Caio Bastos no Puteiro de Maracanaú



É dia de pagamento, e pelo título do conto já dá pra adivinhar. Eu e minha equipe trabalhamos como vendedores de porta em porta para uma autorizada de planos de tevê por assinatura, a Hell TV.

É noite, o expediente já acabou, e o nosso supervisor tem a missão de nos levar até o dono da autorizada pra receber o nosso “faz-me rir”. Apelidei o nosso chefão de “Rei do Crime” porque ele é um gordo gigante que lembra o vilão do Homem-Aranha.

Com a grana na mão, vamos eu, o Tartaruguinha, o Supervisor, o Lion e o Bocão, em um carro caindo aos pedaços, até o parquinho do salário mínimo. É isso aí, lá em Maracanaú, região metropolitana de Fortaleza.

Já havíamos visitado o local uma semana antes do pagamento. Então, a gente tinha uma ideia do que esperar.

Depois de muita conversa irrelevante durante a viagem, nós chegamos. Descemos do carro e atravessamos a rua.

— Abel! Abri aqui, Abel! — Bocão, o mais moleque, grita no portão.

— Caralho, tu ainda lembra o nome do porteiro? — Tartaruguinha pergunta com a sua voz de desenho animado.

Abel nos atende, e a rapaziada entra, ocupando logo uma mesa sem perder tempo. O lugar é bem caído. Eu conto dois clientes bebendo cerveja antes da gente ficar à vontade. Uma máquina de Jukebox está tocando um forró das antigas. Uma velha medonha, a dona do estabelecimento, passa por nós e aponta pra nossa mesa. Em poucos instantes, o porteiro vem tirar o pedido.

Desce a primeira rodada de Skol, depois a segunda. Enquanto isso, o pessoal analisa as meninas, decidindo se vão partir pro ataque ou não. E ali, só tem uma que chama bastante atenção: uma branquinha de cabelo cacheado, que aparenta ser a neta das outras putas — senti o nível da comparação.
Depois que o forró das antigas acaba, passa um tempinho e uma loira chega na galera. Ela pede pra alguém colocar dois reais na máquina para espantar o silêncio. Lion mete a nota de 2 e escolhe um sertanejo universitário.

— Posso me sentar com vocês? — a Loira pergunta.

— Pode se sentar aqui, meu bem — digo, olhando nos olhos dela. Abro bem as pernas e aliso a minha coxa.

Ela senta no meu colo.

— Esse Caio é um desgraçado mesmo — o Supervisor diz, dá uma risada e bate no meu ombro.

— Vocês vão ficar só bebendo, é? Não tão a fim de namorar, não?

— O Caio tá a fim da novinha de cabelo enrolado bem ali — o Bocão fala e aponta com os olhos.

— Vixe! Aquela lá é bem fresquinha, só faz boquete se o cara encapar a rola.

— É sério, gata? Baita frescura — eu digo, e todos começam a gargalhar.

A loira dá uma rebolada em cima de mim e diz:

— Eu faço bem melhor que aquela lá. Tenho experiência. Bora?

— Ainda tô a fim de beber mais um pouco, meu amor.

Ela pega meu copo, mata a cerveja, se levanta de uma vez e sai dando uma rabissaca. Eu encho meu copo de novo. Não sei o porquê, mas ela me parece puta.

O Abel traz a terceira rodada. E eu continuo lá, só bebendo e coçando o saco. Até que eu vejo uma morena que ainda não tinha aparecido. Ela sai de um dos quartos perto da nossa mesa, um velho pançudo sai depois dela. O cliente tá com um sorrisão na cara.

— Eita porra! E aí, meu parceiro, gostou? — o Lion pergunta, ganhando a atenção do velhote.

— Adorei, meu chapa! — E com isso, ele fica alegre e puxa uma cadeira pra se sentar conosco. Ele pede mais bebida e se sente parte da turma. Um folgado do caralho!

Fico de olho na morena. Ela é gata e jovem. E o melhor de tudo, ela usa óculos. O Lion percebe o foco do meu interesse e diz:

— Vai querer ela? O velhinho aqui gostou.

Solto uma gargalhada. Outra puta aparece e pede pra alguém colocar mais dois reais no Jukebox. E o Lion financia a alegria da moçada outra vez. Mas quem escolhe a música sou eu. Coloco um Funk Proibidão.

Assim que o som bomba no ar, a morena vem mexer o rabo perto da gente. Eu fico de pé e danço com ela. E assim, começa o esfrega-esfrega ao ritmo do pancadão.

