O melhor amigo - novo rumo na amizade



Após muito ler e reler contos aqui, resolvi contribuir também. Esse será o primeiro conto e espero dar seguimento nos demais, são muitas histórias legais para dividir e espero que gostem. Serão todas verídicas e não lineares como o conto a seguir.

Bem, me chamo Caio, sou branco, 1,75, olhos pretos, 70 kg, longe de ser definido como queria, mas com o corpo em dia pela academia (feita na força do ódio). Sempre soube que gostava de meninos tanto quanto gostava de meninas, bi como chamam. Mas até hoje não botem rotulo, curto quando estou afim de curtir e divido isso apenas com quem me convém.

O causo que vou relatar se passou com o meu melhor amigo, sim ...todos temos um causo com amigos. Carlos é o tipo de amigo que chegou e em pouco tempo se torna da família e vice-versa. Em pouco mais de três anos de amizade éramos inseparáveis. Tínhamos (e temos) muito em comum: músicas, filmes, rolês, gostos, enfim ...contudo nunca dividi o fato de curtir meninos com ele, acho que como todo bom safado eu nutria a esperança, mas sem muita convicção, da boa e velha brotheragem rolar um dia.

Carlos tem a mesma altura que eu, branco e de cabelo bem cortado no corte militar, tinham um belo par de pernas e coxas que davam inveja a muita mina por aí. Uma leve barriga com poucos pelos, mas que só ressaltam a aparecia masculina que tanto agradam a quem curte um lance com “como com cara de homem”. Ele namorava a pouco tempo, uma guria linda e supersimpática e gostosa, claro. Eu era o vela da amizade e tudo bem, e me saia tranquilão nos rolês de “trizal”. Nós três regulamos idades, eles na época com 24 e eu com 23.

Carlos e eu curtíamos muito o rolê made in roça, chácara, cerveja, churrasco, banho rio. Tínhamos zero frescuras e muita intimidade do tipo trocar roupa na frente um do outro, piadas de duplo sentido, uma pegada de zoa no saco do outro. Tudo muito típico do mundo heterozão, ao menos na cabeça dele, ou não. Na minha certeza que não. E assim a amizade só se fortalecia.

A família dele tinha uma chácara a mais ou menos 2 horas da nossa cidade até lá, e foi numa ida até lá que a nossa amizade tomou um rumo diferente.

Era uma sexta-feira de manhã cedo quando recebo msg do Carlos.

Carlos - Ow, viado. Bora lá na chácara hoje a noite, minha mãe inventou uma peixada domingo e preciso buscar umas panelas de barro na chácara e tô afim de ir só não.
Caio - Porra, man. Já acorda de manhã pensando em mim, é?
Caio – Vou sim, até porque essa peixada aí me interessa. Passa aqui em casa depois do trabalho e a gente ruma para lá.
Carlos – Acordei de pau duro e já pensei na sua bundinha, seu porra.
Carlos - Fechou! Vai ser coisa rápida, bom que a gente já coloca a resenha em dia.
Caio – Flw!
Carlos – TMJ!

O dia transcorreu normalmente, fui para o trabalho e para a minha sorte estava tudo no clima de sexta, pessoal descontraído, pouco trabalho e sem o chefe para torrar. O filho da puta já deveria ter começado o final de semana. Contudo o transito da Volta pra casa também foi típico de sexta.

Dada a hora marcada e lá estava o Carlos buzinando no meu portão. Ele saiu do carro e veio de encontro comigo no portão, nos cumprimentamos com um abraço como de costume.

- Devolvo mais tarde, tia - Berrou ele para minha mãe que estava dentro de casa.

Quando Carlos virou de costas para ir em direção ao carro, dei uma olhadela discreta na medida do possível na bunda dele. Ele vestia uma shorte tactel florido, bem praia, que estava um tanto apertado e marcava nas coxas grossas, vestia uma regata branca e um boné. Eu vestia uma bermuda de moletom surrada cinza dessas que entregam fácil o volume e uma camiseta preta. Como era um bate e volta, estávamos bem desprevenidos. Logo entrei no carro e partimos em direção à chacra.

Durante todo o trajeto, que fizemos em um pouco mais de duas horas em virtude um engarrafamento na saída da cidade (galera indo curtir o final de semana no mato), os assuntos foram os mais variados possíveis: futebol, política, religião, filmes, sexo, ...a vida. Na pauta sexo a reclamação que só quem namora sabe.

- Porra, Caio. Luana tá regulando sexo de novo, dou conta disso não. – Reclamou ele.
- Ih, man. Qual foi a da vez?
- Ah cara sei lá. Sempre uma desculpa diferente: estudo, trabalho, cansada, falta de lugar. Bom mesmo é ser solteiro como você.
- Tá esse mar de rosas não mano. Tô seco também, tem umas semanas ai que tô só no cinco contra um.
- Tá porque quer, porra. Quem procura acha. – Brincou ele.
- Tá falando demais, quer dá pra mim, porra? – Zuei colocando a mão na coxa dele subindo devagar.
- Sai fora com essa piroquina pra lá, viado – Falou ele lavando a mão até meu pau na intenção de dar um tapinha, mas eu segurai a sua mão.

Nessa hora escutamos uma trovada ao longe, o tempo fechando e já eram quase 21h.

- Será que essa chuva vai alcançar a gente mano? – Perguntei.
- Espero que não. A estrada de chão próximo a chácara não está em condições de deixar a gente passar com toda essa água que está prometendo – Disse Carlos meio apreensivo.

Carlos afundou o pé e fomos o mais rápido que deu, mas assim que atravessamos a estrada de chão a chuva caiu com toda a força e mal deu tempo para colocar carro em segurança debaixo do alpendre. Era tanta água que poucos minutos bastaram para nos deixar enxarcados enquanto fechávamos a porteira da chácara que nem ficava tão longe assim da casa.

