Ela chega a seu andar, e vai até a porta de seu apartamento e entra. Tira os sapatos na entrada e deixa sua bolsa em cima da mesa. O apartamento é pequeno, perfeito para quem mora sozinha. Trabalhando de dia como corretora e estudando à noite não sobra muito tempo para relacionamentos. Normalmente não sente falta, mas as vezes a carência aperta.
Teresa desabotoa a sua camisa enquanto caminha para o quarto. O sutiã cinza se revela segurando seu par de seios fartos, que logo são descobertos. A calça logo desliza para o chão revelando sua bunda grande abraçada por uma calcinha da mesma cor do sutiã. Esta, logo escorrega para o chão também.
Nua e cansada, ela precisa de um banho. Caminha até o banheiro, que tem a janela voltada para o interior do prédio. É comum ouvir vizinhos cantando no banheiro, geralmente desafinados.
A água quente se molda nas curvas do seu corpo. Teresa se permite sentir o calor da água por um tempo antes de se ensaboar. Ao deslizar as mãos e o sabão pelo corpo sente a sensação gostosa do próprio toque, do próprio corpo. Seus seios grandes e firmes enrijecem enquanto o calor das mãos lhe excita.
Com a água desligada o silêncio é perturbado. Teresa para de se ensaboar e começa a prestar atenção. Um som grave começa a ficar cada vez mais perceptível. Era a voz de um homem, um gemido. Molhada no box, Teresa fica excitada ouvindo aquele homem gemendo.
—Isso chupa gostoso— diz a voz desconhecida. Teresa imagina alguma mulher ajoelhada chupando a rola de um homem. Ela leva dois dedos a boca enquanto os apertar com os lábios fazendo uma leve pressão enquanto os dedos vão e voltam. E se imagina ajoelhada ao lado dela engolindo o pau de um homem desconhecido que lhe excita pelos gemidos de prazer.
—Chupa gostoso, putinha. Aaaaahhhh- diz a voz em meio a gemidos. Teresa fica excitada como se a frase fosse para ela. Se sentiu sendo chamada de putinha e levou a outra não a boceja, que estava bem molhada. Encostada de costas contra a parede ela esfrega dois dedos dentro boca enquanto a outra mão faz movimentos lentos no seu clitóris.
—huuuuummm— gemeu a outra voz, mais aguda, feminina. Teresa se excitou mais com aquele gemido. Tirou os dedos da boca e apertou os seios como se apertasse os daquela mulher. Nunca sentiu esse tipo de vontade antes, mas os sons eram tão prazerosos que ela quis fazer parte daquilo, estar no meio dos dois.
Os sons a seguir eram as estocadas. Dava para sentir a força com que aquela mulher era comida. Teresa vira se contra a parede e empina a bunda como imagina que aquela mulher esteja. Leva a mão a boceta de novo e enfia os dedos em um vai e vem acelerado. Os dedos são socados dentro da sua boceta cada vez mais rápido embalados ao som de gemidos, tapas e xingamentos.
—Fode meu cuzinho, fode? — implora a voz feminina. Teresa solta a outra mão da parede, se apoia nela pelo rosto e, ainda empinada, leva a mão por trás até alcançar a sua bunda. Aperta com vontade e desliza um dedo entre as nádegas até alcançar o seu cu. Um gemido lento é ouvido e Teresa a imagina sendo enrabada devagar. Teresa deixa a pontinha do dedo entrar no seu cu para experimentar a sensação. Não mais do que a ponta pois ela é apertada. Mas não a impede de fazer um lento vai e vem no seu cuzinho enquanto a outra mãos estimula o clitóris. O ritmo agora é lento, acompanhando os gemidos dos dois. Ele voltou a gemer mais alto e Teresa imaginava a cena enquanto deslizava a ponta de seu dedo em um entra e sai demorado. Teresa fechava os olhos e mordia os lábios e lentamente mexia o quadril em cima dos dedos. O tesão era cada vez maior e os gemidos continuavam até ficarem mais altos, mais intensos e de repente ficarem mais baixos.
Teresa acelerou os movimentos junto e gozou logo em seguida. Gozou tão gostoso que seus gemidos se confundiram com os dos vizinhos. Fazia tempo que não se masturbava assim e ficou um tempo acariciando o corpo, apreciando o momento. Levou os dedos melados à boca chupou enquanto se perguntava se os vizinhos a tinham ouvido. Depois terminou o seu banho, jantou e foi dormir. Na manhã seguinte precisaria apresentar um imóvel para dois clientes: Paulo e Berenice.
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Leitura deliciosamente excitante.