Uma estória contada à dois.



Quando decidimos contar nossa melhor estória de menáge decidimos que o melhor seria contar esta estória dos dois pontos de vista. O meu e o dela. Combinamos então que cada um escreveria um ou mais parágrafos, e em seguida o outro daria continuidade à estória, no seu estilo e conforme suas emoções vividas naqueles momentos.
Primeira questão: quem iniciaria a estória. Foi no sorteio. Dez papeizinhos com o meu nome, Dez com o dela. Jogamos os vinte papeizinhos numa sacola de plástico e agitamos para misturar. A Ana tirou um. Deu o meu nome para primeiro.
E assim iniciou nossa estória contada à dois.

Eu - Desde que iniciamos esta nova fase do nosso relacionamento tivemos alguns encontros com alguns caras, e na maioria das vezes, percebi que ela não havia curtido muito. Perguntava à ela o porquê, mas ela ficava em silêncio, ou dizia apenas que não estava muito legal no dia. Bom, depois de eu insistir muito ela acabou por confessar que o que ela queria mesmo era mesmo transar com dois homens que ela realmente gostasse muito. Ela já tinha um (eu). Mas faltava o outro. Tinha então, que ser alguém muito especial. Para ela, era muito bom transar com homens gostosos como ela já havia tido, mas ela queria aquele algo à mais que é o relacionamento com alguém que se gosta muito.
Pensando no assunto acabamos por decidir que teríamos que encontrar esta pessoa especial e em seguida trazê-la para o nosso convívio. Daí prá frente seria com os dois.

Ela - Ai, foi isso mesmo! À muito tempo eu pensava nisso. Um homem gostoso e carinhoso para dividir nossa cama
(e eu, lógico). Ficava imaginando ele, e se existia este homem por aí. Difícil né! Um homem desse provavelmente, se existe, deve ser casado. Mas, decidimos ir à luta. E era uma luta que valeria a pena. Eu teria dois lindos e maravilhosos homens só prá mim! Ai, delicia. Só de imaginar já melava a calcinha.
Assinamos um site de relacionamentos e eu passei à olhar diariamente para ver se surgiria alguém que se enquadrasse nos meus requisitos. Foram mais de três meses de procura inútil. Nenhum daqueles caras me interessou. Se em fotos e conversas on-line os caras não me convenciam, pensava sempre, imagino ao vivo e à cores que desastre não seria. Mas eu não desistia de procurar este homem especial. E então, surpresa! Não foi dali que surgiu nosso candidato. Pois é. Quem diria!
Mais ou menos uns dois meses atrás fui ao dentista. Era uma tarde bem quente aqui na minha cidade, e por isso fui com roupas mais leves. Nada exagerado, mas eu estava, hmmmmm... bemmmm gostosa! É claro né. Por causa do calor e para atiçar os pensamentos dos marmanjos.
Na salinha de recepção estava um cara que (ai, pensei), era O CARA! Devia ter uns quarenta anos, bonito e pelos modos, muito educado. Falava baixo com a recepcionista, uma voz forte e rouca. Tratei de ficar de olho nele.
Pouco depois se sentou no banco do outro lado, quase em frente à mim. No dedo anular da mão esquerda, nada. Pensei na hora: " Acho que encontrei um candidato para a vaga de meu outro amor..."
Dei -lhe um sorriso discreto e tratei de espalhar charme, né. Dei um retoque no batom. Com a pontinha da lingua limpei um pouquinho de batom que tinha ficado no dente...e de soslaio olhei bem dentro dos seus olhos. Ele não desviou o olhar. De vez em quando eu percebia ele me olhando discretamente.
Fiquei toda animada! Mas, estabelecer os primeiros contatos, era a parte complicada da estória. Eu não podia dar bandeira. Decidi usar o celular para lhe dar o caminho das pedras. Ele estava, claro, visivelmente entusiasmado comigo, e eu não ia deixar passar a oportunidade de conhecer aquele cara.
Peguei o celular e fingindo estar falando com alguém, e olhando disfarçadamente prá ele, dei a dica. Disse à pessoa imaginária que depois do dentista daria um pulo na biblioteca da cidade (que é bem ali perto do dentista) para ver se encontrava um livro que estava doida prá ler. Conversei mais um pouquinho de borracha prá disfarçar e desliguei o celular. Mais uma olhadinha sorrateira para meu candidato não ficar na dúvida. A biblioteca naquele horário estava sempre vazia, como de resto o tempo todo, que ninguém gosta mesmo de ler neste país...