Escuto o Bocão perguntando ao Velhote:

— O que foi? O senhor tá triste agora?

Eu dou uma espiada: o velho encara o vazio e tem o semblante inexpressivo.

— É que eu cheirei demais — ele diz, e funga, batendo o indicador ao lado do nariz.

— O vovô deve tá com ciúme porque a namorada dele tá chifrando ele com o garotão. — Quem solta essa pérola é o Tartaruguinha.

Enquanto o pessoal se diverte falando merda, eu e a morena começamos a negociar durante a dança.

— E aí, meu amor, como funciona?

Pego no quadril dela e esfrego o meu pau no mesmo ritmo desta bunda maravilhosa.

— 80 Reais é meia hora ou até você gozar.
        
Ela empina mais o rabo, minha mão desce e meto um tapa.
        
— Deixa por 60? — sussurro no ouvido dela.
        
A morena fica de frente pra mim. E minha perna direita fica no meio de suas coxas.
        
— Tá maluco, isso é pouco. Fecho nos 70 pra você. Vai ou não vai?
        
— Bora!
        
— Espera só um pouco, acabei de sair do quarto. Vou só ali pegar a chave e beber uma água.
        
Depois disso, eu espero na mesa. O Jukebox engole mais uma nota do Lion. Em seguida, quando a Morena volta com a chave e alguns lençóis no braço, o Lion se aproxima dela e troca algumas palavras. Fico sem saber do que se trata. Mas foda-se, o mais importante é o atraso que vou matar.
        
Eu e a gata entra no mesmo quarto que ela estava antes com o velhote viciado em pó. Antes de trancar a porta, ainda escuto as piadinhas do Tartaruguinha sobre ela cometer adultério.
        
E agora, chega o momento. Eu tomo uma chuveirada rápida enquanto ela ajeita a cama. Assim como o local, o quarto é bem caído. A cama é um bloco de cimento com um colchão em cima. As paredes são rachadas e úmidas. Não tem ar condicionado, nem ventilador. E nada disso importa.
        
Pelados, a recreação começa com a Morena sugando o meu pau com um boquete sensacional. Ela tira os óculos, mas eu peço pra deixar, e ela obedece. Enfio meus dedos entre o cabelo dela. A gulosa me lambe com eletricidade na língua. Logo os lábios deslizam da cabeça até o a base da minha rola. Um sobe e desce cheio de saliva e safadeza. A puta me encara. Passa a ponta da língua na ponta da minha pica. E desce com tudo.
        
Glup, glup, glup, glup, glup, glup...
        
— Vem pra cima, meu amor. Agora é só montar — digo.
        
Usando o dente, ela rasga uma embalagem de camisinha e depois veste a armadura no meu guerreiro.
        
A Morena pula, e o trem preenche o túnel, o míssil acerta a China, a cobra troca de pele no conforto de sua toca quentinha e pegajosa. A puta rebola e cavalga com a madeira no meio das coxas. Vejo aqueles peitões balançando que nem duas montanhas em um terremoto violento. A gente vira, eu vou pra cima e minha boca voa em direção ao mamilo escuro e pontudo. Empurro meu quadril, forçando as estocadas, como se eu estivesse violando um paraíso molhado. Dentro da minha boca, o mamilo dessa vadia tá tão duro que eu tenho a impressão que vai furar minha língua. Ela geme que nem uma cadela pirada de tesão.
        
— Hãin, hãin, hãinhh...
        
Eu sei que essa merda de barulho é falso. Ela não é a primeira puta que eu como. Mas nem por isso, deixa de ser agradável.
        
— Vai, porra, fica de quatro!
        
Ela obedece e diz:
        
— Só não pode comer o meu cu.
        
Vejo o cu dela: é completamente arrombado. Acho o pedido, no mínimo, estranho, pois duvido que seria um incômodo pra ela. Ainda assim, não como o poço sem fundo que ela tem no meio das nádegas. Eu meto na boceta mesmo. Puxo os dois braços dela para trás, segurando-a com firmeza em cada pulso. E continuo socando meu pau na xana dessa puta arregaçada. Me concentro na batida da minha virilha contra o bumbum da Morena.      

— Hãin, hãin, hãin, hãinhh, hãin... Vai, gostoso, soca mais, continua... Hãin!
        
Largo o pulso direito dela, a vadia se apoia no colchão com o cotovelo e, com minha direita livre, acerto um tapão de mão cheia no rabo dessa cadela barulhenta.
        
— AÍ!
        
Acerto outro.
        
— AÍ!
        
Eu quase gozo, mas mando ela trocar de posição. Agora ela tá por cima de novo.
        
