Me aventurando pelo mundo: cdzinha

Um dia voltando do trabalho resolvi tomar coragem e realizar um fantasia antiga.
De ônibus, no caminho de volta pra casa eu passo em frente à Lojas Marisa da avenida Paulista.
Na vitrine, manequins femininas com lingeries muito sexys. As admiro sentado no ônibus, e imagino elas em meu corpo.
Dia após dia, imaginações a cada volta pra casa.

Um dia, percebi um carinha me encarando no ônibus cheio. Bonito. Olhei nos olhos por um segundo. Ele sorriu.
Nós estávamos em pé no ônibus cheio. Fingindo ter que descer no próximo ponto, ele foi se movimentando e parou atrás de mim.
Senti pela primeira vez na minha vida um membro duro encostar em meu corpo. Tremi. Fiquei arrepiado. Era diferente.
Primeiro na minha coxa, e no meio do aperto foi deslizando e encaixou na minha bunda. Eu estava com calça de moleton, e minha mochila na minha frente ajudava a disfarçar meu pau já todo levantado. Fechei os olhos e curti o momento. Durou pouco. Ele passou, e desceu no próximo ponto. Nunca mais o vi.

Neste momento eu já não conseguia pensar em mais nada. Ao virar a esquina e entrar na avenida Paulista, meu corpo já estava no automático. Eu iria comprar um lingerie, chegar em casa, fechar as cortinas, ligar um som, tomar um vinho para relaxar, vestir, me ver, e fantasiar em casa sozinho o final da história que ocorreu no ônibus.

Desci no ponto do parque Trianon. Atravessei a rua, passei pelas manequins vestidas com lingeries. Na loja, avistei a placa: subsolo, lingeries. Só tinham moças no subsolo, algumas me olhavam. Fui curtindo aquele momento, imaginando as calcinhas, meias, sutiens, em meu corpo. Até que parei em frente a um body preto. Não tive dúvidas, eu queria que aquele body me envolvesse. Vendedoras perguntavam se eu precisava de ajuda. Eu dizia que não, já sabia o que queria. Peguei a peça, fui ao caixa, mais olhares femininos curiosos.

Paguei, sai da loja, e ao invés de voltar ao ponto de ônibus resolvi continuar a aventura. Entrei em um café, perguntei do banheiro. Fui aos fundos do cafezinho, entrei no banheiro, tirei toda minha roupa e vesti o body lá mesmo. Quando a parte do fio dental foi subindo pelas minhas coxas meu corpo foi se arrepiando. Quando subiu tudo e atolou no meio da minha bunda eu já estava com a cabeça na lua, fechava os olhos, nunca tinha tido essa sensação, era como se eu tivesse triplicado meu nivel de safadeza. Me olhei, meu pau estava durrisimo. Minha bunda estava muito gostosa, como eu imaginava que de fato ficaria.

Sai do café e agora sim voltei para o ponto de ônibus. Minha linha não demorou para chegar. Subi. Estava mais cheio ainda. Mas era o que eu queria. Fui indo para o fundo, agora só queria sentir mais o que havia sentido no ônibus anterior. Eu não me reconhecia, eu estava encarando os olhos dos homens. A maioria desviava, não entendia. Até que um me encarou. Por sorte, era bonito também. Tem gente que percebe o clima da safadeza. Continuei caminhando, movimentando entre as pessoas apertadas. E percebi que o cara também começou a se movimentar. De novo aquele frio na barriga. Eu estacionei e esperei. Sabia o que me esperava. De repente, senti. Com certeza era maior que o primeiro, e o cara mais decidido ainda. Veio se encaixou de vez, e agora eu sentia o fio dental e o seu membro duro me pressionando. Fechei os olhos.

Ele então saiu de trás de mim, e fez uma pergunta burocrática, perguntou se aquela linha ia até o Paraíso. Eu achei engraçado e disse: Paraíso? Parece que sim... Ele riu. E indo direto ao ponto me passou seu telefone. E sumiu no meio daquela gente apinhada.

Quanto a mim, desci no meu ponto, fui pra casa, fechei as cortinas, tirei minhas roupas, peguei minha câmera e me fotografei. Aqui estão algumas.

Mandei as fotos pro meu novo contato. Sem nem saber o nome dele.

FIM