Acredito até hoje que coisas assim precisam ser mais espontâneas, imprevisíveis. Algo que acontece naturalmente, entende? Isso deixa as coisas muito mais excitantes e inesquecíveis. Tudo bem que ela ainda se encontrava com meu pai, mas com uma frequência muito menor e nem sempre transavam. Mas quando transavam, ela voltava para casa e me contava tudo enquanto me masturbava ou, quando não estava cansada demais, simulava comigo tudo o que fez com meu velho. Até mesmo me chamava pelo nome dele.
Porém, mesmo assim, eram casos isolados. Segundo ela, ainda estava um pouco receosa em dormir com outros homens por causa do noivado, mas não negava a vontade de experimentar algo novo.
E foi naturalmente que aconteceu a nossa primeira experiência oficial. Sem planejamentos, sem expectativas, nem nada. Apenas aconteceu.
Era um sábado a tarde. Marcela estava limpando a casa e, por sempre ter odiado que alguém a ajudasse (Dizia que a atrapalhava, ao invés de ajudar), me deu a liberdade para ficar tranquilo no meu canto. Eu me deliciava em vê-la passar pra lá e pra cá, usando apenas uma camisa regata velha e calcinha. Só não ousava tocá-la enquanto fazia a faxina, pois ela ficaria puta da vida. Quando Marcela está concentrada em algo, é melhor deixá-la fazer tudo sozinha, pois o mínimo detalhe que vá do jeito oposto do que ela quer é razão para uma terceira guerra mundial.
Por volta das três da tarde, um colega do trabalho me liga:
- Fala aí, Lucão, sua bichona!
Seu nome é Eduardo e é o cara mais insuportável que eu já tive o desprazer de conhecer. Não é só pelo fato dele sempre se referir aos colegas da mesma raça com pejorativos relacionados ao homosexualismo (bichona, gayzão, viadinho, etc.), mas também pelo fato que sempre estivemos disputando o cargo da diretoria do setor desde o dia em que nos conhecemos.
- Fala Edu, tudo beleza?
- Melhor só se estivesse metendo. Aliás, foi por isso que te liguei. Tá com a bundinha livre aí?
Ah sim, está aí mais um detalhe que odeio em Eduardo. Ele quer meter em tudo o que se move. Inclusive, segundo suas brincadeiras, eu.
Dei uma risada falsa e esperei ele finalmente falar o motivo da ligação:
- Então Lucão, eu tô numa oficina aqui perto da tua casa e meu carro vai demorar pra ficar pronto. Quer tomar uma breja enquanto isso?
Eu nunca fui amigo desse cara. Eu nunca nem mesmo disse onde morava. O que diabos ele queria comigo?
- Ah, cara... Sei lá.
- Ah, qual é, cara?! Vai me deixar na mão?
Se me perguntarem hoje o porquê aceitei o convite, não saberia responder. Só sei que, naquele momento, algo mais forte se apoderou de mim e as bocas saíram da minha boca sozinhas:
- Tá, eu topo. Onde vam...
Não deu tempo de terminar a frase. O interfone tocou.
- Ah, você já está aqui! Que bacana...
Abri a porta e pouco depois ele apareceu na minha porta, de chinelo, bermuda, camisa aberta e óculos escuro. Ele sempre se veste como o típico gringo que dá uma volta na praia de Copacabana tentando parecer brasileiro. Tem o jeitão típico daqueles gordinhos folgados que andam cm o peito estufado e os braços levemente afastados do corpo como se estivesse com as áxilas assadas.
- FALA SEU CHUPADOR DE ROLA! - Gritou ele, me dando um soco no braço e um abraço rápido e doloroso -
- Fala aí...
Ele já foi se jogando no sofá e falando alto:
- Tem alguma coisa pra comer nessa porra?!
Ah, mais dois fatos que odeio nesse cara: Ele é folgado e está sempre falando alto demais.
- Acho que ainda tem uns...
- Serve! Trás lá pra nóis.
Peguei alguns amendoins, salame, queijo e um engradado de cerveja. Cheguei na sala e ele já tinha tirado o chinelo, colocado o pé em cima da mesa de centro e ligava meu vídeo-game.
- E aí? Bora tirar um contra nessa porra?
- Tem outra escolha?
- Não.
- Então coloca aí.
Era um jogo de corrida que eu sempre fui viciado. Não havia ninguém que me vencesse nem naquela e nem na próxima vida. E não seria aquele zé ruela que tiraria o meu título de vencedor invicto.
Porém, cada vez que perdia uma corrida, Eduardo tinha ataques de raiva e começava a gritar cada vez mais alto. O cara era simplesmente bizarro! Me perguntava como a Marcela ainda não havia saído do quarto para ver se alguém estava me matando.
Foram umas dez corridas e o maldito não desistia. Queria ganhar de mim de qualquer jeito, mas eu não dava o braço a torcer. Cheguei a ganhar dele até mesmo jogando com o carro mais fraco e ele com o mais forte. Quando ele estava prestes a desistir, a porta do quarto se abriu e Marcela saiu. Estava com fones de ouvido, segurando o balde e o rodo. Ela se agachou para pegar com o pano algum bolinho de sujeira que estava no chão e, sem querer, empinou a cintura para trás e deixou toda sua bunda à amostra para nós dois. Vi o queixo de Eduardo cair e, pela primeira vez, ele não teve um comentário idiota para fazer sobre alguma coisa. Apenas ficou ali, quieto, observando o rabinho de Marcela sacudir em sincronia com os movimentos que fazia para esfregar o chão.
Ela só então se virou e viu nós dois no sofá:
- Aí, desculpa! - Disse ela, envergonhada - Não sabia que você tava com visita, amor.
Eduardo se levantou e estendeu a mão:
- Prazer, Eduardo. Sou colega do Lucas no trabalho.
O quê?! Disse meu nome sem me ofender?!
- Oi, eu sou Marcela, noiva dele.
Ela deu a mão esperando por um cumprimento comum, mas o babão fez questão de lhe dar um beijo como se fosse algum tipo de príncipe encantado.
- Encantado!
Marcela saiu um pouco confusa ainda com o excêntrico e inesperado convidado. Ele ainda ficou assistindo ela sair pelo corredor em direção até o banheiro e, só quando ela fechou a porta, ele se voltou para mim:
- Caralho, hein Lucão? Que mulher é essa que você arranjou, porra?
- Pois é... É a minha mulher! - disse eu, um pouco envergonhado -
Ele ainda olhava sem acreditar para a porta fechada do banheiro e voltava a me olhar com a cara de quem não acreditava:
- Se minha mulher fosse assim, eu não saía de casa.
Tentava fazer sua atenção voltar para o vídeo-game, mas seus comentários não paravam:
- E ela limpando a casa, empinando a bundinha assim?! Se fosse comigo, ia comer aquele rabo até ela não poder mais andar.
- Beleza, já entendi! Mas e aí? Vai querer continuar jogando?
- Bota aí!
Continuamos jogando, mas agora ele estava uma dez vezes pior do que antes. Mas, quando perdia, não gritava ou socava o sofá. Na verdade ele parecia pensativo, com a cabeça longe. Depois de mais uma seis cervejas, ele, já alto, disse:
- Lucão, lembra aquela Les Paul fodona que eu tenho e você sempre quis botar as mãos?
Eduardo e eu tocávamos na banda da empresa e ele tinha uma Les Paul linda e clássica que devia custar, no mínimo, uns três mil reais. O puto nunca me deixou encostar nem em uma corda.
- Sei.
- Façamos uma aposta. Se eu perder essa, ela é tua.
Arregalei os olhos. Já sentia aquela belezura nas minhas mãos, mas então comecei a imaginar o que ele queria em troca.
- E se eu perder? - Disse eu, com o rosto já de desconfiança -
- Se tu perder, eu quero ter um encontro com a tua esposa.
Fingi surpresa, mas não esperava menos.
- Tá louco, cara? Acha que minha mulher é puta?!
- Não, não porra! É só uma brincadeira. Eu vou perder de qualquer jeito.
- E por quê tá apostando sua guitarra então?
- Porque eu quero, porra! Vai jogar ou não?
