Destruindo a mente e o casamento de uma Doutora Feminista - Parte 2



PARTE 2

A porta da sala se fechou e me deixou num turbilhão de pensamentos.
A Luciana? Não é possível. Ela era uma mulher bonita e de classe, que poderia ter o homem que quisesse se resolvesse se separar do seu marido rico do mercado financeiro. Era ruiva e tinha um corpo lindo esculpido por muita academia. (Confesso que tinha uma inveja enorme das pernas dela). Além de tudo, era mãe de família e tinha dois lindos filhos, como eu. A Luciana se entregando a um garoto arrogante como aquele? Nunca! Aquilo era só fantasia do rapaz pra me provocar...
Naquele dia fui pra casa e resolvi fazer um agrado para o Olavo. As crianças estavam na casa dos meus pais, então aproveitei para vestir uma lingerie florida de renda que valoriza meus seios e o bumbum (sei que ele adora!) com o objetivo de termos uma bela noite de sexo, como há tempos não tínhamos...
Olavo contudo estava cansado, e o sexo não foi tão prazeroso como eu esperava. Em menos de 10 minutos ele já tinha virado para o lado e dormido e eu ainda queria muito mais. Depois da minha fase adolescente, tive uma vida sexual muito ativa e não estava acostumada a ficar na mão. Eu queria gozar, e como não tinha marido disponível, resolvi entrar na internet para matar a curiosidade. Eu nunca tive hábito de ver pornografia, mas o Olavo (que era especialista em sexualidade) tinha escrito vários artigos sobre o assunto e dizia que se achava de tudo na internet. Como sempre tive a cabeça aberta para novas experiências, achei que não faria mal dar uma olhada...
Como meu computador estava sem bateria, tomei a liberdade de usar o notebook do Olavo, que ele tinha deixado ligado no escritório. Quando abri o navegador, o computador avisou que ele não havia sido fechado corretamente. Perguntou se gostaria de restaurar e eu respondi que sim.
De repente, abriram na tela umas dez páginas de pornografia pesada. “Não é possível que isso tudo seja só trabalho...que safadinho esse meu marido” pensei eu.
Ainda um pouco surpresa e curiosa, resolvi fuçar um pouco mais para descobrir o que estava despertando tanto interesse no meu homem, que acabara de dormir após 5 minutos de sexo desinteressado. Não demorei a notar que todas as páginas, sem exceção, envolviam homens negros e mulheres brancas. “Seria um estudo novo sobre racismo e relações sexuais interraciais?”
Olhando com um pouco mais de atenção, percebi que a maioria das páginas tinham no título alguma referência às palavras cuckold e BBC. Procurei rapidamente na rede e descobri que a primeira era o termo em inglês para “corno” e a segunda era um acrônimo de “big black cock”, ou “grande piru preto”.
Confesso que fiquei perturbada. Qual seria o interesse do Olavo naquelas páginas? Será que ele estava se excitando com aquilo? Eram muitos vídeos, fotos e animações, alguns com legenda altamente agressiva e pejorativa contra as mulheres e os “cornos” brancos. Eu já tinha visto muita coisa na vida e era uma pessoa livre de preconceitos, mas aquilo tudo era tão sórdido e sujo...e perverso. E aqueles homens, meu deus? Das duas, uma: ou aquilo era manipulação digital (photoshop) ou eles eram verdadeiras aberrações. Não me levem à mal, eu não sou racista, longe disso. Já tinha transado com caras negros na minha fase “radical”, mas nada se assemelhava ao que havia naqueles sites. Um deles era especializado em tamanho. Era uma sucessão interminável de fotos de pirus pretos, um maior do que o outro, e de mulheres chupando (ou tentando chupar) esses homens. As legendas repetiam que tamanho importa muito, o que me pareceu um tanto infantil...
(Sobre esse tabu, após estudar muito – na teoria e na prática – eu acreditava com convicção se tratar de uma meia verdade: é claro que ninguém gosta de um pintinho pequeno, mas se o cara for médio e tiver desenvoltura, o sexo pode ser tão bom ou melhor do que com um cara grande, até porque o tamanho da vagina é limitado e varia de acordo com a mulher. Mulheres pequenas como eu tendem a sentir dor com caras muito grandes que não tem noção do próprio tamanho)
Outro site tinha como foco os vídeos do tal “cuckold”. As cenas eram bem repetitivas: negros fortes e pauzudos transando com mulheres brancas enquanto seus supostos maridos assistiam se masturbando. Invariavelmente os “maridos” eram verbalmente humilhados pelas “esposas” e pelos negros, que se divertiam sadicamente...me peguei rindo junto de algumas cenas, sem levar muito a sério, até que encontrei um “corno” fisicamente muito parecido com o Olavo: Dócil, com barriguinha de cerveja e cabelo levemente grisalho, o cara se deliciava vendo a mulher dele, uma loura com cara de prostituta barata, se deliciando com a pica de um negão que mais parecia um animal de circo, de tão grande. Preferi mudar de site...
