Outono.



– Outono –

Três meses já haviam passado desde aquela viagem para o litoral no fim de semana. Os outros dois dias na casa da praia foram mais calmos do que eu pensei que seriam. Quando acordei Breno não estava mais do meu lado. Mas eu ainda estava pelado. Tomei um banho rápido, vesti minha bermuda e fui até meu quarto pegar uma camiseta. No caminho encontrei com Gabriel no corredor.
– Bom dia cara.
– Bom dia.
– Tu dormiu em outro quarto?
– É… – com certeza ele tinha percebido e eu estava com o cú na mão. – Fiquei conversando com o Breno antes de dormir e capotei lá mesmo.
– Ah, de boa. Fui te pedir um pente emprestado, mas não te achei. Vamos tomar café e pegar uma praia? Seu primo já tá lá embaixo louco pra sair.
– Vamos sim. Só vou pegar uma camiseta lá no quarto.
– Beleza. To descendo então.
Eu achei que quando descesse as escadas tudo viria a baixo, mas não foi isso que rolou. Quando cheguei na cozinha, Breno estava lá, sentado na bancada de mármore, com um copo de Coca-Cola em uma mão e um misto quente na outra. Ele me olhou como sempre me olhava.
– Bom dia dorminhoco.
– Bom dia. – respondi para ele.
– Quer comer? – perguntou ele com um sorriso de canto no rosto.
– Quero sim. – respondi entendendo a referência oculta dele. Estava me provocando.
Depois de tomar o café, fomos para a praia, curtimos o dia regado de sol, caipirinha e banho de mar. A noite decidimos ir para o centro bater perna e conhecer pessoas novas. Breno não demonstrou nenhum arrependimento do que havia acontecido na noite anterior, mas não estava dando brechas. Era como se nada tivesse acontecido.
No meio desse rolê encontramos um grupo de amigas que estavam curtindo o feriado na praia assim como nós, e depois de muita conversa e troca de informações, Breno acabou pegando uma delas. Os dois passaram o resto da noite se beijando e se apalpando na orla da praia.
Pegamos a estrada de volta para casa no dia seguinte. Peter dormiu o trajeto todo enquanto Gabriel ouvia alguma coisa nos fones de ouvido com os olhos fechados, também no banco de trás. Ao meu lado estava Breno. Agora com a pele do rosto corada pelo sol que tomou sem protetor. Mas ele ficava ainda mais atraente assim. Enquanto dirigia criei coragem para tomar uma iniciativa e saber se o que tinha rolado entre nós era só um lance de brotheragem e se estava tudo bem. Primeiro conferi pelo espelho retrovisor se alguém estava olhando, e logo depois levei a minha mão até a coxa de Breno. Esperei por uma reação, mas ele continuou olhando para o lado de fora da janela e só expressou um leve sorriso de canto. Tirei a minha mão de sua perna para trocar a marcha do carro e segui o restante do percurso sem tentar mais nada. Agora eu tinha certeza de que tinha sido só um lance de curiosidade. Mas eu sabia que queria mais. Estava instigado.
As aulas na faculdade estavam uma loucura, provas chegando e eu atolado até o pescoço de trabalhos para finalizar. No trabalho cobrança e metas me deixavam ainda mais acelerado. Eu só queria um tempo para respirar de novo.
Era sexta-feira a noite, e eu tinha acabado de chegar em casa depois de uma semana cheia no trabalho e faculdade e a única coisa que eu queria era jantar, tomar um banho e deitar na minha cama. Estava tirando a mochila das costas quanto senti meu celular vibrar no bolso da calça. Uma mensagem tinha chegado. Na tela do meu Motorola a identificação pop-up de quem era.

Breninho Bundão:
E ai cara? O que tá fazendo?

