Me chamo Leon Schirmer, tenho 41 anos atualmente e moro no interior da Bahia. Tenho 1,87m, peso 84 quilos, sou negro, tenho cabelos pretos e olhos castanhos esverdeados. Não sou forte, mas tenho o corpo definido.
Há um tempo comecei um relacionamento com um primo por parte de mãe chamado Emerson. Ele é moreno claro, alto - quase da minha altura - físico bastante definido pelo futebol e capoeira, cabelos pretos, olhos castanhos claros e um sorriso que cativa qualquer pessoa.
O ano é 2010... Eu e Emerson já estamos há 4 anos juntos. Ele já não tinha mais tanto ciúme de minha amizade com Roberto. De certa forma, se tornaram amigos também. Roberto era hétero, tipo garanhão. Baixo, porém muito forte... Bem definido. Pele clara, olhos verdes e jeito de criança.
Havia me confidenciado que um gay da nossa cidade estava dando descaradamente em cima dele, mas que ele já havia dito várias vezes que não era a praia dele e que, se algum dia tivesse curiosidade, não seria com qualquer um que aconteceria. Eu ria da situação.
Tudo estava indo bem entre eu e Emerson até que no mês de junho, em uma sexta-feira (dois dias antes da estreia da seleção na copa da África) estávamos na rua e ele recebe uma ligação. Atendeu, mas ficou muito estranho. Do outro lado da rua havia um homem, gay, que também estava falando ao celular e olhando em nossa direção. Até aí tudo bem, mas reparei que quando um falava o outro parava. Isso me chamou a atenção. Ouvi Emerson dizer que "hoje não dava, mas que iria marcar um dia..." Esperei ele encerrar a ligação e então perguntei:
"- Com quem você estava falando?"
"- Com a turma do baba. Me chamaram pra um jogo hoje, mas não estou afim."
"- Se foi realmente a turma do baba então retorne a ligação pra quem te ligou que quero tirar uma dúvida." Pedi a ele.
"- Meu celular está descarregando. Não vai dar pra completar a ligação." Ele me respondeu, mas o nervosismo em sua fala o denunciou que estava mentindo.
Em um descuido dele, peguei o celular e retornei a ligação. O rapaz do outro lado da rua atendeu.
Eu desliguei o celular, entreguei a ele e saí andando... Sem falar nada. Ele baixou a cabeça e nada me disse. Permaneceu no mesmo lugar. Ainda pude ver seus olhos se encherem de lágrimas.
No sábado Roberto passou em minha casa e me chamou para bebermos na casa de uns amigos dele. Perguntou o que eu tinha, pois estava me achando meio estranho. Não contei a ele o que acontecera na noite anterior. Como estava precisando me distrair um pouco, resolvi ir. Chegando no local, várias pessoas bebendo... Clima harmonioso... Mas eu não estava nada bem. Dei um tempo para não ser grosseiro e depois falei pro Roberto que já estava indo e que ele poderia ficar. Ele me perguntou o porque e eu respondi que estava sentindo muita dor de cabeça, o qual ele fez o trocadilho:
"- Se está com dor de cabeça, abre as pernas que a cabeça passa."
Na hora ri, pois tínhamos essas brincadeiras e falei que se ele não pretendia dar o remédio, que não me receitasse. Ele então falou:
"- Se estou oferecendo, é porquê tenho pra dar!"
O chamei de palhaço e fui para casa, levando tudo na brincadeira.
No domingo, estreia da seleção brasileira na copa, fui com Roberto para a casa de uma amiga assistir ao jogo e beber bastante. Antes do término do jogo, Emerson chegou me chamando, pedindo para conversar. Fui dar atenção apenas para falar que não estava afim de conversa com ele. Discutimos, mas sem que ninguém percebesse. Quer dizer, quase ninguém. Roberto percebeu, mas ficou na dele. Depois que me afastei de Emerson, chamei Roberto para irmos embora e então ele me perguntou o motivo da discussão. Contei a ele o que havia acontecido e ele, do nada, me solta essa:
"- Lembra do remédio que lhe ofereci ontem? Se quiser que a cabeça passe eu te dou."
