Muaythai



Surpresa do Muay Thai


    Em meados de novembro de 2020 resolvi retomar o Muay-Thai, acreditando que já estava na hora. Já sem treinar, desde março por conta do início lockdown. Quando a pandemia se instalou de vez na cidade de São Paulo. Depois de todo esse tempo parado acabei ganhando uns quilinhos a mais. Aqueles malditos números a mais na balança que fazem um efeito reverso em nossa autoestima.
         Ao pisar no tatame me deparo com a velha e boa panelinha. Meu antigo grupo de Sparring, termo utilizado para combate de luta. O grupo era composto por Walmir, Douglas, Conrado. Por conta de nosso nível de conhecimento e habilidades equivalente, treinávamos sempre juntos. Porém esse grupo estava desfalcado naquele dia. Faltava Juliana, mulher de Conrado. Estranhei a ausência dela, pois nunca faltava.
       O casal, Conrado e Juliana, eram muito entrosados. Casados por volta de três anos, além dos mais cinco anos de namoro. Eu considero isso praticamente uma vida juntos. Oito anos. Eram muito engraçados, principalmente durante a aula. Por vezes nos treinos brincávamos que o casal poderia descontar um no outro, em golpes, raiva das desavenças da vida do matrimônio.
    Cumprimento todos, porém não tenho oportunidade de perguntar ao Conrado o porquê da ausência de Juliana, pois logo o Mestre, Tony, chega e já agita o aquecimento.
Boa noite, Senhores. – Com uma cara de mau, como sempre. Coisa de mestre de Muay-Thai, na realidade clichê de qualquer professor de artes marciais. – Estou vendo que hoje alguém resolveu retornar para o tatame.

Continua nos comentários….
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2º Parte
    Tony se referia a mim. A academia reabriu em agosto, respeitando as normas. Máscara , álcool em gel e todo o protocolo de higienização dos aparelhos e distanciamento. Porém não voltei antes por medo de ser contaminado com COVID-19 e também por não querer treinar usando máscara. Sentia-me sufocando usando-a parado, imagina fazendo exercício intenso.
Hoje a aula será especial. Ainda mais pesada que a da semana passada. Em homenagem ao Felipe. – Todos já meio ofegantes por conta da corrida iniciada, começam a me vaiar. Mestre da um grito e continua. –Se alguém tiver que reclamar ou estiver com raiva, poderá descontar no Felipe, pois ele está merecendo. Achou que ficar sem treinar seria uma boa? Hoje é dia de tirar o atraso.
          Conrado que corre em sincronia com o grupo, do outro lado do círculo, olha para mim. Ri e faz um sinal com as mãos batendo uma na outra. Insinuando a ânsia para descontar em mim o peso do treino. Eu retribuo o sorriso e dou de ombros, logo após reviro os olhos.
       Depois de quase 5 minutos correndo em círculos começamos a iniciar uma sequência de 100 repetições de polichinelos. Estou entre Douglas e Walmir. Durante a execução do exercício Douglas dispara a falar, entre paradas para respirar:
Hey, Felipe - Pausa para respirar e pegar o fôlego. –Você ficou sabendo sobre... - Nova pausa. -...separação Conrado..
    Tony interrompe Douglas aos gritos. Se aproxima de nós e dispara a falar.
As mocinhas vão treinar direito ou vão ficar conversando?
      Todos riem. E Perplexo com a informação incompleta, mas conseguia imaginar o resto. O casal se separou.
No final do aquecimento vocês três farão uma sequência extra de agachamento. – Mestre fala apontando para mim, Walmir e Douglas.
Como se já não bastasse meu retorno tardio, as dores no corpo do treino, a ansiedade para saber o restante da história, teria que fazer agachamentos extras. A curiosidade até cessou ao fazer os exercícios do castigo.
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3º Parte
       Ao finalizar a aula fico um pouco até mais tarde no tatame para auxiliar o mestre na organização da sala. Tony e eu ficamos conversando por algum tempo. Fico na expectativa que ele comente algo da separação de Conrado e Juliana, porém ele não chega a tocar no assunto.
       Demorou um pouco para descer para o vestiário. Fiquei até tranquilo, pois poderia tomar banho tranquilo sem precisar dar a vez para quem estivesse esperando. Geralmente o horário todos já haviam ido embora.
    Quando entro no vestiário me deparo com Conrado, cabisbaixa, sentado na ilha de banco no meio do ambiente. Ele está no celular. Mas não me parece triste. Para quem tinha acabado de terminar um relacionamento. Aliás um casamento. Aparentava muito tranquilo, para não dizer leve.
       Estranho que ele esteja até esse horário ali. Geralmente sempre sai correndo para casa quando ao término do treino. Mas também não desconfiei de nada.
Eae Conrado. Aqui até agora? – Pergunto, ao colocar a mala no chão. E começo a tirar a regata, ficando apenas de short. Aquele short bem peculiar de Muay-Thai, que deixa a coxa bem aparente.
       Conrado baixa o celular. Coloca dentro de sua mala. Ele já havia tomado banho e se trocado. Aparentemente pronto para ir embora. Olha para mim, me encara e desvia o olhar. Envergonhado.
Pois é, Cara. O treino foi bem pesado. Estou criando coragem para ir embora.
       Percebo sua reação e nervosismo. Acho estranho, pois já estivemos no vestiário por diversas vezes e até mesmo nus. Em um breve momento para troca de roupa, entre o treino e o banho. Para evitar prolongar aquele clima estranho falo que vou para o banho e digo.
Bom cara, boa noite. Vou tomar banho. – Entro no Box que não tem porta e ligo o chuveiro.
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4º Parte