Se ele estava bêbado ou não, não era problema meu. Ele propôs aquela aposta. Ele quis apostar. Não eu! Eu não ia sair com fama de quem abusou da falta de sobriedade dele. Apenas ia tirar um pouquinho de proveito disso. E além disso, seria lindo me vangloriar no trabalho que havia tirado a guitarra daquele mala que eu não suportava.
- Tá bom. É o que você quer? Então vamos jogar.
Quando vi o carro que ele havia escolhido, já cantava vitória. Colocamos em uma pista, apertamos para começar e em poucos segundos já estávamos correndo pelo cenário virtual. Ele estava indo bem, talvez motivado pela bela visão que viu pouco antes e já estava em terceiro lugar na segunda volta. Eu, é claro, que estava na frente e com uma boa diferença em cima dele.
Na penúltima volta, ele havia conseguido o segundo lugar, mas ainda havia muito chão para me alcançar. Eu já podia ouvir o som daquela Les Paul em minhas mãos. Já podia imaginar os solos que faria com ela, o pedestal que a colocaria para louvá-la. Já estava tudo certo! Mas aí o chifre começou a falar mais alto e logo minha imaginação foi para outro lugar. Foi para um quarto de motel barato. Na cama, minha esposa apertava as coxas em volta da cintura de Eduardo, enquanto ele bombava com força, com vontade, cheio de paixão pelo delicioso corpo de minha noiva. Ela gemia alto, satisfeita, sorridente, do jeitinho que adorava assistir.
Meu pau começou a crescer e por um momento me perguntei o que seria mais prazeroso. A guitarra ou aquilo?
Foi quando percebi a merda que estava pensando e acordei: Eu estaria entregando a maior preciosidade que tenho nas mãos daquele Zé Mané que eu não suportava. Já o via sentado em sua mesa, contando para todo mundo como comeu a minha mulher e os detalhes, da forma mais escrota possível, cairiam até mesmo nos ouvidos da gerência. Não, era idiotice! Não podia fazer aquilo.
Mas já era tarde. Era a última curva antes da reta final para acabar a corrida e eu estava avoado demais com esses pensamentos idiotas que acabei perdendo o controle do carro e bati feio no muro. Ouvi apenas um grito de felicidade de Eduardo e, em seguida, o vulto vermelho passar perfeitamente pela curva e, logo em seguida, as palavras piscarem na minha tela:
VOCÊ PERDEU!
Ele pulava e gritava de alegria. Apontava o dedo na minha cara e ria até chorar de tanta felicidade.
- CHUPA, SEU FILHO DA PUTA!! - Dizia ele -
Eu estava roxo de vergonha, totalmente sem graça. Estava com aquela cara de criança cagada quando ele se sentou do meu lado, finalmente contido:
- Agora sua esposa é minha.
- Vai se fuder, Edu! Chega dessa brincadeira idiota.
Eduardo ficou sério e me olhou com um olhar irritado:
- Como assim "brincadeira idiota"? Eu ganhei honestamente!
- Chega, mano! Não tem mais graça.
- Eu não tava brincando.
Olhei sério para a cara dele e percebi que não era uma de suas chacotas idiotas MESMO. Ele falava mais sério do que nunca.
- Cara, eu duvido que você teria me dado mesmo a guitarra se tivesse perdido.
- Lógico que eu ia dar, porra! Cala a boca.
Tentei por um bom tempo convencer ele a deixar aquilo pra lá, mas ele estava decidido: Queria minha esposa de troféu.
- Porra, mas como eu vou falar pra ela isso, Eduardo?
Ele deu de ombros:
- Problema é seu! Se você não falar, eu falo.
Eu suava frio. Estava perdendo a minha mulher para um otário e ainda corria o risco de ficar solteiro, já que ela podia odiar a ideia de eu ter a apostado num estúpido jogo de vídeo-game.
- Não tem forma de eu falar pra ela, mano! Tá achando que minha esposa é puta, que vai achar super normal que ela vai ter que dormir com outro?!
- Ela vai topar, caralho. É só uma brincadeira. - Disse ele, sem convencer nem mesmo a ele com aquele papo -
- Cala a boca, Eduardo! Você já bebeu demais.
- Não Lucão, fica olhando! Ela vai curtir a ideia, quer ver? Ô MARCELA!
- CALA A BOCA, CARA!
Mas já era tarde. Ela apareceu na sala, suada e com a camiseta molhada. Eduardo quase engasgou com a bela visão.
Ela nos olhou com o olhar confuso e deu de ombros sem entender:
- O que foi?
- Nada não, amor! - Disse eu, fazendo um gesto para ela voltar para o quarto - Ele tá bêbado.
- Porra nenhuma, pera aí! - Disse ele, se levantando - Senta aqui do meu lado, Mazinha!
Ele puxou ela meio a força até o sofá e colocou uma das mãos no joelho dela. Marcela me olhava preocupada.
- Marcelinha, o negócio é o seguinte: Teu namorado tava me dando um coro nessa porra de jogo.
Ela deu uma risada simpática e olhava para ele como um adulto olha para um bebê que tenta dizer as primeiras palavras:
- E eu sou um cara que não gosta de perder.
- Sei - dizia ela, se divertindo -
- Mas eu gosto de apostar!
Eu estava nervoso com a situação. Por mais que ele estivesse "acidentalmente" subindo a mão de vez em quando e tirando algumas casquinhas de minha noiva, eu não estava excitado. Eu não gostava desse cara e não me agradaria tê-lo transando com ela. Eu só torcia para que aquilo acabasse de uma forma boa para mim.
- E eu tenho uma coisa que interessa à ele e ele tem uma coisa que me interessa, certo? - Dizia ele, apontando para nós de forma exagerada e estabanada -
- Deixa eu adivinhar: Ele quer sua guitarra.
- Como você sabe? - Perguntou ele, confuso -
- Ele já me falou dessa guitarra. Acho que ele gosta mais dela do que de mim, aliás - Disse ela, me olhando com um olhar infantil -
Ele balançou a cabeça com um sorriso imbecil no rosto.
- Só se ele fosse muito viadinho pra preferir qualquer coisa além de você.
Ela corou:
- Ahh, que fofo! Mas e o que você quer dele?
Eduardo passou o braço em volta da cintura de Marcela e a puxou para perto e disse:
- Um encontro com você!
Ela se livrou do agarro rindo e fingindo levar na brincadeira, mas sabendo que era sério só de ter encostado levemente seu cotovelo na bermuda de meu colega:
- É serio, não ri! - Dizia ele, tentando impedir que ela se levantasse -
- Desculpa amor, ele é besta assim mesmo! - disse eu -
Eduardo deu um puxão mais forte nela e ela caiu sentada em seu colo:
- Sabe qual é o problema, gata? Ele já perdeu a aposta. - Disse ele com os lábios colados na orelha de Marcela - Você já é minha.
De repente, ela não estava mais rindo. Ficou com um sorriso estranho no rosto e por alguns segundos não fez menção de se levantar. Ficou apenas com uma expressão vazia enquanto Eduardo enrolava os braços em volta de sua barriga e a olhava com cara de tesão.
- É sério isso, Lu? - Ela disse, finalmente olhando para mim, mas sem fazer muito esforço para sair do colo de Eduardo - Você me perdeu numa aposta?
Achei que ela estava brava, mas vi que não era o caso. Seu sorriso contido era misterioso, mas seu tom de voz era explícito: Eduardo havia a deixado excitada. Marcela sentia o pau de Eduardo em seu rabinho quase que livremente, sendo separados apenas por uma fina bermuda dele e a calcinha delicada que ela usava.
Vendo a gostar tanto daquela situação, finalmente despertou-se um tesão dentro de mim e eu senti meu pau crescer descontroladamente, ainda mais ao vê-la fazendo um sensual teatrinho onde fingia tentar se soltar dos braços de Eduardo, mas na verdade apenas se esfregava "sem querer" a bunda no pau do meu colega. Porém ,todo meu tesão naquilo tudo era causado apenas pela situação e a figura de minha Marcela. A ideia de cedê-la ao Eduardo mesmo era revoltante para mim. Ele era meu concorrente na empresa, meu rival, meu inimigo para o cargo que eu mais queria. Imagina se ele conseguisse o cargo?! Teria me roubado a mulher e o cargo ainda por cima.