"- Para de resenha com a minha cara. Eu estou na fossa e você fazendo piadas!" - Comentei.
"- Não é piada. É sério. Pega o carro e vamos sair. Tô afim de tirar você dessa fossa!" - Ele me disse em um tom sério.
Eu nada falei. Passei em casa, peguei o carro e fomos para o motel. Ao chegar, antes de entrarmos, olhei para ele e falei:
"- Não sei até onde você vai com essa brincadeira, mas se estiver falando sério e quiser desistir, o momento é agora. Porque depois que passarmos por aquele portão, não tem mais volta."
"- Se não era pra vir, então estamos fazendo o que aqui? Entra logo!"
Funcionei o carro, pegamos a chave na recepção e entramos. Já no quarto, Roberto parou em minha frente e disse:
"- Se é pra acontecer, não vai ser com qualquer pessoa. Tem que ser com você!"
O que aconteceu daí por diante foi algo magnífico. Roberto me puxou pra cima dele e me deu um longo e ardente beijo. Meu corpo trêmulo era sustentado por suas mãos exploradoras, firmes e fortes. Com calma, me conduziu até a cama e se deitou sobre mim. Já fora abrindo nossas roupas sem descolar seus lábios dos meus. Sua boca era carnuda e suculenta... Seu corpo exalava sexo puro. Roberto estava duro. Sentia teu sexo roçando em minha barriga enquanto suas mãos tiravam nossas roupas. Virou-me de costas e explorou meu ânus como quem está deliciando um prato apreciável. Uma iguaria única. Eu me contorcia de tesão. Segurava o lençol com força e gemia alto. Gritava. Sentia sua língua vasculhar todo o meu interior. Em um impulso, o virei em cima da cama e desci minha boca até seu mastro. Um pênis reto e grosso... Muito grosso por sinal. Caí de boca naquele pau como se fosse o último da terra. Roberto me segurava pelos cabelos forçando minha cabeça a engolir cada vez mais fundo seu pau. Eu chegava a sufocar, mas não parava. Roberto começou a dar leves tapas em meu rosto, arranhar minhas costas... Um sexo selvagem que eu ainda não havia experimentado, mas que estava gostando muito. Eu me entreguei à situação e enquanto o chupava, pedia que batesse mais. Roberto me puxava para cima dele, beijava minha boca e me forçava para baixo novamente, me fazendo engasgar várias vezes. Aquilo estava bom demais. Depois de um tempo ele voltou a explorar meu rego com dia língua, deixando-me todo babado. Depois me levantou pelo quadril e, em um único movimento, me penetrou de vez. Eu não sei como não morri, pois a dor foi insuportável. Mas, de uma hora pra outra, aquele sujeito agreste se transformou em um homem delicado e calmo. Roberto se encaixou em mim e começou um movimento de vai e vem tão sútil que a dor passou tão rápido quanto começou. Os gemidos da dor que eu sentira se transformaram em puro prazer. Sem tirar de dentro ele me virou na cama de frente pra ele e, enquanto me penetrava, olhava diretamente em meus olhos. O que eu via era o mais puro desejo estampado no rosto de meu amigo. Ele realmente estava feliz em estar ali comigo. Roberto aumentou os movimentos acelerando cada vez mais a penetração. Quando sentiu o gozo chegando, deitou seu corpo sobre o meu e sussurrou em meu ouvido:
"- Deixa eu gozar dentro de você. Deixa eu despejar aí dentro tudo o que eu sinto há tempo e só agora estou podendo realizar."
Eu nada falei, apenas gemi mais alto pois estava gozando. Roberto percebendo isto, me beijou e senti seu pênis latejar. Senti algo quente dentro de mim. Ele havia gozado também. Roberto se jogou ao meu lado, cansado. Estava exausto. Ao olhar em seu rosto, vi que ele estava chorando. Sem entender, perguntei o que estava acontecendo... Se ele estava sentindo alguma coisa. Ele então me respondeu:
"- Obrigado por me fazer tão feliz hoje. Eu amo você."
Continua...
P.S.: Foto de Roberto abaixo.