          Conrado é de Minas Gerais, morando em São Paulo há mais de 10 anos. Ainda carrega o sotaque. Moreno, cabelo preto liso, olhos castanhos e seu rosto é bem masculino. Não usa barba, corta religiosamente, pois nunca o vi com ela por fazer. Tem por volta 33 anos, 1,85 metros por volta de uns 88 kg. Seu corpo não é muito musculoso e nem trincado, mas é bem firme. Tem uma leve barriguinha, nada que negative. Muito pelo contrário é um charme. Ele tem um porte que chama a atenção.
Felipão? - Escuto o som de Conrado pegando a mochila e vindo em minha direção. –Você está sabendo que a academia irá fechar novamente nas próximas duas semanas? – Conrado já estava de frente para mim.
         Se eu achava que a situação anterior tinha sido estranha de alguma forma e eu não entendia bem o motivo. Agora já estava ficando bem claro. Ele estava com a mochila nas mãos bem na frente da cintura. Parecia que estava querendo esconder alguma coisa.
         Até aquele momento estava de costas, mas me viro e fico de frente para ele.
Está de brincadeira? Acabei de voltar. Se soubesse nem teria retornado.
Pensando nisso. Acho que posso te ajudar. – Seu olhar está fixado em mim, mas não no meu corpo. Nos meus olhos. Era nítido que estava se controlando para não descer os olhos.
          Resolvo então jogar uma isca, para ter certeza que não se tratava apenas de uma atitude amigável. Um pequeno teste, nada muito invasivo. Até porque não sou assumido, mas ao mesmo tempo não faço questão de esconder de ninguém minha sexualidade. Nunca dei em cima de nenhum homem na academia. Mas isso estava prestes a mudar.
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5º Parte
Sério? Mas como? – Falo olhando para ele. Desvio o olhar para pegar o sabonete, olho para baixo. Começou a ensaboar a minha coxa e vou subindo em direção a minha virilha. Chego até rola. Retorno a olhar para Conrado, para ver sua reação.
Sa-sa-be o-o-oque... - Conrado gagueja. Sua feição é nitidamente de excitação. Respira fundo, desvia o olhar. Tosse, tentando disfarçar e continua. –Tenho um espaço legal em casa. Um conjunto de aparadores, corda e saco de Box. Podemos fazer dois treinos por semanas. Assim pode dar continuidade e voltar ao ritmo. Quando a academia reabrir, você já estará totalmente em forma para não apanhar de mim igual hoje.
         