Mas eu encontrei tesão no meio do sorriso que minha mulher me dava. Encontrei vontade de fazer uma aventura, de ver o que aquilo que lhe cutucava a boceta faria dentro, do que aquele bosta era capaz de fazer com ela:
- Era uma Les Paul rara, né? - Finalmente disse, sem muita certeza do que estava fazendo - Achei que ganharia.
Ela se virou, sem sair de cima dele, e o encarou de perto:
- Mas como isso vai funcionar? - Perguntou ela, sentindo agora aquele membro pulsando entre suas nádegas -
- Fácil! A gente vai lá dentro e trepa pra caralho!
- OPA OPA OPA! - interveio eu, com raiva - A aposta era um encontro!
Os dois me olharam com cara de decepcionados:
- Um encontro? - Disse ela - Só isso?! Pelo mistério todo, achei que ia ter que casar com o cara.
- Não faz diferença - disse ele, sorrindo com cara de vitorioso para mim - Eu só estava querendo encurtar as coisas mas, no fim, vai acabar no quarto de um jeito ou de outro.
Aquele filho da puta me tirava do sério. Toda aquela pretensão me deixava puto! Não ia deixá-lo me desrespeitar dentro da minha própria casa, em frente da minha mulher:
- Acho bem difícil você saber onde um encontro desses vai terminar, já que você é o tipo de cara que só consegue levar uma mulher para o quarto pagando.
Falei aquilo com um pouco de receio, já que Eduardo sempre mostrou um comportamento pouco amistoso com provocações como aquela. Mas ele não sei importou. Apenas repousou suas mãos na cintura da minha mulher e deu uma apertada, esbanjando um olhar cheio de tesão para ela:
- Ah, meu amigo, mas por uma mulher dessa... Nem que eu tenha que pagar mesmo.
Marcela gostava dos elogios e da forma que ele mostrava tesão por ela. Ficava toda boba, sorridente e demonstrava a apreciação com pequenas reboladas discretas que só serviam para deixar o cara ainda mais louco.
Eu achava que pior que aquilo não ficaria. Achei até que tinha me safado daquele comentário provocativo que fiz. Mas Eduardo se virou para mim, com o rosto levemente irritado e disse:
- Mas, pra te provar que não pego mulher só pagando, tenho uma nova exigência pra fazer.
- Lá vem - Respondi eu -
- Quero que você vá também.
Fingi que não entendi:
- Vá aonde?
- No nosso encontro.
Meu coração acelerou. Eu não queria acreditar que aquele maldito seria babaca o suficiente de fazer isso comigo. Em qualquer outra ocasião, eu até gostaria daquilo. Estaria tão excitado quando Marcela pareceu com a ideia, mas aquilo era um golpe certeiro no peito do meu ego.
- Tá louco?!
- Ou é isso, ou eu levo ela agora pro quarto mesmo.
Tive que ceder. Sabia que, assim que ela conhecesse aquele babaca, Marcela não teria coragem de transar com ele. Se bobear, nem mesmo deixá-lo encostar nela novamente. Então, se essa era a única forma de aquilo ser evitado, teria que ceder.
- Tá, tá bom...
- Mas só pra deixar claro: Você vai estar lá apenas para observar. Não vai poder opinar ou tentar impedir nada. O que rolar, rolou e você vai ficar quietinho no seu canto.
Mal sabia ele que não precisava de muita coisa pra ter meu consentimento pra isso.
Apenas concordei com a cabeça e ele sorriu, satisfeito:
- Ótimo! Passo aqui mais tarde então.
- Vai ser hoje?! - Perguntei, desesperado -
- Não vou conseguir dormir se não sair com ela hoje - Disse ele, novamente apertando minha noiva e tirando um sorriso safado de Marcela -
Fiquei um pouco irritado com a forma como Marcela já ficava tão solta antes mesmo de colocar os sapatos para sair. A safada sabia o quanto eu odiava aquele cara e o quanto aquilo me deixaria puto. O mínimo que ela podia fazer era pelo menos fingir que estava desgostosa com aquilo. Mas não! Ela fazia questão de mostrar para ele o quanto estava gostando daquilo e como havia gostado de ficar em seu colo, já que ele até mesmo tinha tirado seus braços dela e Marcela nem mesmo havia feito menções de sair dali.
Por fim, acompanhei Eduardo até a porta e ele saiu, avisando que voltaria em poucas horas para nos buscar. Voltei para a sala e resolvi confrontar Marcela:
- O que diabos foi isso?!
- Ué, você pergunta pra mim? Você que perdeu a aposta.
- Eu tô falando dessa atitude que você teve.
- O quê?! Não posso gostar de um homem que me idolatra assim?
Eu não sei exatamente se era ciúmes ou se era apenas ego ferido. Só sei que estava extremamente irritado e incomodado com aquilo.
- MAS EU TE IDOLATRO ASSIM!
- Ué, Lucas? Você está com ciúmes?! Achei que tinha ouvido você falar que gostava disso.
- Mas não com ele! Você sabe que eu não suporto esse cara.
Marcela se virou para mim com o rosto mais provocativo que poderia usar naquele momento e me olhou com um olhar de pura veemência:
- Você deveria ter pensado nisso antes de me apostar, não acha?
- Só porquê eu te apostei não significa que você tinha que mostrar pro cara que você é louca pra levar dar pra outro cara.
Ela deu risada e se levantou, indo para o quarto:
- Vou me arrumar! - Anunciou ela -
Fiquei atrás dela enquanto a assistia colocar um de seus belissimos vestidos:
- Tudo o que eu tô pedindo é que não deixe as coisas tão positivas pro lado dele e que, de preferência, não transe com ele.
- É meu encontro! Eu é que tenho que decidir essas coisas.
- Porra, eu te dou liberdade para dar pra quem você quiser! Só tô te pedindo pra não dormir com ESSE cara.
Ela não me dava ouvidos e, por parte, sabia que fazia parte de seu charme, da fantasia que estávamos vivendo. Me provocar, me contrariar e sentir o ciúmes que eu tinha de Eduardo só deixava as coisas mais excitantes para Marcela. Uma pena que fui perceber isso tão tarde. Talvez, se tivesse ficado quieto e deixado as coisas rolarem, provavelmente ela nem teria saído de casa. Não teria graça sair com um cara bizarro como Eduardo se eu não me importasse, creio eu.
Por fim, acabei colocando uma roupa qualquer e esperei no sofá, torcendo para que tudo desse certo. Mas soube no exato momento que Marcela saiu do quarto que nada ficaria bem. Soube que naquela noite me chifre cresceria alguns centímetros só de ver o quão curto era seu vestido. O quão linda ficava suas lindas coxas expostas, os seios empinados por um sutiã especial, os cabelos soltos caídos sobre os ombros, a leve maquiagem. Como sempre, estava linda. Mas não somente linda. Estava sedutora, estava radiante, exalando um aroma convidativo ao sexo oposto.
Ela estava vestida para caçar. Ou melhor: Ser caçada.
- Vamos? - Perguntou ela colocando a mão na cintura e fazendo pose para se mostrar para mim -
- Você vai assim?!
- Vou, por quê?
Eu nem respondi. Sabia que ia ser inútil. Só imaginava como ficaria Eduardo ao ver tanta carne exposta, esperando para ser comida, bem diante de seus olhos.
No elevador, ela me abraçou e disse:
- Desculpa, amor. Acho que não é assim que as coisas tem que funcionar, né?
- Como assim?
- Eu não quero fazer algo que você não quer que eu faça. Não é porquê você me deu a liberdade significa que eu possa fazer o que eu quero.
Fiquei feliz pela consideração, mas naquele momento não sabia o que fazer:
- Você quer que eu pule fora?
- Não dá. Ele não vai me deixar em paz.
- Mas posso fazer essa noite ser uma noite qualquer e nem encostar nele.
E naquele momento, meus chifres não deixaram minha lógica responder por mim. Sem saber o que fazer, preferi ficar em cima do muro:
- Não sei o que eu quero.
Mas ela sabia. Porém, quis me deixar mais tranquilo e disse:
- Então vamos jogar o jogo que ele propôs. A gente deixa rolar e, se em algum momento você quiser parar, a gente para!