— Gostoso! — ela diz, com um sorriso sacana.
        
Agarrando os quadris da maldita, eu controlo o ritmo da nossa foda.
        
Sem aviso, ela desce a mão e acerta um baita tapa na minha cara.
        
Eu puxo um sorrisinho de canto.
        
— Gostou disso, seu cretino? — A Morena quer saber.
        
— Se tacar outro desse, eu como o seu cu.
        
Ela não arrisca e fica por isso mesmo. Até que após alguns minutos, ela sai de cima e, ofegante, se senta na cama.
        
— Escuta, você não vai gozar não? — a Morena pergunta.
        
— Não sei. Por quê?
        
— Tu tava bebendo, né? Deve tá envernizado.
        
Envernizado? Eu nunca tinha ouvido aquilo.
        
— Envernizado? — eu pergunto.
        
— É, envernizado. Não sabe o que é?
        
— Não.
        
— É quando o cara bebe e demora pra gozar.
        
— Nesse caso, a gente pode foder até de manhã que eu aguento.
        
— Você tem que gozar logo. Daqui a pouco a Dona Josélia bate na porta.
        
Imagino que Dona Josélia é a velha medonha que escraviza o Abel.
        
— Tudo bem. Mas por que você não libera o cuzinho? Talvez eu goze mais rápido.
        
— Não posso. Meu namorado vai notar se eu der o cu.
        
— Então, larga ele e namora comigo.
        
A gente começa a rir.
        
— Vai, amor, goza logo pra mim. O cliente sempre tem que gozar.
        
— Beleza.
        
Eu ganho um longo boquete. Bato uma punheta e despejo minha porra na língua dela. Mando ela engolir. Ela desobedece e cospe o leite no chão.
        
Enfim, nos molhamos no chuveiro, nos vestimos e saímos do quarto.
        
A galera começa a falar um monte de merda, tirando onda e tal. Nada relevante. Até que o Bocão diz:
        
— Caralho, tu demorou, hein?
        
Sento à mesa, coloco cerveja no copo e mato a sede. Acendo um cigarro. Percebo que o Velhote está em outra mesa de frente pra nossa.
        
— Demorei?
        
— Porra, tu não notou, faz mais de uma hora — Lion comenta.
        
— Cara, pior que não. Mas diz aí, cadê o Supervisor?
        
— Tá comendo uma branquinha do rabão — Tartaruguinha responde.
        
— Massa — eu digo.
        
O tempo passa sem muitos acontecimentos. É só bebida, fumaça e piadas entre colegas de trabalho. Até que todo mundo escuta um grito de terror.
        
— MEU DEUS! ELE TÁ SAGRANDO — a Loira, que sentou no meu colo, faz um escândalo.
        
Todo mundo procura o que porra tinha acontecido.
        
O sangue em questão ensopa a blusa do Velhote. Ele mastiga alguma coisa. Quando olho pra mão dele, vejo um copo de vidro quebrado. E mais uma vez, ele leva o petisco à boca e come mais um pedacinho de vidro.
        
As putas começam com o bafafá. O Tartaruguinha se acaba de tanto rir. O Lion vai até o maluco pra tentar ajudá-lo. O Bocão toma um gole de cerveja. E eu puxo mais um trago de cigarro.
        
— ELE DEVE TÁ POSSUÍDO PELO DEMÔNIO — a Loira é uma escandalosa do caralho.
        
E pra cortar a zona da noite, Dona Josélia aparece e resolve expulsar todo mundo dali. E assim, a gente acerta a conta, e o azarado do Supervisor só fica meia hora no quarto.         
        
Saindo do puteiro, o Lion me encara com um sorriso travesso e diz:
        
— Caio, fala aí, ela te deu um tapa na cara?
        
— Ué, como tu sabe?
        
— Eu paguei mais dez reais pra ela fazer isso.


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Comentários


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aventura.ctba Comentou em 05/03/2021

Que delicia de conto meu amor, simplesmente amei, votado é claro, bjinhos Ângela

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casalbisexpa Comentou em 12/12/2020

delicia de conto

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lucasemarcia Comentou em 12/12/2020

Delicia de conto ! Votado

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sandramirna Comentou em 12/12/2020

Isso é conto de punheteiro.

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laureen Comentou em 12/12/2020

VOTADOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO BJOS DA LAUREEM AMEI DELICIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA




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Ficha do conto

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grazoon

Nome do conto:
Caio Bastos no Puteiro de Maracanaú

Codigo do conto:
169191

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
12/12/2020

Quant.de Votos:
3

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