         Ao terminar de falar. Conrado já estava mais tranquilo. Muda a mala de posição, colocando na lateral do seu corpo. Dando para ver a segunda mala, agora aparente. Usava bermuda de jogador de futebol – Golpe baixo – e para piorar estava sem cueca. Sua rola, meia bomba, marcava a bermuda. Era visível que Juliana passava bem. Se naquele estado parecia ser grande, imagine só fora da roupa? Ele não estava de brincadeira, estava nitidamente querendo mostrar para o que veio.
          Houve uma breve pausa da conversa. Aquele silêncio que gritava de tesão. Não consigo disfarçar a direção de meu olhar e minha rola começa a dar sinal de ereção. Conrado se aproxima. Coloca a mala no chão. Encosta seu braço na divisória dos Boxes. Meu coração acelera, me hipnotizo com sua movimentação. De repente, como um trovão, um grito que vem do lado de fora do vestiário. Quebrando completamente o clima excitante.
Bora cambada. – O empata foda do Mestre. - A academia esta fechando. Vamos liberar o vestiário para limpeza.
      
       Ambos entramos em choque. Meu coração dessa vez acelera, mas de medo e desespero com a possibilidade de desconfiança de alguém. Assim como eu, Conrado fica desorientado. Pega a mala do chão e sai. Dando-me as costas, sem falar nada.
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6º Parte
          Sem nem finalizar meu banho. Saio do chuveiro, me troco e recolho minhas coisas para ir embora. Quando entro no estacionamento para pegar meu carro e ir embora, Conrado me surpreende ao entrar no veículo.
Pensei que não sairia nunca. – Com sorriso malicioso no rosto. Nem parecia o mesmo rosto de medo que tinha presenciado a pouco.
Olha que nem tomei meu banho direito. - Faço uma cara debochada para ele. - Alguém me distraiu. Se é que você me entende? - Sorrio com o canto da boca, balançando a cabeça.
Felipão. Minha casa, na próxima semana para treinarmos? Está de pé? - Ele estende o braço, fechando o puxo à espera do mesmo gesto.
Pode ter certeza, não posso perder tempo.
         Faço o mesmo gesto e batemos nossas mãos. Sinto um tesão enorme com aquele ato, tecnicamente despretensioso e inofensivo. Mas dado o acontecido a pouco é extremamente compreensivo. Fecho a porta do carro. Despedimos-nos sem mais palavras e vou embora para minha casa.
             A semana passa voando. Felizmente, pois estava com uma expectativa muito grande de nosso “treino”. Por vezes me peguei pensando no que iria acontecer. Até mesmo dediquei, com minha imaginação perversa, uma homenagem para Conrado com uma masturbação. Mas também por outros momentos me questionei se não era coisa da minha imaginação. Será que não havia interpretado errado?
          Me questiono, pois Conrado nunca me deu nenhum indício e nem eu. Sequer em todos esses anos houve uma troca de olhares maliciosos ou de cortejo. Entendo que eu não sou assumido e que ele era casado. Mas fiquei inconformado por nunca ter desconfiado de sua sexualidade. Sempre me gabei com meus amigos mais próximos, para os quais sou assumido, que tinha um ótimo “gaydar”. Pelo jeito ele está desregulado.
       Toco a campainha. Conrado atende imediatamente, até parece que está à espreita da porta aguardando minha chegada. Sinto-me bem ao perceber isso, meu ego se infla.
            Conrado vestia a mesma bermuda do último dia. Agradeço ao universo em meu íntimo por isso. Está sem camiseta e já estava com a bandagem em ambas as mãos. Assim como para mim, o tempo longe da academia, também fez algum efeito negativo em seu corpo. Isso me deixa mais confortável e confiante para o que poderia ocorrer.
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7º Parte
       Ao entrar, ele permanece no encosto da porta. Não me dando espaço suficiente para passagem. Passo rente ao seu corpo e deixo meu braço raspar em sua barriga e minha mão de leve em rola que estava sem vida. Meu lado safado já bem aflorado e eu não estava a fim de me fazer desentendido.
          Começamos nosso treino. Estava bem claro para mim o que ele estava querendo. Durante todos os exercícios nós tocamos e esfregávamos além do normal para uma luta de Muay-Thai. Talvez para Jiu-jitsu. Todo aquele clima. Aquele joguinho de sedução mascarado com primeiras intenções. Tornava ainda mais excitante toda aquela história.
          Finalizamos o treino. Ambos completamente ensopados de suor. A essa altura eu já havia tirado minha camiseta, ficando somente de bermuda. Cada um jogado para um lado, exausto por conta do treino e todo o tesão envolvido durante o treino. Tenho certeza que a tensão sexual queima muitas calorias extras.
       Ficamos conversando por um longo tempo. Conrado me conta superficialmente sobre a separação. Disse que já havia até mesmo assinado a papelada do divorsio. Que tudo foi dado devido a incompatibilidade. Segundo eles, só se deram conta disso após os 2 primeiros meses trancados juntos dentro de casa, isolamento imposto devido a pandemia.
Foi tranquilo. Mantemos até a amizade. Mas não mantemos o mesmo ciclo social. - Conrado se aproxima um pouco de mim. -Mas agora estou me permitindo, sabe?
       Conrado se levanta. Pega a toalha de rosto do varal e começa a secar seu corpo. Não sei se estava tentando me seduzir, mas de fato estava conseguindo. Joga a toalha do balde ao lado da máquina de lavar roupa. Desce um pouco sua bermuda, mostrando a entrada da virilha e um pouco de seu pentelho ralo. Estende sua mão para mim.
Hora da chuveirada. - Dá um sorriso malicioso. -Trouxe toalha?
Acho que você terá que me emprestar. - Coração acelerado e ansiedade. Tesão aumenta. Tento me controlar para não deixar evidente o volume em minha bermuda.
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8º Parte
       Conrado toca em minha cintura e indica a direção do banheiro com a outra mão. Faz uma curta carícia e desce sua mão bem lentamente até o início de minha bunda.
Felipão vai para o banheiro. Fica ao final do corredor à esquerda. Vou pegar sua toalha e já te levo.