Era justo, então apenas concordei com ela e saímos em silêncio até a portaria. Poucos segundos depois, o carro de Eduardo parou em frente ao prédio. Quando desceu do carro, seus olhos passearam pelo corpo inteiro de Marcela como se fosse um leão faminto assistindo sua presa desfilar na sua frente, sem esboçar nenhuma intenção de fugir de seu ataque.
- Boa noite, minha linda! - disse ele, dando um beijo no rosto dela e passando sua mão pela cintura de Marcela, pouco acima de sua bunda - Você está maravilhosa.
- Obrigada! Você está lindo também.
Foi bom ouvir aquilo de Marcela, pois me deu a certeza que aquilo era apenas uma aventura, uma fantasia e uma forma de me provocar. Afinal, Eduardo estava horrível! Camisa de manga curta aberta, uma camiseta branca regata por baixo, bermuda jeans e tênis de corrida. Os cabelos estavam amassados para trás, o que denunciava que veio de boné até aqui e só tirou para nos receber.
- E aí, Luquinhas? Tá bem aí?
Apenas acenei com a cabeça e entrei no carro. Claro que na porta de trás, né?
Os dois foram conversando e flertando na frente, como se eu nem estivesse lá. Por incrível que pareça, os dois pareciam ter muito em comum, ou fingiam ter. Riam, brincavam e sempre estavam se tocando. Ele, com as mãos nas pernas de Marcela. Ela, dando tapinhas bobos no braço de Eduardo.
- Então, tô afim de ir em um barzinho que eu conheço ali perto da Paulista - Disse Eduardo, já quase alcançando a virilha de Marcela com suas mãos extremamente carinhosas -
- Ah, pra mim tá bom! - Disse Marcela -
- Então vamos.
Durante aqueles últimos vinte minutos eu estava cada vez mais invisível naquele carro. Eles nem mesmo olhavam para trás ou me perguntavam alguma coisa e provavelmente assim seria pelo resto da noite e, já que não tinha mais volta, comecei a tentar arranjar algum jeito de curtir melhor a noite e conseguir pelo menos sentir um tesãozinho por aquele encontro.
Como Eduardo estava completamente empenhado em impressionar e agradar minha mulher, achei que ele nos levaria em um barzinho bacana, refinado. Mas quando o babaca parou o carro em frente à um boteco perto da Augusta, eu quase soltei uma sonora gargalhada dentro do carro. Não que Marcela seja o tipo de mulher interesseira, que só sai com homens que a levam em lugares caros, mas acho que, no lugar dele, eu teria pensado em um lugarzinho melhor. Qualquer homem que sai com um avião daqueles quer impressionar, ou estou errado?
O lugar estava vazio com exceção de alguns marmanjos que bebiam no balcão do bar e poucos grupinhos de adolescentes que lotavam algumas mesas dentro do lugar. Como caía uma leve chuva em São Paulo, o boteco havia colocado um toldo na calçada para proteger as mesas de fora, onde resolvemos sentar. Ficamos na mais afastada da entrada e mais escondida de todos. De um lado da mesa sentou-se Eduardo e Marcela. Do outro, eu, sozinho.
Logo o garçom veio até a mesa e nos entregou um simples cardápio e nos deixou para escolhermos a vontade. Eduardo se colou de lado em sua cadeira, ficando de frente para Marcela e passou seu braço em sua volta:
- Princesa, você pode pedir o que quiser que está tudo na minha conta.
- Ótimo! - interrompi pela primeira vez na noite - Vou beber a vontade hoje.
Ele me olhou irritado enquanto eu, intencionalmente provocando meu adversário, esfregava as mãos em um gesto de excitação exagerada enquanto escolhia o que iria comer e beber.
- É, aproveita aí! Afinal, já que eu vou conseguir aquela promoção, nada mais justo que o homem que ganha mais pagar a conta, né?
A provocação me atingiu feito um raio, mas preferi ignorar e passei a escolher meu pedido não pelo nome, mas diretamente pelo preço. Não me interessava se fosse uma salada de jiló por noventa reais. Escolheria só para pesar no bolso daquele filho da puta.
- Eu vou querer uma porção de fritas e uma espanhola de morango - Disse Marcela, distraída -
- Você gosta de espanhola?
Marcela levantou os olhos para Eduardo e só então percebeu a malícia que transbordava em cada palavra que acabara de sair da boca de seu companheiro. Achei que ela fosse dar alguma resposta atravessada, já que ela nunca gostou desse tipo de piada. Mas ela apenas lhe deu um sorriso malicioso, se aproximou discretamente do rosto de Eduardo e disse:
- A-DO-RO! Mas gosto mais de fazer do que pedir...
Só pelo rosto incrédulo de Eduardo pude perceber que seu pau chegou a melar a cueca naquele momento. Ele ficou sem reação, vidrado no rosto de safada que Marcela fazia para ele.
- Q-Quero experimentar sua espanhola qualquer hora - disse ele, finalmente acumulando coragem suficiente para falar -
Marcela virou os olhos para mim e, com um sorriso ainda mais malicioso, respondeu:
- Quem sabe não experimenta essa noite?
Aquela mulher ia acabar com a minha vida. Esse filho da puta chegaria na segunda feira contando para todo mundo do escritório o corno que eu era. O quanto minha esposa era uma safada e como ela se oferecia facilmente para ele, bem na minha frente.
Eduardo reagiu com excitação, já não se aguentando mais com tanto tesão dentro do corpo. Avançou sobre ela, encostando seu peito no corpo de Marcela e puxando suas coxas para cima das dele. Ela ficou um pouco assustada com a aproximação exagerada e tentou recuar, mas ele lhe atacava a nuca com ferocidade. Por sorte, o garçom se aproximou e Marcela foi obrigada a lhe frear:
- Edu, para! O garçom...
- Desculpa ,gata! É que você tá me matando de tesão.
Fizemos nossos pedidos. Eu fiz questão de pedir um filé mignon na chapa com uma cerveja importada e uma porção de camarão. Só eu dei um prejuízo de uns cem reais para Eduardo, só no primeiro pedido. Ele me olhava com os olhos furiosos, mas eu retribuía com um sorriso de satisfação.
Quando o garçom novamente se retirou, achei que Marcela iria disfarçar e mudar de assunto para tentar se manter afastada das investidas precoces de Eduardo, mas ela me surpreendeu pela milésima vez naquela noite:
- Então eu estou te matando de tesão?
Ela disse isso quando estava com os cotovelos apoiados na mesa, o peito inclinado para frente e a bunda empinada para trás. Olhava Eduardo nos olhos e com um sorriso provocante. Eduardo notou que aquilo era a brecha, o sinal que evidenciava a apreciação de Marcela por seus "agarrões":
- Nossa, demais! Nunca fiquei tão louco assim.
Novamente ele saltou sobre Marcela, mas dessa vez ela foi mais receptiva. Passou os braços em volta do corpo do amigo e pousou uma das mãos no peito do rapaz enquanto a outra arranhava levemente a nuca do rapaz. O marmanjo se focava em beijar, chupar e lambei a nuca de Marcela, dando breves olhadas provocativas para mim, que só observava enquanto sentia meu pau endurecer dentro das calças involuntariamente.
A mão de Eduardo pegou as pernas de minha mulher e as colocou em cima das suas novamente, mas agora colocando as mãos na parte interna de suas coxas e subindo rapidamente até encontrar a leve e delicada calcinha de seda que ela havia colocado naquela noite. Vi que o toque das mãos de Eduardo em sua boceta causou um arrepio na pele branca de Marcela, a qual apenas soltou um discreto gemidinho de prazer. Meu tesão ia crescendo dentro de mim, ganhando espaço e expulsando todo o ciúmes e raiva que eu sentia. Não por ele, pois nada que Eduardo estava fazendo me surpreendia ou me impressionava. Mas por ela. Marcela tinha o dom de me excitar com a forma que tocava em um homem, com o formato que sua boca ganhava quando gemia, pelo jeito que suas coxas ficavam quando espremidas por uma mão máscula, como seus mamilo enrijeciam por baixo do fino tecido que cobria seu corpo.
