Na balada gay.

       Boa noite galera. Resolvi compartilhar com vocês mais detalhes da minha vida.
       Era o ano de 1995 quando retornei a casa dos meus pais. Logo arrumei um serviço na cidade , no tempo que morei em Ponta Grossa economizei algum dinheiro e comprei uma motocicleta pra mim. Mesmo tendo uma condução para sair eu me tornei uma pessoa triste e minha mãe obviamente percebeu.
          -- O que aconteceu com você meu filho?
          -- Nada mãe.
          -- Me conta , a mim você não me engana.
          -- Tá bom , tive uma desilusão amorosa e não quero mais falar sobre isso , quero esquecer.
         -- Tudo bem filho.
       Ah se ela soubesse que essa desilusão amorosa era com um homem , minha mãe compreenderia , mas meu pai com certeza expulsaria de casa.
       Eu morei mais 5 anos com meus pais e nesse tempo dei alguns beijinhos em algumas meninas , só beijinhos.
       Quando eu ia passear ou fazer alguma coisa importante na cidade vizinha , eu ia à uma banca de jornal e comprava algumas revistas , no começo era da revista Placar , aí comprava revista de histórias em quadrinhos , até que um dia comprei uma revista pornográfica chamada Brazil. Era uma revista onde as mulheres mostravam a buceta de verdade , arreganhavam para mostrar , tinha cenas de sexo e tinha anúncios de sexo.
          No ano de 1997 saiu a revista G Magazine onde os homens posavam pelados , foi aí que comprei pela primeira vez uma revista desse gênero. Confesso que dava água na boca vendo aqueles homens pelados. Comprei várias revistas e escondia no meu quarto para ninguém ver.
         No ano 2000 meu primo Carlos foi até minha cidade e aproveitou para me fazer uma visita e me convidou pra dividir o aluguel com ele aqui em Curitiba.
         Vendi minha motocicleta primeiro e resolvi vir embora pra Curitiba.
       Eu sabia que meu primo era gay , mas ele nem desconfiava que eu havia tido uma experiência gay. Logo na primeira semana morando aqui Carlos se arrumava pra sair.
       -- Vai sair primo?
       -- Vou numa balada gay.
         -- Posso ir também?
         -- Você que sabe , só vai ter homens lá.
          -- Eu sei primo , quem sabe eu goste de ter uma experiência gay. Aliás primo já tive uma experiência com homem.
          -- Como assim primo?
         -- Eu morei por 5 anos em Ponta Grossa e tinha um rapaz que trabalhava comigo e era um gatinho , acontece que eu me apaixonei por ele. Num determinado dia fiz um churrasco na minha casa e ele foi , aí bebemos além da conta , acabamos transando e eu fui o passivo é claro. Deu leitinho na minha boca , gozou dentro do meu cu e acabamos dormindo na mesma cama. De manhã quando fui chupar seu pau e começar tudo de novo , me esnobou , me humilhou , que transou comigo na noite anterior porque estava bêbado , que tinha namorada , etc...
          -- Que rapaz nojento esse né.
          -- Pois é , saí do serviço para não se cruzar com esse cara.
         Também me arrumei e fomos divertir na balada gay.
       Continua...