       Vou em direção ao cômodo indicado. Entro no banheiro, retiro a bandagem e jogo no chão. Retiro minha bermuda e logo depois a cueca. O cheiro de virilha pós treino estava bem forte, confesso que isso me excita bastante. Minha rola estava babada e meia bomba desde o treino. Até parece que eu tinha gozado. Mas não era só do tesão mesmo.
       Só de cueca me agacho até o chão para pegar uma das bandagem para enrolá-la. Na minha frente há um espelho e ao agachar novamente percebo que Conrado está logo atrás de mim. Ele se aproxima e com um dos braços, me envolve forte puxando-me de encontro com seu corpo. Igualmente suado. Sua rola estava muito rígida. O safado ao ir buscar minha toalha tinha tirado a cueca e colocado novamente a velha e boa bermuda de jogador de futebol.
            Sem cerimônia nenhuma ele baixa a parte de trás da minha cueca, deixando aparente minha bunda. Me pede para encostar na parede e inclinar o tronco deixando minha bunda em evidência, arrebitada. Ainda vestido com a bermuda começa a se esfregar. Mesmo de roupa, aquela sensação era muito excitante. Rebolo sem hesitar, me desprendo de preconceito e me entregando ao prazer.
         Conrado está com o corpo rígido. Me pega bem forte. Parece que vai explodir de tesão. Está parecendo um animal. Aquilo me deixa ainda mais entregue. Acredito que se eu não fosse o seu primeiro homem, talvez fosse pelo menos o primeiro depois de muitos anos de tesão homossexual reprimido.
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9º Parte
       Ainda de bunda empinada. Ele coloca a mão em meu pescoço e puxa de encontro com sua cabeça. Bem próximo ao meu ouvido geme. Puxa o ar e solta. Sua respiração está muito profunda. Consigo sentir todo seu corpo colado no meu. Sua pele queima. Geme novamente. Pressiona ainda mais seu corpo contra o meu.
Que tesão, Brother. Que delicia essa sua bunda. - Puxa o ar novamente e solta o ar gemendo ainda mais intenso. -Vai me dar essa bunda de macho? Vai?
      Não sabia muito o que dizer. Não estava preparado psicologicamente para ser passivo. Na realidade me considero Ativo. Fui passivo pouquíssimas vezes, mal dá para contar nos dedos de uma mão. Mas Conrado estava me deixando muito excitado, eu considerava a possibilidade. Não sou muito de ficar falando durante o sexo. Rio e dou uma rebolada para deixá-lo ainda mais doido. Para um bom entendedor, um movimento durante o sexo já basta para transmitir a mensagem.
Recado recebido com sucesso.- Conrado tira sua bermuda e se ajoelha. - Deixa eu provar um pouco do seu gosto? Faz tempo que tenho essa vontade.
Faz tempo? Então me mostra toda essa vontade.
       Conrado separa as bandas de minha bunda, deixando meu cú bem aparente. Assopra bem de leve. Contrário e pisco para ele. Com as mãos ainda em minha bunda , consigo sentir a pressão de seus dedos. Sinal que gostou da visão. Sinto sua língua. Sua boca saliva. Suspira fundo e cai de boca. Tenta enfiar sua língua o máximo que consegue. Ficamos nessa posição durante muito tempo. Aquela língua passando me deixava cada vez mais molhado. Me masturbo ao mesmo tempo.
Conrado, caramba. Que delícia. Porque não fizemos isso no outro dia na academia? - Conrado não responde. Talvez nem mesmo tenha ouvido.
Vamos para o quarto. Tenho um fetiche em fazer no banheiro, mas aqui está muito apertado. - Novamente coloca a mão em minha cintura e me direciona para o corredor. - Virando a direita, tem a escada o quarto fica no segundo piso.
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10º Parte
          Já sem cueca sigo na frente subindo a escada. Conrado pede para eu parar. Me agarra novamente. Tira a bermuda. Me coloca de quatro. Me deixo levar por sua condução. Ele cospe em sua mão e passa em sua rola. Cospe novamente lambuza meu cú. Fico rígido e tenso.
         Sua rola encaixa na portinha. Empurra bem lentamente. Sinto uma pressão abusar e uma dor, mas tento me controlar. Com sua cabeça já dentro, sinto a inchar. Conrado consciente aguarda até me acostumar e vai entrando lentamente. A dor começa a passar e uma sensação de prazer começa.
          Conrado geme. Sua rola chegou até o final, uma pressão ainda maior. Sinto uma queimação em minha barriga, uma sensação de preenchimento. Minha rola fica dura como uma pedra. Um tesão que não sentia a muito tempo.
          Aos poucos aumenta o ritmo da penetração. Cada vez mais prazeroso, evito até tocar no meu pau. Sei que se continuasse na punheta logo gozaria, mas não queria ainda. O máximo que conseguisse, iria prolongar.
          Peço para mudar de posição. Ainda na escada, deitado de frente para Conrado. Consegui ver sua face encarando minha rola. Pela primeira vez ele a pega, aperta bem forte, se aproxima do meu da minha boca e me dá um beijo molhado. Encosta sua rola na minha, são do mesmo tamanho e começa a punhetar as duas apenas com uma mão. Desce passando a língua lentamente no meu pescoço, peito , barriga e costela. Olha para meu rosto para analisar minha expressão e sorri. Aquele sorriso lindo e safado. Pega firme novamente em minha rola. Coloca minha perna direita em cima de seu ombro e cai de boca na minha rola.
Essa movimentação me surpreende positivamente. Não criei expectativa nem de beijo ou sexo oral por parde dele. - Meu corpo estremeceu por inteiro. Seguro sua cabeça com umas das mãos e gemo alto de tesão. Conrado engasga e seus olhos enchem d'água, mas isso não o impede de repetir a ação por mais algumas vezes.
          Mais uma vez me surpreendendo. Sem nenhuma vergonha ou charminho. Conrado encaixa minha rola e entrada de seu cú e vai sentando lentamente. Sinto aquele cuzinho apertado e quentinho escorregando e se abrindo para mim. Fico espantado com a facilidade que entra. Sentado até o final, respira fundo e com uma mão e meu pescoço e outra apoiada em meu peito começa a rebolar. O suor de nossos corpos se encontram e escorrem e pingão nos degraus. Começo a sentir meu corpo escorregar, devido a movimentação. Seguro no dois corrimãos de cada lateral da escada. Conrado parece não perceber e continua sentando e rebolando. Olhando para cima e com a boca aberta ela aperta ainda mais meu pescoço. Não ligo com a sensação de ser sufocado.