Um dia entendo como consigo sentir tanto tesão em ver uma mulher como essas nas mãos de outro.
Sem esperar, Marcela afastou levemente o corpo de Eduardo e me olhou sem ar:
- Amor, posso beijar o Edu?
Eu fiquei sem reação. Claro que aquilo não foi um pedido por autorização, pois ela sabia que era livre para se deliciar da forma como queria. Aquilo era uma forma de me provocar. Uma forma de deixar Eduardo saber, indiretamente, que agora ela era posse dele:
- Ele não precisa deixar nada - Disse ele, puxando o rosto de Marcela para ele - O trato é: Rola o que tiver que rolar.
Dizendo isso, Marcela deixou que a boca de meu rival buscasse a sua e se apertaram em um beijo cheio de vontades e paixões. Via a língua dos dois se entrelaçar com fervor. Um beijo não cinematográfico, mas com certeza um beijo que inicia um filme pornô de qualidade. As mãos de Eduardo dançavam descontroladamente sobre o corpo de Marcela, passando discretamente por seus seios e voltando novamente para a barriga. As mãos de Marcela não resistiram ao calor do momento e foram em encontro ao pau de Eduardo e, carinhosamente, acariciaram seu membro com carinho por cima da calça.
Eu estava anestesiado em meu canto. Olhava para as pessoas que passavam na rua e olhavam aquela cena com curiosidade. Passavam os olhos por mim e via pena e deboche sendo direcionados à mim. Eu, ali, era o amigo encalhado, o empata foda, a vela. Mal sabiam eles que aquela era a minha mulher...
Quando o garçom saiu de dentro do bar e veio seguindo pelo corredor que levava até a nossa mesa, tossi alto para avisá-los e logo pararam. Logo a mesa foi invadida por várias bandejas e pratos. Virei o primeiro copo de cerveja, tentando amenizar a confusão de sentimentos que se estabelecia dentro de mim.
- Gostou do que viu, cornão? - Perguntou Eduardo, me lançando um sorriso de desafio -
Me mantive em silêncio, mas ele continuou:
- Muito gostosa sua mulher, hein?! Deve ser horrível saber que tem outro cara pegando ela. Ainda mais na tua frente.
Marcela tentava esconder, mas era evidente que estava se deliciando com aquelas provocações. Seu ego devia estar longe, quase alcançando a superfície de Marte ou Júpiter. Se sentia mais desejada do que nunca, sabendo que havia dois homens excitados naquela mesa. Ambos excitados por sua causa.
- Se só o beijo dessa safada é gostoso, eu imagino como é na cama.
- Chega, Eduardo! - Disse eu, finalmente - Come sua comida e fica quieto.
Eduardo riu e, quando estava prestes a responder, Marcela interrompeu percebendo que os ânimos poderiam se exaltar e resultar em briga.
- Chega os dois. Vamos conversar um pouquinho?
Depois disso, enquanto comíamos, começamos a trocar um papo agradável sobre nossas vidas, viagens, trabalho, etc. Esqueci por alguns minutos que Eduardo era meu rival, meu inimigo e confesso que tivemos uma agradável conversa sobre política.
- E como vocês se conheceram? - Perguntou ele -
Comecei a contar a nossa história. Naquelas alturas, já havíamos devorados nossos pratos e já estávamos na terceira ou quarta garrafa de cerveja. Foi estranho contar aquela história, pois enquanto explicava como consegui conversar com Marcela ainda no início da faculdade, os dois estava abraçadinhos como um casal.
Sem que eu pudesse perceber, a história romântica e bonitinha sobre nossos encontros se tornaram histórias de nossa vida sexual. Marcela colocava lenha na fogueira fazendo perguntas como:
"Lembra quando transamos na piscina daquele hotel em Porto Seguro?", ou "E aquela vez que eu te paguei boquete com a sua mãe dormindo do lado e você gozou na minha boca?".
Fui me empolgando com as histórias, contando detalhadamente as aventuras que tive com Marcela (Tomando cuidado para manter em segredo o famoso segredo entre ela e meu pai). Quando me dei conta, notei que o braço de Marcela fazia um movimento esquisito em cima do colo de Eduardo. Por estar tão alheio ao mundo real, demorei alguns segundos para perceber que Eduardo estava recebendo uma deliciosa punheta de Marcela por baixo da mesa. Tive certeza quando vi a expressão contida de tesão que Eduardo tentava guardar, mas deixava vazar quando mordia os lábios ou fechava os olhos lentamente. Marcela percebeu que eu havia percebido e fez apenas um gesto com a cabeça para que eu relaxasse e eu resolvi obedecer.
Havia prometido que nossas noites de aventura seriam totalmente dedicadas exclusivamente ao bem estar e prazer de minha mulher e pretendia manter minha promessa de pé.
Para apimentar ainda mais o momento, comecei a contar ainda mais detalhadamente as historias, com mais paixão, com mais ênfase. Eduardo ia a loucura e dava longos goles na cerveja, provavelmente tentando de qualquer forma aguentar a punheta que Marcela lhe dedicava por baixo dos panos, bem na minha frente.
Quando vi que ele já não aguentava mais, me levantei e disse que ia fumar um cigarro lá fora e Marcela deu um sorriso de apreciação, percebendo qual era o meu plano. Me afastei e fui para fora do toldo, o mais afastado possível dos dois, mas não longe o suficiente para perder o que estava por vir. Fiquei parado atrás de um carro estacionado e, assim que Eduardo me perdeu de vista, olhou para ela e disse algo como:
- Para se não eu vou gozar.
Li os lábios de Marcela responder:
- Você não quer gozar pra mim?
- Não, vai sujar minhas calças e depois vai ser feio levantar todo sujo.
Ela se aproximou e deu um beijinho na boca do amigo, dizendo algo em seu ouvido o que creio ter sido:
- Pode deixar que não vou deixar sujar.
Quando se afastou do ouvido de Eduardo, o corpo de Marcela sumiu por baixo da mesa. De onde eu estava, pude ver ela se ajoelhar embaixo de Eduardo e começar a lhe pagar um boquete rápido e molhado. Não demorou muito para Eduardo se encolher todo e dar um discreto soco na mesa, ficando quase roxo de tanto conter o gemido que estava louco para sair de sua garganta. Estava gozando na boca de minha noiva, a qual não parava de chupá-lo mesmo assim.
À essas alturas, estava tão excitado que nem lembrava mais de rixas no escritório, provocações, rivalidades, cargos, promoções, nem nada. Apenas me focava em satisfazer minha fantasia e a de minha noiva da forma mais natural e excitante possível. Estava com tanto tesão que nem mesmo os tragos de meu cigarro estavam dando conta de amolecer meu pau. Naquele momento, tudo o que eu queria era ir para algum lugar mais privado e assistir Eduardo deflorar minha noivinha da forma mais suja e depravada possível.
Observo Marcela engolir a porra que acabara de levar na boca e subir novamente para sua cadeira, limpando os cantinhos da boca com o guardanapo e tentando disfarçar a cena que acabava de fazer naquele bar. Pegou um estojinho de maquiagem e retocou o batom enquanto Eduardo tentava se recuperar ao seu lado.
Voltei para mesa alguns minutos depois de apagar o cigarro, dando um tempo para os dois namorarem um pouquinho mais a vontade. Quando me sentei, Marcela disse:
- Amor, que tal se fôssemos para um lugar mais reservado? - Perguntou Marcela para mim -
Para não correr o risco de estragar a fantasia de Eduardo, finge que estava puto com aquilo:
- Sério?! Você vai mesmo dar pra ele?!
Disse aquilo de uma forma que só ela entendeu que era pura encenação. Digo isso com certeza pois vi que Eduardo deu uma risada satisfeita e vitoriosa:
- Eu disse que ia conseguir. - Disse ele, com arrogância -
- Por favor, amor! - Marcela implorava falsamente - Quero muito dar pra ele. Não estou me aguentando de vontade.
Ainda dei uma reclamada básica, mas logo cedi, dando ainda mais confiança para Eduardo.