Seria o lugar ideal para trocarmos as primeiras impressões um do outro.
E, assim que o dentista me liberou corri para a biblioteca.
Ao chegar lá percebi ele sentado numa mesa ao fundo. Caminhei para lá.
"Oi!"
Oi! Tudo bem?
"Tudo! E voçê?"
E assim foi. Sentei. Conversamos... eu disse à ele que podia ficar tranquilo, que meu marido viajava mais que a Dilma e "Viajando Henrique Cardoso" juntos e etc. Enfim, conheci o cara, e ele não me decepcionou.
Combinamos nos falar por celular e nos encontrarmos em breve. Beijinhos, e fui embora alegre e feliz com a perspectiva de novo amor no ar...

Eu - Quando ela me contou desse novo amigo fiquei entusiasmado! Será que enfim aviamos encontrado a pessoa certa? Tudo indicava que sim.
Mas, precisávamos conhecer melhor o cara. Depois de alguns dias de conversas por celular ela marcou um encontro com ele. Seria no sábado à noite (que eu estava "viajando" ).
Sábado à noite fui levá-la ao local combinado. Parei o carro duas quadras antes, e conforme combinamos ela foi primeiro. Eu iria depois e me sentaria em outra mesa, mas próxima o suficiente para poder vê-los com nitidez.
Ele já a aguardava, e a recebeu com um discreto beijo na face e a convidou à se assentar.
E assim começou o encontro dos dois. Conversaram muito, e percebi que ela ria muito do que ele falava e estavam mesmo bem à vontade. Ele parecia ser um cara bem bacana e com muito senso de humor.
Mais tarde ele a levou em casa. Deixou a à uma quadra de distância e se foi.
Pouco depois cheguei. Estava curioso por confirmar o que tinha visto. E ela confirmou! Disse que adorou o cara.
Decidi então que até que rolasse o primeiro encontro deles não transaria com ela, para deixá-la mais em "ponto de bala".

Ela - Bom, essa estratégia do meu amor surtiu efeito. Eu não parava de imaginar como seria aquele homem na cama. Passava o dia, fila de banco, supermercado, farmácia, dentista, escola dos meninos, novela...e eu pensando nele... Um tesão... Tava doida prá dar prá ele! Ai... pensava como seria... Será que é daqueles apressados? Ou que fica falando bobagens do tipo "Toma sua piranha, toma..."
Se fosse, bom seria uma grande decepção, e com certeza não me veria novamente...
Mas, essas impressões só se revelariam na hora H, né. Passei então à planejar o dia e hora de nosso primeiro encontro. No inicio da semana liguei e marquei para a tarde de 5ª, que meu marido chegaria na sexta.
Era 3ª feira e eu tive que tomar alguns banhos frios para sossegar o fogo da minha "perseguidinha" até a 5ª.
Enfim, chegou o aguardado dia. Logo pela manhã tratei de dar uma geral nela. Deixei ela lisinha e pronta para o combate. Com um espelho dei uma conferida também em meu belo e bem torneado traseiro. Não podia decepcionar meu candidato à novo amor.
E, assim, aguardei ansiosa pela hora de ir me encontrar com ele.
Às duas e meia da tarde parti. Peguei um táxi e fui para o local que havíamos combinado.
Ele, claro, já estava lá quando cheguei. Trêmula de nervosismo, cumprimentei meu herói e disse que devíamos ir logo para o motel, que eu tinha medo de que algum conhecido nos visse. Mentira pura né. Na verdade eu tava era doida prá dar gostoso prá ele! Em minutos já estávamos no seu carro. Agradeci de coração ao cara que inventou o "insulfilm". No escurinho do carro me senti mais à vontade e menos tensa.
Sinal vermelho, primeiro beijinho (bem gostosinho... ai...), e ele enfiou delicadamente a mão entre minhas pernas...suspirei...pedi baixinho prá ele ter um poquinho mais de calma. "O motel não é longe. Logo você vai poder me ter toda sua..."
Chegamos no motel. Entramos, demos um beijo bem gostoso. Falei - "Gato, pedi um Martini seco (adoro...) prá mim?" Ele foi para o interfone do motel fazer o pedido e eu fui para o banheiro. Coloquei uma lingerie bem provocante e voltei.
Ele me tomou em seus braços e começou, enfim, o que eu e o meu amor aguardamos por tanto tempo.
Resumindo, ele foi tudo que eu esperava, e mais até. Adorei dar prá ele. Ah, e além de muiiiito gostoso e carinhoso meu herói é também o feliz proprietário de uma bela pica de uns 18 cm. Confesso que nem nos meus sonhos eu tinha imaginado algo tão maravilhoso e perfeito.
No final da tarde ele me deixou num ponto de táxi, e eu, feliz e satisfeita da vida, voltei prá casa. Sã e salva, e com a perseguidinha até ardendo de tanto dar! Ai, delicia, fico molhadinha só de lembrar...

