Continuando o conto anterior, sugiro que faça a leitura daquele para melhor entender o que está acontecendo. Queria apenas ressaltar que as coisas se passam nos anos 80, caso os leitores estranhem alguma parte da narrativa.
Aquela tarde ainda não tive coragem de ligar para Edgard, ainda tinha dúvidas sobre o que poderia acontecer. Passei mais uma noite matutando sobre o assunto, sobre as possíveis consequências. Eu já estava decidida em ligar na verdade, mas uma parte de mim ainda tinha um certo receio. Acabei dormindo com o cartão na mão e na manhã seguinte disse que não estava legal e não fui para a escola.
Levantei apenas para tomar um café, conversei amenidades com a Rosa, nossa empregada (meus pais estavam viajando) e voltei para meu quarto. Era agora ou nunca, se eu travasse novamente não ligaria mais. Peguei então o telefone e liguei, eu precisava voltar a sentir a sensação de adrenalina na minha vida.
O telefone chamou algumas vezes e uma voz rouca e aveludada (tipo locutor de rádio mesmo) atendeu do outro lado:
Edgard – Giovanna, minha querida. Esperei sua ligação. Já estava começando achar que você não ligaria.
Giovanna – Olá, é o Edgard? Como você sabe quem está falando?
Edgard – Minha querida, sou uma pessoa bastante reservada, poucos possuem esse número, e até onde minha velha cabeça se recorda, estou esperando apenas a sua ligação, sim, sou Edgard e o Samuel falou muito bem de você.
Giovanna estava nervosa, Edgard era extremamente educado, ela não estava esperando por aquilo, seu coração batia como o de um beija flor a ponto de parecer que iria sair pela boca. Sim, era exatamente aquilo que lhe faltava, aquela sensação do inesperado, ela então respirou fundo tentando manter o foco e voltou a conversa:
Giovanna – Quem bom que ele falou bem de mim, Samuel é um bom amigo. Mas ele não me explicou nada sobre você, peço desculpas Edgard, mas quem é você e como você pode me ajudar.
Edgard – Ah, minha bela menina, isso será respondida apenas ao seu tempo, isso se você aceitar minha proposta.
Giovanna – E qual a sua proposta? O que preciso fazer?
Edgard – A princípio, apenas lhe convido para um jantar a dois e lá poderemos conversar mais e eu te explico exatamente o que espero de você, Giovanna. E aí, aceita jantar comigo?
Giovanna – Apenas um jantar?
Edgard – Sim, apenas um jantar. Caso você não goste da minha companhia ou não queira aceitar minha proposta nada mais irá acontecer e esquecemos que um dia nos encontramos. É uma promessa.
Giovanna – OK, então eu aceito seu convite. Até porque percebo que você não é nenhum maníaco, a forma gentil e formal como fala, percebo que é alguém refinado. Estou ansiosa em lhe conhecer, Edgard.
Edgard – Ótimo, de fato não há o que temer. Amanhã às 19h estarei em frente sua casa, e mais cedo chegará algo para você que lhe será muito útil à noite. Agora tenha um bom dia, meu bebê.
Giovanna ficou intrigada. Quem seria esse homem misterioso e o que ele iria propor a ela? Aquilo a estava deixando excitada pela expectativa e pela ansiedade de saber o que viria, como seria aquele jantar, que tipo de homem seria Edgard? Deitada em sua cama ela acabou adormecendo e acordou quase no final da tarde. Assistiu um pouco de televisão, ligou para Julia, sua melhor amiga e confidente e contou tudo o que estava acontecendo em sua vida naquele momento. Julia demonstrou preocupação, mas a empolgação de Giovanna era tanta que nada mudaria a cabeça dela naquele momento.
Na manhã seguinte ela foi à escola normalmente e quando voltou para casa, Rosa a chamou, cumprimentando com ternura e dizendo que em seu quarto havia um embrulho que chegou mais cedo. Giovanna ainda questionou o que seria, mas Rosa apenas soube dizer que um carro chique estacionou próximo às 8h e o motorista que tinha cara daqueles chofers de filmes americanos desceu com a caixa e entregou dizendo ser para Giovanna e nada mais disse.
Giovanna sabia que era o que Edgard falara para ela no dia anterior, ela agradeceu Rosa e disse que iria ver o que era e disse para não se preocupar com a janta que ela iria sair aquela noite.
Ao chegar no quarto, a caixa era bastante grande, branca com fitas vermelhas. Giovanna abriu cuidadosamente a tampa e não pode acreditar no que estava vendo, era belo demais, provavelmente caro demais, ao ver aquilo Giovanna sentiu como se nunca tivesse sido rica na vida, aquilo estava muito além de seu patamar.
Dentro da caixa havia um vestido longo de seda, vermelho, com fenda, lindíssimo, de um bom gosto extremo, nunca havia usado uma roupa daquela qualidade. Uma sandália de cristais swarovski, elegante e discreta ao mesmo tempo e por baixo uma lingerie também vermelha rendada, cobrindo os peitos, a barriga e a região da calcinha, com os lados e a costa toda aberta, também era maravilhosa e de alta costura (as fotos abaixo são semelhantes aos que ganhei naquele dia). Estava maravilhada, logo imaginei que Edgard realmente era algum empresário de alta classe e que o jantar de hoje seria em alto nível e a noite não terminaria ali. Mas parecia que ele queria algo a mais.