Caminhamos de volta para o carro em silêncio. Eduardo segurava minha esposa pela cintura, pegando-a pela bunda e ia atrás, me deliciando com a visão. Entramos e começamos a dirigir pela cidade. Eu, atrás, não fazia ideia para onde iríamos, mas me baseando pelo lugar que ele havia nos levado, imaginava um motel barato no centro da cidade onde sairíamos com pulgas e sarnas só de olhar para a cama. Mas ele conseguiu superar minhas expectativas de "pão-durismo". Estávamos indo para a MINHA CASA.
Comecei a perceber sua intenção quando comecei a conhecer os prédios e lojas que ficavam próximas ao meu apartamento. Mas pensei que, talvez, fosse apenas uma coincidência. Que fosse a rota para o motel que ele conhecia. Mas não foi coincidência e muito menos uma rota para um motel. paramos na frente do meu apartamento e ele desligou o carro.
- Tá pronta, gata?
- Vamos fazer isso em casa?! - Perguntou Marcela, esboçando pela primeira vez na noite a decepção que ele tinha o dom de causar nas mulheres -
Ele pareceu não entender o comentário:
- Ué, onde mais seria?
- Em um motel, talvez? - Perguntei eu, inconformado -
- Não gosto de motéis.
- Eu também não, mas esse tipo de coisa não se faz em casa. Principalmente na casa da mulher noiva que você quer comer - Disse Marcela -
- Ah, gata, a gente já tá aqui e eu não vejo a hora de te comer. Vamos aqui mesmo, vai? - Implorou ele, se inclinando para beijá-la -
Estava difícil manter o tesão perto daquele cara. Ele sabia ser brochante.
- Tá, tudo bem - Respondeu Marcela, tentando manter o tesão no ar enquanto ainda dava - Vamos.
Descemos do carro e entramos no prédio. Já no elevador, Eduardo tentou ir para cima de Marcela, mas eu o impedi:
- Não na frente da câmera.
- Por quê?!
- Quer que até o porteiro saiba que eu vou ser corno?
Ele se afastou, percebendo que até Marcela olhava feio para ele.
Já no apartamento, Eduardo sentou-se no sofá e Marcela me puxou para a cozinha.
- Espera aqui que nós vamos preparar uns drinks para nós - Disse Marcela para Eduardo, fechando a porta da cozinha -
Ela nem esperou uma resposta. Apenas passou a chave e se virou para mim, se jogando em meus braços, entrelaçando as pernas em volta de minha cintura e me lascando um beijão na boca.
- O que você tá fazendo?! - Perguntei, sem entender nada -
- Me come AQUI E AGORA!
Suas mãos procuraram meu cinto desesperadamente, arrancando-o rapidamente e o jogando longe. Minhas calças caíram e meu pau, já duro feito pedra, cutucou a bocetinha de minha noiva por baixo da cueca. E foi aí que eu entendi. Ela não estava excitada. Não estava nem um pouco afim de transar com Eduardo. Mas, como já era mais do que tarde para andar pra trás, ela precisava criar coragem. Precisava sentir vontade e, é claro, eu iria providenciar isso para ela.
Abaixei minha cueca e meu pau tremeu no ar, sedento por Marcela. Ela apenas colocou a calcinha e colocou a cabeça de meu pau na entrada de sua boceta. Quando senti o calorzinho tão gostoso e familiar encostar em meu membro, forcei minha cintura para cima e ela jogou lentamente o peso de seu corpo para baixo, resultando em uma penetração desajeitada ali mesmo, de pé, no meio da cozinha.
Ela gemeu baixinho em meu ouvido e eu a coloquei em cima da pia, onde pude penetrá-la com mais facilidade. Nos olhávamos nos olhos e eu bombeava com vontade, louco de tesão. Em pouco segundos, ela já estava pronta. Mais do que pronta, aliás. Sua boceta pingava de tão excitada que ficava, ainda mais comigo falando:
- Tá pronta pra dar essa boceta gostosa pra ele, sua safada?
- Tô! Quero te fazer um corno essa noite.
- Vai me fazer de corno, sua putinha?! É isso que você quer?!
- É! Eu quero! Eu quero dar muito pra ele, amor.
Algumas estocadas a mais e ela gozou, me fazendo sentir sua boceta contrair forte com todo meu pau enterrado lá dentro.
Ela tirou o vestido sensualmente na minha frente e ficou completamente nua, apenas de salto alto.
- O que você tá fazendo?! - Perguntei, sem entender 0
- Indo pra sala, ué.
- E eu?! Não vou gozar?
Ela veio até mim e me deu um beijo delicado na boca:
- Ainda não. Isso foi só um gostinho pra você saber o que ele vai usar daqui a pouquinho.
Ela foi até a porta da cozinha, rebolando e, antes de me deixar sozinho, olhou para trás e deu um sorriso perverso:
- Corninho! - Sussurrou ela -
Quando a segui, já a encontrei sentada em cima de Eduardo, de frente para ele e tendo seus lindos seios sendo mamados pelo marmanjo. Ela gemia e apertava a cabeça do novo amante contra seu corpo. Ela rebolava com a bunda nua em cima da bermuda de Eduardo, o qual agradecia o favor lhe apertando as nádegas com as mãos e ajudando Marcela com os movimentos que esfregava o volume do pau contra o clitóris.
- Ai Dudu, que delícia!
Ele nem respondia. Estava de boca cheia, se é que me entendem.
Me sentei na poltrona que ficava ao lado do sofá e assisti a cena, ainda contido em meu canto, com cara de paisagem. Logo Marcela arrancou a camisa de Eduardo e os dois se beijaram enquanto minha noiva esfregava seus seios contra o peito do rapaz. Enquanto isso, Eduardo abria os botões da bermuda e, em seguida, seu pau saiu para fora.
Eu quase engasguei tentando engolir a risada. O pau de Eduardo era MUITO pequeno. Tipo uns oito centímetros DURO. A única coisa que era admirável era a grossura. Era quase um pernil de tão grosso, mas ficava ainda mais bizarro pro ser apenas um presuntinho encolhido.
Mas Marcela nem se importou. Ficou rebolando naquela pica por um bom tempo. Pegava-o com a mão e esfregava-o por toda sua boceta. As vezes, no meio daqueles esfregões, ela parava sua pica bem na entradinha e começava a forçar a entrada sem camisinha mesmo, mas logo voltava a erguer a bundinha e voltar o esfrega-esfrega.
- Tô louco pra meter em você, sua safada!
- E eu tô louca pra rebolar nesse pauzão que você tem.
Eu sentia a ironia na voz dela. Ele não.
- Aé, sua puta?! Vai dar gostoso pra mim?
Fiquei irritado com a forma que ele a chamou de "puta". Foi grosseiro demais, ofensivo. Tudo bem que a cena era digna de um roteiro de filme pornô, mas minha mulher não é puta pra ser tratada daquela forma. Mas se ela aceitou de boa, quem sou eu pra reclamar? Além disso, o que eu esperava? Que um homem fosse tratar feito princesa uma mulher que traía o marido bem debaixo de seu nariz?
- Vou! Vou te dar que nem uma putinha, mas antes preciso fazer uma coisa que estou te devendo.
- O quê? - Perguntou ele, confuso -
Ela se ajoelhou diante de Eduardo, dando uma longa e deliciosa chupada em seu pau. Fazia movimentos firmes e circulares com a mão (Usando uns dois dedos) enquanto engolia aquele pau por inteiro. Por fim, tirou o pau da boca e olhou para Eduardo, cheia de tesão:
- Você não queria experimentar minha espanhola?
Ele tremeu de tesão enquanto sentia seu pau ser escondido por aqueles dois deliciosos peitos brancos e macios. Suas mãos arranhavam o couro do sofá e respirava fundo. Os olhos não ousavam olhar para outro lugar que não fosse a cara de safada de Marcela e o trabalho maravilhoso que ela fazia com seus peitões, jogando-os para cima e para baixo naquela rola grossa e pulsante.
- Nossa, ele é tão gostosinho no meio dos meus peitos!
Minutos depois, sem aguentar mais, Eduardo levantou Marcela e a jogou no sofá e ficou entre as pernas de Marcela, já pronto para colocar dentro dela. Eu interrompi:
- Opa, opa! Cadê a camisinha?!