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11º Parte
          Ao perceber o cansaço de suas pernas. Para não perder a linha de excitação que estava no ápice, começo a meter. Conrado pira e geme alto. Retira as mãos do meu pescoço e peito. Coloca uma delas no corrimão para dar equilíbrio e começa a bater a punheta. Sem dizer nada goza muito e com pressão. Sua porravoa no meu rosto e peito. Não me controlo, tento parar a tempo, mas não consigo gozo dentro dele. Fico surpreso e muito satisfeito com nossa sincronia. Conrado sem tirar meu pau de dentro desaba sobre meu corpo.
Rapaz, que delícia. Fazemos uma pela brotheragem aqui. - Faz uma pausa e recupera o ar. - Felipão que macho gostoso que você é.
Confesso para você que me surpreendi e muito com você. Em relação a todos os aspectos. - Me controlo para não ser invasivo e não fazer um questionamento de sua experiência com sexo gay. Mas estava muito curioso, pois não conseguia entender. Não era o momento para fazer nenhum questionamento. Queria manter nossa linha de mistério e brotheragem.
Você parece que está muito curioso. Quer me perguntar alguma coisa? - Conrado desvia o olhar. Sai de cima de mim, fazendo um gemido com a retirada de meu pau de dentro de si. Desce a escada e vai em direção ao banheiro. Eu o sigo sem falar nada.
         Tomamos um banho juntos. Mas ainda não faço nenhum questionamento. Conversamos sobre assuntos diversos. Fazemos piadas e rimos muito. Agindo como amigos. Nós ajudamos a esfregar as costas. Terminamos o banho e nos sentamos no sofá e Conrado nos serve cerveja.
Essa veio a calhar heim? - Digo com os olhos brilhando ao beber a gelada.
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12º Parte
         Sentado ao meu lado, Conrado coloca a mão na cabeça e dispara.