A chára em si era pequena e ainda tinha pouca estrutura, principalmente para o pernoite. A casa de apenas dois quartos daria lugar a outra maior futuramente, mas por enquanto apenas um dos quartos era equipado com uma cama de casal, uma cômoda e um cabideiro. O outro estava sendo usado como depósito de maquinário pequeno. Havia ainda uma sala com um sofá bem desconfortável e uma cozinha com geladeira, fogão, dois armários e filtro, além, é claro, do alpendre que que cercava a casa e que atendia bem aos dias de sol.

- Caralho, puta enrascada essa que a gente se meteu. Sem chance de conseguir passar o carro, aquilo deve ter virado um atoleiro – Disse eu rindo da situação.
- Tu tá rindo, filho da puta. A gente veio só com a roupa do corpo e eu não estava de planos pernoitar aqui – Disse Carlos meio sério, mas não o bastante para segurar a risada que veio logo em seguir.

Já passava das 21:30 e nada da chuva dar indícios que iria embora. O pernoite era real, a gente já tinha se conformado com a ideia. Entramos na casa para procurar uma possível toalha esquecida para nos secarmos e se déssemos sorte, uma muda de roupas. Por sorte havia ali três shortes, um de Carlos e dois do pai dele, desses de futebol que ele usava para tomar banho no córrego. Ficamos com os dois de futebol.

Enquanto eu procurava uma toalha ou algo com o que pudéssemos nos secar, Carlos mais rápido do que eu pudesse acompanhar tirou toda sua roupa e começou a torcer. Sem perceber eu fiquei encarando a cena, mas especificamente o pau dele, gossinho do tipo que fica moreno quando mole e com a cabeça parcialmente exposta. As coxas grossas eram um show a parte, com pelos na medida certa, me fizeram em um curto espeço de tempo quer tocá-las.

- Para do olhar se não ele vai subir – Disse Carlos me fazendo desviar os olhos para os seus
- Ta tão na seca assim que não aguanta uma olhada? – Fiz piada.
- Ando logo, torce a sua e estende lá fora – Disse ele rindo.

Não me fiz de rogado, até porque não passo vergonha. Tenho um pau de 18cm pouco torto para esquerda e de cabeça bem vermelha, acho muito bonito. O de Carlos é pouco mais grosso que o meu, de igual tamanho e com a glande mais exposta que a minha, o que me dá maior sensibilidade e faz do meu pau o típico "babão". Tirei toda a roupa torci e sai com o short seco no ombro e a roupa molhada na mão para estender lá fora. Ao estender a roupa ainda nu, Carlos se aproxima de mim também estendendo sua roupa, ele também não tinha colocado o short seco ainda.

A nossa amizade sem dúvidas não deixava espaço para vergonhas ou inibição, mas a tensão sexual que se instalava naquele lugar era tão forte e tão velada ao mesmo tempo que só quem curte esse clima de “vai ou não vai”, “será que rola, será que não” vai entender. Essa adrenalina do frio na barriga por não saber as intensões do outro é algo que mexe muito comigo; o flerte; a “dança”; o jogo de palavras. Tudo é tão sensual. E tudo isso se passava na minha cabeça.

- Será que esqueceram algo de comer nessa casa?! – Carlos já entrando em casa dizia em direção aos armários.
- Espero que sim! – Eu disse já colocando o short sem cueca e me dando conta que a cueca do Carlos também estava estendida.

Por sorte achamos nos armários pacotes ainda fechados de biscouto, cuscuz (o salvador). Nos porta mantimentos ainda tinham café e açúcar e esse foi o nosso jantar. Após comermos nos sentamos debaixo do alpendre e vimos a chuva cair, agora com menos força. Já passavam das 23h quando decidimos fechar as portar para irmos procurar onde dormir. Depois de ligarmos para casa e avisar do imprevisto, a mãe de Carlos avisou que teria uma manta de casal limpa e guardada em um saco plástico dentro do depósito e que a gente poderia dormir com ela.

Ao olhar para o único quarto disponível me dei conta de que teríamos que dividir a cama, não que já não tivéssemos feito isso, mas em outras condições. Aquela sem dúvidas era diferente. Nos movimentávamos pela pequena casa de um lado para o outro arrumando da melhor forma possível o quarto meio empoeirado para nos deitar, e ver o volume de Carlos mexendo de lado para outro naquele tecido fino não ajudava em nada. Cada mexida, cada pegada que ele inconscientemente dava mexia com a minha cabeça, ou melhor ...minhas cabeças. Eu lutava para não ficar duro, tentava me ocupar em sacudir a coberta da cama mas foi impossível de não perceber a meia bomba sob meu short.

- Caralho, vai dormir comigo assim, não viado. Controla essa porra ai. – Disse ele apontando pro volume no meu short.

- Ah mano, foda ficar se cueca. Roçando no tecido fica gostosinho e o bicho logo fica solto. Para de manjar.
- E eu não sei, olha aqui. – Carlos apontou para o volume que se formara debaixo do tecido do seu short. Pela leve ereção a glande estava quase toda exposta e era possível ver nitidamente a marca que ela deixava no tecido fino e surrado. A imagem fez meu pau pulsar e não passou despercebido pelo Carlos.

- Como vamos dormir na mesma cama nessa tensão toda – Eu pensei.

Continua ...
Me empolguei...ficou grande.


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico clisboa

Nome do conto:
O melhor amigo - novo rumo na amizade

Codigo do conto:
197518

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
14/03/2022

Quant.de Votos:
36

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