Um terceiro tinha a temática de “brainwash”, que significa lavagem cerebral. Nesse, eram animações e vídeos com imagens e sons frenéticos, contendo supostas mensagens subliminares com o objetivo de induzir mulheres a experimentar sexo interracial. Havia também muita coisa envolvendo hipnose, mulheres brancas e grandes membros negros. Como eu já havia estudado muito sobre hipnose, fiquei curiosa e resolvi assistir um dos vídeos. Até que o negócio não era tão mal feito. Usava vários conceitos reais pra gerar um efeito bem convincente. Mais interessada na técnica do que no conteúdo, acabei vendo dois, três, quatro, cinco...
Quando olhei no relógio já eram 2h30 da manhã. “Nossa, eu preciso dormir. Perdi completamente a noção do tempo”
Por via das dúvidas, fechei todas as páginas, desliguei o computador e fui dormir.
Deitada na cama, demorei a conseguir pegar no sono, refletindo sobre tudo aquilo que eu tinha acabado de ver. “Seria o interesse do meu marido naquilo apenas acadêmico? Ou será que ele se excitava de verdade com a fantasia de ser corno? Não, não fazia sentido. Um homem inteligente e bem resolvido como ele não teria esse tipo de fetiche tão juvenil...Tentei me distrair, mas ao fechar os olhos, vinham flashs daqueles paus preto acompanhados da música eletrônica frenética na minha cabeça. Realmente, o negócio das mensagens subliminares era muito bem feito...
Acabei pegando no sono e preferi não comentar nada com o Olavo no dia seguinte. Eu simplesmente não saberia como abordar o assunto.
Na semana seguinte, lá estava o Judison de novo no meu consultório. Cheguei atrasada pela manhã e o encontrei na recepção conversando com a minha secretária, uma menina tímida chamada Carla, que tinha acabado de chegar do interior para cursar faculdade. Percebi que ela estava constrangida com a conversa, mas não parava de rir do que ele dizia. Não era possível! O safado estava flertando com a Carla, que até onde eu sabia era noiva!
- Vamos entrar, sr. Judison?
Fui logo falando para ele se tocar...
- Não tenha pressa, doutora. Já já você vai poder aproveitar a minha companhia. Agora estou terminando com a sua simpática secretária solteira, a Carlinha.
- Eu não sou solteira, sr. Judison, estou noiva. Olha aqui meu anel de noivado...
A Carla estendeu a mão para que ele visse de perto o anel de brilhantes, mas ele pegou a mão dela e passou a acariciá-la.
- Ah, mas noivado não é nada. Ainda dá tempo de desistir...
Percebi que ele dizia isso fitando ela nos olhos, com um sorriso sacana de canto de boca. Ela puxou de repente a mão e ele entrou na sala logo depois de mim.
- A sra. está muito bonita hoje, dra. Esse colar de pérolas combina com o seu busto...
- Obrigado, Judison. Você está metido a galanteador hoje, hein? Primeiro a Carla, agora comigo...
- A Carlinha? Hahaha...aquela ali já é minha, doutora. Transo com ela hoje mesmo se eu quiser. Mas tenho jogo de basquete mais tarde, então vai ficar pra próxima.
- Sei...Bom, o que você me conta de novo?
- Eu nada. E você, teve a oportunidade de conversar com a Luciana? O que ela te contou?
- Judison, é claro que eu não conversei com a Luciana. Primeiro porque não acredito nessa sua fantasia louca, segundo porque não posso compartilhar com ninguém o que é tratado aqui dentro.
- Com ninguém?
- Isso.
- Nem com seu marido?
- Não posso. É uma questão de ética profissional. A única exceção é se você me confessar ter praticado algum crime.
- É crime ter fantasias sexuais com a minha psicanalista? Rs
- Não, é apenas extremamente inadequado e inútil...
- Estou só brincando, doutora Anna. Eu sei que você é uma mulher séria e que se dá ao respeito. Além disso, eu não tenho nenhum tesão em mulheres do seu tipo...
- Do meu tipo?
(Eu sei que não deveria ter perguntado, e me arrependi no segundo seguinte. Era exatamente o que ele queria, mexer com a minha vaidade.)
- É, você sabe. Metidas a feministas. Mulheres que gostam de controlar os homens. Mulher para mim ter que ser conquistada e dominada, mas com todo o jeitinho, é claro.
- Judison, eu sinto certa pena de você por esse pensamento, mas fico feliz de ver que estamos tendo progresso. Aos poucos vamos chegando na raiz do seu problema com relacionamentos.
- Pena? Eu acho que você ainda não entendeu muito bem o que se passa comigo, Anna. Eu sou jovem, bonito, forte e tenho um cacete imenso, que me permite ter a mulher que eu quiser. Isso parece um problema digno de pena para você?
(Nessa hora me vieram à mente involuntariamente as imagens dos negros da internet. Altos, fortes, musculosos e muito confiantes. Seduzindo e sodomizando as esposas alheias sem nenhum remorso.)