Eu destravei a tela, abri a mensagem no whats e digitei.
“Nada cara, acabei de chegar da facul e você?”
Alguns segundo se passaram comigo encarando o celular e a resposta chegou.
“To na casa da praia. Vim com os meus pais ver umas coisas aqui, mas eles já estão indo embora. Eu to querendo ficar por aqui até domingo de tarde. Não tá a fim de descer não?”
Meu coração acelerou por um momento. Mas eu estava muito cansado para dirigir por duas horas rodovia a baixo.
“Cara, querer até que eu queria, mas to quebrado. Sem chance de eu pegar estrada agora.”
“Sério? Quando chegar aqui tu descansa. Tá sem trânsito essa hora. Uma hora e meia tu chega. Vem. Só vai estar eu você aqui.”
“Desculpa ai, não vai rolar.”
“Beleza. Se mudar de ideia me fala”
“Fechou.”
E o silêncio se fez.
Tomei meu banho, botei minha roupa de dormir e deitei na minha cama. Mas o sono não queria vir. Eu só conseguia rolar de um lado para o outro pensando na proposta. Eu queria ir e ficar sozinho com ele. Saber o que poderia rolar. E o que ele queria de mim.
Olhei a tela do meu celular e o relógio apontava que era 00:20. Ele já devia ter vindo embora com os pais, com certeza. Mas eu não ia conseguir dormir de qualquer forma. Abri o Whatsapp e digitei.
“Tá ai?”
Logo em seguida o celular vibrou animado.
“To sim”
“Tá na estrada?”
“Não. To na piscina.”
“Ué? Seus pais desistiram de vir hoje?”
“Não, eles foram embora e eu fique!”
“Oxxi?! Hahaha.”
“Você vem?”
Ele sabia como me provocar. E eu claramente caia nas provocações dele.
“Vou. Você é um otário sabia?! E se eu não fosse. Ia voltar como?”
“Eu sabia que você ia vir. Anda, pega logo a estrada e cola aqui.”
“Beleza, quando tiver saindo te falo.”
Arrumei a minha mochila com algumas roupas, cuecas e as coisas que eu precisava joguei no banco do passageiro do carro. Bati na porta do quarto dos meus pais e avisei que estava indo para a casa do Breno e que de manhã cedinho nós iriamos para o litoral. Uma mentirinha pequena. Eu não gostava de mentir para os meus pais, mas se contasse a verdade eles me tirariam as chaves do carro.
Peguei o rumo da Imigrantes e desci a serra ouvindo uma das minhas playlists do Spotify. O sono tinha me deixado totalmente e agora só o que queria era chegar no litoral paulistano e encontrar o Breno. Fiz uma paradinha no posto para abastecer o carro e aproveitar para mijar. Minha bexiga estava estourando.
O relógio do carro apontou para as 1:50 da manhã quando eu parei o carro em frente ao portão de ferro da casa. Mandei uma mensagem dizendo que havia chegado e o portão elétrico se ergueu revelando a rampa que levava a garagem. Entrei e estacionei enquanto atrás de mim o mesmo fechava. Desci do carro esticando minhas pernas e meu corpo e respirei fundo. O ar do litoral era diferente, limpo. E mesmo vestindo uma calça de moletom e camiseta eu podia sentir a brisa no meu corpo. Diferente da viagem anterior que fizemos com os caras para lá, não era mais verão, os ventos eram de outono, mas ainda muito agradáveis.
Segui para dentro da casa, empurrando a pesada porta tendo acesso à sala.
– Breno? – chamei.
– To aqui fora. – respondeu ele. A voz vinha da varanda que dava acesso à piscina lá embaixo. A mesma onde ele havia pendurado a sunga no gancho da outra vez. Deixei a mochila no chão, coloquei a chave do carro em cima da bancada da cozinha e sai pela porta.
– E ai! Que bom que veio.
Lá estava ele. Pelado. Sentado em uma daquelas poltronas grandes de vime que ficam na área externa. Com as pernas abertas e toda a beleza de seu corpo em exposição. O pau estava mole. Deitado de lado, repousando sob suas bolas. Desta vez era possível ver um pouco de pelos que haviam crescido em seu púbis. Só uma sombra leve e que o deixava ainda mais sexy. O sorriso safado no rosto era o mesmo, o sorriso que me atraia até ele como um ímã.
Ele levantou e veio até mim, segurou a minha cintura e me puxou para mais perto.
– Você é louco. – sussurrei pra ele.
– Eu sei. – respondeu no meu ouvido.