Não era qualquer um que podia meter em minha esposa sem camisinha. Por enquanto, os únicos permitidos eram meu pai e eu.
Eduardo me olhou irritado e retirou da bermuda uma camisinha. Se sentou no sofá para embrulhar o boneco e, pelo jeito que ele se sentava e empinava aquela miniatura que ele chamava de pinto, parecia que tentava me fazer inveja. Como se dissesse "Olha a vara de ouro que eu tenho".
Pobre coitado!
Quando já estava com a camisinha posta, ele voltou para cima de Marcela e os dois começaram a se pegar. Quando ele já estava se preparando para penetrá-la, novamente se voltou para mim:
- E aí? Vai ficar aí assistindo?! Sai fora, porra!
Só então Marcela se manifestou:
- Não! Ou ele fica, ou não vai rolar.
Eduardo olhou para ela sem sentender.
- Como é?!
- Sim. Ou meu noivo fica para assistir, ou você pode terminar sozinho em casa.
Ele viu que não havia outra saída, então acabou dando de ombros e voltou a forçar a entrada de seu pau em minha noiva. Demorou um pouco para entrar por causa da grossura mas, quando finalmente entrou, ela soltou um gemidinho de dor e o apertou forte. Meu pau tremeu na calça, louco para ser liberto e usado novamente.
Eduardo começou a bombear sua rola em cima de minha mulher sem piedade. Fazia forte, com força, sem ritmo. Não era um cara muito experiente, aparentemente, mas ela parecia estar curtindo. Era um pouco cômico para mim pois, como não havia muito comprimento, o vai e vem da cintura dele era curto e rápido.
- Ai Dudu, vai! Assim tá gostosinho! - Gemia ela, de olhos fechados e com as unhas arranhando as costas de seu macho temporário -
- Gosta assim, safada? Gosta do meu pau arregaçando sua boceta?
- Ai, tô adorando! É uma delícia.
Os olhos de minha noiva encontraram os meus e vi o fogo que ela tinha dentro dela naquele momento. Estavam cheios de tesão, de luxúria, de excitação. Era a primeira vez que eu a via assim, de perto, com outro homem. Sua cara de safada era impagável, única! Queria tirar uma foto e guardar na carteira para sempre lembrar de como ela ficava deliciosa nas mãos de outro cara.
- Me come de quatro, Dudu? - Disse ela, empinando a bunda para o rapaz e fazendo cara de inocente, com direito a dedinho na boca e tudo -
Ele foi ao delírio com o pedido e já foi posicionando seu pau na bundinha dela. Sem dó, nem piedade, empurrou tudo de uma vez e, perdendo o equilibro, caiu sobre Marcela. Eu achei que aquilo iria machucá-la, mas um gemido alto e breve invadiu meus ouvidos. Ele não conseguiu nem esboçar uma reação quando Marcela, sozinha, fez alguns movimentos com o quadril e, logo em seguida, soltou um gozo forte e longo que me causaram um gostoso arrepio na nuca.
- Tá tudo bem?! - Perguntou o cabaço do Eduardo, talvez desconhecendo o que era um orgasmo feminino -
Marcela tentava recuperar o fôlego, ainda soltando alguns gemidinhos com os olhos fechados.
- Tô... Bem...
Ele deu de ombros e começou a bombear assim mesmo, com ela de bruços. Tenho que confessar que o cara tinha bom gosto para posições, já que a bunda de Marcela ficava linda naquela posição. Ficava mais cheia, mais empinadinha. Uma delícia para meter!
Ouvia apenas o gemido dos dois e o "ploc-ploc" dos corpos se encontrando com a força que faziam aquilo.
Eduardo olhou pra mim e, com cara de safado, me disse:
- Caralho, corninho! Essa tua mulher fica cada vez mais gostosa. Tô adorando meter nessa puta safada que você chama de mulher.
Ele puxou o cabelo dela para trás, fazendo a gemer enquanto olhava pra mim:
- Olha pra ele e chama ele de corno! - Dizia ele, sem tirar os olhos provocativos de cima de mim - Olha pra ele e fala que minha rola é a mais gostosa que você já teve.
- Seu... Ai... Ai... Seu corno! Tá gostando de... Ahhh... De me ver dando pra rola mais gostosa... mais... Ai, ai, ai... Gostosa que eu já tive?
Ele se deliciava com aquilo. Ria e dava tapões na bunda de Marcela que deixavam vergões extremamente vermelhos em sua pele branca.
- Isso! Me bate, Dudu! Bate nessa sua putinha!
Marcela conseguiu alcançar o auge do meu tesão. Estava tão excitado que já não aguentava mais.
- Olha bem, corninho! Olha como meu novo macho mete bem na minha bocetinha!
Tirei o pau pra fora e comecei a me masturbar bem ali, na frente deles. Eduardo ficou um pouco incomodado, talvez por perceber que eu não estava mais tão afetado, mas não ousou reclamar. Não perderia a chance de continuar comendo minha noiva por nada desse mundo.
Ele se sentou no sofá e mirou o pau para o teto:
- Vem cá, safada! Vem sentar na minha pica.
Marcela se posicionou em cima dele, de costas pra mim e disse:
- Tô louco pra rebolar nessa sua rola grossa.
Eu quase gozei ao assistir, de tão perto, aquele pau invadir a boceta da minha noiva até que somente suas bolas ficassem para fora, grudadas em seu cuzinho.
Ela começou a cavalgar com gosto, com a bunda o mais empinada possível para agradar minha visão. Marcela olhou para trás e disse:
- Tá vendo esse rabinho, corninho?! Ele não é mais seu.
Os dois machos naquela sala estavam indo à loucura por causa daquela safada e era exatamente aquilo que ela gostava. Era isso que ela queria, que precisava. Estava mais safada e deliciosa do que nunca!
- Uhhh... Aii... Vou gozar de novo! - Anunciou Marcela -
- Isso, goza no meu pau! - Disse ele -
Ela fez aquele movimento épico com a sua cintura, inconscientemente, apenas procurando por seu próprio gozo, e Eduardo não se aguentou. Os dois gozaram juntos, ao mesmo tempo. Foi uma gritaria na sala que até os vizinhos ficaram com inveja.
Ela caiu para o lado, amolecida pelo orgasmo. O pau dele amoleceu aos poucos, mas só deu pra perceber porque a enorme cabeça vermelha foi abaixando até encarar o chão.
- Puta merda... - gemia ele, em êxtase - Essa mulher não é normal.
Os dois ficaram ali, cada um jogado para um lado, por alguns minutos tentando se recuperar enquanto eu ficava com o pau na mão, duro feito rocha e sem saber o que fazer. Marcela foi a primeira a se manifestar, ficando de joelhos no sofá e indo dar uns beijinhos eróticos no rosto de Eduardo enquanto passava os dedos delicadamente no pau do rapaz, tocando uma punheta vagarosa e carinhosa:
- Ai Dudu, eu quero mais! - Dizia ela toda fogosa -
Mas o ogro apenas lhe deu um empurrãozinho e se afastou:
- Calma, ainda não!
Ela olhou confusa para o rapaz, sem entender. Vendo em seus olhos que ela ainda estava no pico de seu tesão e que aquela atitude dele havia ferido levemente seu ego, fazendo-a se sentir um objeto, chamei sua atenção:
- Se quer uma rola, tem uma aqui ainda, louquinha por você!
Marcela olhou e seus olhos brilharam com um sorriso de empolgação.
- Quer que eu chupe seu pau, corninho?
- Quero?
Ela deu uma lambida nos lábios e veio de quatro, se engatinhando sensualmente, me encarando nos olhos:
- Quer ver sua rola entalada na minha boca?
- Muito!
- O quê mais você quer?
- Quero te comer bem gostoso!
Ela riu, já de joelhos diante de mim:
- Ñão, não! Hoje eu não sou sua. Hoje eu sou a putinha do Dudu.
A safada sabia me deixar excitado.
Finalmente suas mãos pegaram em meu pau e seus olhos brilharam. A boca estavam bem próxima da minha. Sentia seu hálito quente bater em minhas bolas e os lábios tocando levemente em mim:
- Humm... Essa aqui é bem maior!