Faltando 10 minutos para as 19h eu já estava toda produzida, a Rosa me olhou como me questionando aonde eu ia, mas nada falou. Ela estava acostumada com a minha vida noturna e apesar do espanto acabou achando normal. Às 19h em ponto um carro enorme parou em frente de casa, sim, era uma Lamborghini. O chofer me conduziu até a porta de trás do carro e ali vi Edgard pela primeira vez.
Diferente do que eu havia imaginado, ele não era um senhor velho tarado, era sim um senhor, com mais de cinquenta anos, cabelos grisalhos, vestido todo social. Corpo forte, mas não musculoso, um coroa em forma e enxuto, hoje lembrando diria que ele se parece com o George Clooney atual. Agora imaginem, eu, uma menina de 16 anos, patricinha, que me considerava de alta classe, sendo recebida por aquele homem elegante e com uma patamar financeiro muito maior do que eu imaginava ter um dia, fiquei toda desconsertada perto dele.
Porém ele foi um gentleman, quando entrei ele me olhou no fundo dos meus olhos, pegou minha mão e a beijou:
Edgard – Prazer Giovanna. Nada do que o Samuel me descreveu sobre você é real. Você é ainda mais bela do que qualquer sonho meu poderia imaginar.
Disse isso e mandou eu me sentar e o motorista partir. Eu fiquei extremamente corada com o jeito que ele me tratou, não estava esperando aquilo. Ele então abriu um balde metálico que tinha ali e dentro havia uma garrafa de Champagne rodeada de gelo, ele serviu duas taças e me entregou uma.
A viagem seguiu e fomos bebendo a champagne e fomos conversando sobre nossas vidas, na verdade eu estava contando a minha vida e ele apenas ouvindo. A conversa com ele fluía fácil e apesar da minha ansiedade de querer saber o real motivo daquela conversa eu falava abertamente com ele sobre tudo que eu já passei, contei sobre meu primo, meu namorado, as festas e o vazio que eu sentia, ela apenas sorria e incentivava que eu falasse mais e mais.
Chegamos em um restaurante na cidade dele que era vizinha da minha, saímos e o chofer foi estacionar o carro. Via-se que apenas a nata da cidade frequentava o local, algo reservadíssimo. Os lugares estavam reservados, nos sentamos e continuamos a conversa. Nos serviram um vinho tinto seco, algo que eu não gostei muito, então ele me pediu um rosé suave que caiu perfeitamente. Jantar italiano, muita massa, muito molho e muita conversa. Ele me contou um pouco de sua vida também, que era do Espírito Santo, mas veio fazer a vida em Santa Catarina, conseguiu um dinheiro em uma ação trabalhista e que com o dinheiro montou sua primeira empresa e sua vida só foi crescendo mais e mais e hoje era um dos homens mais ricos do Brasil (como falado, Edgard não é o nome real dele).
Jantamos, bebemos muito vinho, comemos um delicioso tiramisu de sobremesa e quando estávamos definitivamente satisfeitos ele olha para mim com um sorriso lindo e pergunta:
Edgard – Bom, sem mais enrolações. Acho que está ansiosa para saber sobre a minha proposta, não?
Giovanna – Muito, não via a hora que você entrasse no assunto.
Edgard –Mas antes, vamos embora, vamos para minha casa a fim de podermos ficar mais reservados e terminar essa conversa e essa noite maravilhosa.
Fiquei meio indignada por ele não falar de uma vez, mas aceitei. Aquele homem era encantador, ele sabia como seduzir uma mulher (e uma menina no meu caso).
Chegando na casa dele, ele fechou a porta e me puxou contra o seu corpo e começou me beijar. A principio achei estranho, pela diferença da idade, mas o cheiro dele e a forma como ele me pegou me venceram e eu me entreguei àquele beijo maravilhoso daquele homem. Nunca tinha beijado tão gostoso como ele, a experiência realmente faz a diferença nessa hora.
Ainda me beijando ele foi andando comigo agarrada a ele, pelo salto eu não precisava fazer força para beijá-lo, embora ele fosse uns 10cm mais alto que eu (ele não era tão alto) ele parou de me beijar colocou a boca no meu ouvido e com um sussurro desconcertante com a voz aveludada de macho que ele tinha ele apenas disse “pula!”. No que eu pulei ele encaixou a mão na minha cintura e abracei ele com os braços e as pernas e ele recomeçou me beijar e foi andando comigo até chegar no seu quarto, onde ele me jogou numa cama king size macia.