Fê. Sabe que não podemos contar para ninguém. Certo? - Faço que sim com a cabeça. - Acabei de me separar e não quero me expor dessa forma. Me abri para você dessa forma, pois te vejo como um cara muito discreto e que se passa tranquilamente como um cara Hetero. Me identifico muito com você e só me sinto atraído por conta disso.
Pode ficar tranquilo, Cara. Tudo isso ficará somente entre nós.
Sei que você deve estar se perguntando algumas coisas. - Novamente concordo com um movimento positivo com a cabeça e sorrio. - Mas te peço um pouco de paciência, ainda estou assimilando tudo e não estou pronto para expor meu pensamento sobre o que está acontecendo comigo. Ainda não entendi. - Dá um sorriso um pouco envergonhado e bem humilde. Fico um pouco com pena, pois sei como é. Já passei por isso e ainda estou passando, mesmo depois de 4 anos.
Conrado, sem neuras. Eu não te cobrarei nada. Já era meu parceiro de treino, agora me tem como seu amigo. - Com um sorriso malicioso, coloco minha mão em sua perna. - Amigo de brotheragem. Mas brincadeiras à parte, estou aqui para quando quiser conversar ou não.
          Conrado se sente mais à vontade agora. Seu face apresenta um semblante mais tranquilo e confiante. Sorri. Parece agradecido. Pega minha mão, sobre sua coxa e aperta.
          Durante os últimos meses nós dois nos encontramos todas as semanas. Conversamos e tivemos bastante troca. Até o momento sou a única pessoa que Conrado diz que sabe sobre ele. Inclusive hoje vamos nos encontrar para mais uma experiência, estou louco para explorar ainda mais aquele corpo. Cada vez mais ele me surpreende. De todos os lugares e pessoas que pensei que poderia ocorrer uma história de sacanagem, esse e essa pessoa foram os mais inusitados possível.


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Comentários


foto perfil usuario petrucchiogordini

petrucchiogordini Comentou em 15/01/2022

Tesão de conto fera! Deu pra sentir perfeitamente o tesão que aflorou entre VCS, pqp... Conte mais!

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alex-rj Comentou em 14/01/2022

Show de bola. Muito tesudo o conto.




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Ficha do conto

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felipezncontos

Nome do conto:
Muaythai

Codigo do conto:
193390

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
13/01/2022

Quant.de Votos:
13

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