Eu - Quando ela me contou com todos os detalhes como tinha sido, fiquei doido de tesão! Uau! Enfim havíamos mesmo conseguido o que prá nós era só uma fantasia quase impossível de realizar!
E minha gata ali, feliz e satisfeita de tanto tomar rola!
Bom, agora era hora então de ficarmos amigos. Pedi à ela que desse um jeito de nos apresentar, e de enfim, estabelecermos um relacionamento de amizade, prá, mais prá frente realizarmos o menáge que tanto queríamos.
Ela então teve uma idéia, que achei simplesmente sensacional. Ela pediria à ele que comprasse uma cota do clube onde somos sócios. Lá, ela arranjaria um jeito de nos conhecermos e, aos poucos ir criando a amizade que nos daria segurança (aos três) para irmos para a última etapa de nosso plano. E assim ela fez.

Ela - Na outra semana nos encontramos de novo. Meu amor seguia firme em seu propósito de me deixar toda prá ele. Assim, quando nos encontramos novamente eu estava louca de vontade, e ele mais uma vez não decepcionou e me comeu várias vezes e em todas as posições, até gozar gostoso em meu cúzinho apertadinho.
Propus à ele então que adquirisse uma cota do clube em que somos sócios. Ele achou ótima a idéia. Disse que providenciaria o mais rápido possível. Mais uns beijinhos e fomos embora.
Programamos que, assim que ele adquirisse a cota que marcaríamos o dia para irmos todos para o clube. O que ele não imaginava era que eu pretendia lhe apresentar meu marido.
Três dias depois ele ligou e disse que já estava com a carteirinha na mão. Blz! pensei...
        A sequência da estória vai na 2ª parte, para não ficar muito longa. Beijinhos para vocês, leitores taradinhos!
A foto é do dia que ficamos pela primeira vez. Acho que ele adorou me ver daquele jeito...

Foto 1 do Conto erotico: Uma estória contada à dois.


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Comentários


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comedorsigiloso12 Comentou em 13/10/2021

Parabéns pelo empenho do casal... Vou ficar aguardando o próximo. Inveja boa desse seu novo amor Ana... rsrs

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seuamantesp Comentou em 13/10/2021

Caramba cheio de tesão aqui aguardando a continuação dessa história maravilhosa,sobre a foto como não ficar com muito tesão em ver uma delícia dessa numa posição sensual como está e aínda trajado uma linda langeri q cara de sorte esse

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ruansantos Comentou em 13/10/2021

Delicia de conto.

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lucasemarcia Comentou em 13/10/2021

Que delicia o jeito que vocês escreveram. Adoramos. Votamos




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Ficha do conto

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doveran

Nome do conto:
Uma estória contada à dois.

Codigo do conto:
187932

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
13/10/2021

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10

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