Nossas bocas se aproximaram se juntando em um beijo apaixonado. Automaticamente meu corpo respondeu ao comando de meu cérebro, liberando toda a ocitocina possível. Meu pau começou a endurecer e logo estava firme. Arranquei a minha camiseta e pude sentir o toque de seu peito contra o meu enquanto ele me abraçava e beijava o meu pescoço. Desta vez não havia nenhum receio de ser descoberto, afinal de contas era somente eu e ele naquela casa enorme. Livres para desfrutar de todo o prazer possível.
Sua boca deslizou pelo meu peito enquanto ele descia para alcançar o que estava duro. Suas mãos seguraram as laterais da minha calça de moletom a arrastando para baixo junto com a minha cueca. Meu membro pulou para fora. Pronto para ser degustado pela boca carnuda e atraente dele.
Eu já tinha sido chupado antes, por algumas meninas do colégio, e em festas universitárias da faculdade, mas o que ele fazia era muito diferente. Eu me sentia completo, meu corpo estremecia, minha rola agradecia por tanta devoção.
Enquanto lambia a cabeça vermelha do meu pau, Breno acariciava a minha bunda. Podia sentir o seu dedo roçando de leve a entrada do meu cuzinho. Eu sabia o que ele queria, e isso me deixava ainda mais excitado.
Não vou mentir, depois da nossa experiência no Verão comecei a acessar alguns sites pornô com conteúdo gay. No começo fiquei assustado com o tamanho da rola que aqueles caras aguentavam enfiar dentro deles, como se fosse de boaça. Mas depois de ler algumas coisas e ver alguns vídeos no youtube eu aprendi pelo menos o básico.
– Vamos pra dentro. – pedi pra ele entre enquanto ele lambia minhas bolas.
– Bora.
Entramos e fomos para a sala onde um grande tapete se estendia pelo chão. A mãe de Breno tinha um bom gosto para a decoração.
Peguei a minha mochila e de dentro tirei um pacote de camisinhas que havia comprado no posto de gasolina no caminho. Sexo seguro era o mínimo, e eu tinha lido que o lubrificante da camisinha ajudaria a deslizar o pau para dentro.
Deitei em cima dele e comecei a esfregar o meu corpo, sentindo o pau dele colado no meu. O calor do nosso corpo era gostoso, acolhedor, sensual. Decidi que era minha vez de ter aquele piru dentro da minha boca. Repeti o processo da primeira vez descendo até ele. Desta vez abocanhei com vontade, sentindo as texturas de sua pela deslizando nos meus lábios. Era isso que eu queria. Passei minha língua a longo dos 17 centímetros dele até chegar nas bolas. Lisas. Passei a língua por lá, lambi lentamente até chegar na divisão entre as bolas e seu cuzinho. Senti ele estremecer e relaxar as pernas. Ele queria mais. Virei o corpo de Breno lentamente o deixando de bruços. Sua bunda redonda e lisinha estava arrebitada. Separei gentilmente as suas nádegas com as mãos e pude ver o seu cuzinho rosado, com as pregas apertadinhas piscando de tesão enquanto seu pau pulsava pendurado. Passei a língua naquele cuzinho com delicadeza e ele soltou um gemido alto. Ninguém podia nos ouvir. Fiz de novo.
– Ahh que gostoso. – gemeu ele para mim.
Mergulhei de vez. Lambendo e lambuzando ele todo com minha saliva.
– Me fode Bruno. Quero sentir você dentro de mim. – pediu.
Atendendo o pedido dele, peguei uma camisinha e coloquei no meu pau, deslizando ela até a base. Também não era um pau grande como os dos atores pornô, mas eu nunca tinha ouvido reclamações do uso dele.
Nas minhas pesquisas descobri que era melhor o cara que era o passivo ter o comando da primeira enfiada. Para não doer tanto. Então deitei no tapete deixando meu pau ereto para que ele sentasse nele.
Breno veio por cima de mim, segurando a minha rola na entrada de seu cuzinho molhado de cuspe. Senti a minha glande procurando um espaço para entrar, um pouco de pressão foi feita e comecei a deslizar aos poucos para dentro dele. O pau dele pulsava em minha direção enquanto ele gemia alto com a boca aberta e cabeça jogada para trás. Aos poucos fui sentindo que estava quase todo dentro dele. O tesão e o êxtase tomava conta de nós dois. Breno aumentou o ritmo cavalgando em cima de mim. Ele era tão apertado. E o que me dava mais tesão ainda era pensar que eu era o primeiro cara a foder ele.