Ele veio por cima de mim e começou me beijar novamente, desceu para o meu pescoço, já estava totalmente entregue aquele homem. Ele se levantou e me puxou grudada a ele em pé, arrancou com ternura meu vestido e ficou me olhando na lingerie que me dera de presente, deu um sorriso de cafajeste e pegou nos bojos da lingerie e com apenas um puxão ele rasgou a lingerie inteira ao meio me deixando completamente pelada, apenas de salto. Me puxou para mais um beijo delicioso, eu já estava até atordoada com a forma que ele conduzia a situação, ele então parou de me beijar e me empurrou novamente para a cama, ele era forte, caia no meio da cama.
Nisso ele tirou sua camiseta social, seu sapato, meia e calção, ficando apenas de cueca. Dava para ver que seu pênis já estava completamente ereto e forçando querendo sair da cueca. Ele subiu de joelhos na cama, pegou minha perna a alisando toda e tirou minha sandália com delicadeza, beijando em seguinda meu pezinho todo, lambia meus dedos, beijava a sola do meu pé, o calcanhar e a parte de cima, depois fez o mesmo no outro pé. Foi subindo pela minha perna até chegar na virilha, passou para o outro lado desceu e subiu novamente na minha outra perna agora e quando chegou novamente na virilha e eu achei que ele iria me abocanhar, ele passou reto e foi subindo lambendo meu umbigo, minha barriga, chegou nos peitos e ali ele mamou com vontade ambos os peitos, ele lambia com vontade, nem meu primo nunca me dera tanto prazer como aquele homem estava me dando, ali eu descobria o que era sexo de verdade.
Ele subiu até meu pescoço, me beijou novamente e começou descer sempre me lambendo toda, sem babar, apenas lambia e me dava beijos pelo corpo todo e finalmente para meu delírio ele enfiou sua língua toda na minha buceta. Meu Deus como ele chupava gostoso, ele sabia o que fazer com a língua, lambia o clítores com delicadeza, mas sem deixar de excitá-lo, nunca havia sentido tanto tesão na minha vida igual aquilo e em menos de dois minutos eu tive meu primeiro orgasmo naquela noite, eu revirava os olhos, segurava a cabeça dele contra minha vagina e ele não parava de lamber, logo tive um segundo orgasmo, eu estava nas nuvens com aquilo. Após meu segundo orgasmo ele tirou a boca e foi subindo novamente e quando chegou de frente comigo, sussurrando no meu ouvido ele perguntou “Pronta?”. Eu não tinha forças nem para responder, apenas balancei a cabeça e gemi que sim e ele entrou todo dentro de mim. O pau dele era de um tamanho agradável, acredito que cerca de 18cm e uma grossura normal, nem grosso e nem fino. Ele encaixou como uma luva dentro de mim e eu gemi em extase naquele momento.
Edgard então começou a bombar vigorosamente dentro de mim, eram bombadas firmes, mas sem violência, eram com força, mas com delicadeza, só quem já transou com um homem que pensa no prazer da mulher vai entender o que eu estou falando. E como aquele macho sabia dar prazer, a cada bombada eu gemia mais e mais de prazer, apenas de prazer. Eu não gritava escandalosamente, pois gemidos de prazer de verdade são abafados, são mais suspiros. Eu arranhava a costa daquele homem toda, cravava minhas unhas e abraçava ele com braços e pernas esfregando meus pés por suas pernas todas. Ele beijava meu pescoço e meu lóbulo da orelha de uma forma que nenhum outro homem fez igual comigo. As bombadas eram ritmadas, eu revirava meus olhos de tanto prazer e Edgard se mantinha firme na tarefa. Gozei mais umas três vezes no caralho dele, que experiência maravilhosa era aquela. As vezes ele falava alguma putaria sussurrando no meu ouvido e isso apenas aumentava o meu prazer. Ele começou a foder mais rápido e eu comecei a gemer mais alto também, agarrei forte sua cabeça enquanto ele me beijava com gula e então ele enfiou com força dentro de mim e senti todo o leite quente dele sendo derramado no meu ventre. Não aguentei e tive outro orgasmo junto com ele. Ficamos encaixados e nos beijando como um casal apaixonado com bastante tempo de relação, se alguém visse aquilo jamais diria que nos conhecemos naquela noite. A química com ele havia sido total e eu já estava totalmente entregue a ele.
Ele caiu ao meu lado, eu me aconcheguei em seu peito, sentindo o braço dele me abraçando. Ele perguntou com carinho:
Edgard – Pode passar a noite, bebê?
Ao dizer aquelas palavras ele já estava certo que havia me ganhado por muito mais que uma noite. Nos seus braços eu apenas balancei a cabeça em silêncio afirmando que poderia passar a noite, não importava o que ele iria me pedir, eu já havia aceitado sem mesmo saber. Meu vazio fora preenchido totalmente naquela noite e muito mais do que apenas o vazio. Ele me aconchegou confortavelmente e dormimos agarradinhos e pelados a noite inteira.
Espero que gostem dessa segunda parte desse conto. Ele ficou bem maior do que eu imaginava, mas quis relatar cada detalhe vivido naquele momento da minha vida. Comentem bastante e votem que logo trarei como rolou o café da manhã do dia seguinte e muito mais dessa fase maravilhosa da minha vida.