Leo

A convenção está no seu terceiro dia. Olho, preocupado, para Leonardo sentado com o seu grupo do outro lado do salão. O conferencista desta manhã é desapaixonado, frio, palavras fictícias...
“Eu te amo”, foram as últimas palavras gaguejadas de um Leo exausto, na madrugada passada, antes de dormir em meus braços. Ambos impregnados: ele, da minha lubrificação que lhe empapou os pelos da virilha, eu, do seu esperma escorrendo de dentro de mim.
Contemplo Leo sem que ele se de conta do meu olhar. Assim como uma esponja é saturada de água, estou imersa nesta loucura que estamos vivendo. Leonardo me envolveu completamente num sexo louco e despropositado. Sua boca de lábios grossos de doçura infinita, o calor do seu corpo, o frescor voluptuoso de suas carícias quando se deita sobre ou sob mim, permitindo, sem cálculos ou medo, que o prazer role em nossos corpos num apetite sexual desproporcional. Como dois loucos. Aquele fogo do recôndito mais profundo da minha vagina se espalhando pelo seu pinto num prazer indescritível.
Desligo-me completamente do conferencista, observando-o num devaneio que me enche de voluptuosidade e o coração se acelera. Meu olhar escaneando o gestual do corpo, percorrendo com avidez cada detalhe, traço, expressão dos olhos, contorno do nariz, olhos, a linha dos lábios, o volume das calças, intuindo o sabor da glande, o odor da sua rola, os pés grandes e macios... Transito em vôo razante entre a ternura embevecida e o desejo carnal galopante. Meu clitóris reage e engrossa palpitante por aquele macho raro. Minha personalidade, meu ego, minha razão, seja lá o que for, implorando para estar com ele dentro de mim.
Mantenho-me em silêncio olhando para Leo e, como que atraído pelo meu olhar que pede aquele momento, Leo se volta para mim. Sorri e caminha em minha direção. A cena me perturba, pois acho que ninguém ainda desconfiou (exceto as camareiras do hotel) que estamos passando as noites juntos na minha suíte. Levanto-me da cadeira para recebê-lo. Estamos frente a frente olhando-nos profundamente.
-O que houve? Por que estava me olhando?
-Oxe! Olhando!.. Olhando como?
-Senti o seu olhar tão intensamente que minhas pernas tremeram.
-Sei....rsrs Eu estava te embrulhando pra viagem, né?
Sorrio alegre para ele e acaricio suas mãos. Uma sensação calmante me invade agora que o tenho sentado junto ao meu lado, como se nunca fosse se apartar de mim.
Leo fala baixinho: “Eu estava ali no grupo, mas o meu pensamento estava tecendo desejos outros. O novelo se desatando, quando senti o magnetismo do seu olhar”.
Com carícias disfarçadas ele me chama mais uma vez para o sexo. Eu cada vez mais sedenta dele, entorpecida pelas suas mãos operantes, ocultas pela poltrona do salão de conferências.
O conferencista se despede e o cumprimentamos.
É o momento que ambos esperávamos. O momento de celebrar nossa paixão. Saímos do elevador e enquanto abro a porta do quarto, Leo me ergue na ponta dos pés e me beija. Corpo colado ao meu entramos no quarto e o capturo em meus braços para mais um delicioso beijo. Que delícia.
Entre beijos vou despindo-o. Com minhas mãos nos pelos do seu peito, finjo ignorar seu pinto cada vez mais duro e ereto. Sem tocar no seu pinto, vou descendo até seus pés. Ele entregue, olhos fechados para sentir cada carícia dos meus lábios, até sentir o pinto acariciado por uma boca ardente, prometendo carícias derradeiras. Dominadora, lambo e chupo a glande rosada e grossa, detendo a língua na fenda. Seu pinto invade minha boca. Passo a língua em volta da cabeça e desço lambendo até o saco, as mãos acariciando sempre acariciantes. Vou engolindo mais e mais, acostumando a garganta com o volume palpitante. Leo inteirinho em minha boca. Sinto o frenesi de um gozo sem precedentes. Os jatos de esperma se sucedem num volume que parece sem fim. Eu mantenho o ritmo sugando-o com uma mágica sedução que impede o pinto amolecer mantendo a ereção. Literalmente o empurro para a cama e me lanço sobre ele, enfiando minha língua em suaa boca num beijo delirante, colocando-o inteiro dentro da minha buceta, cavalgando em frenesi, galopando fremente de tesão com as coxas lhe apertando a cintura, seu pinto engrossado pelo líquido que escorre da vagina espetada nele, sentindo cada contratação. Eu grito, gemendo desesperada e louca: “to gozandooooooooo!” e deixo-me cair sobre seu peito, babando, avassaladora, trepidando contrações no corpo inteiro, os seios intumescidos, os biquinhos duríssimos debatendo-me em seus braços, ele estocando deitado por baixo a vagina escancarada. Isso é o paraíso!
Agora é a vez dele. Leo enlouquece mais a cada instante, cheio de paixão, insuperável, incomparável. Acariciando minha bunda redondinha ele me vira de costas para ele, fazendo-me ajoelhar na cama, penetrando-me veloz e violentamente. Leo parece estar em transe tanto quanto eu piscando meu pontinho róseo entre as nádegas e que ele quer tomar em seu domínio. Leo me faz uivar, rosnar sem fôlego enquanto me castigo por trás para que goze mais uma vez. Seu corpo se contrai quando sustenta meu peso e alterna velocidade com máxima lentidão penetrando meu cuzinho, fazendo-me sentir milímetro por milímetro a pica que me está rasgando, arrombando minha intimidade até deixar-me totalmente preenchida.
“Cretino! Agora fodeeeeee! Fode!” grito gaguejando cheia de tesão e raiva. Em queda livre, desce por mim adentro metendo até o fundo do canal fervente. Transida de paixão rebolo, jogando meu corpo contra o seu. Leo urra, eu desfaleço num gemido agudo, recebendo em plena euforia orgástica a inundação do interior do meu cu em brasa com a sua porra.
Arfantes, extenuados, em murmúrios falamos aos ouvidos palavras que envolvem o sentimento de prazer que damos um ao outro.
Isso é o paraíso!