As gotas de suor desciam por nossos corpos, a brisa da noite de outono entrava pelas janelas abertas chacolhando as cortinas, uma coreografia complementar para os nossos corpos.
Breno saiu de cima de mim e se deitou ao meu lado. Me beijando. Me coloquei entre as pernas dele as afastando com o meu quadril. E entrei nele de novo. Frango assado era a minha posição favorita. Poder foder olhando nos olhos era algo que eu gostava muito. Enquanto eu ia e vinha dentro dele, nossos lábios se tocavam, as línguas roçando uma na outra em beijos quentes.
– Mais forte. – implorou ele.
– Tem certeza? – questionei.
– Aham.
Comecei a bombar com mais força, sentindo agora que as minhas bolas batiam na bunda dele fazendo barulho. Ambos gemiamos alto de tesão. Depois de algumas estocadas pude sentir que estava chegando perto do êxtase.
– Eu to quase. – disse a ele.
– Goza.
Aumentei novamente o ritmo e pude sentir minhas bolas retraindo no momento em que o jato quente de gozo saiu de dentro de mim. Soltei um gemido alto segurando firme as coxas de Breno entre meus dedos e quando abri os olhos vi que todo o peitoral e barriga dele também estavam melecados com esperma. Ele também havia gozado, se ao menos ter relado no pau. Fiquei mais alguns segundo la dentro, sentindo meu pau diminuir até sair. Tirei a camisinha cheia do meu gozo e a coloquei de lado no chão.
– Gostoso. – disse ele para mim.
– Foi bom?
– Muito.
– Doeu?
– Um pouco no começo. Mas depois fica gostoso. É tipo uma pressão. Quer tentar?
– Agora?
– Não, agora to quebrado. Mais tarde.
– Pode ser.
– Beleza.
– Breno – disse deitando e colocando a cabeça dele no meu peito. – O que tá rolando entre a gente?
– Eu não sei. Na real. Eu nunca tinha feito isso antes. Eu saio com as mina, gosto de trepar com elas, mas o que a gente tem é outro lance. Você curte?
– Eu curto. Muito na verdade. Fiquei louco pra vir pra cá. Mas sei lá. Eu nunca achei que era… gay. Eu nunca senti tesão em cara.
– Eu também não. Acho que nem é esse lance de gay. Pode ser que a gente só curta nós dois juntos. Eu ainda curto uma xoxota.
– É, eu também.
– Então relaxa. Pensa nisso depois.
– Beleza.
Ele levantou a cabeça e me deu beijo.
– Tá com fome? Me deu uma larica da porra.
– Hahaha. Tô. Vamos pedir pizza?
– Três e meia da manha?
– Pouts. Verdade!
– Vou ver o que minha mãe deixou da janta.
Ele levantou, nu, reluzente de suor e foi até a cozinha. Eu fiquei deitado no tapete da sala com a mão atrás da cabeça. Pensando no que seria de nós dali para a frente.

Fim da parte 2.

Foto 1 do Conto erotico: Outono.

Foto 2 do Conto erotico: Outono.


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Comentários


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gregory24 Comentou em 09/01/2021

Votado e lindas fotos

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ksn57 Comentou em 01/11/2020

Votado - A descoberta, é isso, entre Amigos, depois logo se vê, o que vem a seguir, pois uma nina, é sempre uma nina...

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chaozinho Comentou em 26/07/2020

Bruno e Breno, que dupla maravilhosa! Cara amei como vocês se descobriram como amigos de broderagem e de como um tirou o cabaço do outro. Li de pau duro e todo melado por causa do conto.

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parcaparreto Comentou em 01/06/2020

Tesao de conto tem foto de vcs dois... fiquei de pau duro

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gustavopassivorondon Comentou em 01/06/2020

Tá ainda melhor, é instigante...




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Ficha do conto

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redking

Nome do conto:
Outono.

Codigo do conto:
157339

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
01/06/2020

Quant.de Votos:
15

Quant.de Fotos:
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