- Desculpe, Judison. Não é meu papel fazer juízos de valor sobre seu comportamento. Mas você não acha que seria interessante ter ao menos uma vez um relacionamento estável e equilibrado com uma mulher de verdade, sem conquistas ou joguinhos de dominação?
- Isso é uma proposta, doutora?
- Sem deboche, por favor. É uma pergunta, para você refletir.
- Talvez um dia eu queira isso, doutora. Mas, sinceramente, o problema vai ser achar uma mulher que consiga me tratar de igual para igual, sem se submeter a todos os meus desejos. Isso eu ainda não encontrei.
- Quer dizer que todas as mulheres se submetem a você?
- Na verdade eu não sei ao certo se é a mim ou ao meu PAU. Muitas se deixam levar pela minha lábia, mas só perdem o controle mesmo quando encaram o meu PAUZÃO PRETO. A Luciana mesmo foi um exemplo disso...
- Você quer por favor parar de usar essa palavra?
(A cada vez que ele repetia me vinha à cabeça a imagem das rolas pretas imensas dos sites)
- Qual palavra?
- Essa obscena.
- Qual? PAU? PAU PRETO?
- Isso. Além de falta de educação tem conotação racista.
- Racista por que, doutora? Tenho muito orgulho de ser preto e de usar essa palavra. Racista para mim é que tem medo ou vergonha de expressar a realidade e se esconde atrás de eufemismos e convenções sociais. É uma pena que a senhora tenha esse pensamento tão mesquinho e politicamente correto.
- Me desculpe, Judison, mas não foi minha intenção...
- Estou cansado dos seus pedidos de desculpa, Anna. Não suporto essa postura de mulher branca de elite que acha que luta contra o racismo só porque faz caridade e tem babá preta, mas se revolta ao ver um preto se negando a adotar uma postura submissa.
- Desculpe, Judison, mas eu realmente não quis diminuir a sua raça...
- Diminuir a minha raça? Nem que você quisesse. Minha raça é a raça do futuro, que vai dominar o mundo. Basta olhar ao redor. Hoje é quase obrigatório ter protagonistas negros no cinema e na tv. A música e os esportes, que influenciam a juventude mais do que tudo, são dominadas pelos negros. Rappers, jogadores, modelos. Todos negros. Sempre fomos símbolo de força e energia sexual, mas cada vez mais as mulheres brancas estão perdendo o receio de experimentar a nossa pegada. Mais do que isso: está virando moda entre as novinhas transar com negões. Meu irmão de 15 anos outro dia traçou uma patricinha de 17 que tinha ficado curiosa com os comentários das amigas sobre o “dote” dele. Basta procurar na internet as estatísticas sobre relacionamentos interraciais, Anna. A tendência daqui a uns anos é a extinção da raça branca tal como conhecemos. Os genes recessivos vão se esvaindo da face da terra à medida em que as loirinhas de olhos azuis se entregam ao domínio dos pretos.
- Você acredita mesmo nisso?
- Não é questão de acreditar, doutora. São dados e fatos, e contra fatos não há argumentos. Provavelmente seus netos já não terão esses seus lindos olhos verdes...rs
- Você é um rapaz inteligente e tem teorias bem curiosas e polêmicas sobre o futuro. Podemos discutir mais na próxima sessão. Bom dia e boa semana!
- Já, doutora? Mas ainda faltam 15 minutos. Foi alguma coisa que eu disse que lhe constrangeu?
- De forma alguma, Judison, apenas tenho um compromisso daqui a pouco. Compensamos na semana que vem. Ah, e você é muito novo para conseguir me constranger.
- É, talvez eu seja, mas parece que o meu PAU PRETO não...Rs! até mais, tenha uma ótima semana, doutora!
Que canalha! Dessa vez ele conseguiu me tirar do sério. O safado me assediou, levantou o tom de voz para mim e eu ainda acabei pedindo desculpa três vezes para ele. O que estava acontecendo com o meu controle emocional?

Continua...

Foto 1 do Conto erotico: Destruindo a mente e o casamento de uma Doutora Feminista - Parte 2


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Comentários


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moubarato Comentou em 02/09/2021

olha, não sou fã dessa coisa de dominar, de humilhar, essaa arrogãncia barata aí, essa forma de dizer o que todos sabemos, o mundo esta ficando, inevitavelmente mesticço,se isso é bom, não seremos nós que viveremos...acho que a diversidade hoje, é ótima.....mas o conto é bom, bem escrito, e, claro, tem seu lado de delícia...votado.

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turinturambar Comentou em 02/09/2021

Ótimo! Esta história está bem interessante

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sabrinasaskia Comentou em 02/09/2021

Você ja chegou a ver este hentai? freeadultcomix/doctor-bitch-1-full-kaos-comics/




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Destruindo a mente e o casamento de uma Doutora Feminista - Parte 2

Codigo do conto:
185438

Categoria:
Interrraciais

Data da Publicação:
31/08/2021

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11

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