Olhei para Eduardo para ver sua reação, mas ele nem se importou. Percebi que era o tipo de cara que, depois que comia, não ligava para mais nada. Era apenas mais um número para sua vergonhosa coleção.
Marcela começou a me chupar com gosto. Me masturbava com as duas mãos, em olhando nos olhos e passando a língua por todo meu pau. Ficava hipnotizado por aquela cena, mas não conseguia deixar de prestar um pouco de atenção em seu rabinho que, empinado, ficava encarando Eduardo.
- Gosta que a sua putinha chupe seu pau, corninho?! - Perguntou ela com voz de inocente -
- Muito!
Ela enfiava ele inteiro na boca, indo até a goela. Sua língua ainda conseguia lamber minhas bolas! Era, e sempre foi, o melhor boquete do mundo. De repente ela tirou o pau da boca e soltou um gemido, arregalando os olhos para mim. Estava tão focado naquele boquete que não percebi que Eduardo já estava posicionado atrás dela, forçando sua rola no cuzinho de Marcela:
- O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO?! - Gritei, furioso -
Mas já era tarde. Sua rola invadiu o cuzinho de minha esposa que fechou os olhos, soltou um gemido profundo e relaxou, voltando a me chupar.
Se ela gosta, eu aceito.
Agora minha imagem estava muito mais deliciosa. Ela me chupava enquanto outro homem lhe comia o cuzinho, dando tapas em sua bunda, puxando seu cabelo e a chamando de puta. Eu me contorcia no sofá, louco de tesão:
- Ai meu cuzinho, Dudu! Ai... Ai ai...
- Tava louco pra foder seu rabinho, sua puta!
Ele estocava com força, com vontade, parecendo querer machucá-la. Mas não acho que seria possível. Pra quem aguentou a rola do Alemão, nada mais a machucaria.
Ficamos daquele jeito por alguns minutos, até que ele a levantou, sem nem pedir autorização, e voltaram para o sofá. Ela se posicionou novamente em cima de Eduardo, dessa vez de frente para mim, e direcionou a rola do rapaz na entrada de seu cuzinho. Sentou de uma vez só, com uma estocada e começou a cavalgar naquela pica grossa, com vontade e com tesão:
- Ai amor, ele tá arrombando meu cuzinho! Tá vendo?!
Eu apenas me masturbava, já muito perto de gozar.
Percebendo que não duraria muito com aquele anal, Eduardo quis aproveitar o máximo de posições possível e colocou Marcela novamente de quatro, com a bunda a sua disposição. Quando vi minha esposa naquela posição, com a bundinha empinada, a boca aberta para gemer e a pele arrepiada de tanto prazer, não resisti. Me levantei e me coloquei na frente dela, socando meu pau em sua boca sem nem avisar. Ela chupou com gosto, sabendo que eu estava prestes a gozar.
- Vai, sua puta! Chupa o pau desse corno!
Eu olhei para Eduardo, louco para lhe dar um soco na cara, mas preferi apenas curtir o delicioso boquete de Marcela. Quando olhei para baixo e vi o cuzinho de Marcela, sendo fodido daquele ângulo, não aguentei. Enchi a boquinha de Marcela de porra.
Quando caí no sofá, Marcela me olhou satisfeita e me fez assistir enquanto ela engolia minha porra.
- Que leitinho gostoso, amor!
Assisti enquanto Eduardo surrava o cuzinho de Marcela com força, cada vez mais suado e sem fôlego, anunciando que já estava prestes a gozar. Ela, aproveitando a deixa, começou a dar uma "surra de bunda" na rola de seu amante.
- Ai ai... Vai gozar no meu cuzinho, Dudu?!
- Vou... Vou, gostosa!
- Goza ainda não, Dudu! Tá tão gostoso.
Ela dizia que não queria que ele gozasse, mas seus movimentos com os quadris evidenciavam a tentativa de encerrar aquele "round". Ele mordia as mãos, olhava para os lados, mas já não aguentava mais.
Quando achei que iria gozar, ele deitou no sofá, colocando-a na sua frente e começou a comê-la de ladinho.
Em poucos minutos meu pau já estava de pé de novo. Marcela viu e deu risada:
- Tá gostando, né corninho?
- Muito!
- E assim, você gosta?!
Ela se colocou de pé, sem nem avisar Eduardo. Colocou as mãos apoiada no encosto do sofá e, ainda de pé, empinou a bunda para trás.
- Vem! Come meu cu, Dudu! - Disse ela, olhando para trás com cara de safada -
O salto alto ajudou sua bunda ficar na altura certa para que o rapaz pudesse penetrá-la com facilidade. Logo Eduardo estava bombando seu rabo novamente e ela gritava bem próximo do meu rosto:
- AI CARALHO! FODE, GOSTOSO! FODE O CU DA SUA PUTA!
Ela estava bem próxima de mim. Seus seios, com as estocadas fortes, balançavam bem diante dos meus olhos. Nunca havia sentido tanto tesão quanto naquele momento, daquele jeito:
- TÁ GOSTANDO DE ME VER SENDO FODIDA BEM DE PERTINHO, SEU CORNO?! TÁ GOSTANDO DE VER SUA MULHER DAR O CU BEM GOSTOSO?!
Se eu tinha planos de manter minha preferência sexual em segredo, aquele momento levou tudo ralo abaixo. Provavelmente até os vizinhos do prédio vizinho estava nos ouvindo. Mas eu nem me importava mais. Só pensava em curtir aquela deliciosa visão.
Quando Marcela percebeu que estávamos prestes a gozar, me pegou pela mão e se ajoelhou no chão, no meio de nós dois. Passou a masturbar os dois até que começamos a banhá-la com uma maré de porra que encharcou seu corpo.
Caímos os três no sofá. Eduardo, depois da terceira gozada em um dia, já estava exausto, suando por todos os lugares possíveis. Aquele não levantaria mais por hoje. Marcela, ao meu lado, parecia um pouco dolorida, mas satisfeita.
Eu sorri e lhe dei um beijinho na boca.
Conversamos um pouquinho, ainda nus no chão da sala e finalmente Eduardo foi embora. Passei o resto da noite com Marcela na cama, trocando carícias e comentando sobre nossa noite.
Na segunda feira, pela primeira vez na vida, Eduardo me surpreendeu. Ao entrar no escritório, não o encontrei sentado em sua mesa espalhando a história para todos. Não fui chamado de corno, nem recebi propostas indecentes para que outros colegas também pudessem comer minha esposa. Na verdade, ele me cumprimentou de uma forma muito amigável e de respeito, sem me chamar de bicha ou de cuzão. Até me chamou para almoçar!
Quando estava indo para casa, ele apareceu do lado do meu carro com o case da guitarra em mãos. Colocou em meus braços e disse:
- Cuida bem dela, Lucão!
- Que porra é essa?! Por quê?! - Disse eu, sem acreditar -
Ele deu uma risada simpática, um tapinha em meu ombro e falou:
- Comer a gostosa da sua mulher e ainda gozar três vezes seguidas com ela valeu tanta a pena que me pareceu até injusto te deixar de mãos vazias.
O filho da puta ganhou a promoção duas semanas depois, mas eu nem me importei. Pelo menos agora eu tinha uma guitarra fodona, não iria vê-lo mais no escritório e ainda teria, eternamente, uma lembrança extremamente excitante na cabeça para lembrar.
Acho que sai ganhando no final das contas.
Belo conto, adoramos
poste fotos dela nos contos seu corno
demais de bom esse seus contos rico em detalhes tenho vontade de ver minha esposa com outro mesmo com um amigo que frequente minha casa ou trabalho e mais um vez a camisinha foi usada na buceta no cu não pois parece que você está preocupado com gravidez e não com doenças mas uma vez digo só espero que você não faça igual a muitos que começa uma sequência de conão e para pela metade . mas se você está bem e sente tesão por essa prática vá enfrente .....
Rapaz, seus contos sempre me deixam com a cara quente de nervoso. Mas muito bem escritos! Parabéns pela sensibilidade!
Votado A vida de corno é assim mesmo! Ele até aposta a mulher pra ver outro fudendo ela. Depois diz: lavou tá limpo!
Ótimo conto votado
Bons contos. . . Vcs são de onde?