SEM CUECA



(Conto real, nome fictício)

Eu já conhecia seu corpo, sua coleção de sungas e o tamanho do seu pau. Ele já sabia do meu cheiro, do meu jeito safado de sorrir e de como arrepio inteiro quando tocam nos meus mamilos. Talvez por isso trocar mensagens fosse nosso jeito de brincar com fogo: esquentando quando está frio, queimando ao se aproximar demais. Um tesão que não se consumava, nem se consumia. Mesmo assim, eu considerei cada palavra como nosso combustível, porque tinha certeza que Davi explodiria dentro de mim em algum momento. Só não sabia como. A gente nunca se levou a sério, então qual seria a novidade? Numa dessas conversas de madrugada, ele simplesmente me perguntou:

- O você faz no horário de almoço?
- Nada, respondi.
- Então venha às 12h15.

No momento não questionei, concordei e me despedi. Parecia que algo estava diferente, mas eu só saberia o que era ao chegar lá.

No dia seguinte, entro pelo portão já aberto, passo pela entrada da casa e tudo está em silêncio até que ouço um R&B vindo do quarto. Esse é o sinal dele para mim. Davi está me esperando de pé. Um corpo mulato desenhado em 1.82m de altura, músculos definidos mais pela genética do que pela academia, mãos grandes e olhos pretos. Para mim, seu olhar é sua característica mais marcante, porque sou incapaz de ler o que está por trás dele. Mas diante daquela oportunidade, eu não me importava com esse detalhe. Como ao ler um livro de suspense, senti curiosidade e medo ao mesmo tempo. Tirando minha camiseta e deixando cair meu short, ansiava pelo que viria.

Então ele me puxa, cheira meu pescoço, mas não me beija. Eu coloco meus braços ao seu redor como quem segura algo que quer muito. Minhas narinas estão grudadas no seu peito e eu observo suas tatuagens. É como se minha memória quisesse fotografar nosso instante da forma exata que ele é. Minha intuição diz isso. Subitamente ele me ergue no colo, beijando, lambendo e chupando todo meu tronco. Eu gemo baixinho. Esse é o meu sinal para ele. Com as duas mãos, Davi alcança minha bunda e de uma vez só rasga minha cueca ao meio, jogando-me na cama em seguida.

Fiquei atordoado, olhei nos seus olhos e pela primeira vez eu podia decifrá-los. Eles se tornaram selvagens. Como um tigre faminto pela caça, ele levantou minhas pernas e avançou de maneira ferroz contra o meu rabo. Sua boca alcançou meu cu e eu amoleci num gemido alto dessa vez. Diante da sua fome, involuntariamente afastei a polpa da minha bunda e ele meteu sua língua inteira dentro de mim como se pudesse fazer isso por horas sem cansar.

Eu já estava ficando sem forças quando, depois de ter me encharcado com sua saliva, ele suspendeu o corpo por sobre o meu e, descendo sua mão, enfiou seu indicador em meu buraco, abrindo minhas pregas devagar. Quando já estava me acostumando ao vai e vem, senti mais um dedo e um terceiro em seguida que me fizeram gemer mais ainda. Naquela hora, eu conclui que não tinha mais controle sobre o que aconteceria, então tudo que me restava era segurar o travesseiro que me apoiava enquanto me contorcia quase em transe.

De repente, meu rosto ardeu. Abri os olhos assustado e percebi. Ele me acertou com um tapa e, antes que eu recobrasse os sentidos, esbofeteou meu rosto novamente. Eu me senti humilhado e submisso e, inexplicavelmente, gostei disso. Eu respondi com um sorriso e abri a boca, instintivamente ele cuspiu dentro dela. Estávamos sintonizados a partir dali, o que ele me mandasse, eu faria.

Davi pegou uma corda e então dobrou meus joelhos, amarrando meus pés junto às mãos. Eu estava numa posição fetal agora, exatamente como ele queria. Nu e parado na minha frente contra a luz da janela, contemplei seu corpo já suado e seu membro rígido cheio de veias. Sem perguntar, ele me virou somente o suficiente para empinar minha bunda na altura de sua cintura, pincelou minha entrada duas vezes e socou tudo em mim.

A dor que me era apresentada mostrava o caminho para uma nova e mais intensa forma prazer. Ao aprender isso, entendi porque meu parceiro acelerava os movimentos e estocava cada vez mais forte enquanto me comia. Eu não ouvia mais a música, só o som das suas bolas batendo na minha bunda e seus socos, que agora acertavam meu corpo onde quer que ele desejasse. Eu me sentia violentado ao mesmo tempo que estava em êxtase. Não queria parar, mas meu dominador tinha a palavra final. Numa última estocada, senti seu pau latejar e como um animal que marca território, ele depositou toda sua porra dentro de mim. Eu estava realizado.

Ficamos de pé ainda trêmulos e fomos juntos ao banheiro. Ele se lavou primeiro e em seguida, entrei debaixo do chuveiro. Enquanto a água escorria, senti um óleo percorrer meu corpo. Era Davi derramando uma essência agradável sobre mim e massageando minhas costas. Não sabia explicar, mas o mesmo homem que me marcou minha pele com sua brutalidade, agora cuidava de mim. Enxutos, ele me abraçou afetuosamente e percebi: debaixo de sua autoridade, eu fui castigado, mas também me senti protegido.

Nos despedimos e ao chegar em casa, uma mensagem:

- Chegou bem em casa?
- Tão bem que vou ficar sem cueca, do jeito que você me deixou.

(Continua)

Foto 1 do Conto erotico: SEM CUECA


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Comentários


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aventura.ctba Comentou em 13/10/2020

Que tesão de relato meu amor, amei, votado é claro! Leia meu último conto, se gostar deixe seu voto e comentário, irei adorar sua visita na minha página, bjinhos Ângela

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casalbisexpa Comentou em 11/10/2020

delicia de conto

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moraesinho Comentou em 09/10/2020

Não me amarro em sexo selvagem, violento, mas respeito quem goste. VOTADO.




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico leitor89

Nome do conto:
SEM CUECA

Codigo do conto:
165625

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
08/10/2020

Quant.de Votos:
6

Quant.de Fotos:
1