No nosso quarteirão mora um homem chamado Rubens, mas todos só o conhecem por Rubão. Ele trabalha como pedreiro. É um bom trabalhador, trabalha com afinco e entrega o serviço no prazo. Mas sempre cobra uma cerveja depois do expediente e um churrasco no fim da obra.
Rubão tem dois problemas: o primeiro, é que ele é briguento e teimoso. E se ele não consegue o que quer, pode até sair no braço com o sujeito e na maioria das vezes, até ganha, por que ele é forte. E segundo, é que ele gosta de comer mulher dos outros - e aí do marido que tenta fazer alguma coisa. Muitos já tiveram que se mudar, depois de se descobrirem cornos ou depois de brigar com Rubão - e as vezes as duas coisas ao mesmo tempo!
Por isso, raramente as pessoas casadas se envolvem com Rubão e quando acontece, ficam com muito receio. também sabemos de mulheres que incrivelmente se atiram na cama do Rubão, pois dizem que ele é um veneno na cama. Quando isso acontece, geralmente o corno manso fica na dele, e se muda na primeira oportunidade. Eu não imaginava que uma mulher iria se envolver com um cara no mínimo nojento por livre e expontânea vontade, até acontecer comigo.
Nunca me meti com Rubão e minha esposa nunca fez o gênero de fofoqueira de portão. Por isso ele nunca nos atrapalhou, até o dia em que precisamos trocar a porta de casa por uma nova. Comprei uma porta que pegava toda altura da parede e que tinha dois metros e meio de largura, toda coberta de vidro. Teríamos que tirar a porta anterior, de tamanho convencional e abrir um buraco para caber a porta nova.
Procurei em vão por um pedreiro, mas não encontrei. As pessoas me recomendavam o Rubão, mas com bastante cuidado: apensar dos seus 52 anos, minha esposa é uma coroa enxuta, uma loba. Frequentava a academia quando jovem e sempre se alimentou corretamente, tendo tudo no lugar. Sem ter a quem recorrer, fui falar com o Rubão.
Ele me tratou bem e acertamos o trabalho. Tive o cuidado de seguir o conselho das outras pessoas e os horários de trabalho dele raramente coincidiam com o da minha esposa em casa, que vai as compras, busca minha filha na escola, vai ao banco etc. E mesmo quando coincidiam, eu estava presente. O serviço começou sem problemas, até que um dia, saindo da padaria, escutei um comentário do tipo: "É a mulher desse cara que ele quer comer".
Fiquei com a pulga atrás da orelha. Então eu já era um alvo! Ficava sempre em cima dele, para evitar que cometesse algum deslize, mas foi somente no penúltimo dia de trabalho que ele mesmo me revelou:
- Ô patrão. Abre o 'zóio' senão amanhã eu como a sua 'mulé!' - e riu desgraçadamente.
Dei uma repreendida nele e não se tocou mais no assunto. Até desculpas ele pediu. No dia seguinte, não conseguia trabalhar. Aquilo ficava martelando na minha cabeça. Então fingi que não me sentia bem e pedi para sair mais cedo. Até falta de ar eu tinha, tamanha ansiedade. Ao chegar em casa, encontrei o trabalho terminado e a porta colocada. Mas tudo estava no mais completo silêncio, exceto por um barulho baixo vindo do quarto.
Caminhei até o quarto e a cena que eu vi me deixou com medo: Rubão estava mesmo comendo minha mulher. Ela estava deitada na nossa cama, na clássica posição papai e mamãe. O Rubão estava nu, encaixado nela. A bunda peluda dele estava cheia de suor que escorria pelas costas. Sua barriga esfregava na barriga da minha esposa botando muita pressão. Ele transpirava muito, parecia um boi no sol. Seu suor pingava do rosto e do tórax direto nos peitos e barriga da minha mulher, facilitando o vai-e-vem.
Rubão respirava como se tivesse corrido uma maratona. Por duas vezes ele precisou parar para se ajeitar. Por fim, minha mulher cruzou as pernas nas suas costas, sinal claro de que estava gozando. Ela gemeu baixinho frases como 'Ai meu Macho' e 'Estou gozando', como sempre faz e então se largou toda na cama. Rubão continuou a bombar, naquele vai-e-vem e então parou, tremendo um pouco. Fez o seguinte comentário:
-'Cê' é muito lerda, 'mulé'. Deu pra eu 'gozá treis veis' antes do 'cê gozá'.
Minha esposa não disse nada, continuou deitada curtindo o gozo. Ele desconectou dela, deixando a mostra mais estragos. A pobre estava esfolada, marcada, mordida e espancada. Sua barriga era um mar de suor, e estava vermelha de tanta esfregação. Rubão havia gozado dentro três vezes e minha esposa não toma nenhum tipo de remédio. Ele ainda limpou o pau sujo de mel no lençol.
O Rubão então foi até o banheiro pra dar uma mijada. Aí então ele me viu e começou a rir. Minha mulher se assustou, tentou se arrumar, mas era óbvio que não dava pra explicar o que tinha acontecido. Ela não sabia se cobria a nudez, se limpava a barriga ou se falava comigo. Rubão no entanto saiu em defesa dele e dela:
- Se 'ocê' fazê alguma coisa contra ela eu te arrebento, tá ouvindo? Sua 'mulé' foi comida, deu por que quis, não forcei nada. Se 'ocê quisé tirá' satisfação vem 'falá' direto comigo.
Quem é que iria tretar com um pedreiro capaz de erguer uma viga sozinho? Que ainda estava pelado, coberto de pelos e suor, com o pinto semiduro na sua frente? Eu é que não tive coragem. Rubão terminou de mijar, se arrumou e foi embora. Não consegui encarar a minha esposa e ela foi se banhar.
Passaram-se várias semanas e minha esposa jura que aquilo não se repetiu. Tenho desconfiança. Na rua todo mundo já sabe, mas ninguém comenta na minha frente. Rubão quando me vê na rua, me chama de sócio. Preciso me mudar urgentemente, por que neste fim de semana, ouvi um comentário na padaria: 'É a filha desse cara que ele quer comer. Uma ninfeta!'
Admite no fundo vc gostou vai mudar pra que só pra ficar mais longe pro Rubão ir comer sua esposa se não for o Rubão vai ser eu bem que podia ser eu
Muito bom o conto. E ai, como ele comeu sua filha? A mãe estava junto?
Conto fantastico. Parabéns.
Estou aguardando o desfecho desse belo conto